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Minerva corria pelo castelo, enquanto atrás dela vinha os professores e alguns alunos, e agora, os diretores de outras escolas, e o pessoal da Ordem.

- Minerva, como que vamos lutar contra ele? - Slughorn questiona. - Sabemos com quem estamos lidando.

- Em algo ele esta certo, Minerva. - Lupim fala. - Harry precisa de tempo para achar o que quer que esteja procurando, temos que dar tempo a ele, como fazemos isso com Voldemort na nossa porta?

- Talvez não possamos tentar um ataque direto, mas nós podemos segurar ele la fora o máximo que pudermos. - Minerva diz, muito certa do que estava fazendo. - Slughorn, esta na hora da Sonserina escolher de que lado esta. Ou você fica e luta, ou sai junto com os estudantes. - Ela se vira para o homem. - Mas se você tentar trair um de nós, ou ousar usar nossas armas contra um de nós, irá me enfrentar em duelo, e eu não vou admitir que fuja como Snape fez.

- Minerva! - O homem exclama. - Eu não irei trair vocês! Que ideia! Sonserina esta aqui, sempre esteve.

- Não parece. - Ela da um aceno.

Os alunos da Sonserina - além de Draco e Ella - tinham sumido dali. Tanto menores quanto maiores de idade. Todos. Ninguém percebeu que Merlin também tinha sumido.

- Aonde esta Snape, afinal? - Yohan pergunta.

- Snape? Fugiu como o covarde que é.

- Snape fugiu? - Yohan torce o nariz. - Mas por que? Ele esta do nosso lado.

- Do que é que esta falando, Yohan? - Madame Maxine quis saber.

- Foi Snape que foi ate minha escola, depois dos Merlin. Sim! - Ele garantiu quando Minerva estreitou os olhos para ele. - Estou dizendo! Potter e a menina Merlin foram juntos, diga a eles garota.

Os olhos voltaram para Ella, que somente concordou com a cabeça. Minerva porem, se recuperou rápido:

- Temos problemas maiores agora. Todos os professores, para os campos agora, vamos colocar feitiços de proteção e barreiras por toda a propriedade. - Eles saem rapidamente. - Neville, você vai montar um grupo e levar para o corredor de trás, lá no fundo da escola, montem guarda e explosivos lá. Se alguém tentar nos atacar por trás, explodam. Ella, Draco, os dois vão direto para vigia no quinto andar, Sr. Weasley e Shacklebolt estão lá. Vamos vamos!

Todos saíram correndo, Ella e Draco correram pela escola, e estavam quase no quarto andar quando ouviram a voz de Minerva ressoando por todo o canto:

- Piertotum Locomotor!

O chão tremeu quando um batalhão de estatuas imensas pularam para o chão, com espadas, escuros e machados na mão, todas elas se levantavam a faziam fileiras, andando em direção a frente da escola. Pelo barulho, nos andares de cima e de baixo haviam outras milhares de estatuas fazendo o mesmo.

Voltaram a correr, o coração batendo forte, chegaram no quinto andar e logo acharam Sr. Weasley de vigia, ele os olhou:

- Fiquem do lado de Lupim e Sirius, Fred e Jorge já devem estar chegando.

Eles foram, se posicionando ali.

Uma linha fina e prateada estava envolvendo a escola em uma bolha perfeita de proteção, lá embaixo, os professores e adultos estavam garantindo que estivesse mesmo protegido, e as estatuas tomavam postos de frente para a escola, como uma tropa pronta para o combate.

Ella subitamente lembrou de algo:

- Eu achei sua moto, Sirius.

O homem a olhou, confuso:

- Que?

- Sua moto. - O olhou. - Snape guarda ela na casa protegida dele, Dumbledore que pediu.

O sorriso no rosto do homem se alargou imensamente:

- Esta brincando comigo?

- É serio. - Sorri, volta a olhar o resto. - Quando isso acabar, eu levo você lá pra pegar ela de volta.

E com essa promessa, eles ficaram ali, esperando. Fred e Jorge voltaram e tomaram postos, e logo, uma figura feminina veio correndo. Era Tonks, abraçou Lupim com força, meio nervosa.

- Tonks! - Lupim se assusta. - Que esta fazendo aqui?

- Não podia ficar de fora, não podia te deixar lutar sem mim.

- Tonks, você ja teve o bebê! - Ella percebe.

- Sim. - A mulher sorri. - É um garoto, o nome dele é Teddy. Esta com Andromeda, minha mãe. Eu iria ficar lá também, mas não pude. Lutei durante todo o tempo, não irei perder o grande final. Esta sera a luta das nossas vidas, a luta que vão contar por séculos, eu quero ser parte dela.

E assim eles ficaram ali, esperando. Demorou um tempinho, mas logo eles puderam ver feitiços voando no meio da noite, vindo na direção deles. Atingiram a bolha de proteção, que aparentemente funcionava muito bem. Todos estavam com as varinhas a postos, prontos para qualquer coisa. Foi quando um imenso clarão veio, atingindo diretamente a bolha, e o choque foi tão grande que tudo parecia tremer.

O clarão durou segundos, e quando se dissipou, eles viram a barreira cair, derretida pelo poder. Todos respiraram fundo, era hora.

Lá embaixo, os Comensais atacavam primeiro as estatuas, que bradavam fortemente, defendendo as escolas com tudo o que tinham. Enquanto isso, os vultos de fumaça negra se aproximavam. Ella e Draco se olhavam, e Draco percebeu que os olhos de Ella brilhavam com um roxo animalesco que ele nunca viu.

- Eu te amo.

Era uma péssima hora para dizer eu te amo pela primeira vez, ambos sabiam disso. Mas de qualquer modo, poderia ser a ultima vez. Ella deu um sorrisinho nervoso, o coração batendo mais rapido:

- Eu te amo.

E no mesmo momento, antes mesmo de eles conseguiram pensar sobre o que aquilo significava, estilhaços de vidro vieram e Comensais da Morte entravam no castelo. A briga finalmente começava.

Ella sabia que não conseguiria ficar com Draco sempre na guerra, iriam acabar se distanciando e se perdendo. Só não esperava que fosse tão rápido assim.

Um momento eles estavam lutando lado a lado, no outro, um Comensal tinha entrado pela janela quebrada e acertado Ella com seu corpo, fazendo os dois caírem pela escada, indo para o andar debaixo. Ella se levantou rapidamente, assim como o Comensal. Era uma mulher, muito alta e esguia, parecia doente.

Ella levantou o cajado, e no momento em que a mulher lhe lançou um feitiço seu escudo apareceu, com uma forte batida, o escudo pressionou a mulher contra a parede, a apertando ali. Ella estava eufórica, sabia o que queria fazer, sabia o que tinha que fazer. Deixou o escudo cair:

- Avada Kedavra!

A mulher caiu no chão, morta. Ella sentiu a cabeça doer, sua visão parecia embaçada, como da vez que usou Crucio, mas desta vez passou logo, e quando voltou ao normal, ela se sentia muito bem. Bem ate de mais, e seus olhos estavam verdes e brilhantes mais uma vez, como sempre foram antes de seu poder começar a escurece-los, mas seu cajado parecia escurecido.

Ouviu barulho de luta no final do corredor e deu um sorrisinho maldoso, indo em direção. Ela iria matar cada Comensal que pudesse por as mãos.

🐍

COMEÇOU AMADOS, COMEÇOU!

Lembrem de não ficar com raiva de mim por fazer a Minerva falar daquele jeito com o Slughorn, esta nos livros, quem leu sabe kkkk.

Merlin - Draco Malfoy Where stories live. Discover now