uniquely perfect. || adaptaçã...

By sznsmani

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Quando Dinah Jane encontra Normani Hamilton sentada em um beco, ela não esperava que Normani fosse diferente... More

A Hybrid
Where's Dinah?
Normani Doesn't Hate Dinah
Can I Sleep With You?
Jealousy
Upset
I Can't Keep Her
Colorful Band-Aids
Will You Come Back?
Ally Is Like Normani
Are We Friends?
Normani And Camila Are Arrested
Three Thousand Dollars
Stuck In Cages Again
Rescuing Normani and Camila
Dinah Loves Normani
First Kiss
We're Dating
Can Normani Kiss Dinah Again?
Unconscious
Am I Your Manz?
I Need My Manz So Much More
Normani Wants To Help
I Don't Want Money... I Just Want You
Packing Up
Meeting Dinah's Family
Misunderstanding
Desire
Horny
Fever.
Learning To Speak Correctly
Teaching Normani Something New
Nightmare
Promise Dinah Won't Die
Saying Goodbye To Dinah's Family
First Time.
Dark.
Inconsolable
Oh, no! Not you!
Bruises
Long As We're Together
The Final Shot
Bleeding

More Than Anything

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By sznsmani

POV Dinah.

— Você está sentada n-no p-pé de Normani...

Eu estava meio adormecida, mas me obriguei a acordar e ver quem estava sentada sentada no pé dela.

— Eu? — murmurei grogue, levantando a cabeça do encosto do sofá para olhar ao redor, sonolenta e confusa.

— N-não, era Ally... — um corpo quente se aconchegou a mim.

— Saia do pé da minha gatinha! — semicerrei meus olhos para a mulher que lotava a boca com biscoitos.

Ally murmurou algo, mas eu não consegui entender absolutamente nada, só vi os farelinhos de biscoito saindo de sua boca. Franzi o cenho.

— Ally estava sim! — Normani disse com os olhos arregalados e boquiaberta. Allyson provavelmente negou o que a menina gatinho me contou e Normani detestava mentiras.

Sorri para a menina mais nova, inclinando-me em sua direção e a beijando rapidamente.

— Você tirou um bom cochilo, gatinha?

— Sim! — ela exclamou, toda animada, parecia sequer notar o lugar caótico que estávamos. — E Dinah?

— Ah, não foi ruim. — dei de ombros, rindo fraco e tirando Normani de cima de mim. — Eu preciso usar o banheiro.

— O grilo! — Normani pontuou, com os olhos novamente arregalados.

— Ele deve estar bem e eu também ficarei. — assegurei a mais nova. — O grilo não vai fazer nada.

— Beijo? — Normani esticou os braços para mim quando eu comecei a andar até o banheiro.

— Você é boba... — revirei os olhos, mas óbvio que voltei para beijar a minha gatinha. — Já volto.

Corri e fui fazer meu xixi, usei um pouco do Germ-X, rindo ao lembrar de Normani. Logo estava voltando para ela. Ally tinha aberto uma garrafa de água e tinha lhe entregado alguns biscoitos pois a pequena mastigava alegremente.

Ela sorriu largamente para mim quando me aproximei do sofá e me sentei ao seu lado de novo. Mais uma vez ela veio pro meu colo e me ofereceu um biscoito, que eu tratei de morder e tirar um pedaço ainda na sua mão. Beijei sua bochecha, sujando-a com farelos de biscoito, de propósito.

— Eca!

— Você está com nojo de mim? — engoli em seco, fingindo estar brava.

— Normani n-não q-quis dizer isso... — ela insistiu, com um biquinho, colocando a mão no meu peito. Em seguida, franziu o cenho e apontou para a própria garganta. — Q-quando Normani vai voltar a falar n-normal?

— Eu não sei, gatinha... — suspirei tristemente, roçando suavemente as almofadas dos dedos pela garganta machucada, cheia de hematomas. — Tadinha...

— Talvez o cara volte e você possa se vingar. — Ally sugeriu, dando de ombros.

— N-não! — Normani guinchou de imediato, alto, fez beicinho e suas orelhas peludas se contorceram de irritação. — Dinah de Normani já tem um machucado n-na mão!

— Dinah e eu damos conta do grandalhão, relaxe, Normani.

Normani até tentou argumentar, mas foi interrompida por um barulho que vinha da porta, podíamos ouvir o barulho das chaves, o que fez que Normani se agarrasse a mim e enterrasse o rosto no meu pescoço.

Francamente, eu queria matar qualquer pessoa que fizesse aquilo com ela, a assustar a ponto de temer o barulho das chaves naquela porta. Mas, eu não estava muito diferente.

— Hey... — a porta se abriu e a cabeça do Dr. Cowell apareceu.

— Oi? — Ally disse em confusão e logo o Dr. Cowell entrou na sala.

Havia uma arma pressionada na parte de trás de sua cabeça, e segurando a arma estava o Arin.

Enrijeci.

— Tivemos uma mudança de planos... Porque... Hm, bem... O Arin pode ser muito persuasivo... — Dr. Cowell disse, comprimindo os lábios em seguida. — Desculpe...

— Fodeu muito... — Ally murmurou.

— Hansen! — Arin começou, violento. — Venha aqui!

— N-não, n-não, n-não! — Normani exclamou, balançando a cabeça freneticamente, suas orelhas se achatando em sua cabeça imediatamente e seus olhinhos castanhos se arregalando de medo.

Arin direcionou a arma na direção de Normani e eu ofeguei, a escondendo ainda mais em meu peito.

Esperei por um tiro, mas esse não veio.

Normani tentou sair do meu colo, enquanto ainda murmurava "não" sem parar.

— Venha aqui, Hansen! — Arin repetiu, tão grosso e violento quanto antes. — Agora!

— Normani vai também! — a menina mais nova guinchou, chorosa.

— Não, bebê gatinho... — comecei, sussurrando. — Ele tem uma arma, fique aqui com a Ally, ok?

— O q-que uma arma faz? — Normani perguntou, confusa.

— Geralmente... — Ally começou, e eu torci tanto para que ela não terminasse aquela frase com a verdade. — Elas matam as pessoas se estão nas mãos de alguém como o Arin...

— Ma-matam?! — a respiração da pequena falhou e ela tentou me puxar ainda mais para si.

— Hansen, a menos que você queira uma bala no meio da testa da garota encaracolada... — Arin voltou a falar e eu rapidamente afastei Normani de mim, empurrando-a suavemente para Ally. Virei-me imediatamente e avancei até Arin de forma furiosa.

— Não, você não vai fazer isso! Essa merda é entre você e eu, desgraçado. — respondi à altura. Dizer que eu estava com sangue nos olhos era pouco. — Você só está com raiva porque não conseguiu o que queria desde que me sequestrou!

Com as minhas palavras enfurecidas senti a arma de metal frio ser pressionada no meio do meu peito e arfei. Arin agarrou o meu braço e me puxou, virando-me de frente para Normani e Ally. Puxou meu cabelo e pressionou a arma contra a minha cabeça.

— Não! — Normani gritou, debatendo-se contra Ally, isso porque a mulher tinha seus braços firmemente enrolados ao redor de seu corpo. — Dinah! Dinah de Normani!

— Está tudo bem, gatinha... — eu assegurei a ela, sentindo a culpa me corroer por dentro. A garota tremia muito absolutamente aterrorizada, e a culpa era toda minha.

— Cala a porra da boca. — Arin sussurrou no meu ouvido, puxando ainda mais o meu cabelo. Normani chorou e eu estremeci. — Dê-me duas razões para eu não matar você. Aqui e agora.

— Bom... Eu posso te dar uma... — Dr. Cowell se intrometeu.

— Cala. A. Porra. Da. Boca. — Arin rosnou, entredentes. — Anda, Dinah. Duas razões.

— Uh... — murmurei. Que porra eu falaria? — Porque você não quer um assassinato em suas mãos?

— Não é bom o suficiente. — Arin deu de ombros, destravando a arma que era fortemente pressionada à minha cabeça.

— N-não! — Normani gemeu, ainda mais em pânico. — P-por favor, n-não!

— Ah, Normani... — os olhos sádicos de Arin caíram sobre a garota de cabelos encaracolados e Ally abraçou a garota, tentando protegê-la. Arin sorriu ladino e balançou a cabeça em negação. — Não. Eu estou falando com a Normani, quero que ela olhe para mim.

— Se você a machucar... — Arin puxou meu cabelo, me interrompendo e me fazendo grunhir.

— Normani e eu vamos discutir as suas chances de vida, não é, Normani? — minha bebê gatinho se contorceu um pouco mais, conseguiu ser solta e estava prestes a correr para mim, para o meu horror, mas Arin a deteve. — Fique aí ou a sua namorada morre.

Normani congelou no lugar, um ligeiro soluço escapou de sua garganta enquanto ela olhava para mim desesperada.

— Dinah de Normani n-não p-pode ser morta, p-por favor!

— Pare de ser tão duro. — Dr. Cowell bufou, impaciente. — Você já tem quase tudo o que quer, é só ter paciência.

— Eu já disse que é para calar a boca! — Arin rugiu, fazendo com que o Dr. Cowell se calasse. Voltou a atenção para a minha gatinha, que tremia incontrolavelmente. — Vamos conversar, Normani... Você só precisa falar como uma pessoa normal, só desta vez, e... Eu não mato a Dinah. Mas se você errar três vezes, o cérebro da Dinah estará espalhado por esta sala e a culpa vai ser toda sua!

Toda a cor sumiu do rosto de Normani, seus olhos castanhos aterrorizados fixos nos meus. Assenti lentamente para ela, tentando lhe dizer que não me importava com o que aconteceria.

— Okay... — o lábio inferior da pequena tremia, sua voz estava rouca.

— Okay. — Arin sorriu, assustador. Crápula desgraçado. — Vamos começar a diversão, primeira pergunta... Como você conheceu a Dinah?

Normani estremeceu e choramingou.

— Dinah... Encontrou Nor-me! Me encontrou!

— Nope. — Arin balançou a cabeça em negação. — Perdeu uma chance.

As lágrimas rolaram ainda mais intensamente pelo rostinho de Normani, mas se eu falasse qualquer coisa para confortá-la, com certeza Arin puxaria o gatilho.

— Desculpe... Eu sinto muito... — Normani choramingou.

— Melhor assim. — Arin assentiu. — Segunda pergunta... Por que a Allyson disse que você era ela e que ela era você?

— P-porque... — Normani respirou fundo. — Ela q-queria... Me levar p-para casa com... Com segurança.

— Entendo... — Arin ergueu uma das sobrancelhas, o tom de voz ameno em uma falsa empatia. — Será que você quer ir para casa com a Dinah?

— Sim! — Normani respondeu instantaneamente. — Normani ama Din... Não! Eu amo a Dinah!

— Segundo erro! — Arin cantarolou vitorioso. — Você está matando a Dinah lentamente, Normani...

Normani enterrou o rosto em suas mãos, um soluço alto escapou da mais nova. Chega.

— Você está forçando, Arin! Ela não consegue pensar direito quando está sob pressão! — esbravejei.

— Normani está tentando tanto! — a menina mais nova insistiu, desesperada. — Q-quantas p-perguntas ainda?

— Péssima gramática novamente... — Arin rebateu, novamente em seu falso tom de voz empático. — Era a sua terceira e última chance. Perdeu.

— O quê?! — Normani gritou e seus joelhos falharam por um momento.

— Isso não é justo! — Ally gritou logo atrás, simultaneamente com o Dr. Cowell, que se virou para o psicopata.

Mas o dedo de Arin já estava no gatilho e eu estremeci quando vi. Fechei meus olhos, ouvindo o protesto irado de Ally e o soluço angustiada de Normani, esperando o pior. Que chegou.

Porém, chegou de um jeito estranho, com um estranho som de clique.

— Há! — Dr. Cowell gritou, apontando para o Arin. — Você está com a arma da Cheryl! Ela não está carregada!

Espiei com um dos olhos e vi Ally olhando em choque para mim. Em seguida, o seu olhar caiu para o chão. Segui o trajeto com os meus olhos e encontrei Normani chorando histericamente, os caquinhos do meu coração doeram ao vê-la daquele jeito. Se eu estivesse na sua situação, provavelmente teria reagido da mesma maneira.

Se não pior.

— Que diabos! — Arin exclamou e Dr. Cowell assobiou. Dois de seus homens apareceram e foram na direção dele, que ainda estava extremamente confuso e revoltado, e o tiraram de cima de mim. — Me larguem, seus idiotas! Me larguem!

Uma vez que não havia mais ameaça alguma de ser morta e Arin estava sendo arrastado, esperneando e gritando, corri para o lado da menina que chorava tanto, embora Ally já estivesse tentando acalmá-la. Normani simplesmente empurrava a mão de Ally para longe, mas quando eu caí ao seu lado, ela veio para mim. Peguei-a em meus braços e ela pressionou seu rosto no meu peito, soluçando, enquanto eu a abraçava.

— Está tudo bem agora, bebê gatinho... — eu lhe disse, suavemente. — Está tudo bem!

Ela soluçava enquanto se agarrava a mim tão forte que era quase doloroso.

— Dinah! Dinah de Normani! Dinah de Normani n-não p-pode ser morta! Minha... Minha Dinah!

— Ele não está mais aqui, meu amor. Eu não estou mais em perigo, você não tem mais que se corrigir. — ela chorava tanto que mal se permitia respirar. Eu a embalava feito o bebê que era e afagava suas costas. — Respire, bebê gatinho, por favor! Você tem que respirar!

— Pobre garota... — Dr. Cowell murmurou atrás de mim.

— Que merda foi essa?! — Ally esbravejou, avançando na direção do homem mais velho e grisalho. — Aquele maluco ia matar a Dinah! Ele tentou atirar, ele realmente tentou!

— Era algum tipo de jogo que ele achava que estava jogando contra a Dinah. Na verdade, ele queria mesmo era matar Normani, mas eu o convenci de que ele ainda precisa dela viva... Mas não, ele decidiu matar Dinah para fazer Normani pagar. — o homem explicou, com o tom de voz elevado para sobressair aos soluços de Normani. — Ele quis fazer um tipo de tortura, como a morte de alguém próximo...

— Pare. — eu implorei, aterrorizada por saber que o alvo sempre havia sido Normani. Se Arin queria me fazer pagar uma vez, então a segunda vez seria com Normani. — Dr. Cowell, por favor... Eu te imploro, você não pode deixá-lo machucar Normani.

— Bem, eu não posso fazer muito, mas... É evidente que, hoje, eu consegui evitar que ele a machucasse emocionalmente.

— Ela já está machucada... — acariciei as costas da pequena, que ainda soluçava. — Quando você sair e ela achar que é seguro, vai voltar a falar. E vai tentar usar a gramática correta por puro medo de achar que eu vou me machucar.

— Eu não vou machucar a sua Dinah, Normani. — Dr. Cowell se agachou para ficar mais perto da garota chorosa. — Estamos do mesmo lado agora, sim?

Normani olhou, por sobre o meu ombro, revelando um pouco dos olhinhos tristes e molhados.

— N-não tem arma?

— Nah... — Cowell deu de ombros. — Ela não estava carregada, não seria capaz de matar ninguém.

Minha gatinha estremeceu, voltando a pressionar o rosto contra o meu peito, contra o tecido molhado da minha camiseta.

— Desculpa, Dinah... — ela gemeu baixinho.

— Por que, bebê? — questionei, afagando suas costas. — Você não fez nada, minha vida.

— Normani q-quase matou Dinah! — sua voz subiu alguns oitavos, fazendo sua garganta arranhar ainda mais. — É tu-tudo culpa de Normani... Tudo culp-pa de Normani!

— Ei, nada disso! Não foi sua culpa, tá bom? O Arin é maluco, amor.

— Normani q-quase p-perdeu Dinah... — seu choro se intensificou, tudo que eu não queria que acontecesse, e suas mãos apertaram minha camisa com força.

Fiquei em silêncio, não podia mentir para a garota, ela não gostava. Se a arma estivesse carregada, eu não estaria consolando-a, seria apenas um corpo sem vida no chão, rodeada de sangue e com o cérebro estourado.

— Mas eu ainda estou aqui com a minha gatinha...

Cuidadosamente tentei me soltar dela, mas fui agarrada novamente, então, inclinei-me para beijá-la. Ela fungou quando me afastei de seus lábios, sequei seu rosto. Levei as mãos até seus cabelos, massageando lentamente ao lado de suas orelhinhas felpudas, que ainda estavam achatadas ao topo de sua cabeça, e dei um beijo em sua testa.

Normani gemeu dolorosamente, tremeu e se aconchegou a mim.

— Dinah ainda está com a sua gatinha...

— Eu me sinto... Mal? — Dr. Cowell pontuou com o tombar de sua cabeça e com o cenho franzido. — O que é estranho, porque eu normalmente não sinto isso, mas... Normani estava realmente chateada. Quando eu a tirei de você e tentei levá-la comigo, pensei que ela estava sendo teimosa. Fiquei bravo com ela, inclusive. Bem... Com ela e com Camila. Mas agora vejo que ela não estava sendo teimosa, ela estava triste de verdade.

— Duh! — Ally zombou, revirando os olhos. — Normani ama Dinah mais do que você ama o seu dinheiro.

Os olhos do homem se arregalaram.

— Meu Deus, Normani! Eu sinto tanto! Eu estou tão arrependido de ter feito você passar por isso!

Uma risada surpresa escapou de meus lábios.

— Você é péssimo, Dr. Cowell.

— Você pode me chamar de Simon. Eu odeio o meu nome, mas... Podem me chamar por ele.

Normani ainda tremia e suas orelhinhas achatadas estavam me matando de tanta pena, como se eu já não estivesse morta por isso. Pelo menos, ela não estava mais sem ar.

Ally lançou-nos um olhar preocupado e se inclinou para checar Normani.

— Você quer um pouco de água ou algo assim? Eu posso ir buscar para que Dinah não precise se afastar.

— N-não... A barriga dói...

— Minha pobre gatinha... — dei um longo beijo em sua testa e desci os lábios até sua bochecha úmida.

Ajeitei-a melhor em meus braços para que pudesse ficar de pé. Assim que me levantei, com uma leve ajudinha de Ally, levei o meu amor para o sofá.

— Bem... — Simon levantou de sua posição agachada e espreguiçou. — Eu vou ir e ver para ver aonde eles levaram o Arin e gritar um pouco com ele. Desta vez, eu prometo a vocês que não vão vê-lo durante uns dias... Pelo menos até que os cientistas cheguem. Enfim, se eles não chegarem dentro de uma semana, vou soltar vocês.

— Muito obrigada... Simon.

— Ah... Poupe seus agradecimentos. Eu não os mereço.

E com isso, ele saiu da sala murmurando alguma coisa para o guarda que estava do lado de fora, então, fechou a porta e a trancou.

— Normani ainda ama Dinah?

— Amor, não foi sua culpa! Não pense no que o Arin lhe disse, ok? Ele não estava sendo justo. É claro que eu te amo. Eu te amo mais do que tudo, você sabe disso!

— Normani também ama Dinah...

— Mais do que grilos, huh? — provoquei.

— Odeio grilos! — ela engasgou em pavor e Ally riu, sentando-se ao nosso lado com uma garrafa de água na mão.

— Mais do que... Leite?

— Sim... Mais do q-que tudo!

— Isso é um monte de coisas, baby. — ergui as sobrancelhas na direção da pequena. — Você tem certeza?

— Sim... — ela se aconchegou a mim, estávamos quase nos fundindo em uma só. — Mais do q-que tudo!

— Veja! Como eu poderia não amar um bebê gatinho que me abraça e me ama mais do que tudo? — perguntei a Ally.

— Impossível. — Ally concordou, apenas assenti.

A sala ficou em um silêncio confortável por mais alguns segundos.

— Normani estava com tanto medo...

— Ei, vamos deixar o passado no passado, sim? Tenho certeza de que não vai acontecer novamente.

— N-não p-pode ser morta. — ela concordou, por fim, puxando-se para frente e se afastando de meu peito para esfregar a pontinha de seu nariz contra a minha em um beijinho esquimó. Tudo estava mais tranquilo, mas ela ainda estava estressada porque suas orelhinhas ainda não tinham aparecido.

— Esqueci de dizer que, quando fui no banheiro, o grilo pulou bem no meu nariz... Você está pegando os gemes dele.

Seus olhinhos se arregalaram, Ally já estava rindo do nosso lado, e para provar que eu estava brincando, balancei as sobrancelhas de um jeito engraçado.

Funcionou, porque as felpudas foram surgindo lentamente e uma risadinha lhe escapou.

— Os grilos são bobos... Como o Arin!

— Então... Se o Arin fosse um híbrido, ele seria parte grilo. — Ally constatou em meio aos risos.

— E Normani iria pisar nele! — a pequena disse, realmente fazendo uma careta brava e com os olhos semicerrados.

— Woah! Estamos violentas agora, gatinha?

— Ele tentou matar Dinah de Normani... Normani o o-odeia mais do q-que grilos. — ela disse com um encolher de ombros.

— Mas você ainda me ama, né?

— Mais do q-que tudo.

— E eu amo você mais do que... Tudo. — sorri ternamente para minha garota, acariciando a linha de seu maxilar. — Agora, sobre a sua barriga... Acho que a senhorita deve comer alguns biscoitinhos imediatamente, beber um pouco de água, e vai se sentir muito melhor. O que você tinha era apenas medo, amor.

Ally me entregou a garrafa de água e eu paguei um pacote de biscoitos fechado, que estava no sofá, e dei a ela. Eu carinhosamente peguei um biscoito, quebrei ao meio, segurei uma das metades e coloquei a outra entre os lábios para que a menina mais nova o tirasse de mim com os próprios lábios também.

Clichê, eu sei. Mas não conseguia evitar. Era a minha gatinha preciosa ali.

Uma vez que ela tinha mastigado, pedi que ela bebesse um pouco de água antes de repetir minhas ações, amorosamente. Ally começou a nomear as pessoas que conhecia e que tipo de híbrido elas seriam.

Normani se animou bastante, mas ainda mantinha sua mão apertada na minha camisa enquanto eu lhe dava biscoitos e água. Normani não tinha que passar por aquele tipo de stress novamente e eu não deixaria.

E quanto a segurança dela, eu jamais permitira que qualquer coisa acontecesse com a gatinha que me amava mais do que tudo. Na próxima chance que tivesse, eu estava determinada a tirar nós três daqui e voltar para casa em segurança.





~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~.~

meu povinho, oi!!!

eu disse que não demoraria e voltei quase um ano depois, eu sou uma vergonha, nunca consigo cumprir as minhas promessas, foda...

eu não prometo que vou voltar logo, mas eu prometo que, em algum momento, eu volto!

eu mudei o meu user no twitter e já coloquei a URL no meu perfil aqui no wtt, mas eu vou colocar aqui pra vocês também: @sznsmani

mudei o user aqui também, está igual ao twitter, igual ao spirit e igual ao curious cat porque sou prática.

até a próxima atualização, beijinhos sz

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