Proposta de amor

By CintiaTerzi

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RECOMENDADO PARA MAIORES DE 18 ANOS. História completa! Esse é o primeiro livro de dois de "Proposta de amor"... More

Sinopse
Prefácio
Capítulo um
Capítulo dois
Capítulo três
Capítulo quatro
AVISO.
Capítulo cinco
Capítulo seis
Capítulo sete
Capítulo oito
Capítulo nove
Capítulo dez
Capítulo onze
Capítulo doze
Capítulo treze
Capítulo quatorze
Capítulo quinze
Capítulo dezesseis
Capítulo dezessete
Capítulo dezoito
Capítulo dezenove
Capítulo vinte
Capítulo vinte e um
Capítulo vinte e dois
Capítulo vinte e três
Capítulo vinte e quatro
Capítulo vinte e cinco
Capítulo vinte e seis
Capítulo vinte e sete
Capítulo vinte e oito
Capítulo vinte e nove
Capítulo trinta
Capítulo trinta e um
Capítulo trinta e dois
Capítulo trinta e três
Capítulo trinta e quatro
Capítulo trinta e cinco
Capítulo trinta e seis
Capítulo trinta e sete
Capítulo trinta e oito
Capítulo trinta e nove
Aviso
Capítulo quarenta
Capítulo quarenta e dois
Capítulo quarenta e três
Capítulo quarenta e quatro
Capítulo quarenta e cinco
Capítulo quarenta e seis
Onde me encontrar.
Capítulo quarenta e sete
Capítulo quarenta e oito
Capítulo quarenta e nove
Capítulo cinquenta
Capítulo cinquenta e um
Agradecimentos.

Capítulo quarenta e um

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By CintiaTerzi

*Só um pequeno comentário da autora aqui depois de ver os comentários de vocês no último capítulo: Vocês não fazem ideia do problema do Went! Kkkkkk’

Boa leitura e bom final de semana para todos. Até segunda feira. Beijo, beijo!

Enquanto Giulia e Paco saiam da pista de dança por entre os outros casais que começavam a dançar, Giulia tinha que admitir duas coisas: ficou um pouco sem graça com toda aquela dança e atenção, mas... adorou dançar com Paco. Fazia tempo que não se soltava assim. Para ser mais franca consigo mesma, ela nunca tinha se soltado daquela forma.

Paco a direcionou até uma mesa e cada um se sentou em uma cadeira.

— Nossa... — Barbra disse assim que apareceu ao lado deles e também sentou-se. — O que vocês planejaram fazendo aquele show todo?

Giulia deu um sorriso meio sem jeito para a mãe e disse:

— Ai, mãe... para com isso.

— Querida... onde foi que você aprendeu a dançar desse jeito?

— Sinceramente... — Giulia estreitou os olhos. — Não sei! Acho que eu e o Paco temos algo que faz isso por si só... — deu um sorriso de lado.

Paco aproximou sua cadeira da dela e disse com um sorriso:

— Concordo plenamente...

Eles se olharam por um breve instante. Instante que foi o suficiente para Giulia sentir um baque no coração. Ela desviou o olhar, não querendo que Paco percebesse o que se passava com ela. Precisava tirar pensamentos estranhos de sua mente. Não podia fazer aquilo... já se machucara o suficiente por uma vida. Tinha que esquecer!

— Fazia tempo que eu não via alguém dançando assim... — Barbra continuou. — Fiquei até excitada.

Mamãe! — Giulia exclamou, indignada e com os olhos arregalados.

— Por que essa cara?

— Mamãe... comporte-se!  — a repreendeu.

Barbra fez um movimento qualquer com as mãos e disse em seguida:

— Querida, não sei porque você ainda fica tão abalada com essas coisas. Você cresceu ouvindo eu falar assim.

— É... mas esqueceu que o Paco está aqui? Ele não está acostumado a ouvir suas seções de perversidades... — revirou os olhos.

— Fica tranqüila — Paco sorriu. —, porque adoro o jeito despojado da sua mãe.

— Está vendo só? — Barbra sorriu. — Ele não liga! Então, você, por favor... larga de tanto puritanismo!

Giulia revirou os olhos e respirou fundo. Não tinha mais jeito. Sua mãe sempre a mataria de vergonha.

Barbra foi chamada por alguém e pediu licença, se retirando em seguida. Giulia aproveitou que eles estavam sozinhos na mesa e se virou para Paco.

— Lembra que eu te disse que minha mãe era louca?

— Lembro...

— Pois é. Agora você está tendo a comprovação disso. E da pior forma...

Paco soltou uma risada baixa, dizendo:

— Só não pensei que ela seria assim tão...

— Perva! — completou por ele.

— Exato! Seu pai não liga?

— Nem um pouco. — sorriu. — Posso te contar uma coisa, mas promete que não vai contar pra ninguém?

— Adoro guardar segredos.

— Ok... meu pai não liga muito, porque foi assim que ele a conheceu. Ela era dançarina de um cabaré na França, quando eles se conheceram.

— Sério?! — arregalou os olhos.

Giulia sorriu, divertida.

— Muito sério! Por isso que ele não liga muito para as coisas que ela diz... foi assim que eles se conheceram.

— Nossa... não esperava ouvir isso.

Naquele momento ele se deu conta de algo. Se a mãe era tão “liberal” e seu pai não se incomodava com isso, talvez Paco ainda tivesse uma chance com Giulia e, melhor ainda, teria uma “ajudinha” de seus futuros sogros.

Quem sabe ainda conseguiria domar aquela maluquinha de uma vez por todas...

Já era quase meia noite quando Marion resolveu jogar o buque para as solteiras.
— Vai lá, querida... — Barbra sorriu para Giulia.
— Não mesmo...
— Anda, Giulia. Para de frescura.
— Ir lá para que? Para passar meu atestado de solteirona? — disse irônica. — Não mesmo...
— Você não está solteirona coisa nenhuma. — Barbra revirou os olhos. — E o Paco?
— Ele não conta.— Giulia olhou para ele, que se divertia com aquilo. — E está rindo de que? Posso saber?
Ele se mexeu um pouco na cadeira e disse:
— Bem... eu acho que sua mãe está coberta de razão.
— Vocês dois quando se juntam contra mim... — balançou a cabeça, suspirando.
— Vai lá vai, Giulia. Pega ele por mim.
Giulia olhou para ele, com os olhos estreitados.
— E o que eu ganho com isso?
Ele se aproximou dela e disse bem baixinho em seu ouvido:
— A melhor noite de amor de toda sua vida. — dizendo isso, ele deu um beijo pescoço dela, que se arrepiou toda e engoliu em seco.
— Eu vou pegá-lo! — disse convicta e se levantou.
Paco sorriu vendo ela ir em direção as outras mulheres, que a esta altura já faziam uma pequena bagunça atrás do buque.
Barbra olhou para Paco, sorrindo.
— O que você disse a ela, que a fez mudar de ideia tão de repente?
— Segredo. — sorriu e lhe deu uma piscada.

— Oh... — Barbra sorriu, cúmplice. Imaginava o que ele tinha falado para a filha.

— Eu vou jogar! — Marion gritou, segurando o buque em suas mãos.
— Joga isso logo de uma vez!
— Para de enrolação, Marion!
— Giu, você está ai? — sorriu, procurando sua irmã no meio da mulherada.
Giulia revirou os olhos. Precisava mesmo ter falado seu nome?
— Estou.  — ela disse, sentindo-se uma tonta por se jogar de cabeça naquela tola tradição. Como se um buque de noiva fosse mesmo fazer com que ela fosse a próxima a se casar. Claro, isso se ela conseguisse pegá-lo e ainda sair viva daquela confusão de pernas, saltos e vestidos de todas as mulheres. — Joga logo esse negócio, Marion!
— Ok..... — Marion se virou de costas para elas.
Giulia olhou para Paco, que sorria para ela e fazia um sinal de “ok” com o polegar. Em seguida, ela sorriu e voltou sua atenção para Marion.
— Um... — levantou a mão.
— Vai logo!
— Dois... — levantou a mão outra vez.
Vai! — muitas gritaram e todas levantaram as mãos.
— Três... — Marion ameaçou mais uma vez. — Foi! — jogou o buque para trás e se virou de frente, para ver quem o pegaria.
Giulia viu aquele buque sobrevoando por cima das cabeças e mãos e, quando se deu por si... O buque parou exatamente entre suas mãos e foi inevitável ela não arregalar os olhos. Ela abaixou as mãos rapidamente, para que ninguém visse, mas era tarde demais.
— Aee, Giu! — Marion bateu palmas para a irmã, sorrindo com vontade.
As outras passaram por ela, dando parabéns.
— Pois é... você vai ser a próxima a casar...
— Olha que com aquele bonitão, até eu largava meu marido.
As mulheres riram e Giulia balançou a cabeça, divertida. Ela saiu do meio da multidão e apareceu na frente de Paco. Sacudiu o buque e disse bem baixinho:
— Peguei...
Paco se levantou, sorrindo e se aproximou dela.
— Percebi. — a puxou para si e colou seus lábios nos dela, em um beijo de tirar o folego.

— Ei vocês dois... tem crianças aqui. — alguém disse divertido.
— Oras, por favor! Vão para um quarto! — disse outro.


Alguns minutos depois, Paco pegou Giulia pelo braço e a levou até a pista de dança.
— Outra vez? — ela indagou, sorrindo. — Não cansa, é?
— Não com você.
Giulia deu um sorriso de lado e deixou que ele a puxasse para perto e começassem a se mover conforme a música I need you, da Leann Rhimes se espalhava pelo lugar.
Paco passou as mãos lentamente pelas costas dela, sentindo-a estremecer ao seu toque. Ele suspirou e, percebendo isso, Giulia levantou a cabeça, o olhando diretamente nos olhos.
— O que foi?
Ele a fitou e, em sua mente, disse as palavras que tanto queria: “Eu te amo”.
— Nada... — meneou a cabeça e a puxou de volta.
Por mais que ele quisesse dizer toda a verdade para Giulia, que estava perdidamente apaixonado por ela, ele não poderia.
Sabia que ia assustá-la. Sabia que ela ainda não estava pronta para ouvir a verdade.
Giulia suspirou e se ajeitou no abraço dele. Encostou sua cabeça no tórax dele, se sentindo imensamente segura ali.
Paco inalou o perfume dos cabelos dela e suspirou.
Vários casais dançavam naquele momento e muitos deles se beijavam. Um casal passou por eles e Paco conseguiu ouvir o homem dizer para a mulher que a amava. Fechando os olhos por um momento, sentiu inveja daquele homem. Como queria dizer a Giulia o quanto a amava...
Ele a fez levantar a cabeça e a fitou nos olhos, sem dizer uma palavra.
Giulia o encarou com os olhos brilhando, esperando por algo e, não foi surpresa quando ouviu ele suspirando novamente e logo depois abaixando sua cabeça, roçando os lábios levemente nos dela.

Era um beijo incrivelmente suave e calmo, que a deixou sem ar e em uma intensa paz.
Paco queria fazer com que ela sentisse tudo o que ele estava sentindo naquele momento, por isso tentava lhe dedicar o melhor beijo de sua vida.
Enquanto eles se moviam junto com a música, Paco subia e descia suas mãos pelas costas dela. Giulia estremecia com aquele toque e soltou um pequeno gemido de prazer.
Paco não se deu conta de como, mas o beijo foi se aprofundando mais e mais a cada segundo. Já não existia ninguém ali para eles. Por mais que ele a amasse, nunca sentiu tanta ternura em toda sua vida, como sentiu naquele momento.
Giulia sentia seu coração disparar. Sentia algo, uma emoção muito forte, mas ela ainda não conseguia descobrir o que era.
Ou já sabia...
Só tinha medo de admitir.

A música continuava tocando e Paco se separou do beijo. Giulia o fitou com os olhos brilhando, respirou fundo e passou a mão pelo tórax dele.
Paco sentiu seu corpo estremecer e já não agüentava mais toda aquela situação. Ficar guardando todo aquele sentimento só para si não ia lhe fazer bem algum.
Ele a olhou com uma intensidade tão grande, que fez Giulia perder o folego e, sem deixar mais espaço para pensamento algum, ele apenas sussurrou o que lhe vinha na alma e no coração:

 — Eu te amo...

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