Capítulo quarenta e um

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*Só um pequeno comentário da autora aqui depois de ver os comentários de vocês no último capítulo: Vocês não fazem ideia do problema do Went! Kkkkkk’

Boa leitura e bom final de semana para todos. Até segunda feira. Beijo, beijo!

Enquanto Giulia e Paco saiam da pista de dança por entre os outros casais que começavam a dançar, Giulia tinha que admitir duas coisas: ficou um pouco sem graça com toda aquela dança e atenção, mas... adorou dançar com Paco. Fazia tempo que não se soltava assim. Para ser mais franca consigo mesma, ela nunca tinha se soltado daquela forma.

Paco a direcionou até uma mesa e cada um se sentou em uma cadeira.

— Nossa... — Barbra disse assim que apareceu ao lado deles e também sentou-se. — O que vocês planejaram fazendo aquele show todo?

Giulia deu um sorriso meio sem jeito para a mãe e disse:

— Ai, mãe... para com isso.

— Querida... onde foi que você aprendeu a dançar desse jeito?

— Sinceramente... — Giulia estreitou os olhos. — Não sei! Acho que eu e o Paco temos algo que faz isso por si só... — deu um sorriso de lado.

Paco aproximou sua cadeira da dela e disse com um sorriso:

— Concordo plenamente...

Eles se olharam por um breve instante. Instante que foi o suficiente para Giulia sentir um baque no coração. Ela desviou o olhar, não querendo que Paco percebesse o que se passava com ela. Precisava tirar pensamentos estranhos de sua mente. Não podia fazer aquilo... já se machucara o suficiente por uma vida. Tinha que esquecer!

— Fazia tempo que eu não via alguém dançando assim... — Barbra continuou. — Fiquei até excitada.

Mamãe! — Giulia exclamou, indignada e com os olhos arregalados.

— Por que essa cara?

— Mamãe... comporte-se!  — a repreendeu.

Barbra fez um movimento qualquer com as mãos e disse em seguida:

— Querida, não sei porque você ainda fica tão abalada com essas coisas. Você cresceu ouvindo eu falar assim.

— É... mas esqueceu que o Paco está aqui? Ele não está acostumado a ouvir suas seções de perversidades... — revirou os olhos.

— Fica tranqüila — Paco sorriu. —, porque adoro o jeito despojado da sua mãe.

— Está vendo só? — Barbra sorriu. — Ele não liga! Então, você, por favor... larga de tanto puritanismo!

Giulia revirou os olhos e respirou fundo. Não tinha mais jeito. Sua mãe sempre a mataria de vergonha.

Barbra foi chamada por alguém e pediu licença, se retirando em seguida. Giulia aproveitou que eles estavam sozinhos na mesa e se virou para Paco.

— Lembra que eu te disse que minha mãe era louca?

— Lembro...

— Pois é. Agora você está tendo a comprovação disso. E da pior forma...

Paco soltou uma risada baixa, dizendo:

— Só não pensei que ela seria assim tão...

— Perva! — completou por ele.

— Exato! Seu pai não liga?

— Nem um pouco. — sorriu. — Posso te contar uma coisa, mas promete que não vai contar pra ninguém?

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