Capítulo trinta e nove

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*Boa tarde, amores.

Tenham uma ótima leitura e um ótimo fim de semana. Nos vemos na segunda. Beijo, beijo!

Ah, se gostarem, estrelinhas, por favor! *__*

 

— Meu amor. — Barbra disse, ao aparecer ao lado de Giulia. — Vai para o altar, que a Marion já chegou.

— Ok... — ela levantou-se e ia passar Caio para sua mãe, mas Paco se postou na frente dela.

— Deixa que eu fico com ele.

Giulia olhou para sua mãe, depois para Paco e assentiu:

— Ok... — passou Caio para ele, que se aconchegou no peito de Paco. Giulia sorriu ao ver aquela cena.

Tinha que admitir... Paco ficaria lindo como pai. Ele tinha jeito com criança...

Barbra deu um beijo na cabeça do neto e disse:

— Se comporta, meu bem.  — olhou para Paco. — É até melhor que ele fique com você. Assim ele não atrapalha no altar.

— Foi exatamente o que pensei. — Paco sorriu.

Que feio, Paco... mentindo dentro da igreja., ele pensou, com um sorriso.

Barbra deixou eles a sós e Giulia deu uma arrumada em seu vestido.

— E ai? Como estou?

Paco a olhou de cima a baixo.

— Está linda. Não é, Caio?

Giulia sorriu e deu um beijo no rosto do pequeno, depois um breve selinho na boca de Paco.

— Se comporta...

— Ele vai se comportar, né Caio?

— E quem foi que disse que eu falei com ele? — arqueou a sobrancelha. — É você que tem que se comportar! Eu sei que o Caio é uma graça e vai se comportar feito um anjinho. — sorriu lindamente.

— Eu também posso ser um anjinho!

— Claro que pode! Assim como o Papai Noel pode aparecer nesse natal...

— Ué... — franziu o cenho. — Papai Noel não existe?

— Sinto em acabar com suas ilusões, mas não existe!

— Caio! — disse, arregalando os olhos e levando a mão nos ouvidos do menino. — Tampe os ouvidos. Você não ouviu isso. Sua tia é uma garota muito, muito má!

— E você é um doce... — ela riu, deliciada.

— Eu sei que sou. Mais tarde eu te mostro o quão açucarado posso ser.

— Você já me mostrou mais cedo. E respeito, Paco! Esqueceu onde estamos?

— Ok! Prometo que vou me comportar.

— Acho bom mesmo. — ia saindo de lá, quando ouviu a voz de Paco a chamando.

— Ei... nem um beijinho? — indagou, fazendo beicinho.

Ela sorriu e voltou para dar um leve selinho nele.

— Hum... — ele disse, sorrindo. — Assim que eu gosto.

Giulia lhe dedicou uma careta e saiu de lá rindo.

Paco a olhou indo para o altar, encantado. Quem o visse naquela hora, teria a mais certeza absoluta de que ele estava perdidamente apaixonado por ela.

— É, Caiozinho... temos que dar um jeito de fazer ela ficar para sempre comigo! E tenho a impressão de que você vai me ajudar e muito. Acho que já está ajudando. — foi em direção a um banco, sempre falando com o pequeno. — Também... que mulher vai resistir a dois homens lindos, fofos e charmosos como nós dois?

Marion estava do lado de fora da igreja, só esperando o momento em que poderia entrar e se casar logo de uma vez. Já não se agüentava mais de tanta ansiedade, andando de um lado para o outro.

— Pronto, querida. — o responsável pela organização disse. — Chegou a hora.

Marion sentiu seu coração acelerar ainda mais e a respiração faltar. Sabia que era de extrema importância que respirasse, mas... como era mesmo que se respirava mesmo?

Ela tentou se acalmar e seu pai apareceu ao lado dela, a pegando pelo braço. Marion sorriu ao ver o pai e se acalmou um pouco.

— Fica calma. Vocês dois estão parecendo que vão ter um ataque. Não sei qual dos dois está pior.

Marion conseguiu rir, apesar do nervosismo.

— Então é melhor eu me acalmar. Porque aquele lá quando fica nervoso...

Um acorde se fez presente em toda a igreja, anunciando o começo da marcha nupcial e todos se viraram para a porta, que era aberta e lá se via uma Marion radiante, em um lindo vestido marfim, acompanhada por seu pai.

Ao ver Marion, Sammuel sorriu lindamente.

Marion não sabia porque, mas vê-lo ali, sorrindo, fez com que todo aquele nervosismo desaparecesse.

Ela caminhava pela igreja, acompanhada de seu pai e sorria para os convidados. Ouvia alguns comentários como “ela está linda” e que “o vestido ficou perfeito nela”, mas não importava. A única coisa que realmente importava, era o homem que a esperava com aquele lindo sorriso no altar. O seu homem!

Quando estavam próximos a primeira fileira, Marion viu Caio nos braços de Paco e sorriu para o filho. Ele viu a mãe e começou a bater palmas, todo sorridente.

Marion sentiu os olhos marejarem e tentou se controlar. Então ela olhou para Sammuel, que a esperava, sereno e sorriu lindamente para ele.

Sammuel parou na frente de Marion e Víctor entregou a mão de sua filha a ele.

— Que vocês sejam muito felizes... — disse para os dois.

Eles sorriram e Víctor saiu de lá, indo se postar ao lado da esposa que já denunciava lágrimas no rosto.

Sammuel olhou intensamente para Marion, sentindo como se seu coração fosse pular pela boca.

— Você está linda... — sussurrou, ao pegar na mão dela e depositou um beijo em sua mão.

Marion sorriu encantada com o gesto.

Logo, o padre deu início a cerimônia.

Caio olhava tudo com muita atenção, bem comportado. Parecia que ele sabia que aquele era um momento muito importante para seus pais.

Quando chegou a hora do sim, Marion não se agüentou mais e duas grossas lágrimas rolaram pelo seu rosto, mas ela não se importou em enxuga-las.

Eles trocaram as alianças, que até o momento estava com Went e, em seguida, fizeram os votos.

— E eu os declaro, marido e mulher! — o Padre disse. — Pode beijar a noiva.

Sammuel olhou para Marion e sorriu. Eles se beijaram levemente, um beijo doce e suave.

Marion foi até Paco e pegou Caio no colo, se postando ao lado do marido. Os convidados estranharam aquilo um pouco, mas ninguém se atreveu a falar algo.

Eles começaram a ir em direção a saída, sendo seguidos pelos seus pais, padrinhos e madrinhas.

Quando Giulia passou por Paco, ele lhe deu uma piscadinha e ela sorriu para ele.

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