Proposta de amor

Capítulo quarenta e quatro

Buenas tardes, chicas y chicos ( y por qué no? ). Como estás?

Não reparem a saudação. É só um devaneio momentâneo de uma pessoa que está com febre enquanto revisa o capítulo! Kkkk’

Espero que gostem do capítulo (mesmo querendo matar a Giulia) e que tenham um ótimo final de semana, pois euzinha aqui passarei a base de remédios. (Triste vida, snif, snif)

Boa leitura e até segunda. Beijo, beijo!

O dia amanheceu e Giulia abriu os olhos lentamente, tentando se acostumar com a claridade que entrava pela janela do quarto. Ela se espreguiçou e esticou os braços, se virando de lado, dizendo com um sorriso nos lábios:

— Bom dia... — se calou e logo ficou séria, se lembrando que Paco já não estava mais ali. Respirou fundo e abraçou o travesseiro que ele usou naquela semana. Seu cheiro ainda estava muito forte e ela inalou aquele perfume. — Paco...

Ficou ainda um tempo na cama, se lembrando da noite passada. O que era para ser algo feliz para ela, com o casamento da irmã, acabou se tornando um grande pesadelo.

Depois de ter lido aquela carta de Paco, ela se sentia péssima e se deitou. Chorou durante horas a fio, se arrependendo totalmente de suas atitudes, até que não tinha mais lágrimas para derramar e o cansaço a pegou e ela caiu no sono.

Virando-se de costas para o colchão, fitou o teto. Sonhos que teve naquela noite voltavam a sua mente, deixando ela ainda pior.

Deu um longo e pesado suspiro e se levantou, saindo da cama, reparando que seu vestido estava todo amarrotado. Foi até o banheiro e se olhou no espelho. A maquilagem estava toda borrada e seus olhos estavam inchados e ainda um pouco vermelhos pelas lágrimas.

Tomou um banho demorado e se lembrou de quando eles fizeram amor debaixo do chuveiro.

Suspirando outra vez, ela saiu do chuveiro e se trocou. Depois desceu para comer algo, mesmo que não estivesse com fome.

Na cozinha ela encontrou Dianna tomando café.

— Bom dia! — Dianna disse, animada e sorrindo.

Giulia deu um meio sorriso, murmurando algo.

— Nossa! — Dianna arqueou a sobrancelha. — Que cara é essa, Giu?

Giulia se serviu de uma xícara de café e se sentou de frente para Dianna, dizendo pesadamente:

— Cara de quem fez a maior besteira de toda sua vida...

— Como assim? — estreitou os olhos, preocupada.

Giulia respirou fundo, tentando não chorar.

— Ai, Dianna... se você soubesse a besteira que eu fiz...

Dianna se levantou e se sentou ao lado de Giulia e disse:

— Me diz o que foi.

— O Paco...  — ela não conseguiu terminar de falar.

— O que tem ele? — a fitou com intensidade.

— Ele foi embora...

— Embora? — Dianna arregalou os olhos. — Mas... ele não ia ficar com você por uma semana?

— Ia... — Giulia passou as mãos pelo rosto, cansada. — Mas depois do que eu fiz...

— E o que você fez, Giu? Diz logo de uma vez mulher! Está me preocupando.