INEVITÁVEL

By Valquiduar

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Mary Dias é uma mulher doce e gentil sempre dedicada ao lar e a sua família. Mas um dia tudo muda e sua vida... More

Alerta
CONCURSOS / PREMIACÕES
Sinopse
Prologo
CAP: 1
CAP: 2
CAP: 3
CAP: 4
CAP: 5
CAP: 6
CAP: 6 parte 2
CAP: 7
CAP: 8
CAP: 9
CAP: 9 parte 2
CAP: 10
CAP: 10 parte 2
CAP: 11
CAP: 12
CAP: 13
CAP: 14
CAP: 15
CAP: 16
CAP: 17
CAP: 18
CAP: 19
CAP: 20
CAP: 22
CAP: 23
CAP: 24
CAP: 25
CAP: 26
CAP: 27 BÔNUS
AVISO
CAP: 28
CAP: 29
Cap: 30
Cap: 31
Cap: 32
CAP: 32 parte 2
CAP: 33
Cap: 33 parte 2
Capitulo 34
CAP: 34 Parte 2
CAP: 35
CAP: 36
CAP:37
CAP: 38
CAP:39
CAP: 40
Capítulo 41

CAP: 21

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By Valquiduar

Jonh Wilker

Estou sentado enquanto ele não entra. Me apoio na cadeira e a porta se abre revelando o mesmo homem da festa de aniversário da empresa. Meu ódio por ele é insano. Ele entra se aproxima da minha mesa com um semblante alegre.

— Boa tarde Jonh Wilker. É um imenso prazer revê-lo.

— Boa tarde. Sente-se August. — Pra mim não é prazer nenhum te rever sua cobra peçonhenta.

— Estou feliz por me receber. — Ele pensa que me bajular vai me fazer mudar de idéia sobre ele.

— Estou interessado em bons negócios. — Eu sou um predador e esse está na minha teia.

— Faremos bons negócios juntos. — Ele está animado.

— Com toda certeza.

— Jonh eu tenho profunda admiração pelo seu trabalho. Admiro muito seu pai também. — Pronto começou...eu odeio esse tipo de comentário.— Tenho muitas expectativas em relação a nossa parceria.

— Eu também. Mais gostaria de ouvir suas intenções e quem sabe firmarmos logo alguma coisa. — Ele ficou um pouco surpreso.

— Nossa, mais já?

— Lógico. Não sou homem de perder tempo. Gosto de aplicar meu dinheiro em coisas que valem a pena. Espero que sua empresa possa transcender minhas expectativas.

— Concerteza, seu investimento será bem aplicado. Vamos lá então. Estava pensando em você fazer aplicações na minha empresa diretamente em minhas ações e diante dos resultados sua porcentagem será repasada. — Levanto uma sobrancelha incrédulo. Ele quer meu dinheiro para cobrir os rombos que ele fez. Nunca que vou fazer uma loucura dessa. Esse cara não sabe administrar e pensa que sou algum idiota. Vai ser fácil pra mim.

— Essa sua proposta é bem furada. Nunca que uma pessoa como eu faria um investimento como esse...seria atirar no escuro. Aplicar diretamente meu dinheiro sem garantias é o cúmulo do absurdo. — Ele me olha espantado. Mais fica na dele só me ouvindo. — Tem mais alguma outra idéia que se aproveite?

— Estou na presidencia faz pouco tempo. — Ele está desajeitado diante de mim e eu estou adorando colocar ele lá em baixo.

— Entendi. Mais esse tempo todo não deu para aprender nada?

— Aprendi sim, mais meu pai sempre foi cercado de pessoas incompetentes, então  assumir tendo a empresa com sérios problemas administrativos. Estou arrumando tudo ainda.— Bem se vê o que está fazendo.

— Precisa de uma acessoria melhor. — Não posso mostrar minhas intenções logo de cara. — Se quiser posso lhe recomendar uma pessoa que confio plenamente.

—  É claro que aceito. — Tô vendo que esse aí vai cair feito um patinho na minha armadilha. — Vindo de você tenho certeza que será um dos melhores.

— Quero que fique ciente que meu interesse é particular, assim estarei sempre por perto para monitorar tudo.

— Jonh pode ter certeza que terá todas as garantias. E que terá de mim todo compromisso de um homem de negócios. Sou um homem honesto e estou aberto para receber de você toda a confiança de que preciso.
— Um escroto desse falando de honestidade, esse infeliz. O que ele fez com a Mary parece que esqueceu. — Precisamos marcar outra reunião para acertar tudo.

— Honestidade é uma coisa muito rara hoje em dia e pra mim a única pessoa que me passa honestidade sou eu e meu sócio, mais esse investimento não tem nada haver com honestidade. Conheço muito bem o seu pai. E sei que ele o tempo que ficou a frente da empresa de vocês soube trabalhar. Não quero investi numa empresa que não vá suprir com minhas expectativas e me dar os resultados que busco. — Ele é muito cínico.

— Muita gente conheceu meu pai. Mais sabe como é. Ele já está ultrapassado nos negócios. E na minha gestão a empresa vai ser mais reconhecida e com seu apoio tenho certeza que alcancarei grandes feitos. E te garanto que superarei suas expectativas. — Ele fala com desdém...parece até que tem ódio do pai. Quero ver como ele vai reagir quando lhebdisser que não vamos pegar seu caso. — Além dos negócios espero que sejamos grandes amigos. — Minha vontade é de dar aquele sorriso debochado.

— Eu não sou um homem pra fazer amizade. Essa parceira aqui é apenas negócios. Não se anime e nem misture as coisas.

— Eu sei quem você é e como você trata as pessoas. Espero muito que reconsidere e sejamos amigos. — Lhe encaro mais agressivo.

— Você não me conhece e o que sabe sobre mim, não chega ao ápice de quem realmente eu sou. Amizade pra mim não existe. Não gostei da sua colocacão. Ninguém me preciona para nada. — Já me segurei demais. Minha vontade é encher sua cara de soco. Ele ficou preocupado com o que acabei de falar.

— Desculpe será como você quiser. — Melhor assim...ele ficou com medo que eu perca o interesse pela sua empresa.

— E quanto ao seu caso de divórcio, não vamos pegar. — Ele me olha incrédulo.

— Porquê? Prezo tanto o seu trabalho.

— Já havíamos acordado com   outra pessoa que por coincidência foi a sua mulher. — Ele aregala os olhos.

— Vocês vão defendê-la? "Como ela teve dinheiro para isso." — Ele fala num sussurro. Faço-me de desentendido.

— Como disse?

— Nada não. Só estranhei ela contratar vocês. Ela ficou sem nada...além disso é uma mulher fútil, inútil e nunca prestou como tal...— Não sei vocês mais meu ódio só aumenta por esse cara. Ela fala com nojo dela. Como se ela não fosse gente.

— Era sua mulher, não deveria falar dessa forma dela. Não sou casado mais mulher nenhuma deveria ouvir isso de alguém com quem dividiu sua vida por um tempo. Não apoio esse tipo de atitude não. Isso não é coisa de homem que se preze. — Me ajeito na cadeira e fecho minhas mãos em punho. A raiva está me consumindo. A vontade de matá-lo é insana.

— Você fala isso porque não conviveu com ela. Não deveriam defendê-la...vai manchar a imagem de excelente advogado que és. — Não posso me descontrolar. Não agora. Me acalmo e mantenho minha postura séria.

— Quem escolhemos ou não para defendermos não diz respeito a ninguém. E você com essa atitude pode perder muito comigo. O fato de defender a sua esposa não vai prejudicar nosso negócio a menos que queira bater de frente. — Ele fica apreensivo, não quer perder meu dinheiro.

— De forma alguma, só falei porque eu sou presidente também. Você pega o caso que quiser.

— Melhor assim...se não quiser parceria vai perder muito. Negócios são negócios.  Não misturo minha vida pessoal com trabalho. Tenha em mente isso.

— Tudo bem! Acredito que esse fato não vá nos atrapalhar em nada.

— Por hoje é só. Veremos outra reunião, o mais rápido possível para fecharmos tudo.

— Certo. Não vão se arrepender de trabalhar comigo. — Eu sei o único que vai se arrepender é você.

— Disso tenho plena convicção que não me arrependerei. — Falo com ódio nos olhos e uma voz segura das minhas inúmeras atitudes em relação a ele. August levanta e ouvimos um  barulho na sala onde a Mary se encontra. Me assusto e levanto preocupado.

— O que foi isso? — Não dou a mínima para o que ele diz e me dirijo até ela. Ao sair apressado não percebo que ele está em meu encalço. A Mary está sentada no chão com as mãos no tornozelo. Sua expressão é de dor mais ela abafa seus gemidos, acredito que ela deve ter visto ele e se assustou. Me aproximo dela e me abaixo.

— O que houve? Você está bem? — Ela além da dor não consegue falar nada. Sua expressão é de espanto. — Me viro e ele está atrás de mim assutado também. O clima começa a  ficar tenso.

— Mary! O que está fazendo aqui? — Ela não fala nada. Volto-me para ela.

— O que houve? Me responda. — Ordenei.

— Não foi nada senhor Wilker. Apenas tropecei em falso. E com a queda derrubei uma jarra com água. Me desculpe. — Ela fala de cabeça baixa e as mãos no tornozelo.

— Não se desculpe. Precisa ir ao médico.

— Não é necessário.

— Não descuta comigo. — Ponho as mãos no bolso e não acho meu celular. Preciso ligar para o doutor Adriano. Pego ela do chão e a coloco num sofá ao lado. — Fica aqui só um pouco que já volto.

— Não se preocupe senhor Wilker. Estou bem. Preciso ir embora. — Ela tenta se levantar mais a dor não deixa. Eita mulher teimosa.

— Não vai não.

— Fico de olho nela. — Ao ouvir sua voz a raiva retorna. Se ele fizer alguma coisa com ela eu mato ele. Levanto lanço um olhar mortal e saio. Procuro meu celular e o encontro no bolso entre os papéis sobre a mesa. Ligo para o Adriano, ele pede que aguarde um pouco e a ligação  é  finalizada. Hora de retornar. Não confio nele com ela. Caminho calmamente a a cena que estou vendo me deixa posseso. Ele está sentado do lado dela e com as mãos em seu tornozelo. A única coisa que eu ouço de sua boca é...

— Você entendeu Mary. — Ela está chorando e sua expressão de dor me corta o coração. Me aproximo sorrateiro.

— O que pensa que está fazendo?...Tire as suas mãos dela agora. — Ele se espanta com a minha presença e levanta de uma vez.

— Não estou fazendo nada. Ela é minha mulher ainda e fiquei preocupado. Além de tudo que ela me fez olhar ela sofrer, dói em mim. E estou surpreso da Mary lhe conhecer assim. Devo lhe alertar que ela não presta. Deveria fazer igual eu fiz e se livrar logo dela. — Seu cinismo é tão evidente que chega a dar nojo. Minha tantativa de me acalmar vai para o espaço. Dou-lhe um soco na cara e ele cambaleia, desfiro mais dois e ele cai ao chão, pego ele pelo pescoço e começo a lhe enforcar. Ele não tem chances contra mim.

— Seu desgraçado. Deveria me livrar é de você. — Ele esperneia, sinto que ele está ficando fraco.

— Senhor Wilker...solta ele por favor. — Mary fala apreensiva.

— Eu vou matá-lo Mary. — Olho pra ele e meu ódio é maior que o meu raciocínio.
Sinto suas mãos em meu ombro.

— Não faça isso. Estou lhe pedindo...por favor lhe solte. — Sua voz é chorosa. Afrouxo minhas mãos do pescoço dele e ele tenta se levantar com dificuldade. Fico sentado no chão e ela atrás de mim com meu ombro apoiada em seu peito.

— Sai daqui agora. — Grito. — Ele levanta olha com raiva para a Mary e se retira. — Deveria ter me deixado matá-lo. — Falo entredentes. — Não iria fazer falta ao mundo.

— O senhor não pode estragar sua vida por causa dele.

— Mais do que ela já está estragada. — Falo com desdém. — Ele merecia.

— Mais o senhor não. — Suas palavras me acalmam. Ela encosta sua cabeça sobre a minha e posso ouvir sua respiração descompassada misturada com a dor. Me viro e fico ao lado dela. Olho em seus olhos lacrimejados, passo meus dedos no seu rosto e ela fecha os olhos. Tomo seu rosto em minhas mãos e meus lábios tomam o seu com fúria, desejo, e sentimentos profundos de paz, alegria e felicidade.

***

Olá queridos leitores!😊

Custou mais saiu....desculpem a demora...minha vida está uma correria. Tem erros ortográficos vão desculpando.

Eita que o Jonh ficou posseso. E depois dessa o que será que o Jonh vai fazer? 😧

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