Rodolfo Green
Minha cabeça doía, mas o frio que estava sentindo tinha ido embora dando lugar ao calor. Uma mão pequena estava espalmada em meu peito, enquanto sua perna estava entrelaçada a minha. Sua respiração estava calma, enquanto seus cabelos estar lindamente espalhado sobre o travesseiro. Eu não podia negar, e nem meu pau deixaria, ao constatar o quanto Amber é linda e sexy. Ela não sabe o poder que tem sobre mim, porém toda vez que estar braba, com aquela ruga na testa enquanto me encara furiosa por algo bobo que fiz, só de pensar meu pau se anima e o calor aumenta ao tê-la em meus braços.
Ela se remexe na cama, ficando de costas para mim. Sua bunda se encaixa perfeitamente em meu pau o que me faz respirar fundo tentando me controlar. Sua pele se arrepia, e a enrolo com o lençol que agora estava nos seus pés. Puxo-a mais para meu corpo, aspirando seu cheiro doce.
-Você ainda vai me enlouquecer. - digo baixinho, e fecho meus olhos a abraçando forte.
Fazia tempo que não dormia com uma mulher, pois sempre fui de me satisfazer e mandá-las embora. Parece algo repetitivo mas era algo que eu fazia muito. Porém com ela é diferente. Apenas quero estar perto e proteger. Mas sinto medo, medo de estar enganando a mim mesmo. Sou um tipo de pessoa que me entrego facilmente, dando tudo de mim, e foi por isso que me apaixonei por Gracie. Agradeço por ela te sido mulher e ter me falado de seus reais sentimentos. Suspiro dando uma trégua em meus pensamentos que se deixasse ia longe.
Tyler Santiago
-Acomodou Matias? - Fernanda me pergunta, passando creme na perna, me olhando de uma forma preocupada.
-Sim. Ele estar bem.
-Ele é pai, não estar bem. Já faz um mês que procuramos por Amber, por Rodolfo. - Fernanda me lembra e me sento na cama passando as mãos no cabelo.
-Estamos nas buscas Fernanda. Não sei aonde se meteram... - me perco na fala ao vê-la se aprumar revelando sua camisola preta bem transparente, mostrando seus seios e a pequena calcinha de renda.
Mesmo depois de anos minha querida esposa me atraía perfeitamente para aquele corpo perfeito. Ela tinha suas estrias por conta da gravidez mas nada a deixava menos linda, e sim ainda mais gostosa para mim pois me deu filhos lindos.
-Perdeu a fala querido? - ela me provoca mordendo os lábios inferiores observando-a a andar lentamente até mim.
-Perco os sentidos quando se trata de você. - revelo e ela sorrir jogando a cabeça para trás me dando vista de seus seios que estavam apetitosos.
-Perde é? - pergunta se sentando em meu colo de frente para mim. Sua boca fica a poucos centímetros de meu ouvindo e só em ouvir sua respiração meu pau cresce dentro da calça. -Porque não se perde dentro de mim? Estou louca de tesão amor.
-Amo quando me diz isso. - a jogo na cama rapidamente me livrando das roupas numa velocidade animal. Seu sorriso de fecha dando lugar a um olhar faminto de desejo.
Matias Lementez
Minha mente não para em preocupação. Eu fiz de tudo que eu pude para dá o meu melhor. Eu não fui um mal pai. Dei amor, carinho, sempre estive do lado quando as duas mais precisaram de mim. Claro que Brianna sempre foi a mais compreensiva, e mais madura sempre me entendendo. O problema de Amber foi conviver demais com Denise que já estava doente sentimentalmente estragando minha filha. Levei Denise varias vezes ao psicóloga, mas a mesma se recusava abrir a boca e contar o que estava acontecendo. Como disse fiz o que pude. Eu não podia mentir e dizer que a amava apenas para que ela sentisse um pouco melhor enquanto eu não estaria comigo mesmo.
Estou a duas semanas aqui em Londres. Fiquei hospedado em um hotel mas chamei muita atenção da mídia. Alex me fez um convite para minha surpresa para ficar em sua casa, porém não conseguiria olhar para Katia e vê-los juntos. Prontamente Fernanda a esposa de meu filho me chamou e fiquei feliz pois ficaria mais perto e o conheceria mais. Ele é sério, mas aos poucos que estamos conversando ele tem se abrindo mais. Conheci meus netos, e bisnetos.
Rolo na cama, e bufo olhando para o teto. A brisa fria entra pela janela fazendo-me levantar sem sono. Saio do quarto e desço as escadas indo até a cozinha. Me deparo com Tyler tomando um xícara de café que assim que me ver me olha surpreso.
-Estou sem sono. - explico me sentando em frente a ele no balcão.
-Somos dois. Mesmo tendo se passado um mês ainda me parece muito para assimilar. - diz tomando mais um gole do café. Realmente não é uma história fácil.
-Acredito. - digo uma única palavra sem saber mais o que dizer.
-Você ainda ama minha mãe? Eu sei que é pessoal...
-Amo. Pode me perguntar do que quiser. - respiro fundo. -Eu tentei amar Denise. Mesmo o nosso casamento tendo sido arranjado eu tentei para facilitar nossa convivência. Mas... assim que sua mãe entrou em minha vida, eu não sei como explicar mas ela me mudou. Ela tinha um sorriso de tirar o fôlego, quer dizer ainda tem...
-Eu não te julgo, não o julgo mesmo. Deve ter sido muito difícil como você e minha mãe me disse. Não o chamarei de pai numa facilidade, ou não sei se direi um dia, espero que me entenda, pois meu pai me criou desde sempre.
-Compreendo Tyler. Não espero por isso. Tem sido bom saber que tenho mais um filho, netos e bisnetos. Fico feliz que tenha me apresentando a eles como se eu fosse realmente da sua família. Isso me deixou com mais motivo para viver. Seria tão bom se sua irmã me entendesse.
-Isso também me pegou. Uma irmã mais nova. Pensei que apenas seria eu e John. O engraçado que lidei com elas diversas vezes a mandando para cada mafioso que estava meio que quebrado posso assim dizer. Não pensei que Amber tivesse tanta raiva assim de você.
-É... você gostaria bastante de Brianna. Muito sensata. Amo as duas por igual. São bem diferentes, porém as duas sempre foram minhas princesinhas. Sempre.
-A encontraremos Matias. Amber agora é de nossa família, minha irmã no é? - pergunta e assinto vendo-o se levantar se aproximando mais de mim. -Não estar mais nessa sozinho. Irei dormir, faça o mesmo também. - ele me dá uma batida no ombro levemente e se vai me deixando com meus próprios pensamentos.
Anos atrás...
-Papai Amber estar com muita raiva do senhor. - Brianna confessa e dou um beijo em sua testa logo após a enrolo com o lençol.
-Acho que não minha filha. Sua mãe que fica colocando ideias na cabeça de sua irmã. Amber é uma boa menina. - digo e ela nega fazendo-me amá-la e sentir culpa por ser jovem e se preocupar demais. -Durma. Amanhã tem aula de piano. - falo seu instrumento favorito vendo de imediato um brilho em seus olhos.
-Boa noite papai.
-Boa noite meu bebê.
Saio de seu quarto e vou até o de Amber. Um livro estar em suas mãos mas assim que me ver o fecha escondendo atrás do travesseiro.
-O que ler? - pergunto me sentando em sua cama.
-Nada demais. Um livro bobo de Brianna.
-Não é bobo ler filha. Te torna mais inteligente. O que lia? - pergunto e ela fico meio hesitante, mais pega o livro de um romance de época.
-Eu gostei mas mamãe disse que é tudo mentira. Romance é uma idiotice. Ela disse que não devemos confiar em homem nenhum. - conta e a raiva me sobe por ela estar fazendo isso. Respiro fundo tentando me controlar e a beijo na testa.
-Sua mãe não quis dizer assim. Vamos fazer assim... quando estiver bem maior, bem maior mesmo em. Se gostar de alguém, venha me dizer e conversarei com o rapaz para saber se é confiável ou não. Pode ser? - pergunto e ela me encara sem saber o falar e assente. -Eu te amo. Amanhã terá aula de piano e seria bom estar descansada. - falo e ela bufa entediada.
-Não gosto de piano papai. Prefiro os violões.
-Falarei com Kevin para chamar um professor de violão. Agora durma.
-Obrigada papai. Também te amo.
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Nota da autora:
Olá bebês ☺️☺️
Já já vem tensão em 🙈🙈🙈
O que acharam? Comentem e votem em 😘😘
Beijos 😘😘