HUMANO [COMPLETO]

Av mimapumpkin

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#4 em ficção-científica em 25/04/2018 Que preço você está disposto a pagar para ser aceito? ESCRITO EM PARCER... Mer

Querido leitor
SINOPSE
SOBRE AS AUTORAS
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Não é capítulo.
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Epílogo
A seguir...
Elenco da série na Netflix

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Av mimapumpkin


   

Mesmo que eu passasse um milhão de anos tentando, jamais conseguiria descrever a Festa da Singularidade à altura. Para a maior parte dos pontos altos, não há vocabulário no meu idioma para tanto. Tampouco conheço a partir da Natureza ou do meu repertório cultural parâmetros de comparação. Qualquer tentativa de aproximação seria extremamente precária.

Mas derrota é parar de tentar.

Eu e Tink passamos, solenemente, por baixo de uma cortina verde de Tarlmounia, onde se encontra a entrada para a celebração.

Depois disso, tudo se torna um breu.

Não sei dizer se minha visão pouco a pouco se acostuma com a escuridão ou se existe alguma espécie de iluminação artificial que gradualmente revela o cenário. Só sei dizer que lentamente começo a distinguir o panorama. O chão em que piso em nada se diferencia do horizonte distante escuro, salpicado de estrelas. É feito do mesmo negrume sem fim do firmamento, com constelações e galáxias espalhadas em diferentes profundidades e variadas intensidades de brilho. Por um segundo, cogito que se trate de um espelho, refletindo o céu acima, mas nós mesmas não temos reflexo. A impressão é de que estamos flutuando, mas o piso em si é sólido e firme.

Então, do ar brotam pequenas faíscas dançantes ao nosso redor. À primeira vista penso que são vagalumes ou algo do gênero. Mas então as chamas desaparecem totalmente como se nunca estivessem estado ali. Quando surgem novamente e rodopiam ao nosso redor, tento encostar numa delas e minha mão a atravessa como se nunca tivesse existido.

Do véu de escuridão do horizonte surgem figuras, assim do nada, como se atravessassem portais ou cortinas de veludo negras; suas silhuetas se transformam em imagens humanas, coloridas, como uma transição acelerada da lua minguante à lua cheia. Cada ser tão iluminado quanto à exposição da luz do dia, o que é incrível considerando o contraste do ambiente escuro ao nosso redor. E, assim, o salão ao ar livre está repentinamente repleto de personagens ilustres e policromáticas.

Entre as figuras, reconheço algumas pessoas, entre elas, minha doutrinadora.

É aí que me dou conta de algo e tento controlar um impulso gigantesco de rir e chorar ao mesmo tempo.

— Tink... — Puxo a menina, que parece tão deslumbrada quanto eu, pela ponta de uma pena sintética. — Me fala uma coisa... por que estão todos vestidos de pavão?

Ela olha para as criaturas flutuando ao nosso redor e os analisa de cima a baixo, sem disfarçar.

— É mesmo. — Ela eleva uma mão ao queixo. — Não tinha reparado.

— Como você não tinha reparado? — Tapo os olhos com uma mão, rindo de nervoso. — Estamos todos vestidos de... pavão!

— É o que eu falei para você! — Ela se defende, abrindo os braços de forma a apontar para tudo em torno como demonstração do que está dizendo. — Todo mundo realmente singularestá usando! É o que está acontecendo.

— Mas se todos estão vestidos iguais, como é que são únicos, Tink?

— Nem todosestão vestidos assim. — Ela faz uma expressão de nojo, com um beiço enrugado, enquanto acena com o rosto numa direção.

Olho para o lado que indica e lá vejo três rapazes vestidos exatamente como no dia-a-dia, com nossos trajes habituais acinzentados.

— É, nem todos — digo, sentindo uma enorme vergonha alheia. E vergonha própria também.

O fato de viver na mesma casa que esses garotos me envolve com eles por associação.

Agora os irmãos brutamontes se sentam à uma mesa que também acabou de surgir na plataforma infinita e têm olhares entediados, como se estivessem aqui por mera obrigação. Exceto por Sander Kravz, é claro. O irmão do meio observa a tudo e a todos com um olhar de zombaria e divertimento, enquanto sorve alguma bebida num cálice de cristal.

— Estas são minhas opções, então? — pergunto retoricamente. — Me vestir como um pavão ou ser um dos Kravz?

— Não, né? — Tink me cutuca para chamar minha atenção. Ela está com os olhos arregalados e a boca comprimida numa reta. Com a combinação de roupa espalhafatosa e seus traços delicados, fica hilária quando está assim toda exasperada comigo. — Nós não vamos nos vestir todas as vezes assim. Cada vez a gente é singular de forma diferente.

— Deixa eu ver se eu entendi. — Raciocino, enquanto ando ao derredor da garota. — Diferente do que fomos da última vez, mas igual a todos os outros?

— Olha que você aprende rápido. — Ela me segue no trajeto e abre o sorriso novamente, acompanhado de uma piscadela. — Agora até entendo o que o Raah vê em você.

— Oi?! — Mal tenho tempo de dizer isso, quando Tink sai saltitando para outra área, onde algumas pessoas-pavão já estão dançando suavemente ao som de uma orquestra invisível. Preciso que me explique melhor essa história!

Raah costuma falar de mim para ela? O que exatamente ele viu em mim? Com que frequência ele fala de mim?

É neste exato instante que sinto uma mão quente pesar sobre meu ombro e meu coração se acelera imediatamente em resposta.

Eu me volto para ele, com o maior sorriso da minha vida. Sim, até posso ser um pavão, mas serei o pavão mais adorável desta festa. E dou de cara com nada menos, nada mais do que... Sander Kravz.

Num reflexo, dou um passo atrás, de forma que a mão que, sem autorização, me tocou despenca.

— Olá. — O rapaz me lança um sorriso malicioso e balança a cabeça, quase num gesto de pena, enquanto me analisa de cima a baixo. — Gostei da produção.

Com todo o esforço que faço para evitar de ter contato com eles na casa, agora tenho que me comunicar com um deles justamente em público?

— Obrigada. — Sorrio como imagino que uma tibbutzina muito educada faria e desvio o olhar para procurar Tink.

— Quer dançar?

Eu o encaro, paralisada, tentando desesperadamente imaginar em poucos segundos O Que Faria Uma Tibbutzina.

Minha mente me responde com um branco eterno.

Quando me dou por mim, ele tem a mão esquerda na minha mão direita e a mão direita na minha mão esquerda e estamos balançando à melodia suave dos instrumentos e nossos pés flutuam no ermo e, socorro, como vim parar aqui?

Onde está Tink para me salvar?!

Num movimento ágil, ele me puxa para si, e me envolve com ambos os braços pela cintura. Quero vomitar. Quer dizer, os irmãos Kravz fedem. Literalmente e figurativamente. Eles se comportam como se fossem superiores a todos, mas na verdade são trogloditas ignorantes. E têm orgulho disso. E olha que estou falando como alguém que veio daquele fim de mundo chamado Arabah.

— Está curtindo o seu quarto? — Sander pergunta, fazendo um beiço irônico e arrogante. — Sabia que aquilo é só um depósito?

— É bom ter uma cama para dormir — respondo friamente, sondando o local.

Consigo virar meu pescoço a tempo de ver algumas crianças puxando Tink pelos braços numa direção. Do outro lado, Amartia, deslumbrante como um pavão escarlate, me encara com uma expressão de simpatia e pena.

— Não beba o ponche fluorescente — ele sussurra para mim, de repente, e me assusto ao perceber o quão próximo seu rosto está. — Ele causa efeitos estranhos em quem não está acostumado.

— Certo — retruco, sem entender o motivo de seu conselho não-requisitado e ainda dividindo minha atenção com o esforço para imaginar como poderia sair dessa situação. — Não pretendia mesmo — digo, dando de ombros.

Tink está fazendo uma careta preguiçosa e resiste ao empuxo, travando os pés contra o piso. Ela revira os olhos e diz algo que não consigo distinguir.

— Estou falando sério. — Ele me encara com gravidade e sussurra ainda mais baixo. — Você, de todas as pessoas, não pode se dar ao luxo de ficar doente.

Tento olhar em seus olhos para apreender o que quer dizer com isso, mas está próximo demais, então salto meu campo de visão de um olho para o outro rapidamente, lutando para entender sem fazer mais perguntas que possam encorajar um prolongamento do nosso contato.

Eu, de todas as pessoas? É porque sou estrangeira? Porque estou sendo selecionada? O que acontece se eu ficar doente?

— Desculpe interromper. — Ouço a voz grave de Raah bem atrás de mim.

Sander imediatamente me solta e eu ruborizo.

E pensar que há poucas horas eu achava que me vestir como um pavão era o máximo de humilhação que eu teria que suportar. Como eu era inocente.

Nada pode superar Raah me flagrar dançando intimamente com um Kravz.

Eu olho para trás e, imediatamente, perco o fôlego. De alguma forma, sinto que toda a festa está segurando o ar em seu peito, observando essa imagem que se chama Raah vestido para uma festa.

Ele está vestido de forma... absolutamente normal. Da maneira mais fantástica que pode existir de normal.

— Kravz — Raah diz e dá um aceno com a cabeça em cumprimento.

— Salz. — Sander devolve a cortesia.

— Desculpe interromper — Raah fala, exageradamente cortês, já deslizando uma mão por baixo do meu braço. — Mas será que eu poderia ter uma dança com minha trainee favorita?

Sander olha de Raah para mim e me esforço de verdade para não demonstrar todo o triunfo que estou sentindo.

De um Kravz para o Raah.

Nada mal.

O rapaz se afasta, sem falar nada, e não tenho sequer tempo de sentir pena dele, porque no mesmo instante Raah me rodopia, me segurando por uma mão. Ele também me acolhe quando quase tropeço, tonta e embriagada de alegria, em seus braços fortes.

Raah tem aroma de felicidade. O cheiro de Tibbutz.

— O que você é? — pergunto, aspirando disfarçadamente um pouco mais do aroma exalado de seu pescoço.

— Não é óbvio? — Ele franze os olhos e, após alguns segundos em que o encaro estupeficada, um sorriso se espalha em seu rosto. — Sou um nativo de Arabah.

Arregalo os olhos e não consigo acreditar que não o percebi de imediato. Para mim, a impressão era de que, pela primeira vez, Raah estivesse vestido à paisana, ao invés de num uniforme formal, como o de todos nesse país. Ele está com uma camiseta de algodão cru que cai até pouco acima dos joelhos. Um pouco apertada demais ao redor dos bíceps, mas era de se imaginar, já que a maior parte das pessoas de Arabah são tão magras que jamais seriam capazes de preencher todo o tecido. A fantasia é realmente bem-feita. A gola é redonda, larga e irregularmente esticada, como se tivesse sido repuxada e reaproveitada uma centenas de vezes. Exatamente como as originais. Eu não sei dizer de que material são suas calças e tampouco quero ser pega analisando-as tão cuidadosamente.

Mesmo assim, com toda atenção aos detalhes, de forma alguma Raah parece ser nativo de Arabah. Ele e seus cachos dourados preparados especialmente para esta noite reluzem de uma forma quase sinistra. Engulo em seco e tento aliviar a inquietação no meu estômago, com um comentário leve:

— Por que não um pavão? — Ergo uma sobrancelha. — Afinal, todos os bacanas estão vestidos assim — replico ironicamente.

Raah morde o lábio inferior, antes de sorrir e sussurrar ao meu ouvido:

— Posso revelar um segredo?

Assinto discretamente com o rosto.

— Essa foi minha fantasia da Singularidade passada.

Arregalo os olhos de espanto e o empurro de leve para olhar em seu rosto.

— O quê? Quer dizer que você dita a moda? É assim que funciona?

O rapaz dá de ombros e me puxa para mais perto de si.

— De nada — sussurra com um sorriso irônico. — Se você ainda as tem, nem precisa procurar fantasia para a próxima Singularidade.

— Então, todos querem ser singularmente iguais a você — concluo, repousando meu queixo contra seu ombro.

Ele não responde e continua a balançar-nos ao som da melodia suave.

— Eu sou sua única trainee, aliás — retruco, de repente, ao comentário que fez antes.

Raah pisca algumas vezes, parecendo não entender.

— Você disse ao Kravz que sou sua trainee favorita. Eu sou a única — explico.

Ele sorri com um orgulho malicioso.

— Ele não sabe disso.

Reviro os olhos do jeito que Tinker faria.

— Mas, se me permite dizer — Raah diz antes de me rodopiar mais uma vez e me acolher em seus braços fortes. — Você provavelmente é minha pessoa favorita nessa festa inteira no momento.

Meu coração pula uma batida. Sondo os olhos de Raah buscando o nível de sinceridade de sua declaração. Eu nunca sei nesse país. É tudo leve demais, fácil demais, seguro demais.

— E Tink? — pergunto, um pouco mais desconfiada do que deveria.

Raah pressiona a língua contra a própria bochecha, enquanto reflete.

— Ela é minha irmã, não conta.

Eu conto? De que forma eu conto?

— Por que você é assim? — questiono, depositando meu rosto contra seu ombro. — Às vezes você é tão duro e, no momento seguinte, completamente doce. Nunca sei o que esperar e não consigo entender essa mudança.

Os vagalumes de mentira rodopiam ao nosso redor e formam em conjunto figuras geométricas antes de desaparecerem novamente.

— Posso contar uma coisa que poucas pessoas sabem? — Ele muda de assunto, assim, sem mais nem menos.

Consinto com a cabeça, um tanto exasperada e triste.

— Minha mãe não nasceu em Tibbutz.

É aí que paro de dançar e o encaro, incrédula, tentando verificar se o que ele disse é o que realmente ouvi.

Quê?

— É, ela não é nativa daqui — ele confirma, puxando-me pelo pulso de volta para si. — Imagina, se não tivesse essa oportunidade. Acho que foi por isso que resolvi me tornar um treinador. Quero que outras pessoas como ela tenham uma chance assim. Pessoas como você.

Encarar os olhos de Raah é como olhar para um poço onde não se vê o fim. Como aquele lago subterrâneo na gruta. Não sei dizer o que há por trás disso, mas é incrível. Eles me atraem sem motivo justificável e me amedrontam sem razão racional.

— Então, sim, às vezes, sou bastante severo, mas não quero que você perca essa chance só porque achei estúpida e egoisticamente que ser gostado era mais importante do que seu futuro — conclui, dando de ombros levemente.

Balanço a cabeça, tentando compreender. Então, não é que às vezes Raah era duro e às vezes carinhoso. Ele, na verdade, em seu ponto de vista, sempre estava sendo carinhoso. Eu acho.

— Você vai continuar sendo chato para sempre, então? — pergunto de brincadeira e ele ri.

— Sempre.

Suspiro e comprimo o sorriso que se espalha pelos meus lábios.

— Está bem. Posso aceitar isso.

Inclino a cabeça sobre seu ombro e descanso, inalando seu perfume, sentindo-me tão leve pela primeira vez em... bem, não sei se algum dia me senti assim tão leve.

A leveza, no entanto, dura só um instante. Por cima do ombro de Raah, encontro os olhos frios de Amartia, seu rosto quase tão vermelho quanto o cabelo e o vestido.

— A minha doutrinadora está meio que obcecada por você, sabia? — sussurro para Raah.

Ele responde com uma careta:

— Sua doutrinadora? Quem é sua doutrinadora?

Reviro os olhos.

— Vai dizer que não sabe? Pelo Destino, pela forma como ela fala de você, parece até que já foram amantes.

Raah ergue uma sobrancelha e sorri.

— Você vai ter que ser mais específica do que isso.

Por um momento, não consigo esboçar nenhuma reação. Como assim? Quantas amantes ele já teve?

— É sério? Alta, ruiva, linda, responde ao nome de Amartia Dash?

— Ah... Dash. Não, não fomos amantes — ele fala com um tom de humor.

— Bem... se não foram, você certamente está na mira dela. Ela meio que... — Inspiro e hesito. Não sei o quão sábio da minha parte é revelar como Amartia quer que eu retribua o favor que me fez. — Está encarando você agora mesmo.

Raah se inclina até que seus lábios esbarram no meu ouvido. Dentro de mim, uma sensação de arrepio equilibra a pequena fagulha de revolta que eu vinha tentando reprimir.

— Mas veja só... — sussurra e cada poro no meu pescoço entumece. — É com você que estou dançando.

Não consigo conter um sorriso, mesmo enquanto observo com os cantos dos olhos a expressão furiosa da pretendente ruiva. Droga, espero que isso não afete minha avaliação.

Raah nos lidera no embalo suave e fecho os olhos, aspirando seu perfume, me deliciando com a familiaridade disso. Eu poderia ficar aqui para sempre. Não estou quebrando acordo nenhum com essa proximidade física. Amartia só me pediu um relatório completo de seus movimentos e não que eu não fizesse parte deles.

Ele me inclina para trás, curvando-se sobre mim, e me mantém presa num gancho formado por seu braço e antebraço. Estou bem encaixada no vértice formado por seu cotovelo. E enquanto ele me aperta em seu peito, meus lábios roçam contra seu pescoço e instintivamente eu o beijo.

Só então me dou conta do que fiz e engasgo na minha própria saliva.

Raah dá um passo para trás, parecendo infinitamente preocupado com minha crise de tosse.

— Você não está ficando doente, está?

— Não! — respondo, com uma voz esganiçada, um pouco mais fervorosamente do que pretendia. Então, silencio, batendo no meu próprio peito para ajudar a aliviar o engasgo, ao mesmo tempo que meu cérebro dispara a fazer uma matemática doida. — Sabe, isso é muito estranho.

— O quê? Você não estar ficando doente? — Raah pergunta, totalmente inocente de todo o tom conspiratório que ecoa por meu cérebro no momento.

— Não. É que hoje Tink ficou super preocupada com isso, não de um jeito doce, mas... estranho. E agora há pouco, aquele rapaz, Sander Kravz, ele... fez todo um drama a respeito de eu, de todas as pessoas, não poder ficar doente.

— Acho que... bem, você sabe. — Raah dá de ombros. — Você não quer se tornar um fardo para outras pessoas.

— Um fardo? Como assim, um fardo?

Raah não tem tempo para responder.

Porque é nesse instante que ouço um grito agudo extremamente alto e inconfundível.

E imediatamente sei de, ao menos, duas coisas.

Já ouvi gritos assim por toda a minha vida para saber sem sombra de dúvidas que não se trata de um brado de alegria, revolta, vitória ou indignação.

Esse grito pavoroso partiu da Tinker.

E ela está machucada. 


Nota da Noemi:

Pessoal, vocês estão aí? Fiz perguntas em outras capítulos e quase ninguém respondeu, tô me sentindo falando com as paredes kkkk

Deixa um oi, ao menos, pra eu saber que não tô sozinha? :D

Fortsätt läs

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