Saint
—Oh, meu Deus! Pare de ser tão babaca. -a porta abre e a minha irmã sorridente passa por ela, indo para o lado de Pérola que ainda me encara assustada.
—Certo... -eu prendo meu lábio inferior entre os dentes, tentando conter o meu sorriso.
—Pare de agir como se foss a pior das notícias! Isso é bom, por quê essas caras? -Jen revira os olhos.
—E quem lhe convidou?
—Eu não preciso de um convite.
—Sim, quando a mulher grávida é a minha e não você. -eu solto o sorriso, então Jenevive e eu encaramos Pérola. Ela parece ainda não se dar conta das minhas palavras, mas quando o faz, ofega fortemente e seus olhos se alargam.
Eu sorrio ainda mais abertamente - um pouco hesitante - quando as suas mãos levantam e cobrem a sua boca aberta em descrença. Sento-me confortavelmente ao seu lado e toco os seus cachos bagunçados, trazendo o seu rosto para perto do meu.
Encaro os seus olhos mergulhados em lágrimas e me torno o seu reflexo. Chorando como uma garota.
—Saint...?
—Sim, meu amor! -eu rio entre as lágrimas. Percebo a movimentação de Jen, até que ela esteja fora do quarto.
—Nós vamos ter um bebê? -as suas lágrimas caem e eu nem me esforço para secá-las. Toco a sua nuca e colo a minha testa com a sua, nos aproximando o máximo possível.
—Sim, Pérola. -ela engasga entre o choro e me abraça com força.
As suas lágrimas quentes molham a minha camisa, mas eu realmente não ligo para isso. Caralho. Eu vou ser pai. Eu vou ter um filho com a mulher mais linda do planeta. Minhas próprias lágrimas nublam a minha visão.
Eu poderia sair gritando pelos quatro cantos do mundo. Eu sou o homem mais feliz do mundo.
Por que eu ainda não coloquei um anel no dedo dessa mulher?
Sinto um aperto forte no braço e percebo que Pérola me beliscou. Ela se afasta de mim, dando-me um tapa estalado no braço.
—Que porra...?
—Você me assustou tanto! -os seus ombros tremem com o seu choro ainda mais forte e eu me arrependo pela brincadeira de mal gosto. Porra, eu não achei que ela iria ficar tão chateada.
Hormônios.
—Me desculpe. Me desculpe, baby. -eu circulo o seu pulso e a puxo contra o meu peito, a segurando com força contra mim.
—A sua sorte é que eu te amo, jy idioot! -a sua voz é abafada contra o meu peito.
—Adoro quando você fala sacanagem na sua língua. -eu rio.
—Eu não falei sacanagem. Chamei você de idiota. -ela levanta a cabeça e sorri. Observo os seu rosto completamente inchado e seus olhos vermelhos. Eu poderia estar mais apaixonado?
—Eu sei. -eu beijo os seus lábios.
Pérola
Eu pareço ter voado do inferno para o céu em segundos. Ainda sinto as minhas mãos ligeiramente trêmulas. Meus passos lentos para dentro da casa de Saint. Ainda não posso acreditar que tem uma pequena vida habitando em mim. É quase surreal.
As mãos de Saint envolvem a minha cintura a todo momento, como se eu realmente estivesse com a doença que ele mesmo inventou.
Um grande idiota.
Bufo irritada.
—Eu não estou doente. Posso andar com as minhas próprias pernas.
—Você escutou a doutora, precisa de repouso e não pode passar por estresse.
—No momento o meu único estresse é você. -eu sorrio quando me afasto, descartando as minhas sandálias e indo em direção ao quarto, escutando os seus passos atrás de mim.
—Você desmaiou hoje.
—Não vai acontecer de novo. -dou de ombros empurrando a porta do quarto.
—Você não pode garantir. -eu me viro para ele.
—Eu garanto que não vai acontecer se você me garantir que não estará tendo contato algum com a Tiffany. -torço o meu nariz em desgosto e tiro a camisa.
—Céus, Pérola, eu e ela tivemos algo muito rápido. Não foi importante! -ele joga as mãos para o alto, frustrado. Dou de ombros.
—Agora não importa mais. Você não poderia ter dito isso antes e evitado todo o conflito? Mas não. Você precisa agir como uma criança.
—E você não poderia ser menos arrogante por um minuto e admitir que foi injusta me pressionando? -ele cruza os braços e eu o imito.
—Me desculpe se tocar no nome do seu passado te irrita tanto. -eu reviro os olhos e dou-lhe as costas.
—Ela e o meu passado não são nada comparado ao meu presente, -ele toca a minha barriga, acariciando. —E o meu futuro.
Não deixo um segundo passar para que eu capture os seus lábios. Peço passagem com a minha língua e ouço o seu alto gemido quando as nossas línguas se tocam. Subo as minhas mãos pelo seu peito e agarro o seus ombros com força. Sinto as suas mãos segurarem a minha bunda com força, impulsionando-me em seu colo, me pressionando contra o seu pau duro.
Saint dá passos em direção a cama e me joga contra ela. Termino de tirar toda a minha roupa e ele faz o mesmo com as suas.
Observo a sua estrutura gloriosa se curvar sobre mim e capturar os meus lábios mais uma vez. As suas mãos descem pelo meu corpo, deixando-me completamente em chamas quando ele lentamente arranha as minhas costelas. Seus lábios liberam os meus e descem pelo meu pescoço, seguindo um caminho para baixo, não sem antes deixar uma mordida no meu quadril.
—Saint... -eu ofego o seu nome e me contorço, sem controle do meu próprio corpo.
Suspiro pesadamente quando os seus lábios hábeis entram em contato com a minha intimidade.
Meus dedos arranham as cobertas, quando a sua língua quente e grossa, provoca o meu currículo, fazendo pulsar ainda mais. Sua boca quente e faminta, se fecha no feixe de nervos, lambendo rapidamente e meus gemidos se tornam cada vez mais audíveis.
—Por favor, Saint...
A sua boca se torna ainda mais rápida contra a minha intimidade, como se estivesse ansioso para que eu chegue ao clímax, sem querer esperar muito para me tomar. Saint pressiona a sua língua ainda mais contra a minha boceta, e seus dentes inferiores roçam rapidamente o local supersensível a qual deu atenção especial. Um gemido quase ensurdecedor deixa os meus lábios e as suas mãos precisam segurar as minhas coxas para que eu não me contorça tanto.
Ele não espera que eu me recupere totalmente, então deita encima de mim e me preenche com o seu pau grosso e pulsante. Alarmes disparam na minha mente e eu dou um grito agudo de prazer.
Eu enrolo as minhas pernas acima da sua bunda musculosa e o puxo mais apertadamente contra mim.
—Pérola... -ele sussurra no meu ouvido.
As suas estocadas são rápidas e fortes. Desço os dedos pelas suas costas deixando as marcas das minhas unhas. Sinto o clímax me atingir com força. Prendo o lábio inferior entre os dentes tentando conter o grito que sai pela minha boca.
Saint cai sobre mim, mas logo rola para o lado me puxando contra ele.
Alguns minutos se passam até que a minha respiração esteja normalizada.
—Isso foi intenso. -eu sorrio contornando as suas tatuagens.
—Foda de reconciliação. -os seus dedos brincam com os cachos, dando-me sono. Eu bocejo.
—Então eu realmente quero que a gente brigue mais vezes.
Então eu durmo com a sensação dos seus braços a minha volta e com a a maior das felicidades.
Eu estou grávida.
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NÃO ME MATEM!
Eu enganei vocês, mas pelo menos postei rápido, né? Espero que gostem.
IMPORTANTÍSSIMO: nesse capítulo está o traço ou o travessão?
Enfim, orbigada pelos 12K. Vocês são incríveis. Amo vocês. Feliz dia das mães a todas as mamães!
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