Saint
Os raios de sol serpenteiam pela cortina e invadem o quarto. Eu pisco lentamente, acordando. O calor que emana ao meu lado, me acorda totalmente.
Seus braços estão sobre o meu abdômen, suas pernas sobre as minhas e a sua cabeça sobre o meu peito. É como se fossemos um só. Meu braço que ficou embaixo da sua cabeça, formiga, doendo um pouco. Levanto a sua cabeça minimamente e o tiro.
Porra, eu não acredito.
Flashes da noite passada envadem a minha memória e eu preciso me beliscar para saber se é ou não um sonho.
Nossos corpos se entrelaçaram a noite toda. As marcas das suas unhas nas minhas costas, são um lembrete de que sou seu. Um ótimo lembrete. O pescoço de Pérola está com marcas escuras e marcas de dentes. Eu quase me arrependo. Quase. Seus cachos são uma bagunça escura por todo o travesseiro. Seu cheiro está por todo o quarto, está em mim... droga, e é a melhor sensação do mundo.
Deito-me de frente para Pérola e o seu corpo se aconchega mais contra o meu, como se fosse uma coisa natural. Se ela estivesse acordada, poderia escutar o som do meu coração, batendo como um louco. Calando os meus pensamentos.
Então, mais uma vez, eu durmo.
*
Pérola
Há muito tempo eu não sabia qual era a sensação de ter algo meu. Ou alguém. Mas agora, percorrendo os meus dedos pelo seu tronco desnudo, eu me lembro de como é.
Saint é perfeito, como uma escultura, um semideus. Suas tatuagens são a minha perdição, os seus músculos são incríveis e droga, o que ele pode fazer com o pau.
Me apoio em seu peito e observo o seu rosto pacífico pelo sono. O olhando de primeira, parece que ele é um demônio, mas não, Saint é um anjo. Meu anjo. Meu. Eu sorrio prendendo o lábio inferior entre os dentes.
Toco os seus cabelos curtos e observo algumas tatuagens. Rosas, uma mulher, notas musicais, frases em outras línguas. Ele é como um gibi, é eu gosto.
-Bom dia. -a sua voz rouca chama a minha atenção e eu levo meus olhos aos seus. Ele parece como um sonho molhado. Lindo e sonolento.
-Bom dia. -eu sorrio, logo sinto algo cutucar a minha coxa e rio. -Você não parece cansado.
-Você está? -de repente eu já não estou mais sobre ele. Saint nos vira na cama, prendendo-me entre os seus braços fortes.
-Estou com fome. -eu passo a língua sobre o meu lábio inferior e os seus olhos acompanham o movimento.
-Eu também, mas de você. -então os seus lábios pressionam contra os meus. Eu ofego quando os seus dedos ágeis entram em contato com a minha intimidade, já molhada com o desejo. Sua boca engole o meu gemido alto e eu me contorço embaixo dele.
Saint quebra o nosso beijo e seu corpo desce, espalhando beijos por todo o meu corpo. Arqueio o meu tronco, curiosa.
Saint apoia minhas pernas sobre seus ombros e, sem aviso prévio, me lambe no meio das pernas com toques provocativos e aveludados contra minha pele sensível. Minhas mãos agarraram os lençóis, e meu peito sube e desce enquanto ele circunda meu clitóris com a ponta da língua e depois começava a brincar com aquela terminação nervosa hipersensível. Eu gemo bem alto, remexendo incansavelmente os quadris na direção daquele tormento delicioso, sentindo meus músculos enrijecerem diante da necessidade incontrolável de gozar.
O estímulo de sua língua estava me deixando maluca, fazendo minha excitação chegar às alturas, mas não era suficiente para me fazer gozar, eu quero Saint.
-Saint, por favor! -eu arranho os seus ombros com força. Ele sorri, negando com a cabeça.
Ele me tortura, levando meu corpo até a beira do orgasmo e depois deixando a excitação baixar. De novo e de novo. O suor brota na minha pele e meu coração parece que vai explodir. Sua língua é incansável e diabólica, concentrando-se habilmente no meu clitóris até perceber que eu estou prestes a gozar.
As estocadas são de enlouquecer. Estou a ponto de implorar, sem a menor vergonha. Droga, Saint.
-Por favor, Saint... eu preciso de você.
-Relaxe, Pérola... Deixe que eu cuido de você, meu anjo.
Ele me faz chegar ao clímax com uma suavidade que faz com que o orgasmo me invada como o arrebentar de uma onda.
Saint ergue o seu corpo sobre o meu e posiciona-se sobre mim, envolvendo meus dedos com os dele quando me fez gozar mais uma vez, segurando meus braços. A cabeça do pau dele toca a entrada úmida do meu corpo e ele me invade. Gemo, ajeitando a posição para acomodar seu membro enorme. A respiração de Saint se torna mais rápida e úmida contra meu pescoço, e seu corpo tremia à medida que ele entrava e saía de dentro de mim.
-Você é tão apertada e macia. E minha, Pérola. Agora você é minha.
Envolvi seus quadris com as pernas, fazendo com que ele entre mais fundo, sentindo seus os seus músculos se flexionarem e relaxarem contra mim, enquanto ele entra e sai de mim.
Com nossas mãos entrelaçadas, ele beija minha boca e começa a se mover, entrando e saindo com uma habilidade de enlouquecer, num ritmo delicioso e incansável, apesar de tranquilo e sem pressa, o que eu preciso nessa manhã. Esse homem é incrível.
Eu sinto cada centímetro do seu membro duro, sinto que ele vai tomar posse de cada parte do meu corpo.
Saint sussurra coisas que me fazem enlouquecer ainda mais, levando-me a delírio. Eu gozo com um grito alto de alívio, sentindo meu corpo vibrar de êxtase, e Saint também estava quase lá. Ele estoca com força contra mim, e morde a pele sensível do meu pescoço, logo chegando ao clímax sussurrando meu nome, gozando dentro de mim.
Afundo-me no colchão me sentindo sem forças, suada e totalmente preenchida.
-Ainda não tive o suficiente de você, Pérola. - Saint murmura de forma quase ameaçadora, ajeitando os joelhos para aumentar a força de suas investidas. Ele continua num ritmo rápido, mas suave. Cada estocada me faz mais consciente do quanto eu preciso dele, e droga, eu odeio me sentir assim. Mas a maneira que ele faz eu me sentir... parece tão certa.
Mordendo os lábios, luto para reprimir os gemidos altos de prazer que teriam perturbado o silêncio da manhã monótona de sábado...
Meus pensamentos são totalmente nublados pela onda de excitação que me consome quando eu gozo, quase desmaiando de prazer. Meu corpo parece pesado contra o colchão e o corpo de Saint cai sobre mim, me apertando na cama. Não tenho tempo de dizer nada, pois eu apago com a sensação inexplicável.
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Gente, agora sim, tá aí. Não sei se tá bom, mas eu tentei. Passei o dia todo escrevendo KKKKKKKKK GENTE QUE NERVOSO.
Eu demorei a postar? Sim, infelizmente. Semana de avaliação no colégio e celular, só pra pesquisa.
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