O Misterioso Livro do Senado

By Su_Ferrer

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Após toda Brasília aparecer com seus políticos homens grávidos, surgiu o livro das maldições parlamentares es... More

O Passado E O Futuro
Uma Nova Bruxa
O Livro Da Feiticeira
Ligações De Almas
Entre Universos Distintos
Encontros
Dilma Em Perigo
A História Da Estrela
Em Busca De Dilma
A Verdade Sobre A Sereia
O Atentado Contra A Estrela
Destino
Libertade
A Fixação De Sérgio Moro
A Promessa De Amor
Um Novo Perigo
Esclarecimentos
O Despertar
O Mal Não Vencerá
O Fim Do Perigo
Ilusões
Revelações A Lindbergh
Peças Que O Destino Prega
Um Futuro Incerto
Uma Bruxa Misteriosa
Vidas Entrelaçadas
A Traidora É Presa
Tudo Se Resolvendo
O Fim Está Longe De Chegar

A Caminho Da Morte

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By Su_Ferrer

1839

Gleisi escrevia na última página de seu grimorio algo que seria muito importante no futuro.

"Ela roubou 13 feitiços de Nano para usar contra nós. Se não morrermos pelas mãos dos soldados, seremos mortos por ela. A única forma de impedir é com o sangue de um psíquico mais poderoso, um psíquico de nossa linhagem."

Gleisi sabia do risco que corria, pois esperava o filho de um demônio, poderia ser sua salvação, pois seria mais poderoso que ela, mas não teria coragem de o matar para salvar sua própria vida, o que deixaria seu filho no risco de ser usado por aquela bruxa renegada.

Um soldado invadiu sua casa. Ela nem tentou reagir, pois sabia quem era, aquele que foi seu marido.

— Ela te contou onde me encontrar, não foi? – Gleisi perguntou ainda de costas para o soldado.

— Eu não preciso da ajuda de uma bruxa renegada para te encontrar, Gleisi. Estamos ligados. — Respondeu o soldado.

— E mesmo assim vai me levar para a morte. – Ela se virou para ele.

— A escolha é sua, você pode ir embora comigo e esquecer essa luta boba para o fim da caça aos bruxos. Vamos criar nosso filho longe. Com a morte do grande mago você está livre.

— Eu não vou desistir da luta do grande mago. Menos ainda para viver com você.

— Então nesse caso a fogueira te espera! – O Soldado a pegou pelo braço. Gleisi não resistiu, sabia que isso iria acontecer.

Foi levada para a fogueira imediatamente. Ouvia os gritos do povo por sua morte ecoando. Foi amarrada ao poste para não fugir, e o fogo começou.

...

Gleisi acordou assustada verificando onde estava, a época, e notou que era a casa de Fernando Haddad. Não lembrava porque ficou para dormir ali. Sentiu-se um pouco enjoada. Essas voltas ao passado não lhe faziam bem.

Pegou em sua bolsa o grimorio que pegou no senado. Se lembrava de ter escrito ele. E com o livro em mãos, ela foi até a cozinha de Fernando, tentou fazer um chá para ver se sentia-se melhor e começou a procurar algo importante no livro, algo que poderia a salvar da morte que a cada dia estava mais próxima, algo que não precisasse de um herdeiro psíquico poderoso.

Pegou seu celular e ligou para Molon. Teve receio dele não atender, pois eram apenas 4:36h da manhã.

"— O que aconteceu, Gleisi? Por que está me ligando a essa hora?" – Molon perguntou com voz de cansado.

"— Preciso de um favor. Sobre Márcio França." – Ela disse.

"— O que tem ele?" – Molon pareceu mais desperto.

"— Melhor falarmos pessoalmente."

"— Tá de brincadeira? Você me acorda a essa hora para pedir para conversar pessoalmente?"

"— É muito importante. Não estaria ligando a essa hora se não fosse."

"— Está bem. Podemos almoçar juntos, aí você me fala o que te aflige. Agora posso dormir?"

"— Claro. Me desculpe te acordar."

A ligação se encerrou e ela voltou a ler seu livro.

Umas duas horas depois, Fernando apareceu na cozinha a estranhando ali.

— Achei que fosse estar dormindo ainda. Ontem você não se sentia bem, já se sente melhor? – Ele perguntou a ela. – Ficamos preocupados pelo seu desmaio.

— Eu não me lembro disso. – Ela respondeu.

— Sério? Estela falou com você e disse que você tinha concordado em passar a noite aqui para não ficar sozinha no hotel e se sentir mal de novo.

— Eu realmente não me lembro.

— Mas você está melhor?

— Só um pouco enjoada ainda, mas acho que estou bem.

— Gleisi, não acha que com essa história da maldição você...

— Estou morrendo, Fernando. – Revelou o deixando surpreso. – Sou uma feiticeira, e essa maldição me enfraqueceu. Então a cada vez que uso meus dons, mais perto fico da morte, por isso do meu desmaio de ontem que você disse.

— Desde quando isso?

— Desde que a maldição começou. Marcela usou um dos feitiços de Lindbergh para criar todas as maldições e poder ter controle sobre ele. Mas como a fonte de poder do Lindbergh é a mesma que a minha, também fui afetada.

— E não tem uma solução?

Ela abriu o grimorio na última página onde falava sobre o sangue do herdeiro psíquico e mostrou para Fernando.

— Essa é a solução. – Ela disse. – Não posso fazer isso. Tenho que encontrar outra forma de reverter o feitiço da Marcela. Em todas as maldições do livro dela tem formas diferentes de matar a mim e ao Lindbergh, e tudo com a reformulação de um feitiço dele.

— Precisa de ajuda para encontrar uma solução para isso?

— Você tem um filho de cinco meses, Fernando. Se algo der errado você pode deixar Estela sozinha com ele. E ainda está ajudando com o filho do Lula. Não precisa de mais complicações na sua vida.

— Mas se precisar pode pedir minha ajuda.

— Obrigada.

⭐🌟⭐

Na casa de Aécio estava ele, seu bebê e Sérgio Moro. Estavam juntos a dois meses.

Sérgio Moro tinha adotado o bebê de Aécio como filho, já que Temer estava preso. Ele estava alimentando o menino, enquanto Aécio terminava de se arrumar para ir a câmara.

— Aécio, eu queria falar com você sobre a Dilma. – Moro falou ainda dando a mamadeira do Aécio Jr.

— O que tem ela, Mo? – Aécio arrumava seu cabelo, precisava estar impecável.

— Você ainda sente algo por aquela petista?

— Por que da pergunta?

— Não é que eu não confie em você, ou no resultado do DNA, mas é que seu filho parece muito com ela, e me bate a insegurança de você ter tido uma recaída com ela, e pelo bebê vocês voltarem. – Moro demonstrava muita insegurança em sua voz.

Aécio não sabia como responder, Dilma era o amor de sua vida, mas ela preferiu a Marina, e seu atual namorado odiava petista. Olhando fixamente para Moro, respondeu:

— Estou com você. Não há chances de eu e Dilma voltar. E meu filho é do Temer, o DNA provou isso.

— Temer precisa de viagra muito forte. E nem mesmo consegue se manter com o viagra, ele teria morrido no primeiro orgasmo. Como você conseguiu engravidar dele?

— Ele é um vampiro... Um momento, você está duvidando de mim?

— Não! Só me bateu uma dúvida. E que horas vem a babá? – Moro mudou de assunto.

— Ela já deve estar chegando. – Respondeu e em seguida passou o perfume que Moro lhe presenteou.

— Ouvi dizer que existe um livro mais poderoso que o livro das maldições. Há boatos de que foi ele que livrou Lula da prisão. – Moro comentou quando colocava Aécio Jr no berço. – Eu não aguento ver esses petistas soltos. Preciso prender eles. Todos eles.

Aécio se aproximou de Moro, segurou o rosto dele e disse:

— Você precisa esquecer os petistas. Já tirou eles do poder. – Aécio deu um selinho em Moro.

— Seu perfume está me deixando enjoado. – Moro disse e se afastou de Aécio.

— Mas foi você quem me deu. Aí meu Deus, será que...?

— Não! Eu não sou político, não posso... – Correu para o banheiro.

"Não sou político". Sei. – Aécio disse baixo.

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Acho que deve ter ficado claro que eu não tenho criatividade com nomes, por isso não nomeei o filho do Aécio, nem sei que nome dar rsrs mas bem, por enquanto é isso.

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