Instinto

By JennyCamui

1.1M 71K 139K

Em uma realidade alternativa, a raça humana se desenvolveu a partir de lobos. Sendo assim, a sociedade humana... More

Descuido
Do Lado de Fora
Mudança de Estação
Revelação
Bandeira Branca
Sábado
Crepúsculo
Styles
Rio
Filme
Nenhum Homem É Uma Ilha
Chester
Libido
Primeiro Erro
Pedido
Instinto
Vazio
Escape
Espera
Agora
Prelúdio

Pecado

60.1K 4.4K 8.8K
By JennyCamui

Harry levantou-se, puxando Louis para seu colo. Tomlinson gemeu, agarrando o corpo grande do alfa com os braços e pernas, cruzando os tornozelos em suas costas. Sentiu as mãos grandes apertarem seu traseiro com força e pôs-se a lamber e chupar a pele do pescoço de Harry.

Quase pisou em falso nos degraus ao sentir a boca pequena e quente de Louis em si, foi preciso parar e se apoiar no corrimão por um instante antes de continuar subindo. Em poucos segundos Harry estava de frente para a porta do quarto de Louis.

Quantas vezes naqueles dois anos ele não fantasiou sobre como seria entrar ali? Inúmeras, incontáveis vezes. E agora, assustadoramente, estava acontecendo.

Girou a maçaneta com dificuldade e chutou a porta, adentrando o quarto rapidamente. Bateu a porta com outro chute e foi com pressa até a cama, jogando o menor contra o colchão macio.

Sentiu seu pênis repuxar dentro das calças com a imagem que tinha ali. O cabelo castanho de Louis estava bagunçado e a franja comprida grudava um pouco na testa pelo suor. Os olhos azuius estavam semicerrados, assim como os lábios vermelhos como uma cálida fruta. A regata fina estava torta no corpo, de modo que um de seus mamilos eriçados ficava visível.

— Caralho, Louis — rosnou e apertou a ereção entre os dedos.

— Hmmm, Harry — Louis gemeu, correndo suas mãos pequenas pelo próprio corpo.  — Eu m-me sinto tão q-quente.

Harry rosnou em resposta, desabotoando sua camisa rapidamente, dando a Louis a visão de seu tronco desnudo. Seus músculos tensionados eram envoltos por uma pele clara levemente bronzeada coberta por tatuagens.

— Merda, Styles, v-você é uma delícia — sussurrou, os olhos azuis avaliando cada pedaço do maior.

— Para de me provocar, Louis... — riu baixinho e foi até a cama, ficando de quatro sobre Tomlinson. — E é você o único delicioso aqui — abaixou-se e mordeu o pescoço do mais velho com pouca força, logo chupando e lambendo a tez sensível e já marcada com alguns hematomas.

Louis gemeu alto em resposta, arranhando suas costas nuas e erguendo o quadril em busca de contato. Aproveitou as posições para deslizar seus lábios finos e úmidos até a orelha do alfa, lambendo-a e chupando-a.

— Me fode — sussurrou antes de deixar uma mordida no lóbulo da orelha de Harry.

O rosnado de Harry ecoou pelo quarto, baixo e grave, arrepiando cada centímetro da epiderme de Louis. Ele levantou rapidamente, desabotoando a calça ao mesmo tempo em que Louis se livrava da regata num piscar de olhos.

Gemeu com a visão do torso nu de Louis: pele dourada em volta de carne macia, quase sem pelos, implorando para ser tocada.

Praguejou baixinho enquanto deslizava os jeans escuros pelas pernas, tendo um pouco de dificuldade para livrar-se deles, chutando-os desajeitadamente. Quando tornou a erguer os olhos, sentiu sua ereção repuxar e um fio de pré-gozo escorrer de sua glande.

Louis estava sentado na cama, encarando sua boxer preta com devoção. Saliva escorria em um filete por seu queixo, a mão pequena se embrenhara dentro do short, massageando o próprio pênis. Ele parecia hipnotizado.

Harry aproximou-se e fechou uma mão nos cabelos da nuca dele, puxando sua cabeça até que seu rosto se afundasse no tecido negro. Louis ofegou e esfregou o nariz ali, inebriado com o cheiro viril e forte.

Hesitou um pouco antes de colocar a língua para fora, lambendo aquele pedaço de carne por cima do tecido, sorrindo com o suspiro que Harry deixou escapar. Puxou a cueca lentamente para baixo, olhando nos olhos do mais novo o tempo todo, só desviando quando sentiu o pênis quente bater contra o seu rosto.

— Uau — sussurrou e umedeceu os lábios.

Ele finalmente entendia o que Niall quis dizer com enorme. O membro viril de Harry tinha um cheiro forte e pulsava, as veias saltadas convidando-lhe a senti-las na ponta da língua. A glande vermelha e brilhante estava um pouco acima do umbigo. Era um pênis comprido, sem dúvidas. Porém o que mais chamou a atenção de Louis é que era surpreendentemente grosso. Quando segurou-o pela base, notou que não conseguia fechar os dedos ao redor dele e que sua mão parecia minúscula naquele momento.

— O que está fazendo? — Harry sussurrou com a voz rouca.

— É tão grande — falou baixinho e lambeu a ponta vermelha, arrancando outro suspiro do mais alto. — Eu não imaginei que fosse tão grande...

— Porra, Louis! — jogou-se sobre o menor, segurando seus braços acima da cabeça no colchão. — Você só pode estar querendo me deixar louco — esfregou o nariz pela nuca de Louis, ouvindo-o gemer baixo.

— Eu preciso sentir... dentro... Mas não você — tentava fazer algum sentido entre seus ofegos e suspiros.

Harry puxou seu short e cueca de uma vez, livrando-o de qualquer peça de roupa.

— Do que está falando? — murmurou ainda acariciando a nuca do mais velho.

— Eu quero... Eu quero dentro — arranhava as costas de Harry com força, acomodando seu grande corpo entre as pernas. — Vibr-vibra-dor.

Foi preciso um segundo para que o alfa juntasse aquelas palavras de um modo que fizesse sentido. Ergueu o rosto rapidamente, encarando a face corada de Louis.

— Pra quê?! Eu vou te fazer gozar muito melhor do que um pedaço de borracha — sorriu torto.

— N-Não, você... Muito gr-grande — suspirou, impossibilitado de pensar direito com o peso de Harry sobre si.

Harry riu e mordeu a bochecha de Louis.

— Você é fofo. E virgem — sussurrou mais para si mesmo do que para Louis.

Mal posso acreditar que serei o seu primeiro, Lou.

Sentou-se no colchão e segurou as coxas fartas do menor com firmeza, afastando-as para ter a melhor visão que já tivera em suas duas décadas de vida.

As coxas grossas e firmes tremiam com o seu toque. A pele quente arrepiada e extremamente sensível envolvia carne macia e boa de apertar. Entre as pernas, a ereção de Louis estava avermelhada, todavia o que realmente chamava a atenção ali era a abertura pequena, apertada e rosada, por onde o líquido transparente já começava a escapar, enchendo o quarto com aquele perfume doce que estava deixando Harry alucinado.

Mordeu o lábio inferior com força, sentindo o gosto metálico do sangue. Louis iria enlouquecê-lo, ele tinha certeza. Dois anos. Dois anos sendo completamente ignorado ou simplesmente maltratado. Dois anos vivendo das migalhas que eram os abraços de Charlotte.

E agora, ele finalmente estava ali.

Segurou seu membro pesado pela base, conduzindo-o até o buraquinho que piscou quando sentiu sua glande.

— Louis, olha pra mim — pediu baixo, a voz grave como nunca.

Louis piscou lentamente, os longos cílios fazendo sombra nas bochechas coradas. Harry achou que não havia cena mais graciosa.

— Eu vou meter em você e quero que olhe bem pra mim. Pra que nunca esqueça.

O ômega ia responder, mas foi calado pelo próprio gemido ao sentir a carne pulsante o invadindo devagar, centímetro por centímetro. Gemeu alto, agudo e longo, e agarrou as costas de Harry, puxando-o para si.

Quase não houve dor, pois estava bem lubrificado. E se houvesse dor, não sentiria. O prazer que o abraçava naquele momento era maior do que qualquer coisa. Maior do que dor, escrúpulos ou que seu ódio por alfas.

Em poucos segundos, Harry já se movia para frente e para trás, gemendo arrastado em seu ouvido. E naquele instante ele finalmente entendeu quando Niall dizia que vibradores não o saciavam como um alfa. Finalmente fez todo o sentido.

Nada se comparava a carne quente pulsando dentro de si, dura como rocha, entrando e saindo com força. A grossura preenchia cada mínimo espaço, até os que ele nem sabia que existiam. A glande de Harry batia contra a sua próstata a cada investida, e ele achou que fosse morrer de tanto gritar.

As mãos grandes e frias de Harry o apalpavam por toda a parte, principalmente nos quadris. Os lábios macios acariciavam seu rosto e seu pescoço. O peso do corpo grande sobre si o confortava, o excitava, o enlouquecia.

Ele entendeu pela primeira vez por que alfas e ômegas eram tão apegados ao sexo. Era diferente de tudo o que ele tinha imaginado. E sim, era primitivo, era instinto, mas naquele momento ele sabia que era certo.

Louis não saberia precisar quanto tempo se passou desde que Harry entrou nele, nem quantas vezes ele mesmo havia gozado — duas, talvez três — até sentir o corpo do alfa sobre si tremer e convulcionar.

Harry urrava e rosnava, sons animalescos e guturais deixavam sua garganta enquanto ele investia com ainda mais força e velocidade, apoiando seu peso nas coxas de Louis, que gritava e se contorcia implorando por mais.

— Tão... apertado — a frase saiu quase num grito. — Oh, Louis, você é tão... — ele não completou a frase.

Seu corpo todo se tencionou e ele deu uma última estocada, firme e profunda, levando Louis ao ápice pela terceira ou quarta vez, o esperma espirrando quase transparente entre seus corpos.

Ao mesmo tempo, Louis sentiu o pênis de Harry dilatar dentro de si, quase dobrando de espessura antes de expelir jatos fortes e contínuos de sua semente. Tomlinson podia sentir o quão espesso era o esperma de Harry, quase como creme.

Ele é mesmo de uma boa linhagem.

O corpo grande do alfa caiu ao lado de Louis na cama, ofegante e trêmulo. Completamente suado e corado.

Louis fechou os olhos, de repente sentindo-se exausto. Sua pele estava marcada pelos dedos, lábios e dentes de Harry por toda a parte. Já não havia nem vestígio de sua organizada franja, o cabelo estava uma completa bagunça.

— Louis — virou-se lentamente, apoiando a cabeça na palma da mão. — Você está bem?

— Não...

— Não? O que você está sentindo? — tocou o rosto do menor, acariciando seu cabelo numa súbita demonstração de preocupação.

— Estou me sentindo sujo — ergueu os olhos para encarar Harry, revelando as lágrimas nos cantos de seus olhos azuis.

— Você não é sujo — sussurrou e beijou a ponta do nariz arrebitado de Louis, arrancando-lhe um pequeno sorriso. — Eu estou tão feliz — continuou sussurrando, dessa vez esfregando seu rosto na curva do pescoço do menor. — Você nem imagina o quanto eu estou feliz.

— Harry...

— Hmmm?

— Eu ainda estou excitado — murmurou.

Harry riu com gosto, rolando para cima de Louis. Segurou seu queixo com pouca força, olhando-o com um sorriso imenso no rosto, revelando as covinhas nas bochechas.

Louis permanecia sério, seus olhos azuis fixos nos olhos verdes do mais novo.

— Pode deixar que eu vou cuidar do seu corpo.

— Por uma semana — Louis sentenciou. — E ninguém pode ficar sabendo.

— O.K.

— E tira esse maldito sorriso da cara.

— O.K. — mas ele não tirou.

• • •

— Lou, me ajuda aqui com as compras! — a voz de Johannah ecoou pela casa enquanto ela entrava carregando algumas sacolas, seguida por Charlotte e Félicité.

Johannah era uma ômega muito bonita e querida na sociedade de Holmes Chapel, não parecia ser mãe de cinco filhos. Seu rosto delicado em muito lembrava o de Louis, como os olhos azuis celeste e o nariz delicado. Possuía os cabelos escuros compridos e um belo corpo.

— Loueh! — Félicité gritou. — Vem ajudar, seu preguiçoso!

— Ai, não grita, Fizzy — Johannah pediu e suspirou.

Já passava das seis da tarde. Ela havia recém buscado as filhas na escola e depois corrido para as compras. Ainda parando no caminho para deixar as gêmeas no balé. Ser mãe solteira era uma tarefa árdua, mas ela dava conta.

Foram para a cozinha arrumar as compras. Guardavam as coisas no armário em silêncio, estavam cansadas depois de mais um dia.

Repentinamente, um gemido rasgou o silêncio da cozinha. As três se entreolharam curiosas. Vinha do andar de cima.

Continuaram com a tarefa até que outro gemido, dessa vez alto e arrastado voltou a soar.

As três riram com divertimento, Félicité corando um pouco.

— Pelo visto seu irmão entrou no cio mais cedo — Johannah comentou humorada, apoiando-se no balcão.

— Nem vou perguntar se ele vai jantar — Charlotte comentou, prendendo os longos cabelos loiros antes de pegar o pacote de macarrão de uma sacola.

— Deixa o seu irmão. Eu fico preocupada com ele — suspirou.

— Mas eu não acho que ele esteja errado — Félicité murmurou, escondendo-se atrás da franja castanha. — Eu vou ser como o Lou. Eu quero me guardar para o meu futuro marido.

— É adorável que pense assim, Fizzy. Mas não é esse o problema do Lou. Ele tem muito rancor no coração.

— Louis é um esquisito — Charlotte soltou.

— Não fale assim, Lottie.

Outro gemido invadiu a cozinha. Seguido por outro, e outro e outro.

— Por Deus, esse menino está se matando — a matriarca comentou entre risos.

— Escandaloso demais até pra ele. Deve estar surrando aqueles pintos de silicone — o comentário ácido saiu dos belos lábios de Charlotte.

— Como você é maldosa... — a mais nova repreendeu.

— Oh! Oh, Louis! — a voz grave de Harry ecoou pela casa inteira, seguida de um gemido longo e agudo e depois de um longo e constrangedor silêncio.

Continue Reading

You'll Also Like

51.8K 5.3K 14
Em uma vila afastada de Londres existia o melhor colégio de servos que o Reino Unido já viu, ele era comandado pela família Styles que tinha grande i...
853K 51.5K 47
Atenção! Obra em processo de revisão! +16| 𝕽𝖔𝖈𝖎𝖓𝖍𝖆 - 𝕽𝖎𝖔 𝕯𝖊 𝕵𝖆𝖓𝖊𝖎𝖗𝖔 Mel é uma menina que mora sozinha, sem família e sem amigos, m...
784 110 6
O que você faria se fosse despejado do apartamento em que mora, pouco antes do Natal? Magnus Bane, xerife de uma pequena cidade, mora em um apartamen...
674K 34.8K 127
Nós dois não tem medo de nada Pique boladão, que se foda o mundão, hoje é eu e você Nóis foi do hotel baratinho pra 100K no mês Nóis já foi amante lo...