Proposta de amor

By CintiaTerzi

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RECOMENDADO PARA MAIORES DE 18 ANOS. História completa! Esse é o primeiro livro de dois de "Proposta de amor"... More

Sinopse
Prefácio
Capítulo um
Capítulo dois
Capítulo três
Capítulo quatro
AVISO.
Capítulo cinco
Capítulo sete
Capítulo oito
Capítulo nove
Capítulo dez
Capítulo onze
Capítulo doze
Capítulo treze
Capítulo quatorze
Capítulo quinze
Capítulo dezesseis
Capítulo dezessete
Capítulo dezoito
Capítulo dezenove
Capítulo vinte
Capítulo vinte e um
Capítulo vinte e dois
Capítulo vinte e três
Capítulo vinte e quatro
Capítulo vinte e cinco
Capítulo vinte e seis
Capítulo vinte e sete
Capítulo vinte e oito
Capítulo vinte e nove
Capítulo trinta
Capítulo trinta e um
Capítulo trinta e dois
Capítulo trinta e três
Capítulo trinta e quatro
Capítulo trinta e cinco
Capítulo trinta e seis
Capítulo trinta e sete
Capítulo trinta e oito
Capítulo trinta e nove
Aviso
Capítulo quarenta
Capítulo quarenta e um
Capítulo quarenta e dois
Capítulo quarenta e três
Capítulo quarenta e quatro
Capítulo quarenta e cinco
Capítulo quarenta e seis
Onde me encontrar.
Capítulo quarenta e sete
Capítulo quarenta e oito
Capítulo quarenta e nove
Capítulo cinquenta
Capítulo cinquenta e um
Agradecimentos.

Capítulo seis

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By CintiaTerzi

Capítulo 6

                      

[...]“ — Acho. Com aquele você vai fazer o seu ex ficar com cara de babaca. —se é que ele já não era, por ter dispensado ela..., Paco completou em pensamento.”

— Mesmo? — Giulia indagou, olhando-se no espelho.

— Claro que sim! Ele só não vai notar isso se for gay.

— Gay?! — indagou e logo começou a rir com vontade. —  Went McCoyt, gay... , ela pensou, era só o que me faltava!

— Por que não? Esse poderia ser um dos motivos para ele ter te dispensado sem mais nem menos.

— É... — ela parou um momento e estreitou os olhos, pensativa. — Sabe que falando assim, você pode ter razão... — balançou a cabeça e concluiu com convicção: — Nãããoo... Aquele homem não tem a mínima vocação para ser gay!

— Isso é o que você pensa. — deu de ombros. — Conheço muitos homens que se dizem machos, mas na verdade são homossexuais.

— Não, não! — meneou a cabeça. — Você para com isso, ok?

— Tudo bem... Você que sabe.

Giulia terminou de se arrumar e se olhou no espelho, pensando: É... eu tenho que admitir: ele tem bom gosto. Se eu pudesse, eu me comeria!

Ela riu com aquele pensamento e deu uma ultima conferida em seu vestido. Saiu do banheiro e parou em frente a Paco, indagando:

— Então? Como eu estou?

Paco não conseguiu dizer nada. Olhou para ela de cima abaixo e balançou a cabeça.  Nossa... Linda! , ele pensou. Aquele cara é um babaca. E gay!

— Você está... — ele engoliu em seco e não conseguiu terminar a frase.

— Bem — Giulia sorriu lindamente com a reação dele, aliás, com a falta de reação. —, se eu consegui deixar você desse jeito, aposto que ele vai ter um infarto.

Se é que eu já não estou tendo um..., Paco arriscou, em pensamento.

O funcionário que antes havia dito que “a comeria se Paco deixasse”, estava ali os olhando e deu uma leve tossida, chamando a atenção de ambos.

Giulia se virou para ele com a sobrancelha arqueada e o funcionário olhou para ela de cima a baixo, dando um sorriso cúmplice.

— É... — ele disse. — Concordo com seu namorado. Aquele cara deve ser mesmo gay! — e saiu de lá, deixando Giulia olhando para ele perplexa.

Paco balançou a cabeça, passou a mão nos cabelos e entrou no banheiro para pegar a mala dela que estava lá dentro.

— Err... Giulia, vamos?

— Claro.

Paco saiu do bar praticamente correndo, deixando Giulia para trás. Essa será uma longaaaa semana..., ele concluiu.

— Hey... que tal você me esperar?! —Giulia o chamou e saiu correndo atrás de Paco, que já estava com o pé na calçada.

Paco não respondeu e continuou andando. Colocou a mala dela dentro do táxi e esperou por Giulia com a porta aberta.

Giulia parou na frente dele e o fitou nos olhos.

— Posso saber por quê você saiu assim, correndo desse jeito?

— Estamos bastante atrasados, sabia disso? — ele indagou, fitando seu relógio de pulso.

— E daí? Isso não é motivo para você ter feito isso. Além do mais... foi muito deselegante você não ter me defendido daquele tarado.

— Oras... Por favor.  — revirou os olhos. — Tarado nada. Se você quer saber, foi ele quem falou para você usar esse vestido. — apontou para o vestido dela.

— Eu não acredito nisso! — arregalou os olhos. — Quer saber... — deu de ombros. — Ele tem bom gosto! — bufou e entrou no carro.

Paco ficou do lado de fora e suspirou, pensando: Eu tenho a leve impressão de que vou me arrepender de ter concordado com essa maluquice toda.

Ele entrou no carro e se sentou ao lado dela. Depois de um bom tempo em silencio, Paco olhou para ela, que estava olhando pela janela.

— Olha... — ele suspirou. — Se você quer mesmo que isso dê certo, não poderemos ficar desse jeito.

— Que jeito? — o fitou, nervosa.

— Esse! — apontou para os dois. — Ninguém vai acreditar em nós, se chegarmos lá com essa cara.

Giulia sorriu, mostrando praticamente todos os dentes e disse com irônica:

— Oras... Não se preocupe. Eu sou uma ótima atriz! Não te contei que fiz aulas de teatro e que me dei super bem? Não precisa se preocupar, chegando lá, eu vou estar com a maior cara de felicidade do mundo. Tanta felicidade que vão ficar com raiva de nós. — fechou a cara de novo e se virou para a janela novamente, bufando de raiva.  Oras..., ela começou em pensamento, quem ele pensa que é?! Sabia que isso não daria certo... eu tinha certeza! Mas fica calma, Giulia, não adianta ficar assim. Você não ganha nada com isso!

Paco olhou para ela e arqueou a sobrancelha. Depois passou a mão pelos cabelos e se virou para frente, pensando: Estou é perdido! Sinceramente, começo a ficar com pena daquele mané, isso sim...

Durante todo o caminho nenhum dos dois disse uma só palavra, ambos perdidos em seus pensamentos. Paco não sabia porque tinha concordado com aquilo tudo, mas estava disposto a levar até o fim. Sabia que era muito importante para Giulia, mas achava que ela estava levando tudo muito a sério.

Giulia estava quase se arrependendo de ter concordado com as amigas. Não sabia onde estava com a cabeça quando levou aquele plano absurdo à diante. Mas de uma coisa sabia: não desistiria, até  porque, tinha gastado uma verdadeira fortuna em Paco para agora jogar tudo para o alto.

Suspirou e olhou para Paco, que estava olhando para frente. Ele parecia perdido em pensamentos e Giulia voltou a olhar para frente, pensando: Espero que ele não se arrependa disso...

Olhou para Paco outra vez e o encarou por tanto tempo, que ele percebeu o olhar dela e se virou de frente para ela. No momento em que seus olhares cruzaram, ele deu um sorriso maravilhoso, que fez com que o sangue de Giulia corresse mais rápido por suas veias e sem perceber, devolveu o sorriso e respirou fundo.

— Er, Paco... eu queria pedir desculpas por aquilo tudo. Não era a minha intenção. Deve ser porque estou muito nervosa com isso tudo e...

Paco colocou um dedo sobre os lábios dela, fazendo-a se calar.

— Tudo bem. Não tem problema nenhum. Eu sei que você está nervosa. A culpa foi minha. Da próxima vez eu vou pensar muito bem no que falar, para não te deixar nervosa, ok?

— Não tem problema. Pode falar o que quiser. Até porque, eu mesma já me fiz essa promessa de pensar nas coisas antes de abrir a boca e sair falando... mas tenho que confessar: isso não dá muito certo. Pelo menos não comigo... — sorriu.

— É... — ele também sorriu e pegou na mão dela. — Já percebi isso. — Os dois riram, sentindo aquela atmosfera de tensão acabar de uma vez. — E vou ser sincero com você...

Giulia olhou para ele, interessada demais no que ele tinha para dizer.

— É exatamente isso, essa sua espontaneidade que faz você ser uma pessoa adorável.

— Adorável, Paco? Eu?! Tem certeza disso? — riu.

Paco não ria, estava sério e, olhando para ela, apertou levemente sua mão.

— Absoluta! Ninguém nunca te disse isso?

— Não... — confessou baixinho.

— Mas que absurdo! São todos cegos... — Paco deu um beijo na mão dela, fazendo com que uma carga elétrica passasse pelo corpo dos dois.

Giulia engoliu em seco, olhando para Paco que a fitava nos olhos com tanta intensidade, que fez com que ela se perdesse naquele olhar. Respirando fundo, ela soltou sua mão da dele e encolheu-se contra o banco do automóvel.

O táxi parou em frente à casa onde estava sendo feita a recepção. Giulia olhou pela janela, reparou no movimento e soltou um suspirou.

Paco seguiu o olhar dela e pegou em sua mão.

— É agora... — Giulia desviou seu olhar para ele. — Não tem mais volta.

— Vamos lá. — apertou a mão dela, mais forte. — Você vai conseguir.

— Assim espero...

Eles saíram do to táxi e pegaram suas malas. Giulia parou em frente à porta e respirou fundo. Nunca devia ter concordado em ir até ali...

Paco parou atrás dela e tocou levemente em suas costas.

— Vamos lá, vai dar tudo certo. E não se esqueça: você não está sozinha.

Giulia virou o rosto para ele e deu um sorriso tímido, dizendo:

— Obrigada.

— Imagina... — também sorriu. — Só estou fazendo o meu trabalho.

— Não... você está fazendo mais do que isso, e sabe muito bem.

— O que eu posso fazer? — ergueu os ombros. — Eu me sensibilizei com você...

— Ah... que ótimo! Agora você me vê como uma vitima. — fez careta.

Paco achou graça naquilo e sorriu.

— Você fica uma graça assim.

— Hum... mesmo?

— Hu-hum..

— Ótimo! Vou me lembrar disso. — Giulia se virou de novo para a porta e suspirou.

Paco percebeu a hesitação dela em entrar e pegou em sua mão, oferecendo apoio.

Giulia olhou para sua mão que Paco segurava e suspirou novamente, tomando coragem de ir em frente.

Sabia que não seria fácil, mas como Paco mesmo dissera, ela não estava ali sozinha.

 *Não  se esqueçam das estrelas, amores! Beijo, beijo.

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