Inconstante - Livro II (COMPL...

By Srta_Silviah

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Agnes está em Forks, que é sua cidade favorita. E agora terá que lidar com uma reviravolta em sua vida: uma a... More

Inconstante
Prólogo
1 - Preocupação.
2 - Acidente
3- Sala de Jantar
4 - Dois destinos para Isabella Swan
5 - À minha espera
6 - Tomando decisões
7 - Uma canção de ninar
8 - Ela sabe sobre nós.
9 - Garotinho Black
Avisos!!!
10 - Primeiro Contato
11 - Chega de Visões!
12 - Apostas, vida, morte e Toscana.
13 - Vida Alheia
14 - Apresentações
15 - Azulejo Azul Pavão
16 - Fim de Jogo!
17 - Planos de Fuga.
18 - Família Dividida
19 - Phoenix
20 - Tempo de Espera
21 - Estúdio de Ballet
22 - Mary Alice Brandon
AVISO!!!!
FIM - Mas não é um adeus.

Epílogo - Conversa Estranha.

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By Srta_Silviah

Inclinei a cabeça para o lado e depois para o outro, analisando cada traço de meu rosto após terminar de arrumar para o baile do colégio. Não quis um vestido vermelho. O motivo? Rosalie. Quando a vi toda empolgada com uma caixa enorme cor vinho com um vestido vermelho, uma fenda na lateral direita e tomara que caia, não tive a coragem de competir ou deixa-la triste, se ela queria tanto chamar atenção, que chamasse. Não criaria um desconforto com ela por uma cor de vestido. Quando falei isso para Alice, ela me encarou com um olhar que dizia: "Oh Agnes! Você é realmente boa." E disse que iria escolher um que me deixasse deslumbrante.

Ela escolheu um vestido preto, totalmente transparente com detalhes em lantejoulas douradas e pretas, que tinha uma espécie de collant da cor de minha pele. Quando cheguei ao meu quarto, estava sobre a cama o vestido, a sandália e uma bolsa clutch dourada. Não me preocupei com uma grande produção, passei um batom vinho e coloquei um par de brincos grandes. E fiquei alguns minutos me observando no espelho. Hoje eu não usaria óculos, mas usaria um par de lentes de contato, jamais teria o tom de verde que tivera um dia, no entanto poderia ter algo que se aproximasse.

Desci as escadas e fiquei sentada esperando que todos estivessem prontos. Alice estava arrumando Isabella em seu banheiro e tudo o que se ouvia era reclamação, Bella disse que não era a boneca Barbie de Alice. Após dois minutos, Rosalie não conseguiu controlar sua língua.

-Não poderíamos apenas ir? – perguntou para Emmett – Edward vai querer ir com a humana sozinho.

-Jazz? – Emmett queria saber se Jasper iria com eles ou não.

-Vou esperar Alice, e Carlisle vai nos emprestar o carro.

-Agnes?

Eu poderia responder que sim, só que senti que era meu dever não perturbar Rose estragando sua entrada triunfal, ela merecia seus minutinhos de fama.

-Oh, irei com Jazz. Estou ansiosa para ver Isabella.

-Ok então. – ela puxou Emmett pela porta.

Enquanto o carro se distanciava da casa Alice anunciou que tinha terminado sua obra de arte que durara horas. Edward se pôs em pé perto da escada, seu corpo estremeceu levemente de ansiedade. Sorri. Era bom ver todos seguindo suas vidas, sendo felizes com seus respectivos parceiros.

-Estão preparados? – Alice desceu as escadas com um sorriso largo no rosto. – Ela está mais linda do que qualquer um pode imaginar. Bella? Pode vir! – Alice se achegou a Jasper e esperou Isabella.

Demorou alguns segundos até que a humana resolvesse dar um passo em nossa direção. Minha estava certa, ela estava linda. Edward havia feito um único pedido em relação a Isabella: que fosse um vestido azul. E o resultado estava incrível, azul era a cor dela. Quando o viu, seu coração falhou uma batida e depois acelerou, prendeu a respiração por três segundos e não deixou de olhá-lo nenhum momento sequer. Com uma tala grossa em uma perna e um salto agulha em outra, ela teve dificuldades para descer o lance de escadas, e quando conseguiu suspirou derrotada.

-Por que passei a maior parte do meu dia dentro daquele banheiro para encontrar Agnes aqui?

-Acredite, você está linda. – falei.

-Oh, posso imaginar. – mas ela não se prendeu a mim, quem ela queria estava ali, em sua frente.

-Vamos? – Jazz ofereceu um braço para mim e outro para Alice. Enquanto o casal se admirava, nós três fomos para a garagem.

-Só uma pergunta. – pronunciei – Ela sabe que iremos ao baile?

-Suponho que não. – Jasper respondeu.

-Oh. – dei uma risada. Isso seria engraçado.

(...)

Quando o carro estacionou, desci e fiquei em pé ali para que eles subissem juntos.

-Não vai entrar agora? – Alice perguntou.

-Quero ficar um pouco sozinha. – sorri.

-Está tudo bem? – Jasper me olhou desconfiado.

-Sim e pode conferir.

Ambos assentiram e me deixaram sozinha.

Suspirei me sentindo idiota. A parte chata em estar rodeada por casais, é que todos eles queriam me enturmar para que eu não me sinta sozinha, e isso me irritava. E como se não bastasse tudo isso, essa semana meu pai quis ter uma conversa comigo sobre tempo, solidão, luto e amor. Ouvi cada palavra, sem pronunciar nada, nem expressar em minha face algum indício sobre como aquela conversa era desnecessária. Abracei meu corpo e sorri balançando minha cabeça negativamente, essa a minha família super protetora. Um por todos e todos por um. Saí de perto do carro vi que em um lugar meio escondido do estacionamento tinha um rapaz. Ele estava de costas com as mãos enfiadas nos bolsos da frente de sua calça. Seus cabelos eram cumpridos e lisos, batiam no meio de suas costas, que eram grandes e largas. Ele era alto e tinha uma pele morena.

Ele se virou e seus olhos se prenderam aos meus. Seu rosto era jovem e tinha um leve toque brincalhão. Acredito que era o rapaz mais bonito que eu tinha visto. Minha mente arriscou a gravar essa informação. Ele era um quileute, sem sombra de dúvidas. Seus traços indígenas o faziam parecer um grande guerreiro. Um verdadeiro alfa... Exatamente como Ephraim Black... Aquele não seria o neto...? ele começou uma caminhada em minha direção. De repente senti uma grande pancada, um soco em meu estômago, mas não era físico, era em meu interior. Tentei respirar e dei alguns passos para trás me escorando no carro de meu pai. Ele estava vindo até mim e eu tinha que me recompor.

Quando parou em minha frente abriu um sorriso acalorado. O encarei e tentei sorrir de volta. Seu coração batia acelerado e sua respiração levemente descompassada.

-Olá, tudo bem? – ele tentou encontrar palavras para continuar a conversa. – Eu estava ali... Queria falar com a Bella, você é uma Cullen, certo?

Olhei para sua camisa social amassada com uma gravata preta. Seu cabelo estava meio preso e meio solto.

-Sim, mas pode me chamar de Agnes.

-Sou Jacob. Jacob Black. – ele estendeu a mão para que apertasse. Esse menino não sabia histórias sobre mim? Por que estava sendo tão educado e gentil?

-Oh, então é o senhor que anda falando de mim e de minha família para a Bella. – o desafiei. Precisava saber se ele acreditava no que havia contado.

-São apenas lendas sobre seus antepassados. – deu de ombros.

-Lendas sempre possuem um fundo de verdade. – hora de mudar de assunto. – E Bella está a caminho, juntamente com meu irmão.

-Oh. – ele pareceu decepcionado. Estava apaixonado por ela. Humanos eram sempre tão patéticos, sua intenção era acompanhar Isabella hoje no baile.

-Eles estão juntos. – anunciei. – Ficará para a próxima sua boa intenção. – sorri e dei de ombros.

-É... Mas vou esperar aqui. – ele ficou sem graça e suspirou.

-Posso te dar um conselho, Jacob? – gostei da maneira que o nome dele soava em minha boca. Havia prazer em pronunciá-lo.

-Pode.

-Não crie expectativas.

-Ok, vou esperar aqui. – ele rejeitou minhas palavras.

-Eu vou subir, pois um baile me espera. – me afastei. E lutei contra a vontade de correr e fugir dali. Não poderia simplesmente desaparecer, afinal ele ainda era humano. Não foquei no caminho de tão perturbada que estava. Adentrei o grande salão sem ao menos olhar para os humanos que me olhavam. Me aproximei de Jasper e tentei me controlar.

-Você está bem?

-Jazz, acabei de conversar com o neto de Ephraim Black.

-Jacob Black?

-Sim, ele está esperando Isabella lá fora. Ele se parece com seu avô, um verdadeiro alfa.

-E o que achou dele?

Pensei nas inúmeras respostas que eu poderia dar a meu irmão, mas nenhuma delas seria o suficiente para traduzir o que eu estava pensando naquele instante.

-Interessante. – dei de ombros. Jasper me encarou, todavia não disse nada.

E o restante daquela noite me esforcei para esquecer aquela conversa estranha.

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