Kismet [concluída]

By laur_xxvii

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Tímida e romântica, Camila tem uma queda pela introspectiva Lauren desde o primeiro ano na SOAP, uma escola a... More

I - Kismet
II - Real Friends
III - Oh My God
IV - Everlasting Love
V - Eres Tú
VI - Like Friends
VII - Into It
VIII - Sledgehammer
IX - Reflection
X - Inside Out
XI - Must Be Love
XII - Beautiful
XIII - Write on Me
XIV - Dope
XV - Freedom
XVI - Inside
XVII - Never Be The Same
XVIII - Consequences
XIX - Love Incredible
XX - No Way
XXII - In The Dark
XXIII - Down
XXIV - All Night
XXV - I Have Questions
XXVI - Something's Gotta Give
XXVII - Miss Movin' On
XXVIII - Scar Tissue
XXIX - A Thousand Years
XXX - Expectations
XXXI - Back To Me
XXXII - 1000 Hands
XXXIII - Kismet - Fim

XXI - More Than That

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By laur_xxvii

- Você não parece muito feliz por estar em casa - comenta maman, com seu sotaque quase imperceptível.

Ela acabou de fazer o maior drama por causa do cabelo rebelde e cortado-por-ela-mesma de Sofia e agora eu sou a próxima vítima.

O táxi parte para seu último destino: a casa de Shawn, apenas dois quarteirões à frente.

Meu pai segura minha mala em uma das mãos e a de Sofia em outra, e subimos as escadas atrás dele. A casa cheira a pão de abóbora. Maman decorou tudo com folhas de árvores, nozes e abóboras. Uma guirlanda com laços e bagas vermelhas envolve o corrimão da escada e velas de cera de abelha iluminam cada um dos quartos. Maman ama os feriados do fim do ano. E ama ter as três filhas em casa.

- Não estou triste - digo, com a cabeça no aeroporto. Lauren partiu apenas duas horinhas antes de nossa chegada. O timing perverso desse momento ainda me angustia.

- Está sim. E você nunca fica triste.

- Quando a Sam chega?

Mesmo depois de um "tsc, tsc" diante de minha evidente mudança estratégica de assunto, minha mãe responde, entusiasmada:

- À noite. A tempo do jantar de Ação de Graças.

Sofia passa feito um raio entre nós, vai para o quarto dela e bate a porta. Maman se queixa:

- Oh, mon bébés. Você também não vai estragar seu cabelo não, né?

- Não, maman - respondo.

- Chegou um pacote para você hoje de manhã - avisa meu pai.

De maneira geral, meu pai é uma pessoa serena, então a forma como ele me dá a notícia é peculiar. Hesitante. Talvez até um pouco hostil.

- Deixei no seu quarto.

Arqueio as sobrancelhas.

- Como é o pacote?

- Foi entregue por um portador. Acho que foi a Lauren quem mandou.

Lauren. Estou começando a achar que meu pai não gosta da Lauren, mas estremeço dos pés à cabeça mesmo assim.

- Sério? Eu não estava esperando nada.

- A caixa é pesada.

Subo as escadas voando.

- Ela ainda é sua namorada, oui? - pergunta maman.

Paro de repente.

- Porque nós a vimos na televisão dizendo que ela não namora. Não gostei nem um pouco disso, Camila.

Eu me viro para ela, séria.

- Ela só fez isso para me proteger. Laur não quer que a imprensa fique me importunando.

Maman dá de ombros lentamente, preocupada.

- Me pareceu que ela estava procurando alguém.

- Alguém? Mon Dieu.

Não acredito que estou tendo essa conversa com minha mãe. Não faz nem cinco minutos que coloquei o pé dentro de casa.

- Por que ela mesma não veio entregar esse pacote? - pergunta meu pai. - Ela está na cidade há três semanas e nem se preocupou em se apresentar para os pais da namorada? É o mínimo que ela poderia fazer depois de ter metido a gente nessa encrenca.

- Ela meteu você em alguma encrenca?

Levanto as mãos. Desisto.

- Não, deixa pra lá. Não vou discutir isso de novo. E ela mandou um portador entregar o pacote porque tinha um avião para pegar. Para Washington. Para a Casa Branca. Para jantar com o presidente. Está lembrado?

- Ainda assim, seria um gesto educado vir aqui - insiste meu pai.

- Para quê? Para você o encher de perguntas sobre o que aconteceu na escola?

- Sim, queremos saber quais são os planos dela para o futuro.

- Nossa, você está ouvindo o que está dizendo?

Maman intervém:

- Nós só queremos conhecer essa garota que é tão importante para você.

- Vocês vão conhecê-la no mês que vem.

Subo o restante dos degraus o mais rápido que posso.

- Vamos? - grita o meu pai. - Vamos?

Apesar dos pesares, eu estava ansiosa para voltar para casa. Agora não tenho tanta certeza assim. Sinto minhas energias se esgotarem. Tenho me esforçado ao máximo para manter minhas notas altas - Dartmouth - e, embora esteja tudo bem entre nós, as coisas ainda não voltaram ao normal com Shawn. Passo tanto tempo na detenção que mal nos vemos. Lauren consegue me ligar uma vez ou outra, mas as coisas ficaram mais difíceis agora que as eleições terminaram e a mãe dela tem mais tempo livre.

E meu pai me enchendo o saco em relação ao futuro de Lauren é particularmente estressante, porque, da última vez que conversamos, Lauren disse que a mãe quer que ela termine o ano em um colégio particular em Washington. Quando sugeri que ela obtivesse o GED logo em vez de fazer isso, ela respondeu: "Pra que perder meu tempo se eles vão me colocar em um colégio estúpido de qualquer jeito?"

Mudei de assunto depois disso.

Meu quarto está com aquele aroma de limpeza que sinto sempre que volto para casa. Há uma caixa grande no chão. Não conheço o endereço do remetente e não há nome algum que o identifique, mas não tenho a menor dúvida de que é a letra linda de Lauren. Meu coração começa a bater mais forte. Com uma tesoura, corto a fita, puxo as abas e solto um grito de agonia e gratidão. Tem o cheiro dela.

A primeira coisa que pego é uma blusa azul-escura, uma das favoritas de Lauren. Ela a usou no primeiro dia de aula deste ano. Cheiro o tecido. Perfume doce, tinta, ela. Meus joelhos estremecem. Aperto a blusa contra o peito enquanto verifico as outras coisas da caixa. Agora, sinto o corpo inteiro estremecer.

Aluna do Internato, todas as páginas amarradas com um barbante. Há um bilhete embaixo do caderno. EU AMO VOCÊ. Amo quando ela começa nossa conversa assim, mesmo que seja por carta. SINTO MUITO POR NÃO PODER ESTAR COM VOCÊ PESSOALMENTE, MAS ESPERO QUE ACEITE ESSE SUBSTITUTO RIDÍCULO. PASSEI A SEMANA INTEIRA ESCANEANDO E IMPRIMINDO AS PÁGINAS. NUNCA MOSTREI O LIVRO INTEIRO PARA NINGUÉM. AINDA NÃO TERMINEI, MAS AQUI ESTÁ O QUE FIZ ATÉ AGORA. ESPERO QUE CONTINUE GOSTANDO DE MIM DEPOIS DE LER AS PARTES RUINS. COM AMOR, L.

Meus olhos se enchem de lágrimas, mas de felicidade. Tenho vontade de me jogar na cama e começar a ler tudo agora mesmo, mas preciso ter calma. Quero privacidade. Não quero ser interrompida enquanto estiver lendo. Coloco a blusa de Lauren ao lado do travesseiro e guardo a caixa no armário. Meus pais não são de bisbilhotar minhas coisas, mas não quero dar chance alguma ao acaso.

Passo o resto do dia em família. Quando perguntam sobre a caixa, dou uma resposta vaga: "Ah, sabe, foi só uma lembrancinha. Uma carta e uma camisa." Mas, assim que o jantar termina, com a desculpa de que o fuso desregulou meu sono, saio para "descansar". Vou para meu quarto e pego a caixa. Eu a deixo ao lado da cama, ligo o abajur e me aninho nas cobertas. Pensei em vestir a blusa, mas não quero que ela perca o cheiro dela, então a mantenho junto ao corpo e me aconchego nela. Em seguida, desamarro o barbante e retiro a primeira página.

O livro está dividido em seções, começando com PRIMEIRO ANO. Lauren desenhou a si mesma magra e ingênuo, boquiaberta enquanto observa seu novo lar. A jovem Lauren considera Paris intimidadora, mas também impressionante, e pouco tempo depois já começa a sentir saudade de casa. Não saudade da vida que ela levava - viagens de avião de uma cidade a outra, campanhas intermináveis, pais negligentes... Não. Lauren sente saudade da vida que ela tinha quando era mais nova. Da cabana e dos pinheiros. De uma família que tinha um lugar para chamar de seu. Ela reconhece quase que imediatamente que em vez de trocar as duas vidas que viveu no passado pela nova vida em Paris, agora ela tem três. E é tarde demais para voltar atrás.

Uma página com apenas um quadrinho: ela, em um canto, pequena e agachada, olhando para o alto, para a casa dela, enquanto o resto da página - onde deveria ser a casa dela - está em branco. Lauren sente saudade de um lugar que não existe. E ela sabe que Paris não vai preencher esse vazio. Ele tenta preenchê-lo se jogando de cabeça na própria arte. Faz amizade com Dinah no estúdio durante uma aula de educação artística. Dinah é um ano mais velha do que ela, mas o talento inato de Lauren chama sua atenção, e o carisma inato de Dinah faz as duas se aproximarem. À noite, Lauren fica deitada na cama pensando nas coisas que sua nova amiga disse ou fez, querendo aprender com ela. Imitá-la. As páginas são tristes e ao mesmo tempo doces, repletas de verdades constrangedoras.

Dinah tem uma amiga, Keana, e Lauren se torna amiga dela também. As três, curiosamente, lembram Harry, Ron e Hermione. Dinah é a líder, Lauren é a palhaça, e Keana, a inteligente.

As cenas com as amigas são divertidas. Elas parecem mesmo personagens, não as pessoas de carne e osso que eu costumava ver na escola. Embora eu goste de ler sobre a amizade das três, secretamente sinto uma pontada de tristeza. Nunca vou conhecer essa parte da vida dela. Nas cenas em que Lauren está sozinha, no entanto, ela volta a ser o Lauren, e tudo se ilumina. Eu leio essas partes com tanta intensidade que chego a me sentir desconfortável, talvez até culpada, mas quanto mais difíceis de ler se tornam as cenas, mais rápido viro as páginas.

No verão, ela dá seu primeiro beijo: um garoto mais velho que trabalha na loja de quadrinhos favorita dele, em Manhattan, mas na próxima vez em que ela vai vê-lo, ele finge que não a conhece e não dá bola para ela.

É preciso muita coragem para desenhar essas coisas. E é doloroso saber dessas histórias.

Começa o SEGUNDO ANO. Dinah começa a namorar uma garota chamada Ellie. Ela é dois anos mais velha do que Lauren, que não se sente cool o bastante para sair com a amiga e a nova namorada. Lauren e Keana trocam algumas palavras duras sobre Ellie - ambas com ciúmes, cada uma a seu modo -, e é quando Lauren começa a se entender com Ellie que conhece o melhor amigo dela.

Zayn Malik.

Ele é bonito, inteligente e sarcástico. Um dia, ele dá em cima de Lauren na aula de artes - e é claro que ele sabe desenhar, ao contrário de mim, e a partir daí ela não consegue mais parar de pensar nele. Páginas e mais páginas de Zayn brilhando feito um deus hindu, lindo e majestoso. São dezenas delas, e parece que não vão acabar nunca. Lauren fica correndo atrás da Zayn feito um cachorrinho, patética e desesperada, e depois de algum tempo ele finalmente aceita sair com ela. E então sou forçada a reviver os momentos dolorosos de meu passado quando chego à parte que mostra os dois se pegando em público.

E as coisas só pioram. Lauren diz que o ama. Ele diz que a ama também. Ela o toca. Ela o toca. Então, os dois perdem a virgindade no chão do quarto de Zayn, ao lado da coelha de estimação dele, Isis.

Uma coelha.

Lauren perdeu a virgindade na frente de um símbolo do sexo.

AimeuDeus. Odeio coelhos.

Estou enojada, furiosa, e sei que continuar lendo é masoquismo, mas agora não posso mais parar. Há um quadrinho estranho e desconexo mostrando Lauren fazendo sua tatuagem. Não faz sentido. Provavelmente essa parte está aqui porque Lauren devia estar tão ansiosa para fazer mais desenhos do namorado nu que decidiu que essa história poderia esperar. Ou sei lá. Pego a próxima pilha de papel da caixa e percebo que, em algum momento, deixei a blusa dela cair no chão. Não pego de volta.

Lauren e Zayn estão finalmente brigando. É incômodo. Ele está com raiva porque ela anda faltando às aulas, e Lauren, furiosa, não aceita que ele fique dando pitacos em sua vida. Eu me deleito com a cena. E me sinto vingada, porque nunca a julguei por faltar às aulas para ficar trabalhando em sua autobiografia. Porém, se eu soubesse o que encontraria aqui, talvez tivesse sido menos boazinha. Mas então o ano acaba, e ela viaja para passar as férias com a família do namorado em Déli.

Lauren já tinha me contado que ela havia passado "algum tempo" com a família de Zayn nas férias de verão, mas... um mês inteiro? Na Índia? De algum modo, imaginar Lauren um mês inteiro com a família de Zayn me chateia tanto quanto a história do coelho.

O TERCEIRO ANO começa sem mencionar o tempo que Lauren passou em Nova York. Os pais dela aparecem em diversos momentos no começo da história, mas sumiram quase que completamente agora. Essa omissão é estranha.

Começam as aulas, e Dinah está aflita com a ausência de Ellie, embora ela esteja estudando em uma faculdade próxima. Normani aparece. Eu me lembro de tê-la visto na primeira semana de aula, no refeitório. Fiquei morta de raiva ao ver como foi fácil para ela ficar amiga de Lauren e suas amigas e se sentar à mesa delas. Queria ser tão sortuda quanto ela. Queria ser tão confiante quanto ela.

E então, de repente, Lauren está sozinha.

Dinah está a fim de Normani. Ela fica dividido entre ela e a namorada e gasta tanto tempo nessa indecisão que mal tem tempo para a amiga. E, quanto mais tempo Lauren passa sozinha, mais ela percebe o quanto é de fato solitária. Todos as suas amigas terão partido no ano que vem. Lauren se torna cada vez mais hostil em relação à escola, o que torna Zayn também cada vez mais hostil em relação a ela, o que, por sua vez, a torna cada vez mais hostil em relação a ele. Zayn está chateado porque Ellie deixou de ser sua amiga, e Keana está chateada porque agora Dinah gosta de duas garotas, e Normani está chateada porque Dinah não se decide, e a mãe de Dinah está com câncer.

É uma novela e tanto.

O drama entre as amigas de Lauren só aumenta, e ela prefere se afastar e ficar na dela. Seus desenhos ficam mais sombrios. A aluna do primeiro ano, boquiaberta e ingênua, se foi. A do segundo ano, tarada por sexo, desapareceu, e agora se transformou em uma garota solitária do terceiro ano. Os pais dela aparecem de vez em quando e muito rapidamente, só para atormentá-la falando sobre as eleições. Lauren quer terminar com Zayn, mas está deprimida demais para encontrar forças para isso. Ela para de desenhar e falta às aulas para ficar dormindo. A diretora da escola - depois de chamá-la para ir a sua sala pela centésima vez - avisa: "Acho que você está, discretamente, tentando fazer com que eu a expulse da escola. Não vou fazer isso."

Nunca parei para pensar sobre o que Lauren e a diretora conversavam naqueles encontros. Fico chocada quando ela mostra as notas dela e diz que sua prova de seleção foi uma das melhores que ela já viu em anos. Ela é o aluna mais brilhante de nossa turma.

Lauren é a melhor aluna da sala. Não eu.

Fico envergonhada em admitir que isso me magoa. Mas, sim, definitivamente me magoa. No entanto... eu sempre soube. Sempre soube que ela estava fingindo... que ela compreendia tudo muito claramente, mas não queria fazer parte daquilo. Essa foi uma das razões pelas quais me apaixonei por ela. "Para algumas pessoas, o ensino médio sempre será uma experiência brutal", afirma a diretora. "O melhor conselho que posso dar a você é: descubra o que vem em seguida e trabalhe duro para chegar lá."

A cena seguinte mostra Lauren na detenção. Fico vermelha quando a vejo curvado sobre a mesa no fundo da sala, ao lado da janela, olhando para o jardim com pombos.

Eu me sentei nessa carteira. Eu sabia. De alguma forma eu sabia.

Lauren volta a se concentrar nos desenhos. Ela quer se perder neles... e, talvez, se encontrar. Mas, quando Dinah termina com Ellie e começa a se entender com Normani, a solidão de Lauren se intensifica e se torna mais evidente. E quando Lauren e Zayn terminam, ambos sabem o que vem pela frente e estão preparados. Exaustos. Cansados demais para continuar brigando. Lauren começa a viajar para outros países todos os fins de semana - em segredo e sozinha -, se separando das amigas antes que elas façam isso com ela.

E então chega o verão. O nosso verão.

Parece que meu coração vai saltar pela boca quando pego a última pilha de papel da caixa. Na primeira página, ela está sozinha na Kismet. Apareço logo depois, gritando o nome dela e despertando-a de seu estado letárgico. Há um tom onírico nessa parte, que reflete tanto como eu agi quanto como ela reagiu. Eu me contraio de medo diante de tudo o que digo, mas ela me desenha como se eu estivesse iluminada pela luz de um farol.

Ela volta para o primeiro ano, e os traços do desenho se tornam mais suaves. Ela me vê lendo Joann Sfar. Tenta conversar comigo, mas se atrapalha toda. E então sou eu quem o olha como se ela fosse maluca.

A história retorna para a Kismet. Lauren percebe que estou dando em cima dela e acha divertido e intrigante. E prazeroso. Ela me leva até a porta de casa e depois volta correndo para casa e me desenha de novo - a ilustração que estou com uma coroa de rosas na cabeça - antes de cair no sono. Na noite seguinte, ela volta à cafeteria e me vê com Shawn. Fica decepcionada, volta se arrastando para casa e vai para Washington, onde passa o resto de um verão deprimente, apavorado com o último ano.

As últimas páginas estão meio indefinidas, são esboços do primeiro dia de aula. Difíceis de acompanhar. As interações comigo são fofas, mas os quadrinhos estão tão desordenados que as deixam menos concretas. Como se ela ainda estivesse amadurecendo seus sentimentos em relação ao que aconteceu desde então.

Então... acabam-se as páginas. A caixa está vazia.

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