Kismet [concluída]

By laur_xxvii

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Tímida e romântica, Camila tem uma queda pela introspectiva Lauren desde o primeiro ano na SOAP, uma escola a... More

I - Kismet
III - Oh My God
IV - Everlasting Love
V - Eres Tú
VI - Like Friends
VII - Into It
VIII - Sledgehammer
IX - Reflection
X - Inside Out
XI - Must Be Love
XII - Beautiful
XIII - Write on Me
XIV - Dope
XV - Freedom
XVI - Inside
XVII - Never Be The Same
XVIII - Consequences
XIX - Love Incredible
XX - No Way
XXI - More Than That
XXII - In The Dark
XXIII - Down
XXIV - All Night
XXV - I Have Questions
XXVI - Something's Gotta Give
XXVII - Miss Movin' On
XXVIII - Scar Tissue
XXIX - A Thousand Years
XXX - Expectations
XXXI - Back To Me
XXXII - 1000 Hands
XXXIII - Kismet - Fim

II - Real Friends

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By laur_xxvii

AimeuDeus! O que foi que eu fiz ontem?????????

Tudo é um grande borrão na minha cabeça! E não me lembro de nada que eu tenha dito ou que Lauren tenha falado. Ela deve ter me trazido até em casa porque sabia que eu estava tão grogue que poderia ser atropelada por um táxi, ou algo do tipo.

Shawn Peter Raul Mendes mantém os olhos grudados no teto.

- Então quer dizer que a Lauren pagou a sua conta.

Demoro um tempo para registrar a afirmação. Meu melhor amigo e eu estamos deitados na minha cama, lado a lado. Em um movimento espontâneo, estico o braço e agarro a camiseta dele, torcendo-a até se transformar em um nó.

- Não faça isso - adverte ele com rispidez (como sempre), embora não tenha sido grosso.

Largo a camiseta dele e levo a mão à gengiva, que está inchada, latejante e doendo ainda mais do que ontem. Em seguida, solto um gemido um tanto quanto assustador.

- Você disse que ela acordou você e que depois vocês saíram da cafeteria - continua Shawn. - Isso significa que ela pagou a conta para você.

- Eu sei, eu sei.

Me arrastando, eu me levanto e pego minha bolsa, virando-a de cabeça para baixo e chacoalhando-a para despejar todo o conteúdo no chão.

- Você não vai encontrar nada aí - diz ele.

Um livro que amo, sobre uma tragédia no monte Everest, cai no tapete. Canetas, batons e moedas de vinte e cinco centavos também saem rolando pelo chão. Minha carteira. Um pacote de lenços vazio, óculos de sol e um panfleto todo amassado de uma loja de bagels que acabou de inaugurar. Nada. Chacoalho a bolsa mais ainda. Nem sinal. Abro a carteira e procuro o recibo da cafeteria, embora já saiba que não vou encontrar.

- Eu avisei.

- Preciso falar com ela para pedir desculpas por ter agido feito uma louca. E preciso devolver o dinheiro da conta.

- Devolver para quem? - pergunta Sofia.

Quando me viro, me deparo com minha irmã mais nova me observando. Ela está recostada no batente da porta, mas ainda assim continua muito alta. E ela é mesmo. No ano passado, Sofia não só chegou a minha altura, como cresceu ainda mais.

- Eu sei o que você fez ontem à noite. Sei que você fugiu. - diz ela.

- Eu não fugi. Só fiquei algumas horas fora de casa.

- Mas maman e papai não sabem.

Não respondo; Sofia sorri. Ela é tão presunçosa que parece um gato. Não vai contar nada para os meus pais. Com uma informação tão valiosa quanto esta em mãos, ela vai guardá-la para usar quando for mais conveniente. Sofia pega minha carteira do chão e fica me encarando com seu ar superior de garotinha crescida, depois a joga dentro da minha bolsa e vai embora.

Jogo a bolsa na direção em que Sogia estava e rastejo pela cama. Enrosco os dois braços no de Shawn.

- Você precisa ir comigo. Até a cafeteria. Hoje à noite - proponho.

Ele franze o cenho, e suas sobrancelhas formam o "V" que conheço tão bem.

- Acha que a Lauren vai sempre lá?

- Talvez.

Nada me garante que ela vai estar lá. É só um desejo.

- Por favor, preciso explicar o que aconteceu- digo.

Shawn dá de ombros.

- Tudo bem. Vou encontrar o Melhor Caminho, então.

Shawn é super metódico e sempre gosta de saber com antecedência para onde vai. É obcecado por traçar o melhor caminho para se chegar a um lugar, a qualquer lugar... mesmo sendo uma cafeteria que fica a alguns minutos daqui. Ele chama isso de encontrar o "Melhor Caminho". O chamado "Melhor Caminho" nunca envolve trânsito nem cruzamentos congestionados, tampouco ruas com lojas de roupas cafonas que ficam tocando músicas ridículas e/ou borrifando perfume no ar.

Shawn é fascinado por cartografia desde os seis anos, quando viu o Atlas Mundial The Times em cima de um dos trabalhos de artesanato da minha irmã mais velha. Ficou completamente obcecado pelo livro, e até hoje se debruça sobre suas páginas, memorizando nomes, formatos e distâncias. Quando crianças, ficávamos deitados no chão fazendo nossos próprios mapas. Os de Shawn eram perfeitos, cheios de detalhes e com a escala certinha, seguindo exatamente a proporção de cada canto do nosso bairro. Já eu criava ilhas que tinham o formato da Inglaterra com nomes semelhantes aos do inglês antigo. Nos meus desenhos havia vegetação densa, rios por todos os lados, montanhas com picos cobertos de neve, tubarões em formato de triângulo e monstros marinhos em formato de arcos. Shawn ficava indignado, porque nada que eu desenhava era real.

Eu o conheço desde sempre. Nossas mães também são melhores amigas - ambas são francesas que moram em Nova York, então, simplesmente... ele está sempre por perto. Frequentamos a mesma escola em Manhattan e agora, no ensino médio, estudamos no mesmo colégio em Paris. Shawn é um ano e um mês mais novo do que eu, então, na escola, apenas uma série nos separa. Quando ele cursava o nono ano, eu já estava no primeiro ano do ensino médio. Nem ele nem eu gostamos de nos lembrar daquele ano.

Sopro uma mecha do cabelo castanho e desgrenhado dele, afastando-o do meu rosto.

- Você não acha...

- Agora você vai ter que terminar a frase...

- É que... Lauren e eu conversamos. Eu me lembro de ter ficado feliz. Você não acha que ontem à noite pode ter sido... em vez de um mico completo, finalmente a minha chance?

Ele faz uma careta.

- Sua chance de quê?

Shawn demora um pouco a entender as coisas. Ele sempre soube o que sinto por Lauren, mas ainda fico com vergonha de falar sobre o assunto, sobre esse fio de esperança reluzente que se recusa a se apagar por completo.

- De rolar alguma coisa. Kismet, destino, entendeu?

- Não existe destino - desdenha ele, bufando. - A noite de ontem foi só mais um acaso constrangedor da sua lista. Faz tempo que você não passa por um desses - acrescenta.

- Quase um ano. - Suspiro. - Já estava na hora mesmo.

Lauren e eu interagimos de verdade poucas vezes; pelas minhas contas, exatamente uma vez em cada ano que estudamos juntos, e em nenhuma dessas ocasiões eu falei algo minimamente interessante. Uma vez, no primeiro ano, eu estava no refeitório lendo Joann Sfar e Lauren ficou surpresa ao ver que havia mais alguém na escola que gostasse de quadrinhos europeus. Ela começou a me metralhar de perguntas, mas fiquei embasbacada demais para responder alguma coisa. Só abri a boca e fiquei ali parada diante dela, sem dizer nada. Lauren me olhou de um jeito estranho e foi embora.

No segundo ano, o professor de inglês dividiu os alunos em duplas para fazermos um trabalho, um artigo de jornal. Eu e Lauren ficamos juntas, e, de tão nervosa, não consegui parar de bater a caneta na mesa. Do nada, ela simplesmente escorregou da minha mão. E voou direto na testa dela.

No terceiro ano, eu a flagrei dando uns amassos no namorado no elevador. E nem foi no elevador da escola. Foi na BHV, uma loja de departamentos enorme. Murmurei um "oi" desajeitado, esperei as portas se fecharem e desci pelas escadas.

- Mas agora - insisto - eu tenho um motivo racional para falar com ela. Não acha que isso pode abrir uma brecha para alguma coisa?

- E desde quando o ser humano age de maneira racional?

- Ah, fala sério. - Arregalo os olhos feito um filhotinho inocente. - Não dá para fantasiar comigo só um pouquinho? Por um mísero segundo?

- Não vejo por que ficar fantasiando.

- Eu estava brincando - explico, porque às vezes Shawn precisa de explicações. Ainda não convencido, ele me lança um olhar zangado.

- Aham.

- Não sei por quê... - Eu me aninho no peito dele. - Eu sei que não faz sentido, não tem como explicar, mas... acho que Lauren vai estar lá hoje à noite. Acho que vamos encontrá-la.

[...]

- Antes que você me pergunte... - Shawn invade meu novo quarto em Paris, três meses depois, lutando bravamente contra a própria mala vazia e, ao que parece, perdendo - ... não, eu não a vi.

- Mas eu não ia perguntar nada - retruco, embora não seja verdade.

Minha última chama de esperança se apaga. No decorrer do verão, ela foi se apagando, se apagando, até se extinguir por completo. O fantasma da esperança. Shawn estava certo. O comportamento humano não é racional. Nem previsível. Nem mesmo satisfatório. Lauren não estava lá à meia-noite, nem na noite seguinte. E nem no dia seguinte. Durante duas semanas, fui à cafeteria em vários momentos do dia, e minhas lembranças felizes se desmancharam quando encarei a realidade: não ouvi música folk alguma. Nem caminhei debaixo da chuva. Tampouco vi algum Abe.

Foi como se aquela noite nunca tivesse existido.

Procurei por Lauren na internet. Encontrei o e-mail dela na lista de contatos da escola, mas quando tentei enviar um e-mail com uma explicação/pedido de desculpas fortuito/amigável - um e-mail que levei quatro horas para redigir -, o servidor informou que a conta estava inativa por falta de uso.

Então, tentei achá-la nas redes sociais. Não cheguei muito longe. Para ser sincera, eu nem uso essas coisas, porque, para mim, são uma espécie de concurso de popularidade. Um registro público de minhas bizarrices. A única coisa que encontrei, várias e várias vezes, foi uma foto dela em preto e branco. Ela de pé, ao lado do rio Sena, olhando para algum ponto fixo e distante com um ar meio sombrio. Confesso que já tinha visto aquela foto. Havia meses que ela usava aquela foto no perfil, mas era ridículo demais fazer uma conta só para adicioná-la.

Foi então que fiz o que jurei a mim mesma que jamais faria: procurei o endereço dele no Google. Minha vergonha era tamanho que possivelmente atravessou as fronteiras entre os estados e foi sentida a quilômetros e quilômetros do meu quarto. Mas foi só no meu último momento stalker que encontrei a informação que vinha buscando havia tanto tempo. No site do pai dela havia uma foto da família deixando o aeroporto de Washington, DC. Fora tirada dois dias depois de nosso encontro na Kismet, e a legenda dizia que eles ficariam na capital até o fim do verão. O senador tinha um ar imponente e realizado. Clara Jauregui estava dando tchauzinho para a câmera, o sorriso cheio de dentes estampado no rosto, um clássico de esposas de político.

E onde estava a filha deles? Lauren andava atrás dos pais, de cabeça baixa e com o caderno de desenho no braço. Cliquei na foto para dar zoom, e meus olhos imediatamente foram atraídos pelo adesivo azul no formato da bandeira dos Estados Unidos.

Eu estou aí. Estou nesse caderno.

Não cheguei a ver o desenho que ela fez. O que será que revelava sobre mim? E sobre ela? Fico me perguntando se a própria Lauren chegou a olhá-lo alguma vez. Essas perguntas ficaram na minha cabeça durante todo o verão.

Shawn sacode a maçaneta da porta, me trazendo de volta para a França.

- Está com problema. Você precisa mandar consertar.

- Quanto mais as coisas mudam, mais elas permanecem as mesmas - digo.

Ele arqueia uma sobrancelha.

- Isso não faz sentido. A porta do seu quarto no ano passado funcionava direitinho.

- Ah, deixa pra lá.

Suspiro. Três meses é tempo demais. Qualquer coragem que eu tenha reunido para falar com Lauren se transformou em timidez e medo. Mesmo que Shawn tivesse acabado de vê-la no corredor, eu jamais sairia do quarto para cumprimentá-la. Shawn empurra a porta para trás com o corpo e se joga ao meu lado na cama.

- Todas as portas deveriam fechar automaticamente. Não era para eu ter conseguido entrar aqui com tanta facilidade...

- E mesmo assim...

- Continuo entrando - Ele sorri.

- Mas é estranho, não é? - pergunto, com o mesmo tom impressionado que tenho usado desde nossa chegada, há dois dias. - E de quem era essa porta?

- Estatisticamente improvável. Mas não impossível.

Tenho aprimorado, durante todos esses anos de convivência, minha habilidade de não me deixar abalar pelo senso crítico de Shawn, então não ligo para a resposta dele. Ainda mais depois de um verão tão repleto de decepções e lembranças amargas...

Eu, Camila Cabello, estou, neste exato momento, morando no quarto que foi a última residência de Lauren Jauregui.

Essas eram as paredes dela. Esse era o teto dela. E aquela marca de graxa no rodapé, bem acima da tomada? Provavelmente foi ela quem fez. Pelo resto do ano, vou ter a mesma vista, da mesma rua, da mesma janela. Vou me sentar na cadeira que foi dela, tomar banho no mesmo chuveiro que ela usou e dormir na mesma cama que ela dormiu.

A cama dela.

Com o indicador, percorro a costura da colcha bordada com o mapa de Manhattan. Quando estou em Manhattan, durmo com uma colcha com o mapa de Paris. Mas aqui, debaixo deste cobertor e destes lençóis, há um espaço sagrado que já pertenceu a Lauren. Aqui, ela sonhou. Espero que isso seja algum sinal.

De repente, alguém escancara a porta do quarto.

- Meu quarto é maior do que o seu. Isto aqui parece uma cela de prisão - afirma Sofia.

É. Vou ter que consertar a porta.

- Concordo - diz Shawn, porque os quartos aqui na Résidence Lambert são do tamanho de um armário, daqueles bem pequenos. - Mas com quantas pessoas você está dividindo o quarto? Duas? Três?

Minha irmã acabou de começar na SOAP, School of America in Paris. Quando eu estava no primeiro ano, nossa irmã mais velha, Sam, estava no último. Agora, eu sou a veterana, e Sofia, a caloura. O dormitório dela, Grivois, fica na mesma rua que o meu, só que um pouco mais à frente. Lá, os alunos têm que dividir o quarto com outros estudantes, são supervisionados o tempo todo e precisam respeitar o toque de recolher. Aqui em Lambert, cada um tem o próprio quarto, um único inspetor e muito mais liberdade.

Sofia lança um olhar enfurecido para Shawn.

- Pelo menos eu não preciso me esconder dos meus colegas de quarto.

- Idiota - retruca ele.

No ano passado, quando eu já estava neste dormitório e Shawn ainda em Grivois, ele ficava mais no meu quarto do que no dele, porque não se dava bem com os colegas. Mas eu não ligava. Shawn e eu já dividíamos o quarto antes mesmo de aprendermos a falar. Somos amigos, e só. Nada desse papinho de "ele é meu melhor amigo, mas no fundo somos apaixonados". Um relacionamento com ele seria como cometer incesto.

Sofia o fuzila com os olhos.

- Todo mundo está no saguão esperando o jantar - avisa ela, se referindo tanto aos pais dele como aos nossos. - Andem logo.

Ela sai e bate a porta, que volta a se abrir logo depois.

Eu me arrasto para fora da cama.

- Bem que meus pais podiam ter mandado a Sofia para um colégio na Bélgica. Falam francês lá também.

Shawn endireita o corpo.

- Está brincando, né?

Sim, estou brincando. Para meus pais, é importante que minha irmã e eu sejamos parcialmente educadas na França. Temos dupla cidadania. Fizemos o ensino fundamental nos Estados Unidos e viemos cursar o ensino médio aqui. Para onde vamos depois, fica a nosso critério. Sam escolheu a Smith College, em Massachusetts. Eu ainda não sei para onde quero ir, mas logo, logo vou fazer provas para a Sorbonne, aqui em Paris, e para a Columbia, em Nova York.

Shawn levanta o capuz do moletom cinza, embora lá fora esteja quente. Pego a chave do quarto e em seguida saímos. Ele precisa usar as duas mãos para puxar e fechar a porta.

- Você realmente vai ter que falar com o Joseph sobre isso.

Ele indica com a cabeça o quarto do supervisor da residência, que fica a duas portas do meu. Então é isso. O antigo quarto de Lauren tem lá suas desvantagens. E para completar, fica no térreo, então é muito barulhento. Barulhento demais, para dizer a verdade, porque, além de tudo, ainda fica ao lado das escadas.

- Lá está ela - anuncia Shawn. Eu sigo seu olhar e, aos poucos, fico paralisada. Ela. Lauren está esperando o elevador no saguão. Em menos de um segundo, um verão inteiro sonhando acordada, planejando e ensaiando o que fazer, se transforma em nada. Fecho os olhos para me acalmar. Estou tonta. Olhar para ela me causa uma dor física.

- Não consigo respirar.

- Claro que consegue. Está respirando agora.

Aparentemente, Lauren está sozinha.

Quer dizer, ela está sozinha, mas... parece solitária. Está carregando uma ecobag de pano e encarando o elevador, totalmente desligada da multidão ao redor. Shawn me arrasta para o saguão. O elevador antigo faz um estrondo, as portas se abrem, e Lauren empurra a grade de correr. Alunos e pais se amontoam atrás dela - gente demais para um espaço muito pequeno -, e, quando passamos, ela se encolhe ao ser arrastada para o canto, e logo depois volta para o seu mundo.

Dentro do elevador, as pessoas amontoadas empurram umas às outras, esbarram em diferentes botões, e o pai de alguém fecha a grade corrediça. É então que algo estranho acontece. Em meio ao emaranhado de gente, através da grade de metal, Lauren olha em minha direção. Seu olhar, antes perdido, agora está fixo em mim. Ela me vê. As portas do elevador se fecham.

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