UM AMOR PARA ETERNIDADE

By Jaqueline_Carvalho69

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Um passado. Um medo. Uma vida. Mariana Assunção viveu essas palavras com tanta intensidade, que só ela sabe a... More

PRÓLOGO
CAPÍTULO 1
CAPÍTULO 2
CAPÍTULO 3
CAPÍTULO 4
CAPÍTULO 5
CAPÍTULO 6
CAPÍTULO 7
CAPÍTULO 9
CAPÍTULO 10
CAPÍTULO 11
CAPÍTULO 12
CAPÍTULO 13
CAPÍTULO 14
CAPÍTULO 15
CAPÍTULO 16
CAPÍTULO 17
CAPÍTULO 18
CAPÍTULO 19
CAPÍTULO 20
CAPÍTULO 21
CAPÍTULO 22
CAPÍTULO 23
CAPÍTULO 24
CAPÍTULO 25
CAPÍTULO 26
CAPÍTULO 27
CAPÍTULO 28
CAPÍTULO 29
CAPÍTULO 30
CAPÍTULO 31

CAPÍTULO 8

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By Jaqueline_Carvalho69

Uma semana depois...

                  DOMINIC FALCÃO

Antes de voltar para o meu apartamento que comprei no centro da cidade eu tinha ido a casa dos pais da Mariana procurar por ela e minha filha, mas elas já tinham ido embora. E o pior é que não faço ideia de como acha-las, já que não me deram o endereço a pedido dela.

A notícia de ser pai era e é uma grande novidade na minha vida, eu não estava sabendo lidar com a nova versão que despertava dentro de mim, mas eu tenho que me acostumar com essa nova vida o quanto antes já que quero me aproximar da menina.

Uma filha. Ainda não acredito que me privei cinco anos do momento mais importante da vida de uma pessoinha que tem o meu sangue correndo nas veias. Ela é linda. Apesar de praticamente ser uma cópia reduzida minha na versão feminina.

— Dr. Falcão. – chama minha secretária pelo comunicador eletrônico.

— Pode falar Bruna. – respondo.

— Um homem chamado Caio Tavares deseja falar com o senhor, agora mesmo. – pelo seu tom de voz o idiota fez uma piada.

— Pode mandar esse idiota entrar. E peço desculpas por ele. – digo.

— Sem problemas.

Fico batendo a tampa da caneta no contrato que tenho que assinar, mas minha cabeça está tão longe que nem a minha rotina de anos ajudar a me concentrar nessa hora.

— Cara, essa sua secretária não é nada fácil. – Caio entra já fazendo palhaçadas.

— Qualquer dia ela vai te bater e eu faço questão de segurar você de cabeça para baixo. Deixe a moça em paz Caio.

— Eu não resisto a loiras. – ele diz pondo a mão no peito.

— Você não resiste a nenhuma mulher meu amigo, mas deixo bem claro que a Bruna é moça séria, entre na guerra, se quiser. – o aviso mas sei que é em vão.

— Eu também sou um homem sério Dominic.

— Sei. Vamos ao que realmente interessa?

— Claro. Fiz um levantamento e uma profunda pesquisa de todas as Marianas Assunção que moram nesta cidade, mas infelizmente não achei nenhuma mulher com as características que você me passou.

Droga!

— Eu já tinha isso em mente, mas não custava tentar. Eu preciso encontrar a minha filha. – digo a mim mesmo, como uma promessa.

— Ôpa! Vamos com calma nessa porra aqui. Como assim filha? Que filha é essa? – chega a ser engraçado ver a cara de surpreso dele.

— É uma longa história.

— E põe longa nisso, porque até onde eu conheço de você nunca teve filha envolvida em nada.

— Eu fiquei sabendo há poucos dias e acredite, eu surtei com a notícia.

— Cara você é pai. Tem noção disso?! – esse doido parece que ainda está em choque.

— Estou começando a ter e já estou maluco sem ter notícias dela.

— Uma menina? Meu amigo você tá triplicamente ferrado.

Contei um resumo da história ao meu amigo que fez questão de me apoiar no que eu precisar. E agradeço por isso. Caio é um amigo que conheci na faculdade, ele também é formado em advocacia criminalista que tem conhecidos no ramo da investigação.

[...]

Saí do escritório no horário do almoço, eu precisava respirar um pouco de ar puro, embora não seja muito possível fazer isso aqui no centro devido ao grande fluxo de trânsito e barulho pra tudo que é lado.

Passei por diversas avenidas e todas estavam lotadas de carros e outros automóveis, é agoniante viver em constante perrengue por causa de uma droga de semáforo que não pega.

Estacionou o carro numa vaga ao lado do restaurante que também é um dos meus investimentos de lucro. Há tempos que não venho aqui e nem sei como anda as coisas na verdade.

Paro na calçada para atender o celular e fico só abservando o fluxo de pessoas saindo e entrando no estabelecimento, mas somente uma me tira toda a atenção, coloco o celular novamente no bolso e ando apressando até ela que parece estar com pressa, tento desviar das pessoas na minha frente mas infelizmente a perco de visto.

Tenho certeza que era Mariana.

Me recomponho e adentro no restaurante e logo sou recebido por olhares de todos os lados. Droga! Eu devia ter amarrado esse cabelo.

— Boa tarde, cavalheiro. – me cumprimenta uma mulher bem vestida e sorridente. Sorridente até demais.

— Boa tarde, preciso falar com o dono do estabelecimento. – digo, ela mexe no cabelo e volta a me olhar.

— Infelizmente o dono não se encontra no momento, sabe como é, vida de empresário. – ela revira os olhos e se apoia na bancada da recepção.

— Então me leve até um gerente daqui. – digo meio impaciente.

— Está falando com ela. Débora Albuquerque, gerente e administradora financeira do restaurante, muito prazer. – ela me estende a mão e eu aperto com precisão, sem sorrisos.

— Quero saber como estão as coisas por aqui, já que sou um dos investidores financeiro do local.

— Claro, por favor me acompanhe.

A caminho da sua sala esbarrei com uma moça que me pediu mil desculpas e prometeu que nunca mais um incidente como aquele irá acontecer.

— Obrigado. – respondo quando me entrega uma xícara com café.

Preferia uma dose pura de whisky, mas café também serve.

— Peço desculpas por aquilo, alguns funcionários aqui não são atenciosos como, eu. – ela sorri mostrando todos os dentes.

— Foi apenas um acidente. – respondo não me importando com o que aconteceu.

— Sorte a dela por ter esbarrado em um homem tão compreensivo como você, mas vou garantir que coisas assim não se repita. – seu tom soou um pouco ríspido.

— Se está pensando em demitir aquela moça saiba que sou totalmente contra a essa ideia. – comento calmamente.

— Aquela garota tem sorte. Tudo bem então. – disse a si mesma.

— Vamos falar de negócios? Porque somente isso me interessa aqui. – coloco a xícara no pires e ponho na mesa a minha frente.

— Ah, claro. Aqui estão as últimas planilhas da evolução financeira do restaurante Palace e como pode observar, as coisas só melhoram. Estamos no topo da lista de restaurante mais visitados da cidade.

Ela me entrega os papeis e senta na sua cadeira.

— É muito bom saber que não estou investindo atoa.

— Com toda certeza não. Essa pasta contém os níveis de lucros mensais, e a tendência é só aumentar. – ela me entrega outra pasta.

— Muito bom Srta. Albuquerque. – elogio.

— Por favor, apenas Débora. – sorriu de orelha a orelha mostrando seus dentes nitidamente caros.

— Como desejar, Débora.

Fico sentado analisando os gráficos e outros documentos enquanto a gerente fica apenas me olhando e apertando os braços contra os seios que estão quase pulando do decote. Abaixo um pouco o papel que tenho nas mãos e olho a mulher mexendo euforicamente nos cabelos.

Chega a ser irritante.

— Aceita mais café Dr. Falcão? – ela se levanta e para ao meu lado exibindo suas curvas.

— Não obrigado. – coloco os papeis dentro da pasta e me levanto.

— Posso ajudar em mais alguma coisa? – pergunta.

— Pode. – sorrio para ela que retribue da melhor forma possível.

— É só dizer.

Me aproximo dela o suficiente para sentir sua respiração mudar de ritmo. Encaro sua boca e depois seus olhos maquiados.

— Preciso de uma lista com os nomes de todos os funcionários do restaurante. – ela ergue uma sobrancelha meio frustrada.

— Mais alguma coisa? – é notável que ela está dando o seu máximo para chamar a minha atenção.

— Não, obrigada. Mande essa lista para o meu email.

— Perfeitamente. – sorri novamente e saí da sua sala.

Muito bonita, confesso, porém... oferecida demais. Mulheres fáceis demais só conseguem chegar numa cama comigo, não mais que isso. O grande problema é que nem mulheres fáceis conseguem tirar Mariana da minha cabeça nesse momentos.

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Boa leitura!
Beijos, Jaqueline Carvalho

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