Inconstante - Livro II (COMPL...

By Srta_Silviah

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Agnes está em Forks, que é sua cidade favorita. E agora terá que lidar com uma reviravolta em sua vida: uma a... More

Inconstante
Prólogo
1 - Preocupação.
2 - Acidente
3- Sala de Jantar
4 - Dois destinos para Isabella Swan
5 - À minha espera
6 - Tomando decisões
7 - Uma canção de ninar
8 - Ela sabe sobre nós.
9 - Garotinho Black
Avisos!!!
10 - Primeiro Contato
11 - Chega de Visões!
12 - Apostas, vida, morte e Toscana.
13 - Vida Alheia
14 - Apresentações
16 - Fim de Jogo!
17 - Planos de Fuga.
18 - Família Dividida
19 - Phoenix
20 - Tempo de Espera
21 - Estúdio de Ballet
22 - Mary Alice Brandon
AVISO!!!!
Epílogo - Conversa Estranha.
FIM - Mas não é um adeus.

15 - Azulejo Azul Pavão

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By Srta_Silviah

Outro capítulo para vocês como um pedido de desculpas!!!

Votem e comentem!!!

Beijos!

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Com o celular em mãos liguei para um número que peguei quando Alice me levou para visitar a academia de dança. Era a minha oportunidade de voltar a fazer algo que eu amava, e que não teria conhecimento disso se não fosse Benjamim, meu grande amigo. O nome da dona do número do celular era Adelaide, era uma moça de vinte e cinco anos, cabelos negros e uma facilidade de falar incrível. Chamou uma vez... Duas... Três... Quatro...

-Oi, Adell falando. - ela estava na academia, eu podia ouvir o som do ambiente e acabei por reconhecer. Por sua respiração, poderia apostar que estava dançando.

-Olá, aqui é Agnes Cullen, lembra de mim?

-E como poderia esquecer? - ela riu. - A moça mais linda que já pisou em minha academia.

-Oh, muito obrigada. - agradeci a gentileza. - Você tinha me feito uma proposta e eu quero aceitar. Conversei com meu pai e gostaria de saber quando poderemos ir até sua academia para efetuar a matricula.

-Antes de efetuar a matricula temos que ter uma aula experimental, senhorita Cullen. - ela queria saber se eu realmente sabia dançar. - E no final da aula, caso desejar, faremos a matricula. Lembrando que a mesma possui uma taxa de quarenta dólares e não esqueça de trazer seus documentos pessoais.

-Sim, que dia posso fazer a aula experimental?

-Pode ser na sexta. - ela hesitou. - É, pode ser na sexta mesmo. Nesse dia quero avalia-la pessoalmente.

-Por mim tudo bem.

-Até sexta, senhorita Cullen.

-Até - desliguei a chamada. Ela iria se surpreender quando me visse dançar, imediatamente procurei o número de Benjamim. Não demorou para que ele atendesse.

-Vivo esperando suas ligações. - ele disse.

-Oi Ben, como você está?

-Muito melhor agora, e você? Me conte qual o motivo que te fez me ligar?

-A maneira que você fala faz com que eu me sinta uma péssima amiga, completamente desnaturada. - ele gargalhou e eu acompanhei.

-Me perdoe, permita-me que eu me redima, estou muito feliz por sua ligação.

-Irei me matricular em uma academia de dança. - anunciei.

-Ora, ora. - eu podia imaginá-lo sorrindo. - Você tinha dito que não voltaria para uma academia, se não me engano. - como se um vampiro pudesse se enganar de alguma coisa.

-Sim, eu disse. Acho que eu tinha desistido por um tempo, até que algo me deu esperança. - não contei sobre a visão de Alice. E não contaria. Não seria capaz de decepcioná-lo dessa forma.

Benjamim alimentava uma paixão por mim, há muitos anos. E sua intenção era formar um casal comigo, mas como poderíamos se ele obedecia Amun como um aparelho com controle remoto? Amun era seu criador, no entanto isso não lhe dava o direito de comandar a vida de Ben. Eu jamais poderia me apaixonar por alguém que não tem as próprias rédeas de sua vida. Só que isso não significa que irei ferir seus sentimentos dessa forma, um dia ele verá que seu grande amor é Tia.

-Fico tão contente por você, saber que resolveu fazer aquilo que te faz feliz.

-E estão todos bem? Tia, Kebi... Amun... - era difícil querer que Amun estivesse bem. Ele nunca escondeu sua aversão por mim, e suas palavras eram tão indelicadas que fizeram meu pai partir. Carlisle preferiu ir embora do que deixar alguém ofender sua filha.

-Estão todos bem. Fizemos uma grande reforma no palácio. Agora temos uma piscina quase a céu aberto... Ela se parece com um rio na verdade.

-Oh, sério?

-Sim.

-E deixe-me adivinhar, ela é de ouro. - afirmei.

-Sim, mas os azulejos são de um azul pavão incrível.

Era a minha cor favorita. Suspirei. Não era fácil manter a conversa no nível da amizade quando ele agia assim. Os céus são testemunhas de que eu gostaria de ter correspondido ao menos metade dos sentimentos deles, mas não pude. E com a visão de Alice me assombrando, seria impossível.

-Ben, nós já conversamos sobre isso.

-Eu sei, você já expos sua opinião tantas vezes que até decorei. - o som de uma risada sem humor soou pelo celular. - Mas você continua sozinha e eu não consigo parar de pensar que... Seríamos bons juntos.

-Não posso te oferecer isso agora e desconfio que nunca poderei. Estou me esforçando para te entender, todavia o meu amor não posso te entregar.

-E isso é justamente tudo o que eu quero.

-Ser sua amiga não é o suficiente?

-Não quando meu coração clama por estar com você, quando te amo desesperadamente e tudo o que tenho é sua amizade. Estava conversando com Tia e chegamos a conclusão...

Esse era o meu limite.

-Com Tia? Chegaram a conclusão? É o nosso relacionamento e você quer discuti-lo com Tia? Era para ser entre nós dois!

-Precisava de alguém que olhasse a situação de fora para me dizer o que devo fazer. Sentia que você estava escapando por minhas mãos.

-Já deixei bem claro o que penso e como me sinto. Acredito que nós dois iremos ser amigos para sempre. Eu te amo, Ben. Mas te amo como se fosse um irmão para mim.

-Sinto muito, Agnes.

-Não. Eu que sinto muito. - murmurei. - Não devia ter ligado, pensei que deveria compartilhar com você essa notícia, pois, além de meu amigo, foi você quem me apresentou a arte de dançar. Mas se toda vez que conversarmos a situação for essa...

-Não. Por favor, não diga isso. - ele respirou duas vezes antes de falar novamente. - Prefiro ser seu amigo, ao menos.

-Até mais Ben. - não esperei que ele respondesse. Apenas desliguei a chamada. Alice entrou em meu quarto e se sentou na cama.

-Ele é bem insistente.

-Mas é um amor de pessoa. Tento não magoá-lo, no entanto não consigo.

-É uma pena mesmo, contudo mudando de assunto. Você já reparou como o tempo está?

Olhei pela minha parede de vidro e vi uma tempestade se formando.

-Seria ótimo.

-Estou esperando Edward terminar de contar para a Bella a história de Carlisle.

Apurei meus ouvidos para acompanhar a conversa deles.

-Carlisle nadou na França e depois continuou por toda a Europa, em algumas universidades de lá, à noite ele estudava música, ciências e medicina, e encontrou sua permanência lá, salvando vidas humanas. Eu não poderia descrever adequadamente o sofrimento de Carlisle durante esses dois séculos, o seu perfeito autocontrole. Agora ele é imune ao cheiro do sangue humano e agora ele pode trabalhar com amor sem agonia, ele encontrou uma grande tranquilidade lá no hospital. Ele estava estudando na Itália, quando descobriu outros lá. Eles eram mais educados e civilizados do que os dos bueiros de Londres.

Edward estava contando como meu pai se tornou o vampiro que é hoje. Durante anos meu pai se relacionou com vampiros que moravam em bueiros em Londres, até que resolveu partir.

-Esse homem foi uma grande inspiração para Carlisle, ele era seu amigo. - ele mostrou uma pintura para Isabella. - Aro, Marcus, Caius. - ele disse indicando três outros homens.

-O que aconteceu com eles.

-Eles ficaram todos lá - ele encolheu os ombros - Porque foram para quem sabe quantas oficinas, Carlisle ficou com eles por um pouco tempo, só algumas décadas. Ele tinha grande admiração para os seus modos civilizados, refinados, mas eles persistiram em curar sua aversão por sua "Comida natural" Eles disseram que tentaram persuadir ele, e ele tentou persuadi-los, mas não valeu a pena. A partir daí Carlisle decidiu tentar um novo mundo. Ele sonhava em encontrar outros como ele, ele era muito sozinho, você entende. Ele não encontrou ninguém por um logo tempo, mas como monstros se tornam fadas dos dentes? Ele encontrou, podia usar os humanos como intermédio, se fosse apenas um, Ele começou a exercer a medicina, mas alguns evitavam sua companhia, ele não podia por em risco a sua familiaridade.

"Quando a epidemia se alastrou, ele estava trabalhando a noite num hospital em Chicago, ele tinha uma ideia girando em sua mente por diversos anos, e tinha se decidido quase agir, desde que não poderia encontrar um companheiro, criaria um. Ele não estava absolutamente certo de como a transformação ocorreria então ele hesitou, ele estava sentindo-se receoso por tirar a vida de alguém, pois a sua tinha sido roubada, ele tinha esse pensamento quando me encontrou. Ele me ajudou, eu estava no meu leito de morte, ele cuidou dos meus pais e sabia que eu estava sozinho, ele decidiu tentar...

-Você deve estar cansada de tantas voltas - ele concluiu.

-Você sempre esteve com Carlisle depois disso?

-Quase sempre.

-Quase?

-Bem, eu tive um pouco de rebelião adolescente, alguns anos depois que eu... Nasci... Ou fui criado, o que quer que você queira o chamar. Eu mostrei para ele o meu apetite, assim eu fui atrás da minha própria vida.

-Sério?

-Sim, foi depois do casamento de Agnes, eu decidi. Ela tinha um noivo e no dia do casamento alguns nômades invadiram a festa e nós lutamos, o noivo dela acabou morrendo.

-Oh. - ela arfou. - Deve ter sido horrível para ela. - sua voz tinha uma tristeza verdadeira.

-Ela já superou Bella, mas na época foi terrível. E eu decidi que não queria obedecer a ninguém. Isso a deixou imensamente chateada comigo.

-E quem não ficaria? - ela riu como se fosse uma piada particular.

-Você não vai me repelir?

-Não.

-Por que não?

-Eu cogitei isso razoavelmente. - eles saíram da biblioteca e caminhavam rumo ao quarto dele.

-Desde do tempo do meu novo aniversario - ele murmurou - Eu tinha vantagem sabia o que cada um ao redor de mim estava pensado, ambos humanos e não humanos, isso é porque os meus exames desafiaram Carlisle por anos. Eu podia ler sua perfeita sinceridade, eu entendia por a vida tinha colocado ele no meu caminho. Ele fez exames somente de alguns anos ao retorno a Carlisle e comprometeu a sua visão. Eu pensei que talvez fosse depressão, porque eu sei os pensamentos das minhas presas, poderia me fazer de inocente e persuadir só o mal, se eu seguir como um assassino que se aproveita uma menina nova. Se eu salvasse ela não seria tão terrível. Mas quando isso passou, eu voltei a ver o monstro em meus olhos, eu não podia escapar do debito que tinha com a vida humana, apesar de não ser uma boa justificativa. Então eu voltei para Carlisle, Esme e Agnes, eles me receberam de volta, como dizem, isso é mais do que eu pude descrever.

-Agnes te perdoou?

Ele riu.

-Sim. Ela foi muito boa comigo, mais do que eu merecia. - ele abriu a porta de seu quarto para que ela entrasse. - Meu quarto.

- A acústica é boa? - ela supôs. - Como você organizou isso

-Hm, por ano, e pela preferência pessoal.

-O que?

-Eu fui preparado para sentir... Alívio. Sabendo sobre tudo, não necessitando manter segredos de você, mas eu não podia esperar sentir mais do que isso. Eu gosto disso faz eu me sentir... Feliz. - ele sugeriu timidamente.

-Eu estou satisfeita. - ela sorria. -Você está esperando para correr e gritar, não está? - ele assentiu. - Odeio estourar sua bolha, mas você não é realmente como pensa, eu não tenho medo de tudo.

-Você realmente não devia ter dito isso. - ele sorriu. Enquanto os dois executavam algum tipo de brincadeira estranha me virei para Alice.

-Vamos jogar! - esfreguei minhas mãos.

-Jazz! - ela chamou. Ele surgiu na porta de meu quarto.

-Já avisei Rose e Emmett. Eles estão animados.

-Ótimo, vamos avisar o casal ao lado. - fomos os três para o quarto de Edward. - Nós podemos entrar? - Alice falou perto da porta.

-Podem entrar. - ele estava em cima dela, mas os ajeitou para que ela ficasse sentada em seu colo.

Entrei no quarto e escorei na prateleira em frente ao sofá que amos estavam. Alice e Jasper ficaram na porta.

-Parecia que você estava tendo Bella para o almoço, e viemos ver se você a dividiria. - Alice anunciou.

Bella pareceu assustada por dois segundos até perceber que era uma brincadeira.

-Desculpe, não acredito que tenha o suficiente para desperdiçar. - ele replicou.

-De fato. - Jasper disse, sorrindo para si mesmo enquanto caminhava para dentro do quarto. - Alice disse que esta noite terá uma verdadeira tempestade, e queremos jogar bola. Você está no jogo?

-É claro que você deveria trazer Bella. - Alice gorjeou.

-Você quer ir? - Edward perguntou, excitado, sua expressão vívida.

-Claro. Hm, onde estamos indo?

-Temos que esperar o raio para jogar a bola, você verá por que. - ele prometeu.

-Vou precisar de um guarda-chuva?

Rimos de sua pergunta

-Ela vai? - Jasper perguntou a Alice.

-Não - ela estava certa. - A tempestade atingirá do outro lado da cidade. Deve estar bem seco na clareira.

- Ótimo, então. - O entusiasmo na voz de Jasper estava pegando, naturalmente.

-Mal posso esperar para acabar com vocês, e não vá pensando eu terei dó só por ser humana. - murmurei saindo do quarto.

-Nada mais justo. - ela disse empinando o nariz.

-Vou falar com papai e ver se ele quer ir. - anunciei.

-Por que não pergunta para Alice, tenho certeza que ela já sabe. - Jasper zombou, e os dois me seguiram rapidamente. Corri pela escadas.

-Pai! - me joguei no sofá em que Carlisle estava. - Vamos jogar hoje?

-Estava esperando vocês me chamarem. - ele beijou minha bochecha.

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