Inconstante - Livro II (COMPL...

By Srta_Silviah

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Agnes está em Forks, que é sua cidade favorita. E agora terá que lidar com uma reviravolta em sua vida: uma a... More

Inconstante
Prólogo
1 - Preocupação.
2 - Acidente
3- Sala de Jantar
4 - Dois destinos para Isabella Swan
5 - À minha espera
6 - Tomando decisões
7 - Uma canção de ninar
8 - Ela sabe sobre nós.
Avisos!!!
10 - Primeiro Contato
11 - Chega de Visões!
12 - Apostas, vida, morte e Toscana.
13 - Vida Alheia
14 - Apresentações
15 - Azulejo Azul Pavão
16 - Fim de Jogo!
17 - Planos de Fuga.
18 - Família Dividida
19 - Phoenix
20 - Tempo de Espera
21 - Estúdio de Ballet
22 - Mary Alice Brandon
AVISO!!!!
Epílogo - Conversa Estranha.
FIM - Mas não é um adeus.

9 - Garotinho Black

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By Srta_Silviah

-Talvez devêssemos cogitar a possibilidade de silencia-la. E depois ir embora. - Rosalie dissera após um tempo. Sorri sem humor.

Minha irmã sempre foi egocêntrica, mas dessa vez estava exagerando em relação a Isabella, e o principal motivo fora a inveja que a consome toda vez que tocamos no assunto. Não se trata de nos proteger, ela usa isso para tentar convencer Carlisle. Sua intenção é proteger a si mesma contra a óbvia preferência de Edward pela beleza da humana. Eu queria sentir alguma coisa além de pena, pois nunca entraria num páreo contra a humana, seria irracional querer que ele considere minha beleza atrativa. Edward é meu irmão... É loucura isso. Se bem que ela não nos considera tão sua família quanto qualquer outro.

-Esse assunto já está encerrado. Depois que eu analisar a mente de Edward iremos tomar uma decisão, acredito que seus comentários são desnecessários.

Havia passado um tempo desde que Alice contara sua visão. Claro que todos estavam ansiosos ou curioso dependendo da pessoa. Bem... Nem todos. Emmett estava assistindo TV como se nada tivesse acontecendo. Super tranquilo e relaxado.

-Estou me questionando como Emmett consegue estar tão calmo com tudo isso. - murmurei.

-Simples! - ele respondeu sorrindo. -Primeiro: não sou eu quem vai ter que decidir nada disso, segundo: não estou apaixonado pela humana e terceiro: de que me adianta ficar estressado, caminhando de um lado para o outro como vocês? Não vai trazer uma solução mais rápida e eficaz, disso tenho certeza.

Fiquei sem argumentos. Abri a boca para tentar dizer alguma coisa, mas ele tinha razão. Suspirei e acabei por assentir.

-Bem, olhando por esse lado...

-Edward chegará em três minutos. - Alice sussurrou e foi para a garagem espera-lo. Ela sabia de mais alguma coisa e não queria contar.

Ele parou em frente à casa ao invés de ir até a garagem.

-Carlisle está no escritório. - ela disse antes que pudesse perguntar alguma coisa.

-Obrigado. - ele disse, bagunçando seu cabelo quando passou. Ela deu um tapa leve em sua mão, ambos sorriam. Ele entrou em casa e começou a subir as escadas rumo ao escritório.

-Obrigada por retornar minha ligação. - falei sarcasticamente.

-Ah. - parou no quinto degrau pegando seu celular e apertou um botão. -Desculpe. Eu nem chequei para ver quem era. Estava ocupado.

-É, eu sei. Fiquei um pouco histérica, desculpe também. A hora que Alice viu o que ia acontecer, você já estava indo.

-Foi por pouco. - murmurou.

-Me desculpe também, por não ter visto antes. Não estava procurando por nada disso - Alice disse envergonhada. Estava entrando em casa.

-Não fiquem assim. As duas. - ele olhou para mim em pé na sala e depois para Alice em pé próxima a porta. - E Alice, sei que você não pode ver tudo. Ninguém espera que seja onisciente. Sei que se esforçaram.

-Obrigada. - ela disse. Eu apenas assenti.

-Eu quase chamei vocês para jantar hoje, alguma de vocês conseguiu pegar isso antes que eu mudasse de ideia?

Ela sorriu.

-Não, perdi essa também. Queria ter sabido. Teria ido e arrastado Agnes.

-Não consegui te rastrear. - respondi.

-Agnes, eu posso entender, mas você Alice? Em que você esteve se concentrando, para ter perdido tanta coisa?

Ela não respondeu, deveria ser algo entre eles.

-Você é descarada.

-Sim. - Ela franziu os lábios. Percebi que a conversa era entre eles, dei as costas e fui para a frente da grande parede de vidro. Enchi minha mente de pensamentos banais, para que Edward não soubesse que estava lendo a mente de Alice.

"Eles já sabem sobre a Bella saber sobre nós. Estávamos te esperando para resolver isso."

-Sim. Mas depois.

"Carlisle dera uma acalmada nos ânimos"

-Claro.

"Bella levou a coisa toda muito bem."

-Bem demais.

Alice sorriu.

"Não subestime a Bella."

Me desliguei dessa conversa, onde não teria nada mais interessante.

- Alice... - ele começou. - Pelo menos. - disse depois de uns segundos.

-De qualquer jeito, você estará com ela rápido. Vai lá, termine com isto para que possa estar onde quer. - ela disse.

Ele se apressou para chegar até onde Carlisle estava. Sua leitura tinha sido interrompida desde que Rose fizera um comentário. Estava atento para nos acalmar caso fosse necessário.

-Ouvi Alice dizendo onde me encontrar. - ele disse, e sorriu.

-Preciso de ajuda.

- Qualquer coisa, Edward - ele prometeu.

-Alice lhe disse o que aconteceu a Bella hoje à noite, com certeza.

-Quase aconteceu, - ele acrescentou.

-Sim, quase. Estou com um dilema, Carlisle. Veja eu quero... Muito... Matá-lo. - As palavras começaram a surgir rápidas e cheias de ódio. - Muito mesmo. Mas sei que isso seria errado, porque seria vingança e não justiça. Só raiva, sem imparcialidade. Mesmo assim, não seria certo deixar um estuprador e assassino em série vagar por Port Angeles! Não conheço os humanos por lá, mas não posso deixar que outra pessoa pegue o lugar de Bella como vítima dele. Aquelas outras mulheres... Alguém pode sentir por elas o que eu sinto pela Bella. Talvez sofra o que eu teria sofrido se ela tivesse sido machucada. Não é certo...

Meu pai sorriu.

-Não estou querendo ouvir elogios.

-Claro que não. Mas não posso evitar meus pensamentos, posso? - Ele sorriu de novo. - Vou cuidar disso. Pode descansar em paz. Ninguém será machucado no lugar de Bella.

Claro que meu pai teria algo decente demais para um homem como aquele. Ele já tinha um plano que não envolvia morte ou brutalidade. Mas sim justiça.

-Vou mostrar onde você pode encontra-lo. - Edward disse.

-Vamos. - meu pai pegou sua maleta preta no caminho.

Ao passar pela sala, Carlisle viu o clima em que estávamos.

-Quando eu voltar conversaremos sobre isso. Mas não iremos embora e isso é definitivo.

Ninguém ousou responder.

-Me ligue quando terminar. - sussurrei. Carlisle assentiu. Ambos foram no carro de Edward.

(...)

"Agnes, peça para que fiquem na sala de jantar. Estou a caminho."

Meu pai enviou uma mensagem.

-Papai está chegando, vamos ter uma reunião na sala de jantar. - anunciei.

Sete minutos depois, Carlisle estacionara o carro na garagem. Entrara em casa e fora direto para a sala de jantar.

-Vou ser direto. Edward e eu conversamos e ele disse que não possui perigo algum para nós. Bella sabe do nosso segredo há alguns dias e não revelou nada a ninguém.

-E como ficamos? Como ele pôde? Aquele burro egoísta! Como ele pôde nos fazer isso?

-A culpa não foi de Edward. - Carlisle disse calmo para uma Rosalie irritada.

-Como ela descobriu isso? - Esme perguntou.

-Um menino dos Quileute acabou contando para ela. Ele é humano e pensa que são apenas histórias.

-Como assim um menino Quileute? - Esme se levantou e foi até meu pai.

-Jacob Black, é um jovem de 23 anos. - ele respondeu.

Por um segundo senti um soco em meu estomago e a imagem de Ephaim Black surgiu em minha mente... Mas meu pai tinha dito que ele era humano... o nome Black rodopiava em minha mente causando uma leve tontura, o que não era normal. Procurei me sentar atraindo os olhares de todos.

-Está tudo bem? - Jazz se aproximou de mim.

-Deve ser descendente de Ephaim. - murmurei. Jazz mandou ondas de estabilidade e assim consegui pensar normalmente.

-De qualquer forma, vai dar tudo certo. Jacob é só um garoto que não acredita nas lendas de sua família e Bella não irá contar nada. Estamos seguros.

-Seguros? Ninguém pode garantir nossa segurança agora!

-Eu jamais colocaria um de vocês em risco. E ela faz bem ao irmão de vocês, nunca pedi para que confiassem em mim, mas peço agora.

-Tudo bem, pai. Todos confiamos em você, eu até mais que em mim mesma.

-Obrigado Agnes.

-Então vamos esperar o desastre juntos. - Rose respondeu amarga.

Só havia um ponto na história que me deixava inquieta e nem todo o poder de Jasper poderia me acalmar em relação a isso.

-Pai? - chamei a atenção dele. - Gostaria de pedir permissão para sondar a história de Jacob Black. Eles não podem quebrar o tratado assim, irresponsavelmente.

-Acredito que a magia não acompanhe a tribo mais. São apenas histórias.

-Mas pai...

-Ele é só um garoto. Não sabe de muita coisa.

-Soube o suficiente para contar para Isabella!

-Veja com seu irmão se poderá existir algum risco, - ele se referia a perguntar para Isabella. - mas não se aproxime da tribo, pelo que pude perceber eles acham melhor se manter afastado de nós.

-Tudo bem. Nenhum garotinho vai estragar nossa estadia aqui, seja ele um Black ou não.

Em minha mente eu tinha me colocado na defensiva.

Contra Jacob Black.

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