Entre Escolhas - concluído (L...

By Kah123Oliveira

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Após mudar-se para Forks, Katy conhece os Trampells, uma família carinhosa e gentil. De imediato, Katy forma... More

Capítulo 2 O RECOMEÇO
Capítulo 3 A Festa
Capítulo 4 Primeiras Escolhas
Capítulo 5 Primeiras Consequências
Capítulo 6 Corações Quebrados e Encantos
Capítulo 7 Novos Caminhos
Capítulo 8 Conclusões e Paixões
Capítulo 9 Despedidas
Capítulo 10 Decisões Tomada
Capítulo 11 Londres
Capítulo 12 Novas Decisões
Capítulo 13 Novos Erros
♥️ Book Trailer ♥️
Capítulo 15 Decisões
Capítulo 16
Capítulo 17 Rótulos
Capítulo 18 Novas Consequências
Capítulo 19 Primeiros sinais de Falsidade
Capítulo 20 Forks
Capítulo 21 Primeiras Ameaças
Capítulo 22 Chuva de ódio
Capítulo sem título 23
Capítulo 24 Novas Decepções
Capítulo 25 Londres Novamente
Capítulo 26 Arrependimento?
Capítulo 27 Revelações
Capítulo 28 Novos Obstaculos
Capítulo 29 Tensão
Capítulo 30 Aliança Inimiga
Capítulo 31 Surpresa
Capítulo 32 Vida de mentiras
Capítulo 33 Novo Plano
Capítulo 34 Desconfiança
Capítulo 35 A inveja mora ao lado
Capítulo 36 Traição
Capítulo 37 Quando as máscaras caem
Capítulo 38 Destroços de uma Traição
Capítulo 39 Garota do coração partido
Capítulo 40 Esperanças
Capítulo 41 Perdão
Capítulo 42 Maré de destroços
Capítulo 43 Mentiras
Capítulo 44 O inicio do fim
Capítulo 45 Erros do Destino
Capítulo 46 Más Escolhas, Más Consequências
Capítulo 47 O Destino prega peças
Capítulo 48 Desistência
Capítulo 49 O começo do fim
Capítulo 50 Nota e Agradecimentos
Entre Conseqüências (livro 2)
Entre Consequências

Capítulo 1 A Tragédia

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By Kah123Oliveira



Antes de toda a tempestade que levou tudo o que eu tinha não me lembro de muita coisa a única constante lembrança que tenho desse tempo é do presente maravilhoso que ganhei de Deus, meu amigo, meu melhor amigo, meu irmão o Alex Trampell. Nos conhecemos quando eu tinha por volta de cinco anos quando a minha vida ainda cheirava a felicidade, carinho, amor e afeto. Papai e Mamãe ainda eram presentes em minha vida e tinha tudo, sim tinha tudo. Papai havia arranjando um emprego em Forks e nos mudaríamos para lá, isso sempre acontecia, sempre tínhamos que mudar para outros lugares devido ao emprego renomado do meu pai e assim mudamos. Ao chegar lá o lugar era lindo, a casa era incrível,  cheirava a felicidade, nos fundos da residência havia um grande jardim com várias frutas varias flores, e um pequeno playground, era um sonho a casa e do lado depois de uma cerca branca avistei três crianças brincando e ao ver que elas me notaram rapidamente me escondi. Ao perceber mamãe me pegou no colo acariciou meus cabelos e disse pra eu ir brincar com as crianças, que fizesse  amizade. Abracei mamãe bem forte encontrando refúgio para minha timidez. Meus pais foram se apresentar aos novos vizinhos, a família Trampell. Eles eram muito gentis e legais. Tinham três filhos, Hanna, Steven e Alex esse ultimo meu melhor amigo. Hanna e eu eramos como irmãs, mas nada se comparava a minha ligação com  Alex. Por ele ser um ano mais velho ,se considerava meu protetor, já Steven era dois anos mais velho que eu e Hanna e não fazia nada além de chamar a gente de pirralhos.Sete anos se passaram e em um final de semana meu pai teria uma reunião em outra cidade e logo depois um jantar de comemoração das suas novas obras, mas o que me estava deixando desinquieta é que essa reunião era para uma possivel mudança de cidade do meu pai.

-Não quero ir embora Hanna, não quero deixar você e o Alex, tenho tudo aqui tenho a escola, amo morar aqui sou muito feliz aqui – choraminguei para Hanna.

- você não vai embora kat, nem que a gente precise fugir, mas você não vai embora- minha amiga tentava me consolar

- Mas você não vai mesmo, nem que eu tenha que esconder você aqui e dizer a eles que você fugiu – replicou Alex.

Nós nos abraçamos e entrei no carro para ir a tal comemoração do serviço do meu pai. Tentei por mil vezes convencer meus pais a me deixarem ficar, tive não como resposta, disseram que era muito nova para ficar sozinha, nem mesmo quando a Sra. Elizabete, mães de meus amigos disse que seria uma honra para ela ficar cuidando de mim, pois ela me considerava uma filha. Papai interveio e pediu que fosse, pois era importante pra ele, as obras que ele concluíra era de grande importância e assim não tive como dizer não.

O tempo estava chuvoso, o vento soprava gelado e o céu escuro. Nos noticiários tinha alerta de uma grande tempestade vindo, mas nem isso fez meu pai adiar a tal reunião e comemoração.

Coloquei meus fones de ouvidos e sentia meu coração apertado achava que seria somente por conta da possível mudança de cidade mais algo mais forte me dizia que não, era como se alguma coisa tivesse chegando ao fim e eu não saberia o que necessariamente seria.

- Filha, vai ficar tudo bem, se fomos mudar para Londres você irá fazer novos amigos, e poderá visitar seus amigos nas férias, não tem porque ficar tão emburrada!

- Papai, eles são como irmãos para mim, são minha família também, assim como jamais conseguiria dizer adeus para vocês, não conseguiria dizer adeus para eles!

-Ela tem razão Roger-retrucou minha mãe para o meu pai- em Forks as coisas estão boas financeiramente estamos bem, e os Tramells viraram como família para mim também, eu amo aquelas crianças, Elizabeth tem sido uma irmã para mim!

-Desculpa desapontar minhas garotas mas veremos como será esse fim de semana, vamos ver como vai ser a reunião e conversaremos juntos, se for para ser bom somente para mim, e deixar vocês infelizes, não aceitarei, pois, minha felicidade é ver vocês felizes!

-Obrigada Papai, de verdade mesmo! Eu amo Você!

-Por nada filha você e sua mãe são tudo para mim, eu amo vocês demais!

-Nós também te amamos querido-respondeu mamãe

A chuva estava forte na estrada, o vento parecia querer empurrar o carro fora da estrada, comecei a ficar apreensiva, percebi que mamãe também, mas realmente fiquei muito preocupada quando percebi o que medo estava passando nos olhos do papai e meu coração pesou.

- Papai talvez seja melhor pa....

Não terminei a frase tudo que eu vi foram dois faróis derrapando na Pista, uma carga de lenha enorme vindo em direção ao nosso carro, ouvi os gritos de meus pais e senti o carro rodando várias e várias vezes. Tudo depois se apagou, escutava longe meus pais dizendo ''filha, filha nós te amamos vai ficar tudo bem'', o gosto metálico tomou conta da minha boca e tudo virou escuridão.

Acordei dias depois com um forte clarão na minha direção tudo doía, respirar doía, abrir os olhos doía, escutei alguma voz doce e feminina em um sussurro '' milagre é um milagre'' e tudo virou escuridão novamente.

-Mãe!!! Pai!!! Acordei gritando lembrando do que acontecera e implorando a Deus para não passar de um pesadelo, mas percebi que não estava em um quando senti todo o corpo dolorido e o soro conectado ao meu braço.

-Calma querida, vou chamar o médico! -Disse preocupada Elizabeth- vai ficar tudo bem fique calma!

-Onde estão meus pais! Quero vê-los!! Percebi a face de preocupação da Sra. Tramell, ela só acariciava meus cabelos e me pedia calma. Logo depois o médico entrou na sala, me examinou,disse que eu estava bem e estava me recuperando. Perguntei novamente dos meus pais já com a voz chorosa sentia que algo não estava certo, a Sra. Tramell veio e segurou minha mão em sinal de apoio, não queria acreditar mas sentia que aquela sensação de que algo chegava ao fim era a minha felicidade, era a minha família. -A assistente social do hospital está vindo para falar com você, fique tranquila querida você precisa ficar calma, pois ainda está se recuperando de um grande trauma.

-Só preciso ver meus pais, só quero ver eles! - Chorei já percebendo o que estava por vir!

A assistente social do hospital entrou na sala com uma expressão triste.

- Olá Katy, como você está se sentindo?

-Quero saber dos meus pais, o resto não me importa! A Sra. Tramell se aproximou e acariciou meus cabelos tentando me passar algum consolo.

-Olha Katy, você precisa estar calma, você estava em coma há cinco dias. O acidente de vocês, foi muito grave, você se salvou por um milagre, o que eu tenho para te dizer não é uma notícia fácil, mas preciso que você seja forte, mais forte que puder para uma garota de doze anos!

- Por favor Sra. Isis, - disse olhando seu crachá- me diga como estão meus pais quero vê-los!

- Eu sinto muito Katy, seus pais infelizmente não resistiram, o acidente, como disse a você, foi muito grave, e você se salvou por um milagre, sei que nada que eu disser vai tirar a sua dor, mas preciso que você fique calma, você ainda está se recuperando desse trauma. 

Meu mundo parou. Lembro que não ouvi mais nenhuma palavra do que ela disse só sentia as lagrimas escorrendo pelo rosto, perdi meus pais, estou órfã, quero voltar para a escuridão eu devia ter morrido junto, eu devia, porque Deus quis que eu ficasse e mais lagrimas quentes desciam pelo meu rosto.

-Calma querida vai ficar tudo bem, nós vamos cuidar de você sempre estaremos do seu lado para sempre! Dizia chorando a Sra. Tramell, mas nada tiraria a dor que eu estava sentindo nada, somente a escuridão.

Dias se passaram e continuei ali internada, o acidente foi realmente grave. Um caminhão que carregava lenha, derrapou na pista e toda sua carga, atingiu o nosso carro, mamãe e papai faleceram logo depois da batida, eu estava muito machucada. Minhas duas pernas completamente raladas, meu pé esquerdo estava quebrado, meus braços e mãos também estavam bem machucados, meu rosto tinha vários arranhões e o roxo de um dos meus olhos já estava bem melhor, meus amigos e a Sra. Tramell vinham todos os dias me visitar e cuidavam sempre de mim. No dia seguinte, porém eu teria alta e não tinha nem ideia de para onde iria. Mamãe e papai tinham uma boa poupança guardada, mais sabia que eu não poderia mexer para ir morar sozinha e também tinha só doze anos, mamãe sempre fazia tudo para mim eu não sabia nem  cozinhar.  Provavelmente vou para algum orfanato.  Avistei a Sra. Tramell vindo em minha direção com a Sra. Isis, ela ao chegar no quarto deu um beijo em minha testa.

- Como está se sentindo hoje querida? Perguntou a Sra. Tramell

-Estou melhor... respondi completamente desanimada

-Katy. A Sra Isis e eu, temos algo muito importante para conversar com você..

-Pode falar, sobre o que seria? A Sra. Isis endireitou os óculos e se dirigiu a mim.

-Katy, como você sabe, quando um paciente perde os pais, as ordens que eu tenho é de dirigir sua guarda a um orfanato, mas os Srs. Tramell não quiseram aceitar isso em hipótese nenhuma, e como seus avós já são falecidos, não tem nenhum parente que possa vir reaver sua guarda...

- Katy querida- cortou a Sra. Tramell – nós queremos te adotar, eu jamais deixaria você ir para um orfanato, a sua mãe era como uma irmã para mim e assim como eu sei, que ela jamais deixaria meus filhos sozinhos não quero te deixar sozinha, não estou querendo substituir sua mãe, jamais, mais você faz parte da nossa família, e antes de assinar todos os papéis vim conversar primeiro pra ver se você aceita, e Alex, Hanna e até o Steven mandou dizer que se você não aceitar eles te levam a força – riu fraco a Sra. Tramell

- Não teria outra família melhor para mim do a de vocês Sr. Tramell, para mim nós já somos uma família, mas não quero ser um fardo para vocês, um peso.

-Jamais querida. Você jamais será um peso para nós, nós te amamos muito como amamos o Alex, como amamos a Hanna e o Steven. Por favor, me deixa fazer isso por você, pelo seus pais.

-Tudo bem Sra Tramell, eu aceito, sei que mamãe não confiaria em mais ninguém.

A papelada toda foi assinada e eu agora moraria com eles, sei que no fundo estava feliz pois não teria outra família, e eles eram o mais próximo que eu tinha de uma.

Chegando na casa dos Tramells, eles fizeram uma pequena recepção para mim, coisa da Hanna tenho certeza e Alex não saiu do meu lado de jeito nenhum. No quarto de Hanna colocaram mais uma cama, decoraram toda uma parte do quarto para mim ao lado da cama. No criado mudo colocaram uma foto dos meus pais e da minha família juntos em um natal que passamos. Durante os primeiros meses, em que me  mudei, Alex dormia em um colchão no chão do quarto ao lado da minha cama e estava sempre lá comigo, quando tinha pesadelos com o acidente, sim tinha pesadelos, sonhava novamente com o dia do acidente, tinha dia que sonhava que era os Tramell que estavam no carro, dias em que o carro era engolido por buracos, e em todos eles acordava com o Alex me abraçando e chorando ao meu lado.      

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