DOMADA POR CONTRATO - Sr. BER...

By LiaWale

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AUTORIA PRÓPRIA!!⭕☑️❌ PLÁGIO É CRIME!! ? (SEM CORREÇÃO ORTOGRÁFICA!! AVISO ANTES!!) ? Livro 2 - é necessário... More

PERSONAGENS
Capítulo 2
Capítulo 3
Recado Urgente!
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Entrevista - Urgente!!
Capítulo 18 - 1° de abril
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capitulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 44
Explicações!
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capitulo 52
Capítulo 53
Capítulo 54
Tamo Chegando!!!
Capítulo 55
Capitulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capitulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capitulo 75
Capítulo 76
Recado Oficial!

Capítulo 43

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By LiaWale

Pela manhã, escuto o meu despertador apitar, acordo com a luz do sol entrando no quarto pelas cortinas, com ela ainda dormindo eu sorrio a vendo, me levanto com cuidado e logo mais já estava marcando o meu vôo de helicóptero para São Paulo, precisava falar com Allana e a alertar não sair de casa até eu voltar, peço o nosso café da manhã e tomo o meu banho, me trocando eu a vejo despertar.. com cara de sono e se espreguiçando toda manhosa, a vejo pelo espelho

Allana: bom dia.. - ela fala bocejando calmamente

Bernardo: bom dia Allana.. - sorrio de leve a vendo me olhar de cima a baixo - vai se trocar, Bruno logo vai vir te buscar.. - ela me olha confusa

Allana: e por que ele viria? - eu coloco o meu paletó

Bernardo: vai se trocar, depois eu explico.. - ela me olha desconfiada mas se levanta e vai para o seu quarto, termino passando o meu perfume e colocando o meu relógio, desço com os meus desenhos na pasta e já ligo para Bruno vir buscar Allana para ela ir na empresa, não deixaria ela sozinha de maneira alguma mesmo sabendo que Júlio não estaria no Rio, mesmo assim cuidado nunca é pouco.. o nosso café da manha chega e logo a vejo descer toda arrumada, levemente maquiada e com um batom rosado em seus lábios eu me sento e tomo o meu café, ela se aproxima acanhada e se senta próximo a mim, sem muita conversa tomamos nosso café em silencio...

...

Desço as escadas ainda sonolenta e o vejo sentado tomando o seu café, eu me aproximo dele e comemos em silencio, sabia que ele não era de "papo" logo cedo, então preferi me alimentar primeiro, algum tempo depois de ter uma alimentação reforçada, ele acaba derrubando café em seu paletó enquanto atendia uma ligação referente a empresa, sorrio de canto e o ajudo o limpando, eu vou tirando as coisas da mesa, o vejo se ajeitar desligando o celular e passando o guardanapo na mancha em seguida.. ele sobe para o seu quarto para se trocar e eu o sigo.. entrando no quarto, o vejo colocando um novo paletó fino e super passado..

Allana: então.. - puxo assunto entrando e cruzando os braços - por que Bruno vem me buscar?? aonde vc vai? - ele se ajeita se virando e me olha

Bernardo: preciso fazer um viagem de negócios inadiável, preciso também levar alguns papeis para duas reuniões que tenho hoje de tarde e mais os desenhos dos saltos que levarei para a gráfica.. - eu meio que paraliso de imediato

Allana: e vai me deixar sozinha?? - ele me olha e respira fundo

Bernardo: sozinha não, Bruno vai ficar de olho em vc, ele vai te levar para a empresa e vai te trazer, alias, Júlio está viajando lembra, então não tem perigo algum.. é uma viagem rápida para um estado vizinho daqui, vou de helicóptero e logo voltarei, creio que até de noite eu estarei de volta.. - eu o olho e me sinto mal, ele pega a sua carteira e tira de dentro um cartão dourado e bandeirado, ele se aproxima de mim e me entrega - toma.. - eu o vejo - é um cartão na qual a conta é só para emergência, nessa conta tem 50 mil, caso vc precise, não sei, para comprar algo que seja urgente, vc o usa.. - eu o olho

Allana: tipo o que?? Um Fiat Mobi?? - ele sorri de canto

Bernardo: engraçadinha.. - sorrio jogando o meu cabelo para trás - digo comprar algo de sua necessidade, talvez o seu almoço na empresa, sei lá.. para o que precisar vc o usa, pelo menos até eu voltar.. já a senha são os últimos 6 números do cartão aqui da frente.. - ele me mostra - e.. também.. - ele pega uma chave que no seu criado mudo estava guardado - essa aqui é a chave do meu Mustang preto na qual está estacionado la na minha vaga da garagem, está no piso L2.. - ele coloca no criado a chave, ele abre a sua carteira novamente e tira um documento - e essa é a sua carteira de motorista.. tirei a segunda via para vc.. - eu fico paralisada com tudo que tinha ouvido, oooooiii????

Allana: perai.. deixa eu ver se eu entendi.. - eu olho para a carteira de motorista vendo os dados e era eu mesmo, nunca esqueceria dessa minha foto horrível - vc está me dando 50 mil livre, um carro potente e minha habilitação enquanto vc estará viajando e longe de mim?? Na qual eu posso fugir a qualquer momento?? Vc está ficando maluco??? - ele ouve em silencio

Bernardo: sim.. é isso mesmo.. - eu engulo seco

Allana: já imaginava que vc era meio doido mas realmente hoje vejo que vc é louco.. maluco total - ele sorri de canto

Bernardo: isso não é loucura e sim confiança.. vc já me mostrou o quanto é cabeça no dia a dia, como é segura e controladora, o quanto faz as coisas certas.. por isso confio em vc.. - eu paraliso ainda mais - caso vc precise do carro para ir no mercado ou comprar algo caso eu não chegue antes, vc vai com ele.. fica a sua disposição.. - eu sorrio desacreditando - alias sei que não vai fugir.. - ele me fixa intensamente

Allana: como tem tanta certeza?? tenho tudo isso e poderia fugir te deixando.. - ele sorri de canto

Bernardo: vc disse para eu confiar em vc, lembra? a nossa relação está sendo na base da confiança.. vc confia em mim e eu em vc.. - ele aproxima ainda mais de mim - alias, eu não acredito que vc me deixaria, depois de tudo que estamos passando juntos.. - eu olho fixo, ele me olha tirando suspiros de mim.. realmente, ultimamente estávamos mais próximos do que nunca, e sim.. nossa relação estava sendo na base da confiança, quanto mais próxima eu estiver dele, o tendo ao meu lado, melhor e mais protegida eu estaria, creio que daqui um tempo, livre!! se eu fugisse, seria morta pelo Júlio caso ele me encontrasse.. eu não tinha para onde ir..

Allana: ok.. - ele sorri de canto - então.. eu posso ver Melissa?? Claro, depois do trabalho caso vc ainda não tenha chegado? - ele pensa

Bernardo: se for com o Bruno e se ele quiser te acompanhar, sim.. vc pode.. - eu fico sem entender

Allana: mas eu estou de carro.. por que tenho que ir com ele?? - ele coça a cabeça

Bernardo: entenda o meu lado Allana, não sabe o quanto é difícil pra mim te deixar aqui sozinha, o carro e o dinheiro é para emergência, para a sua segurança caso precise e não para passear.. quando eu voltar, nós vamos a ver caso Bruno não possa te levar.. - respiro fundo

Allana: ok.. ok.. sim senhor.. vou ficar quietinha até vc voltar.. melhorou?? - ele sorri

Bernardo: muito.. só estou te protegendo.. para a sua segurança.. - sorrio de canto o olhando, olho para o seu terno social impecável, ele se olha - algum problema??

Allana: não sei.. está faltando algo.. - falo me referindo ao seu paletó, caminho ate o seu closet e escuto ele vir atrás, procuro os seus lenços de bolso - o Sr Ferrari tem que estar lindo e elegante para as reuniões como de costume.. - Bernardo para na minha frente e procuro eles em uma gaveta

Bernardo: desde quando sabe arrumar ternos?? - eu falo achando um lenço próximo a cor da sua gravata

Allana: desde quando trabalhei em um loja de roupas lá no centro de Sampa.. achei.. - eu me levanto

Allana: não era uma loja de ternos e roupas sociais mas.. era vestuários aonde tínhamos que combinar roupas e acessórios.. foram anos trabalhando lá.. - me aproximo dele e coloco o lenço ajeitando em seu bolso do paletó, vejo ele me olhar sorrindo tímido

Allana: sei fazer combinações, sei fazer nó em gravata que alias.. essa aqui está péssima.. - falo rindo e mostrando a sua, ele sorri olhando - posso não ser especialista no assunto mas, eu mando bem.. - ele sorri me vendo arrumar

Bernardo: vc é a primeira mulher na qual me arruma, acredita? - eu o olho

Allana: a "outra" nunca o arrumou antes de vc ir trabalhar?? - me refiro a Alana, ele nega olhando o ajeitar

Bernardo: não.. nunca, vivia ocupada, e também não sabia dar um nó em gravata.. - eu o olho - depois da minha mãe na minha infância me arrumando para ir para a escola e para outros lugares, vc foi a primeira depois de grande.. - sorrio o olhando, ele passa as suas mãos na minha costa e me aproxima do seu corpo

Allana: fico feliz por ser a primeira.. eu espero ser a única.. - falo na lata o olhando, ele sorri sedutor, desvio o meu olhar e começo a arrumar a sua gravata, em silencio eu o ajeito ouvindo a sua respiração.. - isso tudo não é mentira né??vc vai voltar não vai?? não vai me deixar aqui ou vai mandar alguem me matar agora que vc vai ir viajar.. não é?? - via o seu jeito carinhoso e muitas regalias ultimamente, para um homem que até alguns dias atrás brigava direto comigo.. era para desconfiar.. ele sorri

Bernardo: posso ser tudo, mas não sou assassino.. muito menos mandaria te matar Allana.. por que pensa isso?? - eu desço as minhas mãos pelo seu paletó e paro em seu peito

Allana: desculpa.. é que.. - eu respiro fundo e o olho - eu só tenho vc Bernardo.. eu confio em vc, tenho medo de acabar morrendo a qualquer momento pelo Júlio, ou até mesmo por vc.. agora que vcs viraram sócios novamente, eu não sei o que vcs falam naquele escritório.. eu te conheço pouco, não sei do seu passado naquela casa de luxo, vc vive armado, não sei o que vc seria capaz.. - ele respira fundo

Bernardo: eu entendo o seu medo.. e, eu admiro isso em vc, eu me vendo em seu lugar, nunca confiaria em alguém igual a mim depois de tudo que vc passou, que do nada muda de humor, que faz besteiras para te deixar louca de raiva e que sempre te ofendeu.. - engulo seco, é.. eu odiava lembrar desses ocorridos - mesmo com tudo isso vc confiou em mim.. eu não confiaria, estou sendo sincero.. - abaixo a minha cabeça.. realmente eu que era uma doida de confiar nele, alguém que mal conheço, mas eu não tinha saída.. - vc iria mesmo fugir?? Conseguiria ficar longe desse seu ogro?? - eu começo a rir com sua ironia, ele me olhava todo sensual

Allana: como vc se acha hein Bernardo Ferrari.. aff.. - ele continuava me encarando todo lindo e intimidador

Bernardo: não respondeu a minha pergunta Allana.. vc, ficaria longe de mim?? Me deixaria?? - eu o olho e meu coração dispara, começo a me envergonhar..

Allana: não.. - falo com vergonha, não iria mentir, o meu corpo o desejava mais do que tudo, ficar longe dele seria impossível..

Bernardo: vai sentir saudade de mim Allana?? - ele ainda sério, ele olha para os meus lábios, ai Deus!!

Allana: vou.. por incrível que pareça eu vou sentir falta do meu patrão marrento e chato que pega no meu pé o dia todo.. - ele ainda sério, vejo a intensidade no seu olhar - e vc?? vai sentir saudades de mim?? - falo sorrindo, ele fica em silencio por alguns segundos

Bernardo: vou, vou sentir falta da minha "café com leite" .. - ele ironiza, caio no riso

Allana: ah não poxa.. isso não vale.. - ele lembrou da nossa conversa de ontem, ele ainda todo sério e cheio de marra, pelo menos ele sentiria a minha falta, vou parando o riso aos poucos e tomo uma iniciativa e me aproximo do seu corpo - não quero que se ache ainda mais no que vou te dizer agora mas.. - sorrio e me aproximo do seu rosto - eu gosto de vc Bernardo.. - aquilo me alivia e minha barriga gela, ele ainda me olhava todo sensual..

Allana: eu gosto muito de vc, e não é pouco.. - ele sorri de canto todo lindo - eu não quero ficar longe de vc ainda mais agora que sei que vc é "MEU ogro", como vc mesmo disse.. - ele sorri ainda mais - então vc volta pra mim ne? - falo ainda preocupada

Bernardo: volto sim, prometo que volto.. - ele segura o meu rosto - prometo que até de tarde eu estarei de volta.. não se preocupe, agora, me obedece e fica no apartamento quando vc chegar da empresa, não sei a hora que ficarei lá.. então.. se proteja, caso precise de mim, me mande mensagem ou me liga, ok?? - eu respiro fundo e bate a tristeza de não o ter por perto, ficar o dia todo longe dele seria tortura, ele me dá um beijo longo na minha bochecha com carinho..

Sinto os seus lábios quentes no meu rosto, até em um simples beijo, ele me fazia arrepiar.. o seu toque era intenso e seu jeito me desconcertava.. ele se afasta e logo dou um sorriso forçado..

Bernardo: preciso ir.. já estou atrasado.. - ele olha em seu relógio, ele se vira para sair do closet mas eu o puxo e entro na sua frente lhe dando um beijo intenso e o agarrando, suas mãos e braços fortes me abraça naquele beijo, sinto ainda mais o seu calor fazendo o meu subir, o devorando e ele devorando a minha língua, ficamos em um só movimento e sintonia, faltava ar, faltava timidez enquanto aquele beijo era safado e devorador, aquele beijo queria algo a mais.. queria nossos corpos nus um grudado no outro, ele era safado.. - morena.. não faz isso.. - eu o beijo e puxo o seu lábio numa mordida safada, ele sorri - quando eu voltar, eu serei totalmente seu.. mas agora não dá, já estou atrasado.. - eu o beijo ainda mais o puxando o segurando sua nuca e seu cabelo, em um beijo que jamais ele iria esquecer nessa viagem, tomo mais iniciativa.. em um abraço gostoso eu não queria o soltar - Allana.. - ele fala sorrindo entre beijos, ele estava gostando daquilo.. sorrio e lhe dou um último selinho

Allana: é para não esquecer de mim na viagem.. - dou uma piscada safada para ele, ele me acaricia e me dá mais um selinho, descemos as escadas quando Bruno lhe manda mensagem dizendo que já me esperava lá em baixo, o sigo até a porta, ele pega os seus papéis e se ajeita - boa sorte lá.. vai dar tudo certo.. e, volte para a "café com leite" aqui - falo sorrindo um tanto irônica, ele sorri e me abraça em um abraço apertado e um beijo em meus cabelos..

Bernardo: obrigado, fique bem..- eu o abraço ainda mais sentindo o seu perfume, sorrio o sentido.. - olha, vou deixar a chave eletrônica do apartamento com vc, a fechadura vai estar sem senha, então só aproxima o cartão que ela vai abrir, ok? - ele me entrega a chave cartão

Allana: vc está ferrado comigo neguinho.. vai dormir na rua hoje pois não abrirei a porta para tu.. - falo brincando mostrando o cartão, ele sorri

Bernardo: vai brincando vai.. - eu mostro minha língua a ele e lhe dou mais um selinho longo, o abraço mais uma vez.. 

Nos soltamos e saímos do apartamento, descemos pelo elevador e seguimos até a garagem, vejo o carro de Bruno estacionado próximo a saída da garagem, olho para Bernardo e dou um tchauzinho e um breve sorriso, ele dá uma piscada maliciosa e caminha até o seu carro, eu entro no carro de Bruno com cuidado

Allana: bom dia.. - eu o olho e lhe cumprimento com dois beijos no rosto

Bruno: bom dia Allana.. como está?? - coloco o cinto

Allana: bem.. e vc? - ele liga o carro

Bruno: ótimo.. melhor agora sabendo que um mulherão desse está sentada em meu carro.. - sorrio com sua brincadeira, vejo Bernardo parar o carro ao lado de Bruno, o vidro abaixa e Bruno abaixa o seu, eles se olham

Bernardo: cuide bem dela.. não deixa ela te enganar ou te manipular, ela é boa nisso! - ele fala colocando o cinto, sorrio negando, ele me dá um sorriso de canto

Bruno: fica tranquilo.. cuidarei dela.. - eles sorri e Bernardo segue com o carro saindo do predio - cuidarei direitinho de vc viu.. - ele fala malicioso, eu bato em seu ombro de leve

Allana: safado!! Aff.. vcs homens não tem jeito! - ele cai na gargalhada, seguimos até a empresa..

....

Saio do prédio depois de certificar que Allana estava no carro de Bruno, confiava nele, aliás era o único em quem confiava, sei que vai cuidar de Allana como nenhum outro, sigo até o local aonde o meu helicóptero e o piloto me esperava, hoje não iria pilotar, não iria a frente, só queria resolver as reuniões e dos negócios da execução dos saltos, por fim.. queria passar na casa dos pais de Allana e conversar com eles, talvez uma conversa breve e objetiva, não sei a situação deles, o que eles fizeram depois que Allana foi levada, então estava preocupado.. odiava mentir para Allana mas era o único jeito, se eu falasse que iria ver seus pais, era capaz dela querer ir junto e eu acabar brigando feio com ela pela sua teimosia, isso era a última coisa que eu queria.. assim foi, ligo para uma agência de carros alugados para me esperar no aeroporto pois já estava atrasado então precisava de um motorista ágil, entro no helicóptero e logo subimos, voamos quase 1 hora, em pensamentos lembrando de Allana e seus carinhos, sorria imaginando como ficaria lindo a lingerie em que desenhei especialmente para ela noite passada.. queria que ficasse perfeito como ela era, creio que ela iria gostar mesmo sabendo que ela iria rejeitar pois Allana não era igual as outras mulheres com quem sai, não era como minha falecida, que adorava e se esbaldava no luxo em que a proporcionei.. pelo contrário, Allana era pura, humilde, desconhecia luxurias, gostava das coisas simples da vida, isso me fez gostar ainda mais daquela mulher.. perai???! Gostar?? Eu pensei isso mesmo??!! Gostar não! Me atrair ainda mais por ela.. longos minutos depois, chegamos, desço do helicóptero e sigo para o carro, pela manha uma reunião importante com alguns empresários e em seguida mais outra..  

.....

Eu vi ela.. sim, eu a vi.. não era impressão, muito menos delírio.. quando eu vi a moça com um sobretudo preto passar de frente ao elevador, no mesmo instante eu sinto o seu perfume doce, era o mesmo de Allana na qual senti quando ficamos.. a vejo sair do hotel, na mesma hora veio um flash que me paralisou por completo, era Allana, sem duvidas.. mas, o que ela fazia aqui??? saio correndo em direção a ela sem tirar conclusões, fardado mesmo, corro passando por todos e saio, parecia perseguir um ladrão, procuro atento ao "sobretudo preto" e a vejo caminhar e parar no ponto de taxi olhando para o celular, vou até ela com uma alegria sem fim, me aproximo e toco em seu ombro, quando ela vira, veio a descepção.. não.. não era ela.. minha cara vai ao chão novamente..

Moça: sim? - ela me olha, eu a analiso, era morena, cabelo médio que alcançava os seus ombros, a pele branca quase pálida.. não era Allana, não chegava nem perto.. - algum problema senhor?? - ela fala meio tensa me vendo de farda

Luan: não.. eu só.. te confundi.. - novamente.. a segunda mulher na qual passo vergonha achando ser Allana.. DROGA!! respiro fundo - me perdoe.. licença.. - com vergonha novamente, eu vou me afastando, vejo o seu sobretudo, era o mesmo em que "a vi", não era possível.. ela deu um sorriso de canto meio sem entender e sem jeito, eu me viro e olho ao redor, vejo Luiz e Zoraide me olhar próximo a porta do hotel, parados, eles me olham sem entender..

 Luiz: o que foi cara?? está tudo bem??? - eu continuo procurando passando os meus olhos no meio das pessoas que ali fora estavam, não tinha ninguém de sobretudo preto, não tinha Allana.. não era possível que eu fiz isso, que a imaginei novamente.. eu o olho

Luan: acho que estou ficando maluco.. - falo decepcionado tentando entender, EU JURO QUE A VI!! NÃO ERA LOUCURA DA MINHA CABEÇA POR**! Eles se olham sem entender - eu vi alguém.. eu vi mas não era.. mas eu juro que vi.. - eles me olham preocupados

Luiz: vc bebeu?? andou bebendo cara? - ele fala me zoando, eu nego e olho novamente ao redor 

Zoraide: a central ligou Agente.. o resultado da autopsia saiu.. - ela fala cortando os meus pensamentos, coço a minha cabeça.. 

Luan: ok.. vamos lá.. - ainda decepcionado, eu vou até o carro pensativo, fomos até a central da policia em silencio, quando chegamos, vejo os resultados da perícia e da autopsia, o corpo tinha sinais de violência, ela tinha sido estuprada ambas as partes e tinha recebido 7 facadas pelo corpo, em seu organismo continha substancias tóxicas, tinha ingerido álcool e até carbono, tinha usado drogas, alias varias delas.. continuo lendo e vejo que continha uma digital, porem nada de exames e resultados - Vitor, consegue pesquisar essa digital ?? - eu entrego a ele

Vitor: conseguiria senhor mas aqui não tem os programas específicos para eu fazer a procura.. aqui não é tão atualizado como os nossos equipamentos la de São Paulo senhor.. até o banco de dados é péssimo.. - ele pega e olha, pior que ele tinha razão.. - eu só consegui isso aqui.. - ele entrega um papel para Luiz, ele olha

Luiz: olha isso.. - ele me mostra um papel do laudo - essa tal moça, era conhecida como a "gatinha romrom", ela era mulher de traficante cara.. - eu pego o papel, começo a ler, vejo as fotos dos seus ex parceiros, ela era prostituta.. fico impressionado com o tamanho das informações..

Luan: isso é otimo.. - fico feliz pois já era alguma coisa - talvez ela foi "amante" de algum traficante que possa estar envolvido no caso do trafico de mulheres e crianças.. - paro um pouco e penso, procuro a sua conta bancaria e ela não tinha nenhuma conta em seu nome, o que é estranho, como ela se mantinha??  Afinal, ela nem ficava em casa.. ai vem o dilema 

Vitor: eu andei pesquisando alguns "ex" dela, e vi que a grande maioria, eles só se deitavam com prostitutas, e era uma diferente a cada mes ou semana.. para piorar um deles eram um dos cafetões de uma casa de prostituição.. - eu tento encaixar tudo em pensamentos..

Luiz: então, essa moça era uma das mulheres de traficante e ainda por cima prostituta.. ela guardou drogas para algum deles e acabou sendo morta.. - olho para Luiz e sorrio, ele sorri de volta

Luan: está pensando o mesmo que eu?? - ele olha novamente nos papeis - para tudo!! raciocina comigo e pega o esquema.. - a minha equipe param o que estavam fazendo e me olha - ela era garota de programa e um desses traficantes na qual ela mantinha casos, era um cafetão dos bordeis.. - eu olho para Vitor - esse cara ainda vive?? 

Luiz: pelo relatório que aqui está, não.. 

Vitor: foi morto em um tiroteio entre faccões, Agente.. - merda.. eu vejo a sua foto, era uma moça bonita..

Luan: quando há trafico de pessoas, para onde vcs acreditam que eles são levados e por qual motivo?? - eu já tiro minha conclusão..

Luiz: trabalho escravo na certa.. - sim.. porem com o que??!

Luan: sim.. isso.. - eu olho para o papel e os olho - vcs acreditam que essa quadrilha possam estar levando, traficando essas mulheres para trabalhar como prostitutas?? Talvez em um trabalho escravo?? - eles se olham.. sim, parecia loucura ou coisa de filme, mas essa moça nem conta bancaria tinha, viveria de que?? morando com quem?? 

Luiz: mas e as crianças?? 

Zoraide: talvez estejam sendo vendidas para casais que querem adotar fora do pais, eu até mesmo em hospitais.. - eu a olho - somente recém nascidos são roubados, já pensaram nisso?? - sim.. isso era uma possibilidade.. - alias, nós já resolvemos um caso parecido a esse a um ano atrás, lembram?? - não poderia esquecer.. realmente era uma possibilidade, poucas chances, mas já era muito para quem não tinha nada a 5 minutos atrás..

Luan: precisamos procurar em todas as casas de prostituição e ver se achamos essas mulheres que estão desaparecidas..

Luiz: mas Agente.. são muitas, milhares de prostibulos pelo pais.. - ele fala meio desacreditando

Luan: então começamos imediatamente a procura.. - falo firme -  arrumem tudo, vamos voltar para São Paulo e procurar pelo nosso sistema essa digital.. quero saber quem foi esse miserável que a matou.. nosso trabalho aqui já foi concluído.. parabéns equipe.. - eles sorriram e começam a arrumar tudo, poderia ser loucura?? poderia, mas se haver 1% de chance, em mim havia 99% de persistência.. mesmo que não seja, mas pelo menos tentei.. arrumamos tudo, converso com os superiores e nos despedimos, fazendo a liberação do corpo em seguida, fomos para o hotel e já ligo para o reforço aéreo que estava a minha disposição, em poucas horas, estaremos em Sampa novamente.. não via a hora de pegar esse fdp e o colocar na cadeia me dando paz de uma vez por todas.. 

....

Depois de uma tarde agitada de varias correrias, olho em meu relógio e já era quase quatro da tarde, as reuniões se estenderam até demais, fora que nem tinha almoçado ainda, somente vários e vários copos de cafés tinha sido ingerido.. porem, ainda teria que levar os desenhos para a gráfica fazer alguns e últimos retoques, assim enviaria para o meu cliente e veria se seria aprovado.. ainda precisaria falar com os pais de Allana, pois o foco principal dessa vinda a Sampa era por eles.. faço tudo o mais rápido possível para voltar correndo para o Rio, o tempo passa enquanto espero a liberação dos desenhos, quando vejo no relógio, já era quase seis da tarde.. merda!! Os desenhos foram liberados um tempo depois e entro no carro as pressas, queria chegar no Rio antes das oito, então a conversa tinha que ser breve.. pego o meu celular..

A caminho, olho no relatório completo de Allana no meu email, tinha que passar o endereço ao meu motorista da casa de seus pais, procuro e passo, com um carro de seguranças me escoltando por onde eu ia, fico um tanto receoso em chegar na casa de alguém que mal conheço.. porem era necessário.. fora que esperava não ter ninguém da equipe de Luan por perto vigiando a casa ao se não.. estava ferrado.. minutos se passam quando entramos em um bairro digamos "simples", casas antigas e construções algumas mal acabadas.. o motorista para e eu vejo o numero, fixo aquela casa.. era uma casa simples, portão enferrujado com a tinta para lá de velha em cima, as paredes pintadas de um amarelo horroroso e bem embolorado, era um sobrado e que no quintal tinha varias plantas e flores quase murchas, eu desço do carro olhando para os lados, a rua era praticamente deserta, os meus seguranças sai do carro, faço um sinal a eles para ficarem de vigia, eu abro o portão que só estava encostado e entro, olho tudo ao redor caminhando sentido a porta de madeira da entrada, respiro fundo e bato na porta, me ajeitando espero que esteja a família de Allana ali, assim falarei com os dois uma única vez.. bato novamente e a porta se abre.. vejo uma senhora, de olhos azuis e que lembrava muito Allana, talvez seria a Sara, mãe da minha morena..

Sara: pois não?? - ela me olha assustada, eu a olho fixo

Bernardo: Sra Marques? Sara Marques?? - ela me olha ainda assustada

Sara: sim.. sou eu..

Bernardo: o seu marido está?? - ela fica branca na mesma hora

Sara: não.. está trabalhando.. quem é o senhor? - ela era simples, agora entendi da onde veio a simplicidade de Allana, eu estendo a minha mão a ela

Bernardo: Bernardo Ferrari.. muito prazer senhora.. - ela ainda receosa, enxuga a sua mão no guardanapo de pano que em seu ombro estava e segura a minha mão cumprimentando, eu beijo a sua mão em forma de respeito - preciso falar com vcs, pais de Allana.. - ela paralisa

Sara: vc é dá policia?? - eu a olho

Bernardo: não.. eu não sou.. - ela se espanta 

Sara: então..

Bernardo: eu também não vim te fazer mal, nem a vc, nem a sua família.. fica tranquila - ela me olha com medo em seu olhar - vim falar de Allana, trazer noticias dela.. - ela paralisa, seus olhos se enche de lágrimas

Sara: a minha menina não foi morta.. diga que não??? - eu a olho, ela se emociona ainda mais

Bernardo: não.. não foi.. eu posso entrar?? - ela olha para os lados, eu entendo a sua aflição.. ela abre a porta com calma e me dá passagem - licença.. - falo entrando, vejo a sala e uma menina sentada em um sofá velho encapado com uma manta, ela assistia um desenho numa televisão de poucas polegadas, certeza que era a irmã de Allana, olho as paredes que tinha uma cor já desbotada, era uma casa humilde e simples, era aqui aonde Allana se escondia durante anos.. a irmã de Allana me olha, porem não tinha olhos azuis, eu me aproximo dela, bate uma saudade de Melissa no mesmo instante - oi.. - estendo minha mão a ela, ela pega e sorri de canto, parecia com medo, assustada.. escuto a porta se fechar e Sara vir até mim - preciso falar com a senhora, sobre tudo o que aconteceu com Allana e também preciso saber como foi que aconteceu, preciso saber se vcs denunciaram algo para a policia do sequestro e se vcs foram ameaçados.. precisa falar a verdade para mim, confiar em mim, pois não vim para fazer mal a vcs, Allana não sabe que estou aqui, mas vim para ajudar.. - ela se senta no sofá de frente a mim

Sara: como posso confiar em vc?? como posso saber se vc é de confiança?? que não vai nos machucar??? Que não está machucando minha menina?? - é.. como provar?? Olho para as duas e me sento no sofá, pego o meu celular e vejo a hora, disco o numero do celular de Allana e coloco no viva voz

Bernardo: não falam nada.. por favor.. - eu as fixo, ela atende

Ligacão on

Allana: alo?? - coloco o meu indicador nos lábios indicando silencio para as duas - Bernardo?? - ouço sua voz calma

Bernardo: oi Allana.. - escuto sua respiração, Sara se emociona colocando a mão na boca

Allana: ai Bernardo.. fiquei preocupada poxa, vc não ligou, nem mandou mensagem.. - sorrio a ouvindo - como vc está? chegou bem?? - respiro fundo

Bernardo: sim.. cheguei, deu tudo certo nas reuniões, logo logo estou voltando.. - vejo lágrimas descer pelo rosto de Sara - como vc esta??? se alimentou?? - escuto ela rir

Allana: e se comi.. teve uma panqueca de frango deliciosa no almoço aqui da empresa.. comi tanto que nossa.. - ela começa a rir - e vc?? almoçou?? - vejo sua preocupação

Bernardo: não.. não tive tempo.. ainda estou na correria.. 

Allana: não.. não pode ficar sem comer Bernardo.. vc só tomou café pela manha.. - Sara sorri - vai já comer mocinho ai ai ai.. - nós dois sorrimos, acho que Sara já estava convencida que era Allana

Bernardo: ok, vou comer sim.. fica tranquila.. mas vc está bem mesmo ne?? - pergunto para a mãe de Allana ver que ela realmente estava bem

Allana: estou sim, muito melhor sabendo que vc está bem.. mas, volta logo poxa.. estou sentindo sua falta aqui na empresa.. - e eu a sua ao meu lado 

Bernardo: ok, eu já estou voltando.. antes das oito eu estarei ai com vc.. mas agora preciso desligar morena, depois nós se falamos, pode ser?? - admito ter medo de Sara falar algo a qualquer momento

Allana: ok, ve se come algo antes de voltar viu?? bjs

Bernardo: beijos..

Ligacão off

Eu desligo e olho para Sara colocando o celular no bolso do meu paletó

Bernardo: ela não me pareceu maltratada não acha?? - falo um tanto ironico - ela sempre foi assim?? preocupada?? - Sara sorri

Sara: sim.. sempre.. praticamente com todos a sua volta.. - eu a olho e sorrio de canto

Bernardo: eu não vim fazer mal a sua família senhora, só quero informações.. pode ver que nem estou com seguranças aqui, quero que confie em mim.. - eu começo a explicar por cima, que Allana estava comigo e trabalhava para mim, disse que Júlio a fez como sua escrava e que hoje ela estava sobre a minha proteção, que estava a ajudando e por isso do carinho que ela tinha por mim, Sara começa a falar de tudo o que aconteceu e disse que não denunciou nada para a policia por medo de Júlio, aos poucos vou obtendo informações concretas, ela me chama para tomar um café pois sabia pela ligação que eu não tinha comido nada, um bolo delicioso de fubá cremoso e um pão caseiro feito na hora saia do forno, ela me entope de comida.. mais uma coisa que eu vi em Allana, o carinho também foi puxado de Sara.. conversando mais um tempo puxo assunto na qual Luan era protagonista - Luan, o policial amigo de Allana, ele veio aqui procurar por ela?? - ela toma o seu café

Sara: sim.. veio a procurar mas menti dizendo que ela estava cuidando de uma tia doente longe daqui.. - ele a procurou.. droga!!

Bernardo: fez bem.. e continue, eu já estou fazendo o possível e o impossível para trazer sua filha de volta a tirando daquela vida.. confie que vai dar tudo certo, não envolva ninguém no meio por favor.. - ela sorri de canto - o pai de Allana, ele é viciado a muito tempo?? - ela respira fundo 

Sara: sim senhor.. desde mais novo, sempre em dividas de jogos, ele levou nossa família ao fundo do poço.. dar a nossa menina como forma de pagamento foi ao mais longe possível - eu compreendo, escuto a porta se abrir e um senhor entrar, ele me ve e fica assustado e surpreso, me levanto e o olho

Everaldo: o que está acontecendo aqui?? quem é vc?? - ele fala firme e grosseiro me olhando fechando a porta - mulher quem é esse?? - ela se levanta, caminho até ele e o encaro face a face, por dentro senti raiva por ele ter feito tudo aquilo com Allana, mas logo em seguida pena.. era um viciado escravo do seu próprio vicio..

Bernardo: Bernardo Ferrari, prazer.. estava mesmo esperando o senhor.. - falo firme e educado o olhando fixamente

Everaldo: o que vc quer?? veio nos matar?? - eu o encaro serio e fixo

Sara: por favor homem.. senta.. escuta o Sr Ferrari falar.. é sobre Allana - ele a olha e me olha, não tiro os meus olhos dele

Everaldo: pare de ser burra mulher, ele está te enganando.. é pior que aquele que veio buscar nossa filha.. - era o medo dele falando.. só escuto - é outro bandido safado.. suma da minha casa!! - ele me encara

Bernardo: safado?? olha quem fala, um pai que faz uma safadeza tamanha a ponto de colocar a vida de sua família em risco, que vendeu sua própria filha como se ela fosse uma mercadoria qualquer.. - ele me encara - eu sou pai de uma menina Sr Marques, e nunca, jamais a colocaria em risco, daria a minha vida em troca da dela.. o que vc fez, não existe desculpas.. o seu vicio te levou a ponto de perder sua família, começando pela Allana, a quem tanto te ama.. - vejo os seus olhos encher de lágrimas - tenho pena do senhor, vc precisa de ajuda, precisa se curar desse seu vicio ou vai perder o resto que te resta.. - ele baixa a bola comigo - eu vim aqui, para ajudar vcs, não vim machucar ninguém.. - ele me olha, começo a conversar com eles, explico minhas intenções as melhores possíveis e vejo que começo a ganhar confiança de Everaldo.. um tempo depois de acertar tudo, escuto um barulho de chuva, forte alias, aquilo me preocupa.. - bom, eu vou indo, mas antes vou pedir a vcs que não fale nada a ninguém de Allana e nem que eu estive aqui caso Júlio apareça.. eu vou deixar dois seguranças de olho na casa de vcs, para não haver problemas e proteger vcs.. só não levo vcs para longe pois poderia chamar a atenção da policia e isso pode acabar mal para Allana, até para mim.. mas prometo a vcs que ela ficará comigo até eu acertar alguns problemas, logo ela estará de volta.. alias, vou deixar um segurança de olho no senhor para não fazer mais burrices, já viu que suas escolhas foram longe demais.. - eles me olham - obrigado pelo delicioso café da tarde Sr Marques, e pela atenção dos dois.. 

Sara: magina senhor.. - sorrio, era muita formalidade

Bernardo: só Bernardo senhora.. - ela sorri e pega a minha mão

Sara: proteja a minha menina por favor.. cuide bem dela e não deixe nada de ruim acontecer com ela.. - ela suplica, eu sorrio de canto

Bernardo: fica tranquila.. algum dia a trago aqui, pode ter certeza.. cuidarei dela.. - ela sorri, beijo a sua mão e estendo a minha para o pai de Allana, ele ainda receoso, coração duro, ficou pensativo mas logo me cumprimentou com um forte aperto de mão, dou um tchau a irmãzinha dela e saio da casa na tempestade, corro até o carro e entro todo molhado, ligo para o meu piloto, infelizmente com o mal tempo não vai dar para voar com o helicóptero.. aquilo me preocupa..

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