😏
— Estava a tentar não perguntar, mas desisti – digo. – Que se passa contigo e com o Uriah?
[...]
— Podes não acreditar em mim, mas não se passa nada – responde Christina, erguendo-se ligeiramente apoiada nos cotovelos. – Ele está a sofrer. Estamos os dois aborrecidos. E depois... é o Uriah.
— E então? Ele é atraente.
— Atraente, mas incapaz de manter uma conversa séria, nem que seja para salvar a própria vida. – Christina abana a cabeça. – Não me interpretes mal, gosto de me rir, mas também quero uma relação com significado, percebes?
Encolho os ombros. Na verdade, percebo, melhor do que a maioria das pessoas, talvez por Tobias e eu não sermos propriamente do tipo bem-humorado.
— Além disso – diz ela –, nem todas as amizades evoluem para um romance. Ainda não tentei beijar-te.
Rio.
— É verdade.
— Por onde tens andado tu ultimamente? – pergunta Christina, movendo as sobrancelhas para cima e para baixo. – Com o Quatro? Andas ocupada com... aulas de matemática? A estudar a... multiplicação?
Tapo a cara com as mãos.
— Essa é a piada mais foleira que já ouvi.
Tris, in Convergente