BARTOLOMEU - MÁFIA MONTANARI...

AutoraKYhumme

398K 32.8K 3.6K

CONTINUAÇÃO DO PRIMEIRO LIVRO • COMPLETO• ∆ NOVA VERSÃO EM BREVE∆ Bartolomeu sempre foi o mas cafajeste e cr... Еще

Personagens principais
Book trailer
Introdução
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
CAPÍTULO III
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO V
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO VII
CAPÍTULO VIII
CAPÍTULO IX
CAPÍTULO X - Capítulo especial
CAPÍTULO XII
CAPÍTULO XIII
CAPÍTULO XIV
CAPÍTULO XV
CAPÍTULO XVI
CAPÍTULO XVII
CAPÍTULO XVIII
CAPÍTULO XIX
CRISTIAN

CAPÍTULO XI

14.4K 1.3K 86
AutoraKYhumme

*LEIAM AS NOTAS FINAIS, PLEASE*

22:00

O Bart tinha acabado de me deixar na boate. Ela se encontrava cheia e as meninas estavam se preparando para entrar.

— Você trocou o nome...

Reparei, olhando para a imensa placa brilhante escrita Seducción.

— E fez uma boa reforma. Deu uma ampliada.

— É que eu não sou de viver de restos, sabe? E também aconteceu algumas coisinhas aí com ela que...

— Tipo o quê?

Perguntei preocupada.

— Os capos do Stéfano vieram e...

— Não...

Cobri a boca com as duas mãos.

— H-houve mortes?

— Até demais.

Na mesma hora eu pensei nas meninas e principalmente... na Ângela. Gostaria de saber se ela está viva, mas pensei no fato de que o Bart poderia não conhecê-la.

— Olha, me desculpa mesmo, tá? Espero que entenda porque você deve entrar pelos fundos.

— Não, d-de boa.

Despertei-me dos meus pensamentos.

— Está querendo preservar aquela coisa do profissionalismo. Pensariam coisas erradas se me vissem saindo do seu carro.

— É isso aí!

Descemos do carro e o Bart ativou o alarme.

— Droga!

— O que?

— Eu pretendia te apresentar pra uma pessoa, mas nem avisei à ela que você viria.

Caminhamos até a porta, onde ele abriu-a para eu entrar.

— Sem problemas. Quem é?

Adentramos a boate.

— O nome dela é...

— Ângela!?

— Beth!

— Ai meu Deus!

Corremos para abraçar uma a outra.

— Ai cara, que saudades suas.

Enchi seu rosto de beijos.

— Minha nossa, quanto tempo. Você ainda está tão linda!

Ela pegou em minhas mãos e me olhou de cima em baixo.

— É o que eu diga de você, mulher!

Pelo visto, se os capangas do Stéfano vieram mesmo aqui em busca de vingança, Ângela deve ter escapado, não vindo no dia ou já ter se recuperado.

Era bom voltar a vê-la. Perceber que ela estava bem e que nada tinha mudado entre a gente.

— Posso fazer parte dessa festinha, meninas?

Bartolomeu aproximou-se, mordendo o lábio.

— Não me diga que agora você também trabalha pra ele?

Mexi o ombro uma vez.

— Fazer o que né? Parece que nunca vou pra frente, só ando para trás.

— De volta a estaca zero. Tudo de novo.

— Eai, você continua dançando?

Eu quis saber.

— É, eu terminei os estudos e agora ensino coreografia. O bonitão aí me traz as meninas e eu dou aula de passos sincronizados, pra elas depois se apresentarem no palco. Claro que de vez em quando eu também dou aulas particulares pra fora, mas digamos que isso aqui é o fixo.

— Essa é a sua praia, né? Não vai nunca mais largar o osso.

— É o que eu amo fazer e não pretendo parar tão cedo.

Apesar deu e a da Ângela sermos amigas de longa data, termos frequentado a mesma escola de dança e trabalhado na mesma boate, tínhamos objetivos diferentes. Eu havia entrado nessa pelo dinheiro e ela porque realmente gostava.

— Bom, é melhor eu ir me trocar. Aonde fica o camarim aqui?

— Já, já eu te mostro. Espera só um pouquinho.

Foi pra perto da Ângela e os dois começaram a cochichar um diante do ouvido do outro.

Percebi que o Bartolomeu tinha uma das mãos na cintura da Ângela; já a mesma permaneceu com a dela em seu ombro. Vez ou outra ela olhava pra mim, acariciava a nuca dele... Eu já tinha as minhas suspeitas.

— Olha eles aqui!

Uma garota apareceu para pegar seu par de chinelos.

— Escuta, será que você poderia me dizer aonde é que fica o camarim? Eu sou novata, então não conheço nada desse lugar.

— Ah, é só seguir reto e depois virar a esquerda.

— Obrigado.

— De nada.

Ela foi embora. Dei uma última olhada para os dois, que ainda conversavam entre eles e revirei os olhos, saindo.

Dois minutos depois e senti alguém tocar meu ombro.

— Ei, Beth. Eu não pedi pra você esperar?

Me alcançou durante minha caminhada ao camarim.

— Foi mal, não queria atrapalhar os pombinhos.

Pelo meu tom, pareceu que eu estava com raiva.

— Qual o problema?

— Você é como ele.

— Espera aí, tá me comparando ao Sebastiã?

Chegou ainda mais perto de mim, ficando irritado. Eu mantive minha pose de valente e continuei enfrentando-o.

— A Ângela é minha amiga e aquele momento entre vocês dois já entregou tudo. Ou você está pegando ela ou quer pegar. E fará igualzinho ao seu irmão, vai usá-la, manterá bem escondidinho o caso pra você poder ter ela e outras mil garotas ao mesmo tempo e depois irá descarta-la. A Ângela não merece ser tratada desse modo.

— Você mal me conhece. Não sabe se vou realmente fazer o que está dizendo. Eu posso ser bem diferente do meu irmão, mas você não enxerga isso e nunca irá enxergar porque continua cega de amores por àquele idiota.

— Cala a boca!

Meus olhos se encheram de água.

— Vive falando nele como se o mesmo ainda estivesse aqui. Acorda pra realidade! O Sebastiã morreu. E eu sei que bem lá no fundo, você sente isso. Quer um conselho? Acredite mais nessa ideia, porque é a pura verdade.

— EU MANDEI VOCÊ CALAR A BOCA!

Dei-lhe um tapa na cara, o que fez ele virar o rosto e cobrir a bochecha atingida.

O silêncio se fez presente e eu me arrependi de ter feito o que fiz logo em seguida, quando ele me encarou com um olhar furioso, mas manteve uma pose de calmaria. Realmente eu fui muito corajosa, ou burra né porque... o cara era dono de uma fábrica de armas. Ele podia puxar uma da cintura ali mesmo e acabar com a minha vida.

Por sorte, ele simplesmente passou a mão pelos cabelos, arrumou a próprio paletó e seguiu em frente.

— Com certeza todo mundo deve ter ouvido a discussão de vocês.

Ouvi a voz da Ângela atrás de mim e me virei.

— Toda vez é a mesma coisa. Eu... sempre estrago os meus primeiros dias no trabalho.

Tentei fazer uma piadinha e amenizar a situação, mas a Angel continou séria e veio andando até mim.

— Se não sabe nem da ponta do iceberg, então recomendo você não se intrometer.

Passou reto, me deixando confusa.

— Bart!

Gritou, correndo na mesma direção que o Montanari.

É isso o que se ganha por tentar proteger uma amiga. Não sabendo mais para onde eu poderia ir, continuei caminhando até o camarim.

____________

Toc toc
Quem é?
É a Rita
😍

Então meninas, bora bater um papinho?

Eu tô vendo que algumas de vocês não estão gostando muito da personalidade da Beth nesse segundo livro. Apesar deu e da tia Karol não termos demorado muito para começarmos a postar os primeiros capítulos do Bart assim que o Sebastiã chegou ao fim, –por isso vocês já devem estar mais acostumadas com a velha Beth– vocês não podem esquecer que alguns anos se passaram. É claro que a Beth não seria a mesma pessoa do primeiro livro, principalmente depois de tudo o que aconteceu com ela.

Sim, ela é uma mãe irresponsável e sim, ela foi a única culpada pela maioria das coisas horríveis que aconteceram em sua vida. Se ela parece estar muito dramática, é por conta do sentimento de pura amargura e arrependimento. As coisas não estão nada fáceis pra nossa Bethzinha, mas calma ela dará a volta por cima. Aguardem!

Продолжить чтение

Вам также понравится

582 73 13
Mina sempre foi uma pessoa solitária com a vida vazia, até conhecer chaeyoung, a garota que deu cor a escuridão que guardava em si
359K 45.8K 60
Séries Rendidos - Livro 10 Lauren é uma garota com um passado triste e conturbado, mas que ao longo dos anos decidiu não se tornar uma pessoa amargu...