BARTOLOMEU - MÁFIA MONTANARI...

By AutoraKYhumme

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CONTINUAÇÃO DO PRIMEIRO LIVRO • COMPLETO• ∆ NOVA VERSÃO EM BREVE∆ Bartolomeu sempre foi o mas cafajeste e cr... More

Personagens principais
Book trailer
Introdução
CAPÍTULO I
CAPÍTULO II
CAPÍTULO III
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO V
CAPÍTULO VI
CAPÍTULO VII
CAPÍTULO VIII
CAPÍTULO IX
CAPÍTULO XI
CAPÍTULO XII
CAPÍTULO XIII
CAPÍTULO XIV
CAPÍTULO XV
CAPÍTULO XVI
CAPÍTULO XVII
CAPÍTULO XVIII
CAPÍTULO XIX
CRISTIAN

CAPÍTULO X - Capítulo especial

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By AutoraKYhumme

Ângela Amoroso

Itália, dois anos e seis meses atrás...

FLASHBACK ON

Gritos, correria, confusão, tiros, medo. Era só o que eu via nos meus sonhos. Aquela tragédia na boate ainda me perseguia. Toda noite eu sofria com insonias e pesadelos, pensando naquela barbaridade horrível.

Pelo o que eu fiquei sabendo pelas meninas, a Beth havia sido dada ao Stéfano, primo do Sebastiã. E claro, o Super Mário foi atrás para resgatar sua princesa. Todo o resto foi transmitido na televisão, que houve o maior tiroteio na CALIENTE e em seguida uma perseguição de carros.

Pra, digamos assim "pagar com a mesma moeda", o Stéfano mandou seus homens irem até a boate para acabar com tudo também. Eu estava lá, era final do meu turno. O pessoal do Stéfano chegou sem fazer perguntas atirando pra tudo quanto era lado. Eu me escondi, portanto não sei de toda a ação. Fui eu quem chamou a polícia. Antes mesmo deles chegarem, os capos fugiram todos.

Acabei entrando dentro da boate para ver como estava a situação. Eu não queria, -pois sabia que a imagem não seria nenhum pouco agradável- mas me senti na obrigação. Minhas lágrimas ficaram juntas aos corpos sem vida jogados no chão. Tinha sangue por toda parte e os furos de balas eram quase incontáveis.

Tive que me mandar dali assim que ouvi o barulho de sirenes. Achei que eles iriam entrar em contato com todos que trabalhavam na boate, mas me lembrei que usávamos nomes falsos como forma de ocultar nossa verdadeira identidade. Então acabaram não dando continuidade no caso e deduziram que todos os envolvidos estavam mortos.

Eu até tentei conversar com as meninas que não estavam presentes naquele dia. Algumas me ignoraram, provavelmente com medo que fosse a polícia; outras chegaram a ficar felizes ao saberem que eu estava bem, como a Drica, que não havia ido por ser sua folga.

Eu entendo que a maioria queria esquecer o que aconteceu e torcer para que a polícia não metesse seu nome no meio dessa bagunça toda, mas é que eu... não consigo, entende? Foi muito trágico, aquelas garotas tão inocentes, que eu conhecia e que não tinham nenhum envolvimento, tiveram de pagar com a própria vida. Acho que isso nunca mais vai sair da minha cabeça; e provavelmente eu vou continuar sem saber de novo como é a sensação de se ter uma boa noite de sono.

Enfim, atualmente estou trabalhando como garçonete, levando uma vidinha normal e sem todo aquele caos me rondando. Resolvi seguir em frente e deixar o passado no passado, mesmo que os meus sonhos, sempre que podem, me fazem lembrar daquele maldito dia.

— Seu troco, senhor. Obrigado.

Devolvi as moedinhas para o homem, que as pegou, colocou no bolso traseiro e se mandou.

O meu expediente estava quase no fim, mas um único cliente começava a dificultar as coisas. Ele se encontrava na última mesa, todo misterioso. Tinha pedido apenas uma xícara de café e nem ao menos havia tocado para beber uma gota se quer.

Sai de trás do balcão e fui até sua mesa.

— Nós já iremos fechar, senhor. Vai pedir mais alguma coisa?

A chave reserva ficava comigo, portanto era eu quem fechava e abria o estabelecimento.

— Sim. Uma sugestão de um bom nome para uma boate de stripper.

— O quê?

Dei uma risadinha ao pronunciar a palavra. Eu já tinha ouvido de tudo nessa vida, menos algo daquele tipo.

— É. Senta aí!

— Olha moço, eu tenho que fech...

— Por favor. É que estou pensando em reformar a antiga boate da rua Holts e não tenho ideia do...

— Peraí, a boate do Sebastiã?

Me interessei pela conversa, sentando-me na sua frente.

— É, ele é o meu irmão. Prazer, Bartolomeu.

Estendeu a mão, com um sorriso amigável de lado.

— Ângela.

Eu a acolhi.

— Nossa... já faz tanto tempo, mesmo assim ainda me lembro de cada pedacinho daquele lugar.

— Já esteve lá?

— Eu já trabalhei lá. De stripper.

— E como era a experiência?

— Era legal. Eu gostava de trabalhar pro Sebastiã. Me dava bem com todos e ganhava a maior grana. Seu irmão é uma boa pessoa apesar de não ser muito profissional. É que ele... costumava dormir com as garotas, sabe?

Soltei um sorriso, me lembrando do passado. Sim, eu e o Sebastiã já transamos.

— É a cara dele. E nesse seu novo emprego? Você gosta de trabalhar aqui?

— Ninguém gosta de trabalhar. Eu gostava do meu emprego na boate porque lá eu fazia o que eu amo, que é dançar. Eu fiz faculdade pra isso.

— Você fez faculdade e mesmo assim trabalha numa boate?

Disse com deboche, rindo.

— Desculpa se eu não tenho dinheiro o suficiente para abrir minha própria academia de dança.

Acompanhei ele nas risadas.

— Esse foi o único modo que encontrei para... investir minhas habilidades de dançarina.

— Quer saber? Eu vou te contratar.

— Tá falando sério?

— Tô. Você é bonita demais para ficar servindo mesas, andando por aí com um avental gorduroso, catando centavos como gorjetas e tendo que aturar cantadas de homens casados e pervertidos.

Ele havia ditado todo o meu dia. Senti-me como se estivesse sendo observada o turno inteiro.

— Eai, você topa?

— Sei lá, viu. Da última vez o seu irmão se meteu com uma galera barra pesada e aquele lugar acabou sendo destruído.

— Duas coisas que você precisa saber de mim : 1° - eu não sou o meu irmão e 2° - pode confiar em mim. Você estará segura comigo.

Tocou as costas da minha mão.

— E então?

— Tá, eu aceito.

— Ótimo! Agora precisamos pensar em um bom nome. Eu ainda quero a sua ajuda.

— Até porque duas cabeças pensam melhor que uma.

— Não teriam criando esse ditado se não fosse verdade.

— Que tal... seducción? É um nome diferente, gostoso de se dizer. E na minha opinião é ótimo para uma boate de stripper.

— Perfeito! Será esse o nome : seducción. Eu sabia que você seria útil.

— Muito obrigada, Bartolomeu.

Sorri sem mostrar os dentes.

— Disponha. Depois dessa você não será qualquer uma na minha boate.

— O que quer dizer com isso?

— Você terá... um cargo especial.

— Que seria...?

— Ainda não sei, mas vou descobrir.

FLASHBACK OFF




________

Olha nós aqui de novo

Porque quem é vivo sempre aparece. Tudo bem?

Vocês pediram tanto pra angel aparecer logo que eu e Rita atenciosamente antecipamos

O que acharam emm?

Bom o Seba tá..... Quase... Falta pouco

Tanta treta

Nossa senhora

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