Relicário

Galing kay nanzcampos

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VENCEDOR DO THE WATTYS 2017, NA CATEGORIA "ORIGINAIS" Dafne era uma Vale e, como tal, devia se esforçar para... Higit pa

SINOPSE
Notas da Autora
UM
DOIS
TRÊS
QUATRO
CINCO
SEIS
SETE
OITO
NOVE
DEZ
ONZE
DOZE
TREZE
CATORZE
QUINZE
DEZESSEIS
DEZESSETE
DEZOITO
BÔNUS
ATENÇÃO PARA O COMUNICADO
DEZENOVE
VINTE
VINTE E UM
VINTE E DOIS
VINTE E TRÊS
VINTE E QUATRO
VINTE E CINCO
VINTE E SEIS
VINTE E SETE
VINTE E OITO
VINTE E NOVE
TRINTA
TRINTA E UM
TRINTA E DOIS
TRINTA E TRÊS
TRINTA E QUATRO
TRINTA E CINCO
TRINTA E SEIS
TRINTA E SETE
TRINTA E NOVE
QUARENTA
EPÍLOGO

TRINTA E OITO

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Galing kay nanzcampos


Pedro me deixa ficar sentada na calçada, porque entende que não consigo entrar na delegacia, se isto puder ser evitado. Há um policial parado poucos metros ao nosso lado, mas ele não nos olha, então quase parece que não está aqui para impedir minha fuga. Como se eu pudesse mesmo fugir. Como se eu não fosse uma Vale, condenada para sempre há um sobrenome.

Quando Olavo chega, meu pai está logo atrás. Meu tio me olha. Meu pai finge que não existo. Eu sei que deveria esperar por isso, e acho que em algum ponto eu sabia, mas dói. Então, desvio o olhar para um ponto no chão, que não consigo enxergar direito porque a rua está escura. Olavo conversa com o policial, enquanto Simas está parado quase a minha frente, as mãos dentro do bolso da calça, tão interessado em alguma coisa na parede atrás de mim quanto estou com o chão.

Pedro segura a minha mão e nenhum de nós fala nada.

Então, a mesma mulher que chegou apressada no hospital, estaciona o carro de qualquer jeito próximo de nós, e sai, antes mesmo do motor desligar totalmente. Ela está descabelada, com um olhar que beira a loucura e encará-la dói – dói porque sei que é culpa minha.

Puxo o ar com força e sinto minha mão se comprimir dentro da mão do meu irmão. Ele está tentando me acalmar. Mas não funciona. Não acho que nada funcionará depois de tudo.

Ela olha pro meu pai, então para Olavo, então para mim e para Pedro, e para mim de novo. Tento sustentar o olhar, mas estou culpada demais para isso. Volto a encarar o ponto no chão. E ela suspira, tão pesada e longamente, que explode tudo dentro de mim.

— Nós precisamos entrar – Olavo diz, voltando da conversa com o policial.

Não quero, então Pedro precisa fazer mais força do que o costume para me tirar do chão. Não peço desculpas por isso. Parece tão insignificante perto de tudo que não há palavras suficientes para expor o que sinto. Acho que parece que não sinto nada. Acho que é por isso que ganhei o apelido de Princesa do Gelo. Mas é mentira. O nada não é tão confuso e estranho como tudo está dentro de mim.

Pela segunda vez, sou levada a uma sala marrom demais. Pedro não pode me seguir, então fica do lado de fora, enquanto estou ao lado de Olavo. Ele é profissional demais, então não segura a minha mão. Respondo as perguntas que me fazem, conto o que aconteceu exatamente, conto que só estava reagindo ao que fizeram com um garoto que não pode reagir. O delegado me olha por um segundo. Não sei o que ele pensa, mas quase vejo uma linha de compreensão passar pelo seu tom castanho. Mas, então, ele balança a cabeça e continua com as perguntas, bem mais frio que antes.

Quando me libera, Karine está na porta. Ela não espera ser chamada, simplesmente passa por mim, os olhos ainda mais loucos do que da outra mãe, e berra com o delegado. Não entendo o que ela diz, porque fiquei parada no vão da porta, os braços caídos ao lado do corpo, olhando para aquela reação. Uma reação parecida com a mãe do garoto, embora bem menos contida.

Uma reação que nunca viria do meu pai.

A dor me atravessa como o tiro que Lilian levou e me encolho, mas antes que caio Pedro passa os braços pela minha cintura e me carrega até o banco mais próximo. Sinto o beijo gelado dele bem nas minhas têmporas, e acho que ele está dizendo alguma coisa, mas não escuto.

Não tenho nada para escutar.

A única voz que queria ouvir não será proferida na minha direção.

A primeira mãe entra na sala, saindo de seu torpor, quase indignada por terem roubado seu lugar de queixa. Há uma briga entre as duas e é necessário outro policial intervir antes que saiam no tapa. A cena toda é tão estranha que Pedro e eu apenas acompanhamos em silêncio, como se duvidássemos que pais pudessem brigar assim, por causa de um filho. Então, encaro Simas, e há uma indignação e condenação pelo descontrole em sua expressão pela cena que se desenrola, que tenho que engolir em seco e desviar o olhar.

É quando vejo o cabelo azul na entrada da delegacia.

Emily está com a testa franzida para mim, mas, quando vê que a olhei, dá um sorriso debochado. Estou cansada demais para retribuir àquilo, então fecho os olhos e deito a cabeça no ombro do meu irmão.

Não sei o que acontece, porque me recuso a abrir meus olhos, mas escuto uma porta se fechar, o barulho dos gritos diminuírem até se tornarem inaudíveis, o suspiro de Pedro me apertando com força.

— O que você acha que vai acontecer? – sussurro.

— O de sempre.

Apoio meu queixo no ombro dele e o encaro. Apesar dos cabelos ruivos, no tom errado de toda a família, Pedro tem todos os traços que o transforma em um Vale autêntico. Fico encarando os ângulos de seu nariz, enquanto ele olha para frente.

— Nosso pai vai arrumar um jeito de resolver a situação, com muito dinheiro e uma boa dose de influência valeniana, Dafne. É isto que vai acontecer.

— Você acha? Acha que é possível? Ele nem me olhou.

— Ele jamais deixaria uma besteira dessas manchar o nome da família.

— Então... – pisco com força, tentando compreender a implicação do que meu irmão fala. – Ele vai...

— Subornar todos ali dentro, sim.

Não há emoção na voz dele. Acho que é isso que me faz afastar.

— Isso já aconteceu antes?

— Quando Paulo tinha sua idade, ele dirigiu embriagado e atropelou um pedestre que estava indo trabalhar na empresa de nosso pai. O homem morreu na hora.

— Eu nunca soube.

— Nossa família é eficiente em limpar as sujeiras e esconder os piores segredos.

Pisco com força, balançando a cabeça.

— Nada aconteceu com Paulo? Quer dizer, ninguém denunciou ou investigou nem nada do que deveria ter sido feito?

— Não.

— Isso é tão errado.

— Não existe errado para quem tem dinheiro e poder, Dafne. Essa é uma verdade cruel que não parece que vai mudar nos próximos anos.

Nós ficamos em silêncio.

— O que você pensa sobre isso?

— Sobre Paulo e seu homicídio? – ele me dá uma olhada rápida, mas volta a encarar os policiais trabalhando atrás da bancada ao nosso lado. – Ele é um imbecil e isso abriu precedente para fazer mais merda. Deveria ter sido responsabilizado, preso e pagado pelo fim de uma vida. É isso que eu penso. Mas o que eu penso nunca foi ouvido na nossa família.

— Você já...

— Errei? – me encara demais. – Somos humanos, Dafne. Já fiz muita merda na adolescência, sim, mas nunca... nunca feri ninguém. Não fisicamente, ao menos. Mas dirigi embriagado uma vez. E fui pego.

— E nada aconteceu?

Ele deu de ombros.

— Meu pai subornou o policial, mas eu vim na delegacia e implorei por pagar o que tinha feito. Trabalhei quatro meses voluntariamente na instituição para dependentes químicos.

— Vênus – digo a primeira coisa que vem na minha mente.

Pedro dá um sorriso.

— É, acho que isso explica porque ela me deixou louco quando percebi como ela se relacionava com as drogas. Ninguém sabe que paguei uma pena quando era menor de idade. Isso nunca ficou na minha ficha, oficialmente. Mas eu sei o que fiz. Às vezes, sonho que atropelei alguém pela minha irresponsabilidade. Acho que tive sorte de não ter atropelado ninguém. Tenho certeza de que ter matado alguém não afeta nem um pouco a consciência de nosso irmão.

— Acho que Paulo nem tem consciência.

Nós rimos e Pedro balança a cabeça.

— O que você acha sobre o que aconteceu? Comigo? Você acha que eu devo ser...

— Punida, não – ele me interrompe. – Responsabilizada, sim. – Me olha. – Dafne, o universo é um equilíbrio harmonioso. Precisa disso para manter-se funcionando. Quando fazemos alguma coisa, qualquer coisa, desequilibra por milésimo de segundo a ordem caótica que vivemos. Mas não seja ingênua: há uma ordem. E o universo paga para restabelecê-la, entende? Você fez uma coisa que não devia. Sei que estava protegendo seu melhor amigo. Sei que foi a melhor das intenções. Conheço seu coração e sei quem você é. Mas não é assim que as coisas funcionam. Você errou. No mundo ideal, pagaria por isso. Teria que pagar. Mas não vai acontecer.

Nós ficamos em silêncio.

— Você tem dois caminhos: pode ser como o imbecil desse seu irmão aqui, que às vezes não dorme pensando no que teria acontecido se tivesse cruzado com um pedestre enquanto dirigia bêbado, ou pode ser como nosso esperto irmão, que matou alguém, e vive como se nunca tivesse cometido um erro qualquer. Às vezes, quando a justiça não funciona, precisamos ser nós mesmos a julgar nossos próprios atos.

Nós ficamos em silêncio e Pedro olha para a porta. É o suspiro que dá que me faz olhar. Emily ainda está ali, sentada na portaria, tragando um cigarro.

— Preciso ligar para Vênus – beija o topo da minha cabeça. – A conversa ali dentro vai demorar, então... – ele encara Emily outra vez e sussurra: – Seja responsável.

Observo Pedro sair da delegacia, cumprimentar brevemente Emy e se afastar. Ainda posso ver os cabelos vermelhos dele, do outro lado da rua, e fico um tempo assim, só observando a cena de fora, antes de reunir coragem e me sentar ao lado da garota de cabelos azuis.

Ela não diz nada por algum tempo e ficamos assim, em silêncio, encarando meu irmão.

— Deve ser legal – a voz fanha dela diz, depois de um tempo. Eu a encaro e Emily dá um sorriso estranho, como se não soubesse como sorrir. – Ter um irmão desses.

— Ele é a pessoa mais legal do mundo.

Ela sorri e estende o cigarro para mim. Balanço a cabeça e abraço meus joelhos.

What's the craic?

Pisco, sem entender, e ela dá um sorriso.

— O que tá rolando aqui? – franze o cenho.

— Soquei um garoto e ele caiu, batendo a nuca na quina da mesa antes de chegar ao chão.

Bloody hell! – ela cospe e engasga em seguida. É quase bonitnho. – He died?

Dou de ombros.

— Não sei. Ele estava desacordado, mas vivo, quando foi levado ao hospital. Acho que meu primo está cuidando dele.

Ela assente e ficamos em silêncio.

— Ele machucou Fernando – não sei porque completo, mas acho importante dizer o motivo por eu ter perdido o controle. – Ninguém machuca as pessoas que amo.

— Você é uma boa pessoa, Dafne.

— É. Mas fiz algo muito ruim. Posso ter matado o garoto. Ou deixado-o na cadeira de rodas para sempre.

Ela não responde. Ao invés disso, apaga o cigarro no chão e o joga longe. Pedro ainda está no telefone, de costas para nós. Ficamos em silêncio por longos minutos antes que ela fale outra vez:

— Eu empurrei meu pai da escada. E sou uma pessoa pior que você, Dafne. – ela me olha. – E nem por isso acho que fiz algo que deva ser condenado. Pessoas boas também fazem coisas ruins. A vida não é um plano cartesiano separando o bem e o mal tão pragmaticamente como nos fazem acreditar.

Dou de ombros, porque estou confusa demais para dizer qualquer coisa. Emily disse a mesma coisa que meu irmão, ainda que com palavras diferentes. Mas não é um alívio escutar isso. Eu sei que não deveria ter socado o garoto, por mais idiota e merecedor que ele fosse. Eu sei que minha esquerda é uma arma em potencial, com ou sem uma bola na minha mão. Eu sei que sou uma atleta e qualquer desvio de conduta marcará para sempre minha carreira – a carreira que não tenho ainda e que pode estar em risco, depois de um ato impulsivo.

Eu quero ser uma jogadora de vôlei admirada.

Eu sou uma Vale.

Eu não tenho espaço para erros imprudentes.

E eu errei.

— Você tem dinheiro. Tudo sempre fica bem para quem tem dinheiro, em qualquer lugar do mundo.

— É. Mas isso não me deixa com a consciência tranquila. Pelo contrário. – Apoio meu queixo no joelho.

— Viu? Você é uma boa pessoa – ela acende outro cigarro. – É melhor do que a maioria que conheço, ao menos.

Nós ficamos em silêncio outra vez.

— E você? O que está fazendo aqui?

— Burocracias. Vou levar o corpo da minha irmã para a cidade da minha vó. Lilian odiaria, acho. Mas é o que minha vó iria querer.

— Você está indo embora – concluo.

Emily me encara e dá um sorriso.

— Meu lugar não é aqui.

Assinto, porque sempre soube. Mas nunca fui boa em despedidas.

Me pergunto se ela teria me dito algo, se não tivesse me visto na delegacia. Tenho quase certeza de que não. Quer dizer, só conheci Emily há quatro meses, mas isso não quer dizer que a compreendo e sei quem ela é, além de um mistério colorido de azul. As coisas que ela disse do seu passado, ainda que poucas, clarearam um pouco a imagem que construí dela – mas não muito. Emily é muito mais do que se explica. Acho que todos nós somos muito mais do que qualquer definição brilhante que nos damos.

— É engraçado, não é? – Ela volta a olhar para frente. – Às vezes, passamos a vida toda procurando nosso lugar no mundo. Mas só podemos saber onde é depois de deixá-lo para trás. – Dá de ombros. – Fiz uma coisa para você.

Arqueio a sobrancelha e ela enfia a mão dentro da calça suja e rasgada, não por seguir uma moda, mas porque realmente está rasgada e suja. Ela tira um maço de cigarro amassado, a caixa de isqueiro, uns papéis embolados, enquanto bufa com o cigarro preso entre os dentes tortos. Há uma sucessão de palavras inglesas que não compreendo bem até que, por fim, ela tira um colar de lá.

— Não é nada do que você está acostumada a ganhar. – Encolhe os ombros. – Eu meio... que fiz.

É um pingente de madeira preso numa linha trançada em tons de azuis. Passo os dedos com cuidado na minúscula bola de vólei entalhada, cheia de voltas e riscos. Antes que agradeça, Emily estica o braço e puxa uma lasca.

Estou prestes a xingá-la por tentar estragar o próprio presente, mas a bola se abre e há uma algo ainda mais minúscula dentro. Uau, é o que penso, enquanto aproximo meu rosto para enxergar melhor.

É uma frase, mas não consigo lê-la a meia luz.

— É um relicário – ela explica.

Não tenho o que dizer, então, por isso, me inclino e beijo seus lábios. Tem gosto de cigarro barato e uma dose de álcool que não consigo identificar. O frio dela me deixa mais quente, uma realidade que só Emily é capaz de causar. Não penso que estamos na porta da delegacia, que meu pai está preso numa sala há poucos metros daqui, que meu irmão está do outro lado e que estamos na rua. Não penso em nada.

É um beijo de agradecimento.

E de despedida.

Talvez por isso seja tão cálido e silencioso, quase sem movimento, num hiato daquilo que não se cumpriu.

Ela me dá um sorriso quando se afasta e apenas nos olhamos por um tempo, sem dizer nada. Acho que não tem nada para ser dito. Acho que, se fosse em outras circunstâncias, poderíamos ter nos apaixonado. Ou não. Não é a paixão que está em questão. Nunca foi.

Sou grata a Emily por ela ter me mostrado uma parte que eu era, uma parte que eu fingia não ver, que não queria aceitar. Sou grata porque, apesar de todas as confusões, ela me mostrou que isso, o que sou, não é errado.

Que não há certo e errado quando somos pessoas.

Que somos pessoas, que às vezes fazemos coisas erradas, às vezes fazemos coisas certas, e às vezes o que fazemos não tem que ser julgado moralmente para ser certo ou errado.

— Seu celular está aí? – ela diz, depois de um tempo que nos encaramos. Eu o tiro do bolso e passo para ela. – É meu número da Irlanda. Quando você for a Europa, para jogar ou morar lá... se quiser.

Sorrio.

Ela sorri também.

Então, se inclina uma outra vez e me dá um beijo rápido nos lábios.

Cheers – sussurra, antes de se levantar.

Eu fico no mesmo lugar, olhando-a caminhar sem olhar para trás. Emily é o tipo de pessoa que nunca olha para trás. Observo-a ir embora até não conseguir mais ver o azul de seus cabelos. Até meu irmão atravessar a rua e parar na minha frente. Ele franze o cenho para mim, girando o celular na sua mão.

— Tudo bem?

Balanço a cabeça e me levanto. Pedro passa os braços pelo meu ombro e dá um sorriso.

— Não há nada mais puro, confuso, bonito e doloroso como a primeira experiência de amor, não é? – ele confessa.

Não respondo. Mas, quando entramos no corredor claro da delegacia, e vejo a frase "I can't have you blues" entalhada dentro do relicário, eu olho para meu irmão e concordo:

— Não, Pedro. Não há.

Quase perdi esse capítulo IMENSO porque meu notebook travou, mas pelo menos consegui recuperar quase tudo (só as cem palavras finais que não) heheheh.

Um capítulo de MUITAS REFLEXÕES, não é mesmo? Sobre poder, riqueza, moral, despedidas e primeiros amores. Agora faltam dois capítulos pro fim (nós VAMOS TERMINAR EM 40, nem acredito que pela primeira vez na vida não vou estender o que havia planejado!!!!!!!), e eu quero muito saber o que vocês estão achando até agora! OI GENTE FALEM COMIGO EU NÃO MORDO hahahahah o que vocês acharam da história de yellowblue? suspeito que foi diferente do que tinham esperado? hehehe e da despedida? e das conversas que teve no caminho? e o que será que vai rolar daqui para o final? Seguimos sem saber o que sobrará de Pietro, mas acho que ninguém tá realmente se importando com ele hahahahaha

queria muitos comentários, será que to pedindo demais?

felicis, sempre. & beijos cafeinados. 

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