Vendetta

Av 2GemeasL

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OBRA REGISTRADA - PLÁGIO É CRIME E IREMOS DENUNCIAR - SUA INÚTIL! Será que nem uma arma você consegue segurar... Mer

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15 - DOM
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18 - Pietro
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47 - Pietro
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 53 - Lorenzo
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61 - Penúltimo
Capítulo 62 - Final
Epílogo
Recado aos leitores
Recado Importante

Capítulo 42

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Av 2GemeasL

"Não é quem eu sou por dentro e sim o que eu faço é que me define."
Batman Begins

Naquele momento acreditei que havia morrido. Todo meu corpo doía, minha cabeça parecia que estava recebendo milhares de golpes. Abro os olhos e só vejo o fogo começando a se alastrar pela casa. Não consigo ver os meninos em lugar algum.

Levanto-me com dificuldade e olho ao redor ainda a procura deles. Estavam mais perto da explosão, será que não sobreviveram?

Logo escuto um barulho de uma tosse fraca, um pouco distante, se misturando com o barulho de minha própria tosse. Começo a andar com dificuldade, tampando minha boca e meu nariz. Até que vejo Arthur, este tentava se levantar inutilmente.

- Lu..na? Vo..cê está bem? Se machucou? - diz assim que me vê.

Até mesmo neste momento ele parecia preocupado comigo. Olho para seu corpo e percebo que havia sangue em seus ombros.

- Preciso te tirar daqui - digo me aproximando.

Ajudo-o a se levantar, ignorando minhas próprias dores.

- Luna... consigo ir sozinho - ele diz, porém é perceptível que estava a sentir dor.

- Você não está bem, vou te ajudar - digo - Seu ombro está cheio de cortes devidos os destroços, além disso você está fraco.

Ele não possuía forças nem ao menos para discutir. Começo a levá-lo para o fundo da casa, fugindo a todo momento do fogo que já estava na metade da moradia.

Antes de tudo acontecer havia encontrado uma pequena portinha de madeira aos fundos, usarei a mesma para sair do local. Chegando próximo a ela, deixo Arthur parado próximo a uma parede.

- Luna... você não vai ter forças para arrombar ela - ele diz.

- Eu preciso... não posso permitir que morremos aqui.

Dou alguns passos para atrás, dando um impulso e arrombando a porta logo em seguida, todo meu corpo dói. Aproximo-me de Arthur que já estava a vir andando sem forças, acredito que tenha machucado a perna também.

Saímos da casa rapidamente e ajudo Arthur sentar-se na grama afastado da casa.

- Preciso tirar o Lorenzo de lá - digo - Fique aqui, já volto!

- A casa ainda está pegando fogo, Luna. Você pode se machucar mais - ele diz preocupado - Você pode não conseguir sair de lá.

- Eu não posso deixar ele morrer... não posso!

Arthur percebe que não adiantaria discutir, então apenas fica em silêncio. Saio em disparada até a casa, entro pela mesma portinha e vejo que as chamas aumentaram. O fogo se alastrava cada vez mais e assim minha tosse volta novamente.

Ando pela casa a procura de Lorenzo, mas nada encontro. O local estava totalmente destruído e havia fogo em diversos pontos. Estava ficando cada vez mais difícil respirar devido a fumaça e de andar por ali.

Tropeço em um pedaço de madeira e caio ao chão neste exato momento. Um corte é feito em minha mão e o sangue começa a se espalhar, junto a ele uma dor intensa.

Eu não posso parar aqui! Tenho que achá-lo.

Ao olhar para frente vejo um corpo, este estava por baixo de um antigo e destruído armário de madeira. Levanto-me com dificuldade e vou em direção ao mesmo. Vejo que o fogo se aproximava do corpo.

Ao me aproximar percebo que era Lorenzo, este estava desacordado e coberto de sangue. Tento levantar o móvel com toda força possível. Sinto uma forte dor em minha mão, mas não desisto.

- Eu preciso levantar isso! - grito.

Com muito esforço consigo empurrar o armário tirando o mesmo de cima de Lorenzo, puxo seu corpo para a frente. Meu colega de trabalho respirava com dificuldade e seu corpo se encontrava coberto de cortes e hematomas devido aos escombros.

O fogo chega até o móvel que estava bem próximo. Rapidamente tento levantar o corpo de Lorenzo, porém por estar desacordado o seu peso fica ainda maior. Não tenho forças para o carregar nesse estado. Viro-o de costas para o chão e o pego pelos ombros. A única forma de tira-lo daqui será arrastando-o até a saída.

As dores em meu corpo de intensificam, mas não paro em momento algum. Evito ao máximo machucar Lorenzo. Chegamos perto da saída, porém o fogo já havia coberto grande parte do chão do local. Não havia outra maneira de sair, teríamos que passar pelas chamas.

Levanto-o segurando em sua cintura. Não consigo o levantar completamente, dessa forma sua pernas ainda se aproximam do chão. Preciso passar rápido em uma pequena madeira que ainda se encontrava ilesa e assim sair da casa. Passo de forma rápida com Lorenzo em meus braços, mas logo percebo que o fogo estava se aproximando de uma das pernas de Lorenzo. Acelero o passo, porém o fogo o alcança.

Finalmente chego até a porta, porém meu vestido que já estava meio rasgado, se prende em um pequeno prego. Impulsiono meu corpo para frente rasgando ainda mais a vestimenta.

Saio o mais rápido possível e logo coloco Lorenzo no chão. Pego o pedaço do tecido e começo a bater em seu corpo apagando o restante do fogo de sua perna. Ainda estávamos perto da casa, preciso afastar. Pego-o novamente pelos braços e começo a arrastá-lo na direção onde Arthur nos esperava.

Ao chegar, sento-me no chão extremamente exausta com uma forte dor nos pulmões. Daqui era possível ver que até mesmo o carro estava incendiado.

- Ele está vivo? - Arthur diz.

- Acredito que sim - digo checando sua pulsação - Está sim.

- Temos que sair daqui, o fogo não vai demorar a nós alcançar - ele diz - Precisamos achar um lugar seguro.

Observo que há uma pequena mata logo a frente.

- Vamos pela mata, pela estrada é perigoso - digo.

Começamos a andar pela mata. Arthur andava com dificuldade e Lorenzo ainda estava desacordado. Parávamos constantemente pelo lugar. Ainda sentia muitas dores, porém as ignorava. Algumas horas depois, vejo uma pequena casa no meio da mata.

- Não é possível! Tem uma casa ali - Arthur diz.

Chegamos até a casa e começamos a bater desesperadamente na porta. Não demora para um idoso aparecer, o mesmo parece assustado com nossa presença, ainda mais pela situação em que nos encontrávamos.

- Por Deus, o que aconteceu com vocês? Parecem que caíram em uma armadilha para ursos - ele diz.

- Precisamos de ajuda! - Arthur diz.

- Entrem. Rápido!

O homem era um velho caçador e vivia naquela pequena casa. José nos ajuda a colocar Lorenzo na cama, sua pulsação parecia estar voltando ao normal, mas este ainda não havia acordado.

- Tenho alguns itens de primeiros socorros, irei pegar para vocês!

Não demora para que o senhor volte com a caixa em suas mãos.

- Muito obrigada, senhor José - digo.

Vou para outro cômodo e lá lavo minhas mãos e vejo a água completamente vermelha. Percebo um profundo corte em minha mão esquerda. Não demora muito para que faça um curativo.

- Precisamos cuidar dos cortes em seu ombro, Arthur - digo assim que o vejo se aproximar.

- Não precisa, Luna - ele diz.

- Eles podem infeccionar e acabar piorando - respondo - Não adianta discordar.

Pego um pano úmido e começo a passar em seu ombro, limpando a área dos machucados.

- Você machucou uma de suas pernas, não é? - pergunto.

- Um pedaço de madeira caiu sobre elas, acredito que esteja bem roxo - ele diz.

Estamos bem próximos e isso é uma situação bem constrangedora. Ele percebe que estou incomodada e desvia o olhar.

- Não precisa se incomodar com isso, a dor não vai demorar a passar - enquanto faço os curativos percebo que estava com um olhar vago.

- Não vou deixar de cuidar de você - digo - Aconteceu mais alguma coisa?

- Desculpa, mas eu reparei nessa sua marca na perna - ele diz.

Assim que ele fala olho para meu corpo. A marca! Não havia percebido que ela estava a mostra, por causa do corte no vestido a mesma estava completamente visível.

- Foi seu pai que fez isso? - ele diz com um olhar triste.

- Esquece isso, por favor - digo - Não conte para ninguém.

- Pode confiar em mim, não vou! - ele diz.

- Terminei o curativo - digo sem graça.

Saio de perto de Arthur no mesmo instante.

- Luna? - ele diz.

- Diga - digo me virando.

- Obrigada por salvar minha vida!

******
Olá queridos leitores,
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O que fariam se estivessem no lugar de Luna?
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Bjss ❤

Fortsett å les

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