Behind Cameras

By switch5hearts

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[FINALIZADA] A fama é uma consequência do reconhecimento do seu bom trabalho. Mas o que muitos esquecem é que... More

Desmascaradas.
Lauren Jauregui ou Eterna Crush?
De quem vocês estão falando?
As Selfies
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Vidas à Conciliar
Últimos Dias!!
Halloween
Consequências
Precisamos Conversar
Por de Trás das Câmeras

Insaciável

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By switch5hearts

COMO VOCÊS ESTÃO PEQUENOS GAFANHOTOS??? Tudo certinho?? Comendo?? Se hidratando??? Beijando muito na boca?? Muito sexo???

Para o começo desse capítulo acabei adicionando umas manips para que vocês consigam imaginar melhor as coisas. Eu amoooo escrever os inícios de capítulo com essa fã, eu acho ela extremamente divertida e interativa, espero que vocês gostem dela e do capítulo inteiro!!

Para o capítulo de hoje sugiro as músicas: Don't da Zoe Kravitz, The Wonder Of You do Villagers, Tennessee Whisky do Chris Stapleton e Black Mambo do Glass Animals. Eu ando completamente apaixonada por essas músicas, e acho que elas combinam com esse capítulo.

Boa leitura:



"- 'A capa da Elle não poderia ser diferente no último mês. Após o casamento do ano, as fotos vazadas da mídia e as carreiras profissionais de sucesso, Camila Cabello e Lauren Jauregui acabaram pousando para um ensaio romântico e sensual exclusivamente para a revista, fornecendo conteúdo exclusivo da festa de casamento, da vida de casadas e da opinião sobre serem um casal mulheres fortes perante a mídia.' – A fã lê em voz alta - OLHA ESSA CAPA, PORRA!! – Ergue revista.

Camila segurava uma câmera profissional Canon pelo material que era usado para pendurar no pescoço de quem fotograva de qualquer jeito, já Lauren estava atrás de sua esposa e afastava o cabelo de sua mulher para que a região pudesse ficar exposta. Ambas possuíam expressões maliciosas e desafiantes para quem fotografava, como se aquela pose retratasse exatamente o que a mídia sempre tentava capturar.

- Eu acho que isso simboliza algo! – A fã conclui – Como se Camila mostrasse o quanto fotos podem ser frágeis... tornar a imagem delas frágeis. Uma representa quem realmente são, e a outra representa o que a mídia tenta fazer delas. – Sorri de canto, abraçando a revista – Eu devo informar que eu estou gravida delas após essas fotos!

As fotos foram feitas em dois espaços, um interno e outro externo, durando um dia inteiro. Usaram e abusaram das luzes matutinas para fotos românticas e intimas do casal à beira de um lago; já as fotos noturnas foram realizadas dentro de uma casa alugada onde o fotografo tentou retratar um lado mais vulnerável e exposto delas, sozinhas.

- Ok, primeiro temos que falar desta foto aqui. – Abre a revista – Olha a maneira que elas se olham, meu Deus, se alguém me olhasse assim eu já teria arrancado a minha roupa e feito coisas impróprias ali mesmo. – Ri sozinha da própria piada – Isso me deixa fraca imaginando as fotos do casamento que nós nunca vamos ver. – Limpa uma lágrima falsa.

Na foto Camila estava apoiada em uma sacada de madeira e Lauren estava de costas para a câmera, elas se olhavam intensamente e pareciam focadas em somente aquilo. O lago ao fundo e as cores escuras, mesmo com o ar matutino, tornou a foto sombria, de certa forma.

- OLHA ESSA BUNDA, SENHOR! – Bate na câmera com a revista – PORRA.

Na foto Camila usava um suéter preto e uma calcinha cinza, seu cabelo estava charmosamente bagunçado de uma maneira que impossibilitava de ver partes de seu rosto, mas que deixava seu olhar intenso bem marcado na foto. Ela encarava a câmera, como se tivesse sido pega no flagra antes de poder agir.

- Lauren Michelle Cabello-Jauregui é uma filha da puta sortuda. – Suspira alto, virando a página – Meu Deus, quem eu estou querendo enganar, as duas são... – Comprime os lábios, fechando os olhos com força – ELA TA MOLHADA. MOLHADA. – Bate no próprio rosto com a revista quando mostra a foto de Lauren.

Lauren usava uma blusa branca de algodão grande e seus cabelos estavam molhado, ela encarava a câmera seriamente e puxava a barra da blusa, quase torcendo a mesma enquanto suas pernas estavam bem juntas e seu corpo contra uma parede branca.

- EU SOU TÃO GAY, VAI SE FODER. – Grita, então o vídeo fica preto, a fã aparece de cabeça abaixada – Eu não tenho mais nada para dizer, apenas se inscrevam no canal e deem um like se vocês são tão gays quanto eu após esse ensaio. – Então o vídeo corta e o rosto da fã está bem perto da câmera – Espero que elas me comprem novas calcinhas, porque eu estou exausta de estragar todas as minhas toda vez que vejo essas fotos no meu Twitter."

Entrelaço melhor minha mão com a de Camila e continuo caminhando pela calçada, desviando dos fotógrafos e fazendo questão de cobrir parcialmente meu rosto para que eles não pudessem fotografar muito bem o mesmo. Sinto minha esposa abraçar meu braço para que não fiquemos muito longe uma da outra, logo escuto a voz grossa de Owen pedindo para todos eles manterem distancia enquanto Paul fazia questão de ficar atrás de nós e Josh abria o caminho.

Josh entrou na frente no restaurante, provavelmente para encontrar o resto da equipe de Camila. Sempre que estávamos em uma cidade diferente, nossos seguranças tinham que avisar os restaurantes com antecedência para descobrir saídas de emergência e para que fosse estabelecido um acordo informal de privacidade para que não fossemos incomodadas por outros clientes durante nossa refeição.

Os fotógrafos continuavam gritando nossos nomes e nos fotografando já que as paredes do restaurante eram de vidro. Foi impossível não atrairmos tantos olhares enquanto pegávamos um lugar após todo o tumulto que havíamos fazer, como a nossa mesa ficava bem no fundo e escondida, os flashes pararam.

A alguns meses atrás, nossas famílias e nós havíamos optado por uma viagem de duas semanas para Cuba e para a Colômbia, apenas para conhecer um pouco mais dos países. Quando voltamos, Camila lançou seu single Havana e então o seu novo álbum, que havia levado longos meses de produção e estava finalmente pronto após ela escrever duas músicas cheias de metáforas para o ocorrido em nossa lua de mel.

Minha esposa viajou por dois meses por diversos estados do nosso país, e eu fiquei em casa já que havia assinado contrato para uma nova campanha da Calvin Klein e com a Coca-Cola para algumas propagandas divertidas, o que levou dias de gravações e sessões de fotos, fora eu gravando coisas na rua com desconhecidos.

Agora fazia uma semana que estava acompanhando Camila em sua turnê, iria acompanhar por três meses e depois voltaria para casa para que pudesse iniciar as gravações da nova temporada do The Voice, e isso me deixaria alguns meses separada da minha esposa, mas nada que não pudéssemos dar um jeito de garantir alguns encontros rápidos para matar as saudades.

- Os pratos aqui são individuais. – Comento sem tirar os olhos do cardápio – Estou com vontade de comer spaguetti.

- Tão original. – Zomba, me mostrando a língua, mostro a língua de volta e ela ri – Eu acho que vou querer risoto.

- Olha só quem fala sobre originalidade. – Revira os olhos, me fazendo rir, ela estava comendo apenas risoto desde que chegamos na Europa – O que vocês estão com vontade de comer, meninos? – Questiono para nossos seguranças, que hoje estavam sentados conosco.

Camila e eu odiávamos tratar nossas equipes como simples funcionários, principalmente nossos seguranças, todos eles eram bem mais do que profissionais que garantiam nossa segurança e o cumprimento de nossas agendas, era desconfortável tê-los em outra mesa como se todos eles não fizessem parte de nossas vidas.

- Estávamos falando sobre modificar o começo de Bad Things para que fosse possível deixar a plateia mais agitada! – Ashley comenta e eu dou um longo gole em minha água.

- Podemos fazer algumas acrobacias enquanto elas tocam. – Nathan diz entusiasmado.

- Claro, quero ouvir o que prepararam, então podemos tentar tocar para ver como o pessoal reage, pode ser uma boa ideia. – Camz sorri gentil e eu apoio meu braço em sua cadeira, acariciando suas costas – Tudo bem? – Concordo com a cabeça, roubando um selinho.

- Tudo. – Sorrio de canto – Ashley conte para Camila o que fizemos com Owen! – Meu segurança automaticamente semicerra os olhos e nega com a cabeça.

- Enquanto você estava tirando foto com os fãs, Lauren e eu assustamos ele. – Joga a cabeça para trás e começa a rir alto – A melhor parte foi que ele quase acertou um soco em Nathan.

- Não teve graça, gente! – Camila começa a rir alto – Ele poderia teria ter me machucado de verdade.

- Eu tenho reflexos rápidos, vocês não deveria mais fazer isso! – Owen responde mal-humorado – Sabem que prezo pela segurança de todos, não podem me dar sustos desse tipo!

O jantar todo passou em um piscar de olhos com todos nós rindo e colocando o assunto em dia, todos conversavam animadamente sobre o que iria acontecer naquele final de semana, um festival para arrecadar dinheiro para uma instituição britânica. Confesso que estava um pouco nervosa em voltar para a Inglaterra depois do que houve a última vez com Camila e eu lá, mas Owen já havia assegurado que tomaria o dobro de cuidado.

Não pude evitar de sentir meu coração derreter ao ver que uma criança encarava nossa mesa barulhenta, a menina não deveria ter mais de três anos, dançava no colo da mãe e olhava fixamente para todos nós. Quando virei parcialmente meu corpo e acenei, ela escondeu o rosto no ombro de sua mãe e assim que notou que eu ainda olhava, começou a rir de se esconder e então aparecer.

Foi questão de instantes até sua mãe a colocar no chão e então ela permanecer ao lado da mesma, mas ainda sem desgrudar os olhos de mim, a garotinha não demorou nada para começar a rodear a cadeira da mãe e correr por perto, sua mãe chamou a atenção e eu não pude evitar de sorrir ao vê-la acenar quando acenei.

- Me trocou? – Camila sussurra e eu rio baixo.

- Crianças são adoráveis, você não acha?! – Assente, roubando um selinho.

- São, como você. – Deixa sua mão em minha coxa – E você com elas deixa meu coração mais derretido que manteiga em uma frigideira quente. – Solto uma gargalhada e nego com a cabeça, beijando sua bochecha.

Foi então que me assustei com uma mãozinha me cutucando, assim que virei assustada a garotinha saiu correndo de volta para a mãe, que parecia entretida demais com a conversa com o marido e amigos para notar o que a pequena aprontava.

- Parece que alguém quer sua atenção. – Camz ri, se virando parcialmente para acenar para a garotinha, que deita a cabeça na coxa da mãe, envergonhada – Olhe aquelas bochechas rosadas.

- Uma graça, não?! – Passo a língua sobre os lábios.

- Pessoal, acho melhor irmos embora, amanhã temos trabalho bem cedo! – Sandra começa a instigar todo mundo a ir – Ensaio as oito, não se esqueçam, não durmam tarde para que possam dar tudo de si no ensaio de amanhã.

Todo mundo começou a juntar as coisas e levantar, quem acertava o jantar era sempre Sandra, já que aquelas eram despesas que Camila gostava de ter uma vez ou outra, ela sempre dizia que era bom proporcional jantares legais para o pessoal que trabalhava com ela. Esperei minha esposa o mais perto possível da mesa com a criança, fazendo caretas e arrancando o máximo de risadas que conseguia da pequena.

- Vamos? – Camz assente – Com licença... – A mulher me olha assustada, quando toco seu ombro delicadamente – Essa é uma das crianças mais lindas e simpáticas que eu já vi em toda a minha vida! – A moça sorri agradecida e pega a garotinha no colo.

- Agradeça, querida, diga 'grazie'... – Olhei ansiosa para a criança e então ouvi sua voz.

- Grazie. – Abri um largo sorriso e acenei.

- Ciao! – Camila e eu falamos ao mesmo tempo, e a mulher acena.

Durante todo o trajeto para o hotel, não pude evitar de pensar na criança e a bolinha de felicidade que ela é; lembrei de sua mãe e da pouca atenção que deu para a menina, mas a mesma não parecia se importar, talvez tivesse um dia longo e só queria aproveitar um pouco o tempo que estava tendo com os amigos. Encarei as ruas de Roma e me questionei que tipo de mãe eu seria quando tivesse filhos, acredito eu faria a questão de dar toda atenção do mundo para eles e eles torceriam para conseguir se livrar de mim.

Foi então que me atingiu, como um soco, eu estava com vontade de ter filhos.

Quando voltamos para o hotel, acenamos da janela para alguns fãs que nos esperavam ali embaixo e que não pudemos parar tirar algumas fotos, Camila tweetou que sentia muito por não poder tirar fotos ou gravar vídeos, mas que levantaria mais cedo no dia seguinte para fazer aquilo, o que eu achei adorável.

Enquanto tomava banho, não conseguia parar de pensar em todas as crianças que havia visto nos últimos dias e o quanto a vontade de brincar com todas elas e tê-las por perto estava me atingindo direto. O quanto toda vez que olhava uma família junto, secretamente desejava que fosse Camila e eu. Quando lembro de minha esposa, me lembro que deveria conversar sobre meu desejo maternal, para que soubesse sua opinião sincera sobre.

- Camz? – Minha esposa abaixa o celular, ela já estava pronta para dormir – O que você acha de crianças?

- Adoráveis, bolinhas fofas de alegria e pequenos seres-humanos mordíveis. – Começo a rir, subindo na cama – Por que? – Me encara curiosa.

- Eu só... só estou pensando muito em crianças, nos últimos tempos, parece que elas estão me perseguindo! – Camila ri alto e nega com a cabeça, me puxa para deitar em cima dela – Eu só consigo ver elas em todos os lugares, e parece que elas se sentem atraídas a minha pessoa.

- Todos se sentem atraídos por você, é humanamente impossível não se sentir assim. – Reviro os olhos e ela me beija – Lo, é só coisa da idade, você tem quase vinte e sete anos, é normal começar a pensar em crianças de uma maneira diferente agora... – Me posiciono entre suas pernas, sentindo seus beijos em meu pescoço.

- Está dizendo que pensa em crianças também? – Arqueio as sobrancelhas e ela ri.

- É claro... – Permanece em silencio por alguns instantes - Você está me perguntando se eu quero ter filhos com você? – Afasta seus lábios da minha pele no mesmo momento, faço um bico e então assinto – Uh, isso é... okay... – Franze o cenho – Mas tipo, agora? Eu achei que você não queria ter agora, você mesma disse a Dinah, meses atrás, que quer aproveitar nosso casamento e...

- Eu não sei... – Fico de joelhos na cama – Só ando pensando muito nisso nos últimos tempos, eu quero ter filhos, com você, mas eu acho que isso exige planejamento, não?! – Ela se senta na cama.

- É claro que sim... – Franze o cenho novamente – Crianças dão muito trabalho, Lauren, e nossa vida não é das mais calmas nesse momento. – Acaricia meu rosto – Eu acho que devemos falar sobre isso quando voltarmos para casa, não?! Quando minha turnê acabar e você parar com suas gravações, nós temos que focar somente no bebê... – Acaricia minhas mãos – Eu não quero ser uma mãe não presente, eu quero estar fora o tempo todo e eu definitivamente quero acompanhar de perto o crescimento do nosso filho.

- Tudo bem... – Selo nossos lábios – Então isso é um 'sim'? – Camz ri.

- Isso é um 'tenha paciência'! – Morde minha boca – Agora vamos dormir, estou exausta.

Prontamente nos ajeitamos em nossas posições favoritas na cama, eu a abracei por trás e permaneci séria, encarando breu do quarto. Aquele era um bom sinal, certo?!

(...)

Escolho uma música para ecoar pelo apartamento e checo se todos os cômodos estavam arrumados, hoje Camila voltava para casa e eu queria que tudo estivesse na mais perfeita ordem. Faziam semanas que não víamos, Camila estava ocupada demais com os últimos shows da sua turnê e eu estava ocupada demais ajudando minha meus pais com a mudança deles para uma casa melhor em Los Angeles.

Não sabia dizer o que estava acontecendo com a minha esposa, pelos últimos dias longe, só trocávamos mensagens mais picantes e em toda ligação ela me fazia promessas sobre noites mais quentes quando estivéssemos finalmente juntas, o que me deixava subindo pelas paredes.

Abro um largo sorriso ao escutar a voz de Camila ecoar pelo nosso apartamento, abro a porta do quarto e saio correndo em direção a sala de jantar, vendo minha esposa fazer o mesmo e então saltar em meu colo para me abraçar apertado e começar a lotar meu rosto de beijos, chutei a porta para fechar a mesma, ri quando antes mesmo de pensar seus lábios já atacavam os meus, as cegas caminhei e a coloquei sentada sobre a mesa.

No próximo segundo nós não estávamos mais rindo, apenas nos beijando e deixando nossas mãos explorarem nossos corpos com total curiosidade, deixando nossos corpos exalarem toda a saudade que sentíamos uma da outra. Não sabia dizer quem beijava com mais vontade de prolongar aqueles instantes, minha esposa ou eu.

Me senti eufórica quando Camila afastou nossos lábios e começou a puxar minha blusa para que pudesse jogá-la em qualquer lugar instantes depois, aproveitando que ela analisava meus seios cobertos pelo sutiã, levei minhas mãos até a barra de sua blusa e puxei a mesma, jogando a peça atrás da mesa, não conseguindo evitar de sorrir largo ao vê-la sem sutiã.

- Você facilita meu trabalho demais, Camila...

- Essa era a intenção, amor. – Chupa meu lábio inferior, me puxando pelo cós da calça para colar ainda mais meu corpo contra o seu - Não quero chegar até o quarto hoje! – Geme baixinho quando eu sugo seu ponto de pulso, acariciando meus cabelos.

- Oh, podemos chegar mais tarde lá, ainda temos muito caminho a percorrer. – Ri, empurrando minha cabeça para mais baixo.

Quando puxei Camila pela bunda para que nossos corpos ficassem extremamente colocados, suas pernas abraçaram minha cintura enquanto minha boca e língua faziam questão de explorar seu pescoço. Afastei um pouco minha boca de sua pele e senti meu corpo fervendo, eu já havia feito uma marca em seu pescoço. Fiz Camila deitar sobre a mesa para que eu pudesse beijá-la melhor, senti meu sutiã não me apertar tanto e não demorou muito para que Camila me afastasse e lançasse a peça para longe.

Assim que me curvei novamente sobre o corpo de Camila, senti suas pernas me puxarem ainda mais contra si, deixando seu centro de encontro com o meu ventre enquanto minha boca explorava seu pescoço e tronco. Quando minha língua passou sobre o seu mamilo, pude notar o mesmo entumecido e pude perceber todo o seu corpo responder com aquilo ao ver sua pele arrepiada, seus dedos prenderam minhas mechas e forçaram minha boca ficar bem à frente do seu seio.

Mesmo pequenos, eu amava os seios da minha esposa, eram do tamanho perfeito para o seu corpo perfeito, pareciam ser do tamanho correto para minhas mãos e boca, para mim isso bastava.

Minha esposa se mexia sob mim e gemia baixinho enquanto meus lábios e dedos maltratavam seus seios. A cada instante podia sentir Camila me puxar contra si de diferentes maneiras: uma de suas mãos segurava minha cabeça, me obrigando a manter minha boca em seus seios, enquanto a outra arranhava minhas costas e suas pernas continuavam me puxando contra ela, fazendo uma pressão gostosa do seu centro quente contra meu ventre.

- Você está me deixando louca... – Afasto meu corpo e começo a desabotoar seu short, puxando sua calcinha junto – Sabe quantas vezes você me deixou molhada e não estava aqui para resolver? – Suspira alto, juntando um pouco as coxas, fazendo uma falsa expressão de inocente.

- Espero que muitas. – Mordo meu lábio inferior com força e deixo um tapa em sua bunda, ouvindo ela arfar em surpresa, logo um sorriso safado fica estampado em seus lábios – Amo te deixar molhada, mesmo estando longe... – Fica sentada sobre a mesa – Amo saber que seu corpo sempre responde a mim... – Aperto sua coxa com força, deixando nossos lábios a centímetros de distância – Amo ainda mais saber que iremos resolver agora todas o tesão acumulado dos últimos dias. Aqui e agora. – Morde meu lábio inferior, puxando o mesmo para si.

- Quer que eu te foda nessa mesa, de novo, Camila? – Ela ri, deixando uma trilha de beijos pelo meu maxilar, até chegar perto de minha orelha.

- Não, foder ainda não... – Morde o lóbulo da minha orelha – Mas quero que você me chupe, como disse que faria a duas noites atrás no telefone. – Automaticamente me sinto ainda mais excitada.

Aquela coisa de sexo por telefone sempre fora arriscado por conta de nossa posição na mídia, mas as viagens para nos encontrarmos estava sendo impossível, por isso aquele era o único recurso que tínhamos encontrado para saciar um pouco de nossa vontade. Era a nova fase do nosso casamento, estávamos ainda mais desinibidas quando o assunto era sexo. Camila andava mil vezes mais confiante com seu lado sexual, e eu estava lhe acompanhando nesse aspecto. E a melhor parte, ela andava insaciável, e mesmo do outro lado do mundo, eu precisava dar um jeito de resolver isso.

Fiz Camila deitar na mesa novamente e desabotoei minha calça, descendo a mesma o mais rápido que conseguia, enquanto retirava minha calça minha esposa subiu um pouco mais na mesa e voltou a ficar deitada, esperando meu próximo movimento. Seus olhos exalavam excitação e pressa, assim como os meus. Era como se fizessem séculos que não transávamos, e de certa maneira, era realmente aquilo.

Meu corpo vibrava em excitação para colocar minha boca em Camila, e foi exatamente o que eu fiz, sem qualquer cerimonia me curvei e envolvi seu clitóris com a minha boca, ouvindo seu gemido alto cortar o cômodo. Minha esposa agarrou meus cabelos conforme eu a chupava com muita vontade e determinação, apreciando cada segundo tendo seus gemidos baixos e os puxões que ela dava em meu cabelo, quando a penetrei com a minha língua utilizei meus dedos para masturbar Camila até que ela finalmente gozasse.

Encarei minha esposa maravilhada com sua posição relaxada, suas bochechas rosadas e sua pele com uma fina camada de suor, pude sentir meu coração acelerar absurdamente novamente e soube que me apaixonei por ela mais uma vez.

- Isso foi incrível, me um segundo. – Ergue as mãos e eu ajudo ela sentar na mesa – Já sei para onde vamos agora. – Pula da mesa, ficando ao meu lado e então puxando minha calcinha para baixo e sorrindo maliciosa.

- Insaciável... – Abro um largo sorriso, sentindo os lábios de Camila colarem aos meus enquanto caminhávamos às cegas.

- Senti tanta a sua falta... – Sussurra contra minha boca, acariciando minha cintura com a sua mão.

- E eu a sua... – Abraço Camila pelo pescoço e a obrigo me beijar de verdade, então sinto minha bunda bater no sofá e logo em seguida Camila aplicando uma certa força em meu corpo, nos fazendo cair no sofá – Camz... – Solto uma gargalhada – O controle está em um lugar nada agradável!

- Não deixarei ele atrapalhar nosso momento. – Sua mão puxa o controle e o lança no chão, voltando a me beijar enquanto ríamos uma na boca da outra – Um momento.

Joguei minha cabeça para trás, gemendo enquanto me mexia surpresa por sentir a boca de Camila em minha intimidade. Ela me chupava com gana e fazia questão de até mesmo abraçar minhas coxas para que eu não me mexesse mais, puxei seus cabelos e rapidamente fiz um rabo de cavalo improvisado já que eles estavam atrapalhando um pouco sua 'performance'. Estava próxima de gozar quando minha esposa parou e sorriu triunfante.

- Camila, essa não é hora de brincar, porra! – Rosno irritada – Você não pode...

- Calada. – Desce do sofá, ficando bem na frente do mesmo, puxa as minhas pernas e eu prontamente me deixo ser guiada por ela – Venha mais para frente... – Sento mais perto da beirada e ela sorri maliciosa, apertando um de meus seios – Relaxe, amor... – Me instiga a ficar encostada e então começa a distribuir beijos pelo meu abdômen.

- Oh, acredite, eu estou muito... – Minha frase morre em minha boca quando ela prende meu mamilo entre seus lábios e chupa o mesmo, me fazendo revirar os olhos.

Seus dedos me preencheram e eu joguei minha cabeça para trás, sentindo Camila movimentá-los dentro de mim e atingir um ponto que me fez contorcer de prazer e gemer. Sua boca ainda estava ocupada com meus seios, mas logo meus seios foram substituídos por meu clitóris, Camila fez questão de me chupar enquanto seus dedos entravam com facilidade em mim. Foram questão de segundos até que eu finalmente gozasse de uma maneira deliciosa.

Ficamos um longo tempo em silencio, continuei acariciando os cabelos de Camila, que estava sentada ao lado do sofá e tinha os olhos fechados.

- Eu gozei te fazendo gozar, você tem noção do tamanho da minha vontade de transar com você? – Solto uma gargalhada alta e ela joga a cabeça para trás, beijo seus lábios.

- Oi, amor. – Ela ri – Como foi o seu voo?

- Péssimo, se comparado ao que aconteceu desde que eu entrei pela porta. – Começamos a rir e eu envolvo o seu pescoço, deixando beijos pelo seu pescoço.

- Sra. Cabello-Jauregui, o que está acontecendo com você? Está insaciável! – A acuso e ela prontamente levanta a cabeça, parecendo inquieta – Camz?

- O que acha de tomarmos um banho juntas? – Franzo o cenho, ela estava estanha.

Caminhamos nuas para o banheiro e só notei Camila relaxar quando lhe acertei um tapa na bunda e sai correndo na sua frente, pude ouvir sua gargalhada e então seus passos apressados atrás de mim. Embaixo do chuveiro voltamos a nos beijar e eu não pude deixar de abraça-la e distribuir beijos em seu pescoço.

Podia sentir Camila tensa novamente em meus braços, mesmo eu fazendo coisas que ela sempre traçava comentários com duplo sentido e relaxava completamente, nada disso aconteceu, minha esposa permaneceu encarando os azulejos da parede e deixou que eu continuasse esfregando suas costas.

- Vamos continuar assim, Lo? – Franzo o cenho, parando de passar o sabonete.

- O quê? – Questiono confusa.

- Nós vamos continuar dessa maneira... fazendo amor e nos tratando dessa maneira?

- É claro que vamos, do que você está falando?

- Você quer filhos, Lauren... – Passa a mão pelos cabelos molhados – E nosso combinado foi conversarmos somente após minha turnê acabar, e acabou, e nas últimas semanas eu só consegui pensar nisso! – Desligo o chuveiro quando vejo ela saindo do box e pegando uma toalha – Só consegui pensar em como as coisas vão ser diferentes a partir do momento que aumentarmos nossa família.

- Camz, é claro que as coisas vão mudar! – Puxo uma toalha – Mas para melhor, e vai ser mais difícil termos relações sexuais em cima da mesa de jantar ou no sofá? Claro, mas não significa que não iremos fazer ou que iremos nos afastar. – Sou honesta, me aproximando.

- Todos os casais que tem filhos acabam se separando depois de...

- Não somos todos os casais. – Seguro seu rosto – Camz, ei... – Obrigo ela me olhar ao ver sua respiração acelerada e sua clara pré-crise – Babe, olhe para mim, só para mim. – Seu olhar foca no meu – Respire fundo, bem fundo. – Me imita e aos poucos se acalma – Somos nós, depois de tudo que aconteceu entre nós, nada pode nos atingir. – Sorrio de canto – E não precisamos falar sobre isso ainda se você não quiser...

Eu queria ter uma família e estava maluca para finalmente ser mãe, mas teria toda paciência do mundo se tivesse noção que ser mãe era algo que deixava Camila assustada ou algo que não queria no momento. Tínhamos tempo, todo tempo do mundo, e eu esperaria por ela.

Abracei minha esposa e seu choro logo ecoou pelo cômodo, ela me abraçava apertado e chorava alto, tentava conter minha esposa da melhor maneira possível. E aos poucos consegui isso, acariciando suas costas e deixando diversos beijos em sua cabeça, enquanto dizia diversas vezes que ela poderia se acalmar.

- Podemos esperar? – Assinto, e ela suspira – Eu só... não será muito, ok?! – Solto uma risada baixa.

- Mesmo se for muito, eu ainda espero. Por você, eu espero.


Então??? O que vocês acharam?? O que vocês acham que vai rolar no próximo capítulo?? Façam suas apostas!!!

Gostaria de agradecer todo mundo que está lendo a história, recomendando, comentando e votando, é mais do que gratificante receber todo esse apoio vindo de vocês!!! E OBRIGADA POR TODOS OS 9,7K DE SEGUIDORES AQUI NO WATTPAD AKJSDBKJADS Caso vocês queiram bater um papo comigo, sobre a história ou não, é só me chamar lá no Twitter ou no CuriousCat (switch5hearts).

Por favor, não esqueçam de serem gentis uns com os outros, e principalmente com vocês mesmos!! Esses dias estava falando sobre amor em meu Twitter e vou repetir aqui: vocês são importantes e seus sentimentos são importantes, então por favor, não confiem ambos para qualquer pessoa que não os valoriza! Se ame a cima de tudo e tenha plena consciência de que seu primeiro e eterno amor deve sempre ser você mesmo ♥

Até logo, com todo amor do mundo, Natália xX(:

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