A Escolhida do Consigliere

By JoSa0708

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Impulsiva, problemática, desbocada, talvez autêntica seria a palavra correta para me descrever, eu sei os meu... More

Aviso
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Aviso
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capitúlo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20

Capítulo 1

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By JoSa0708

Ester

Dormir oito horas por dia é o mínimo que preciso se quiser me aturar de bom humor, menos que isso é melhor sair da frente se não quiser encrenca.

-Ester vamos estamos atrasadas! Minha mãe abre a porta e grita o mais alto que pode.

-Fecha a porta! Coloquei o travesseiro em cima da minha cabeça para tampar a claridade.

-Dez minutos está me ouvindo ou como você mesmo diz seu final de semana já era e não estou brincando! Ela saiu fechando a porta em um estrondo.

-Merda. Bufo irritada.

Estava meio tonta ainda devido a noite mal dormida, fiquei até tarde no celular pra variar conversando com minhas amigas vendo qual festa iriamos ir, depois que a escola acabou minha vida se resume a sair com elas e tentar ocupar meu tempo indo em uma ONG que resgata animais de maus tratos e das ruas. Estou tentando convencer meu pai a entrar numa faculdade sem que pegue mal pra ele perante a máfia e aqueles bastardos que acham que mulher só serve pra esquentar a barriga no fogão, avisei meu pai para não arrumar um pretendente pra mim tão cedo e ele concordou, a minha sorte que  ele era meu fã de carteirinha e sempre me apoiou em tudo, ele disse que não concorda com vários termos que a máfia usa para conduzir as mulheres mas que não poderia ir contra as regras, eu entendo não quero que Jhon se ferre por minha causa, enquanto nós tentamos ver uma maneira de bular essa regra prometi para mim mesma que enquanto não começo minha faculdade vou curtir tudo o que eu posso e viver a vida intensamente.

-Ester! Minha mãe soltou outro grito lá de baixo.

-Quase pronta. Levantei da cama e fui em direção ao banheiro fazer minha higiene.

-Merda. Soltei mais uma vez quando vi meu reflexo no espelho. Por mais que meus cabelos ruivos fossem lisos e longos, embaraçava de mais por conta de serem muito finos.Parecia um leão e minhas olheiras mostravam o quanto minha noite foi horrível.

Enquanto escovava os dentes pegava a base e ia passando no meu rosto, ao lado da cama avistei um short saia e fui em busca ainda com a escova na boca colocando ela, meu celular começou a tocar. Sabe aqueles dias que você está atrasada e acontece tudo ao mesmo tempo!? Quando fui alcançar o celular na cama me desequilibrei e caí no chão, o celular não parava de tocar, atendi sem ver quem era e já fui em direção ao banheiro pra enxaguar a boca.

-Alô!

-5 minutos! Minha mãe falou. Quase atirei o maldito celular na parede se não fosse pelos contatos valiosos que tinha nele.

Fui em direção a poltrona e comecei a procurar uma blusa branca, tinha certeza que havia colocado ela ali, não que eu fosse uma pessoa muito organizada meu estilo era não ter nenhuma frescura, algumas me chamam de bagunceira mas quer saber a vida é minha e eu faço o que quiser dela.

Meu celular tocou novamente.

-Já estou descendo! Resmunguei.

-Hey, chegou no clube? Minha amiga Débora falou.

-Não vi que era você na ligação, estou indo pra lá. Coloquei minha sandália às pressas e enfiei um óculos escuro no rosto.

-Me atrasei também, estou indo pra lá agora! Nikolas e outros garotos do time de hóquei vão estar no clube e a informação é quente! Ela disse empolgada enquanto soltava gritinhos.

-Pode ser que meu humor melhore então, um bom drinque e ele sem roupa na piscina é uma boa visão de se ter pela manhã.
Ela riu.

-Concordo! Não se atrase.

-Querida não percebeu ainda que estamos atrasadas. Informei enquanto descia as escadas, desligando o telefone.
Fui em direção a cozinha e peguei um sanduíche pronto da geladeira , por hora iria servir.

Meu pai passou por mim e depositou um beijo na minha cabeça pegando as chaves do carro e indo em direção a rua.

-Vamos Ester seu pai não pode se atrasar. Minha mãe falou.

-Mãe eu estendi o recado ok!? Levantei os óculos e estreitei o olhar em sua direção.

-Não mandei ficar até tarde no celular! Ela foi em direção ao carro e eu fui à seguindo enquanto comia.

-Quem disse que fiquei no celular. Fiz uma cara de ofendida.

-Senhorita Becker não me desafie. Ela abriu a porta do carro e fechou na minha cara.

Meus pais foram conversando até chegar no clube, no caso minha mãe que não parava de tagarelar e meu pai concordava com tudo como sempre, a verdade é que ele era como eu deixava falar até ela cansar.

-Está me ouvindo Jhon? Ela se virou pra ele enquanto meu pai estacionava sua Mercedes.

-Claro amor! Remedei ele. Sabia que ele iria dizer isso, brincadeiras à parte minha mãe era minha melhor amiga ela sabia tudo sobre mim mesmo as vezes eu tentando esconder algo ela de alguma maneira sempre sabia, um dia eu acusei ela de ter colocado algum espião na minha cola mas ela negou de pé junto que estava a caluniando, até hoje eu não engoli.

-Só não entendo qual é a pressa. Segui os dois em direção ao hall de entrada.

O clube era onde todos da sociedade em que vivíamos frequentava, era um lugar chique onde a nata da sociedade se reunia pra se aparecer, minha mãe encontrava as amigas e meu pai dizia que era bom pros contatos a influência com o prefeito, governador qualquer um que fosse renomado ele comprava o silêncio não era atoa que ele era o consigliere da máfia alemã, tudo na cidade passava por ele quem entrava e quem saía, meu pai tinha influência o suficiente para fechar um bairro inteiro se ouvesse algum incidente com a nossa mafia.

-Se comporte Ester, Henrico Cosa Nostra irá encontrar seu pai hoje aqui para falar de negócios. Minha mãe cochichou com medo de ser ouvida por alguém.

-E ?
Falei olhando pra ela incrédula o porque de toda essa cena.

-E tem muita coisa em jogo então pare de gracinhas. Revirei os olhos pra não dar uma boa resposta.

-ok. Sai de perto deles e segui pelo bar onde era todo envidraçado dando uma ampla vista para piscina, Nicolas estava com os amigos, ele não era ninguém de especial mas era um dos caras mais quentes da cidade e eu estava de olho nele a um tempinho e pela maneira que ele me olhava tinha certeza que era só dar um sorrisinho e ele viria correndo. Avistei Débora já sentada embaixo de um guarda sol com óculos escuros e um chapéu, essa era pior que eu não perdia tempo. Ri sozinha com a cena.

Um homem muito lindo apareceu no local desviando a atenção não só minha mas de muitas mulheres, fiquei intrigada e fui caminhando até onde meus pais estavam e por sinal ele também ia na mesma direção.

-Henrico. Meu pai estendeu a mão o cumprimentando.

Nossa senhora esse deus grego é Henrico Cosa Nostra, ainda bem que estava de óculos escuro.

-Jhon. Ele apertou a mão do meu pai e se virou para minha mãe.

-Michaela a quanto tempo. Beijando sua mão, minha mãe ficou toda boba, no caso até eu estava.

-Querido a quanto tempo, como está Sandra? Ela perguntou toda educada e risonha, quem não conhecia comprava.

-Está bem aguardando sua visita. Ele deu um sorriso galanteador de encharcar qualquer calcinha, senhor que homem.

-Diga a sua mãe que irei em breve. Ela respondeu ainda se rindo. Nossa mãe se acalme meu pai está do seu lado. Mas não sei porque senti um certo alívio de saber que a tal Sandra era a mãe e não sua mulher.

Ester se recomponha você é uma mulher livre e desimpedida que não cai aos pés de qualquer cara gostoso que aparece a sua frente. Aquele par de olhos azuis me fitaram como se lesse minha alma por trás dos óculos, por incrível que pareça fiquei sem reação parada igual a um boneco sem fazer nenhum movimento.

-Essa é minha filha Ester. Minha mãe deu passagem fazendo eu dar um passo à frente.

-Bella como lá madre. Ele pegou minha mão e depositou um beijo e eu, merda fiquei sem reação não consegui dizer nada, nem um oi, deus fiquei muda, pronto era só o que me faltava agora, e ele ainda me encarando, alguém pode me dizer da onde esse homem saiu!?

-Henrico. Meu pai chamou sua atenção o que fez ele quebrar nosso contato.

-Sí. Ele virou-se, dando uma bela visão de suas costas, os braços eram definidos em sua camisa polo, desci mais o olhar e nossa que bunda. Não me julguem mas eu tinha que examinar todo o pacote e o desgraçado conseguia ser um colírio pros olhos até de costas.

-Separei uma mesa para termos melhor privacidade.
Eles foram e minha mãe continuou ao meu lado.

-Uma bela visão não acha? Ela sorriu maliciosa.

Depois de alguns segundos voltei a realidade e me recompus ligeiramente.

-Você achou? Me fiz um pouco. -Sabe que nem notei.

-Eu que te dei à luz mocinha, te conheço como a palma da minha mão. Ela apertou minha bochecha.

-Ainda tenho minhas dúvidas, e pare com isso. A censurei.-Vou ir ver a Débora ela está na piscina qualquer coisa me chame.

-Está bem é melhor mesmo que não esteja junto nesta conversa. Ela se virou resmungando sozinha o que me fez desconfiar, porque que ela não queria me deixar ouvir o que eles estavam falando.

Quando estava descendo as escadas que dava acesso para piscina me arrependi de ter saído às pressas e não ter levado um biquíni, por incrível que pareça o tempo estava ótimo e esse seria um dos últimos dias do verão.

-Está atrasada como sempre. Ela disse alto até de mais fazendo com que Nicolas olhasse em minha direção, mas nem dei atenção depois que vi o senhor gostosão lá em cima esse perdeu até a graça, se bem que ele seria uma ótima oportunidade de ocupar minha cabeça.

-Ei não reclame, tinha negócios a tratar.

Ficamos ali uma hora conversando e claro que contei sobre o incidente mais cedo, o que fez a minha amiga curiosa se atiçar para querer ir ver a beleza com seus próprios olhos.

-Acabou minha bebida. Ela se levantou. -Venha vamos buscar outra.

-Sei bem a bebida que você quer. Sorri maldosa pra ela.

-Sabe muito bem que a bebida que eu quero é aquele pedaço de mal caminho do Hanz. Ela riu mais ainda.

-Não começa já te disse que não quero você envolvida com a máfia, aproveita sua vida Débora não vale a pena vai por mim experiência própria.

-Então quer dizer que você pode aproveitar os mafiosos gostosos e não quer deixar nada pra sua amiga aqui bobinha. Ela me deu um tapa no meu braço enquanto nós voltávamos ao bar.

-É basicamente isso. Pisquei pra ela, era melhor não discutir o recado estava dado.

-Eu vou no banheiro pega algo com vodka e morango pra mim.

-Pode deixar. Segui meu rumo ao corredor, apesar do clube ser sofisticado não sei porque fazem o banheiro tão afastado do local das bebidas eles não sabem por acaso que álcool estoura a bexiga facilmente.

Enquanto ia nos meus pensamentos senti algo bater em mim fazendo eu recuar alguns passos.

-Hey não olha por...

Subi o olhar e fiquei sem fala ao ver aqueles glóbulos azuis me encarando com um sorriso sacana.

-Não tem como não olhar. Ele disse.

-Como? Falei embasbacada ainda por conta da confissão.

-Disse que não tem como não olhar pra você Ester. Nossa essa desgraça ficava ainda melhor falando meu nome.

-Está gostando do que vê. Provoquei, chegando mais perto. Não atire osso pro cachorro querida se não ele vai pegar, eles sempre pegam e eu não iria ficar quieta agora depois do primeiro vexame.

-Muito, você é tão linda Ester. Ele se aproximou e com delicadeza colocou meus óculos em cima da minha cabeça. Merda ele me pegou de surpresa, engoli em seco e passei levemente os lábios na boca.

-Un peccato che vale la pena seguire. (Um pecado que vale a pena seguir.) Ele disse em italiano o que fez minha testa enrugar um pouco e depois ele falou na minha língua para entender.

-Hmm... foi a única coisa que consegui pronunciar.

Sua mão passava em minha bochecha e era como brasa. Ele nem fez nada ainda e eu podia sentir meu coração acelerar como nunca antes, digo sou eu que oportuno os caras e não ao contrário.

-Como eu queria sentir seu gosto. Ele disse rouco, os olhos na minha boca sedutores. Seu perfume másculo fazendo meu pulso acelerar.

Olhei pros lados para dar uma conferida e estávamos a sós tudo conspirava, obrigada universo te devo uma.

-Então sinta. Me atrevi a dizer, sim eu e minha impulsividade droga o que é um beijo às vezes nas festas beijo algum garoto que eu curto não sou nenhuma santa e uma perdição dessas uma vez na vida não faz mal a ninguém.

-Ah bambina. Ele me prensou contra a parede e chegou mais perto do meu rosto olhando bem dentro dos meus olhos como se tentasse me desbravar.
Ele lambeu meus lábios num movimento sexy e depois introduziu sua língua na minha boca, retribui a ele da mesma forma, com certa ousadia mordi seus lábios inferiores, ele tinha um hálito de hortelã, senti suas mãos apertarem minha cintura contra o seu corpo, passei minhas mãos pelos seus cabelos, era como entrar no paraíso as sensações que estava sentindo como se descargas elétricas passassem por nós.

Não sei quantos minutos se passaram mas deus era tão bom sentir seu gosto, ele sabia o que estava fazendo.
Ouvi uma tossida na lateral, fazendo com que quebrássemos o contato rapidamente, e o senhor loiro gostoso do hóquei cujo nome se chama Nicolas estava sério.

Henrico depois que viu que não era digamos alguém importante se recompôs mas voltou a ficar mais próximo, fazendo com que nossos braços se encostassem.

-Ester. Nicolas apenas disse meu nome com desgosto.

-Oi Nicolas. Falei meio azeda.

-Não sabia que estava saindo com alguém. Ele falou com ar superior olhando Henrico de cima abaixo, o que fez ele recuar um pouco, quando olhei ao meu lado para ver o porque de tal reação entendi, Henrico estava com aquele olhar de mafioso prestes a matar alguém.

-Você está saindo com ela? Ele pergunto frio sem ao menos me olhar, merda o que ele acha que eu sou uma propriedade isso é uma pergunta que ele tem que fazer pra mim.

-Não estou saindo com ninguém pra sua informação. Me intrometi antes que essa conversa tomasse um rumo a qual iria me irritar mais ainda.

Ele me olhou me analisando, mas logo seu semblante mudou e ele sorriu encantador como a primeira vez que o vi.

-Preciso ir bambina, espero não demorar a te encontrar novamente. Ele passou a mão no meu queixo e me deu um leve selinho puxando meu lábio inferior e saiu dando um encontrão em Nicolas.

Olhei para Nicolas e depois para Henrico que seguia sem olhar pra trás.

-Ester você sabe ...

-Não continue. Falei irritada passando por ele mas ele foi mais rápido e me pegou desprevenida me dando um beijo ou pelos menos tentado dar, o que me fez por reflexo dar um chute no meio de suas pernas, ele colocou as mãos no local e se abaixou um pouco por conta da dor.

-O que pensa que está fazendo seu idiota nunca mais coloque as mãos em mim sem permissão! Segui meu caminho bufando e falando alguns palavrões que até Deus duvida. Em algum momento falei que sou boca suja? E não me venha com essa que mulheres não falam palavrões e não possam se defender sozinha.

-Onde é que você estava. Débora veio com as duas bebidas na mão.

Peguei uma sem dizer nada e tomei um pouco tentando estancar à fúria de estrangular alguém.

-Pelo visto aconteceu algo grave. Ela sondou.

-Nem queira saber. Virei para onde meus pais estavam e vi Henrico se despedindo deles no mesmo instante como se soubesse que haviam olhos em cima dele se virou e me avistou dando um sorriso quente fazendo com que a minha fúria de leão se dissipasse no mesmo instante.

*Oi pessoal primeiro capítulo de Ester e Henrico.
*Só um pouquinho do que está por vir desses dois, agora rumo a terminar o último capítulo de Amor ao Capô!
*Espero que tenham gostado e não se esqueçam de add na sua biblioteca para outros leitores acompanharem a história.
*Não se esqueçam de votar e comentar também! 😘❤️

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