Anjos do Anoitecer

De HenryGusta

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Em um mundo cuja a existência de vampiros é tolamente tida como lenda, dois jovens descobrem logo cedo de que... Mai multe

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2 (parte I)
Capítulo 2 (parte II)
Capítulo 2 (parte III)
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19 (parte I)
Capítulo 19 (parte II)
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25 (parte I)
Capítulo 25 (parte II)
Capítulo 25 (parte III)
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33 (parte I)
Capitulo 33 (parte II)
Capítulo 34
Capítulo 35
Capitulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capitulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capitulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80 (ultimas semanas)
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capítulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90 (Últimos Capítulos)
Capítulo 91 (Penúltimo Capítulo)
Capítulo 92 (Último Capítulo)
Epílogo
Livro Novo Já Disponível!

Capítulo 46

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De HenryGusta

Musica: Black Widow - Iggy Azalea feat. Rita Ora

Castelo Drácula 519 D.C

O general aproximou-se do vampiro, observando-o trajar sua armadura. Estava se preparando para a batalha.

Mestre... não é prudente atacarmos os humanos, o caçador de monstros está com eles — Falou receoso. Dracula virou-se, o encarando sério.

Van Helsing? — Perguntou.

Sim, ele está na Transilvânia justamente para caçá-lo. — Contou.

Eu sei, mas acho que um reencontro de irmãos será interessante. — Falou se virando novamente, desta vez para avaliar as opções de espadas disponíveis.

Irmão? Perguntou o vampiro, confuso. 

Sim, meu irmão, o braço direito de Deus. — Esclareceu. Finalmente escolheu uma espada, e colocou na bainha. — Vamos. Falou passando pelo general, que ainda o olhava confuso. 

O vampiro abriu o portão do castelo, e deparou-se com os milhares de vampiros que o aguardavam prontos para a batalha. Desceu os degraus da escada, acompanhado de sua dama: Valkyria. Parou frente a seus soldados.

Não disse nada, não quis se dar o trabalho de fazer um discurso caloroso, que era comum entre reis que estavam prestes a ir a batalha.

As asas do vampiro saltaram de sua armadura, adaptada para que elas sobressaíssem sem dificuldade. Os oficiais e sua esposa o aguardaram  levantar voo, e quando o ele o fez, transformaram-se em corvos e subiram aos céus cobrindo-o de trevas.

Da janela do castelo a mulher observava a floresta a frente, o céu belo cheio de estrelas, não diminuiu sua preocupação

A noite está especialmente muito bela, não acha minha rainha? — Ouviu uma voz atrás de si, era seu marido

Essa tranquilidade toda é porque Van Helsing está aqui no reino? — Perguntou virando-se para trás.

Com ele estamos seguros. — Falou confiante.

Ele é um só. — A rainha foi pessimista.

 O homem aproximou-se, e para lhe tranquilizar beijou sua testa.

Eu tenho um plano. — Disse com um sorriso. Sua esposa virou-se e olhou pela  janela, seu marido a abraçou por trás e também observou o belo reino que governavam.

Naquele instante ele notou um intensa nuvem negra aproximando-se, e apertou os olhos para tentar distinguir. Porém, em um determinado momento, percebeu que era um imenso bando de pássaros negros.

O que é aquilo? — A rainha perguntou olhando-o preocupada.

São eles... são vampiros! Fique aqui e não saia em hipótese alguma.

O homem a largou ali e saiu correndo. A rainha voltou o olhar para a janela, e o medo tomou conta de seu rosto.

Logo o sino tocou, avisando os aldeões sobre a ameaça. A correria começou, resultante do desespero. Os guardas posicionaram-se frente ao portão, os soldados ficaram no castelo, esperando. "VAMPIROS! VAMPIROS!" era só o que era ouvido naquele momento.

Os arqueiros posicionaram-se nas muralhas, e aguardaram a ordem do general para atirar. 

"DISPARAR"

Sincronizadamente, todos eles posicionaram as flechas em seus arcos e dispararam. As milhares de flechas tomaram o céu como um chuva e seguiram mortais, contra os corvos que se aproximavam. A maior parte deles desviou-se, mas muitos foram atingidos e mortos, e caíram voltando a sua forma normal.

Não foi o suficiente, os vampiros chegaram aos muros, matando todos os arqueiros que guarneciam a muralha.

Van Helsing saiu ao lado do rei, e segurava sua balestra. O rei empunhava uma espada e estava vestido com armadura pesada e resistente. O caçador vestiu-se com roupas de pano leve, para preservar sua agilidade.

Passando por cima das muralhas, os vampiros invadiram o reino, ceifando a vida todos que viam pela frente. Van Helsing posicionou em um local seguro, e começou a disparas contra os vampiros com uma mira certeira. Dracula e Valkyria observavam tudo do alto da torre de vigia, já tinham matado o camponês que tocara o sino de alerta.

O vampiro começou a notar as várias mortes de seus soldados. Os humanos tinham assumido uma postura defensiva, os soldados rodearam o caçador, impedindo que os vampiros avançassem nele. Com a balestra em sua mão, ele facilmente acertava a distância seus inimigos.

Em um determinado momento Van Helsing procurou Drácula com o olhar, e o localizou com certa facilidade. Para provocá-lo, disparou em sua direção, no entanto o vampiro inclinou a cabeça e a flecha passou por ele rasgando o ar . 

Dracula olhou para Valkyria, e fez um sim com a cabeça. A vampira saltou, e mortal, avançou contra a barreira de humanos e quebrando a defesa deles. O caçador agora estava vulnerável, e isso seus inimigos viram uma oportunidade de mata-lo.

Os vampiros que viam pelos ares, o caçador conseguia matar com certa facilidade, mas o perigo vinha no solo, pois os soldados estavam perecendo.

Era hora de colocar o plano em prática, já estava passando da hora. Van Helsing recuou, entrando para o castelo. O rei também recuou, porém, sem o caçador perceber. Dracula sabia que os vampiros ganhariam, seu foco era somente o caçador. Ele tinha algo para resolver com ele, e não deixaria para depois.

Andando pela muralha, o vampiro adentrou o castelo por uma das janelas. Reconhecia bem o cheiro do humano e o encontraria sem fazer muito esforço.

Van Helsing corria apressadamente pelos corredores do castelo, ele tinha que chegar, antes que o vampiro o encontrasse. Sua intensão era ir até o Salão Abençoado, local onde os monarcas e membros do castelo faziam suas preces a Deus. Ele acreditava que, em solo sagrado, Dracula enfraqueceria.

Ele estava a metros da porta de entrada, faltava pouco para chegar. Porém, um calafrio correu pelo seu corpo, arrepiando-o por completo. Logo em seguida, ouviu uma voz grave e seu medo por ouví-la.

Fugindo de mim, Miguel?

O humano parou, e tenso olhou para trás. O vampiro o olhava no final do corredor, seus olhos dourados o intimidaram, mas ele não deixou transparecer.

Qualquer ser sensato o temerá, depois das atrocidades que cometeu. — Rebateu.

 Comum demais para o homem como você, medo de mim. 

Não sou idiota, sei que é mais forte que eu. Mas acho que aqui a luta será mais justa. 

Quer que eu entre? Ok

O vampiro saltou, e veio pelos ares apagando todos os candelabros durante seu trajeto. Van Helsing virou-se rapidamente e entrou no salão, o vampiro parou na porta, e o olhou sério.

Eu nunca mataria meu irmão, por mais que ele esteja matando os meus... — Disse dando um passo, aquele que o fez passar pela porta e adentrar também.

Eu não sou seu irmão, muito menos sou esse Miguel. De uns tempos para cá, vocês estão me confundindo com esse cara, eu não sou ele!

Me admira ainda não acreditar... —O vampiro comentou, rodeando-o. Virou-se de costas, continuando: — Você nunca se perguntou... por que tem sonhos com o céu e o inferno? Cenas de batalhas contra o mal, embates entre anjos e demônios. — Indagou. Van Helsing o olhou atônito, após o vampiro dizer.

Como você me conhece tanto?

Nos corredores do castelo, a princesa corria fugida. Aproveitou o alvoroço para conseguir sair de seu quarto e ir até o jardim, onde aguardava alguém.Os barulhos dos gritos e das mortes ainda podiam serem ouvidos, mas em tom mais baixo. As belas flores do jardim fizeram a garota se desligar deles, ela no momento, só queria encontra-lo.

Kalesse. — Ela ouviu a chamar. Virou-se, deparando com quem esperava.

Alucard! Você veio! — Disse correndo até ele, abraçando-o com força.

Eu prometi que vinha, pena que seja num dia como esse. — Lamentou.

Eu... — Parou de falar, ficando pensativa. O vampiro a olhou confuso. — Eu tenho que te contar, não acho isso certo. — Disse aflita.

O que é? — Perguntou.

Van Helsing está sendo enganado pelo meu pai. Ele é só uma isca, ele na verdade se aliou a várias bruxas negras, e elas pretendem fazer um feitiço para derrotar seu pai. — Contou de forma acelerada e nervosa. Alucard arregalou os olhos após a humana dizer.

O que! A quanto tempo você sabia disso? — Perguntou segurando-a pelo braço, com certa força.

A muito tempo... desculpa, mas ele é meu pai, eu fiquei confusa... — Disse começando a chorar.

Eu tenho que avisar meu pai! 

O vampiro tomou a forma de corvo e partiu em direção ao castelo.

NÃO, POR FAVOR ELES VÃO TE MATAR — A humana gritou desesperada, mas o vampiro não a atendeu.

Van Helsing encarava Dracula sem palavras, após ouvir o que o vampiro tinha dito.

Não é possível. Eu sou...

Você foi enviado por Deus, para acabar com o mal desse mundo, e garantir minha salvação. Ele sabe que eu errei em fazer o pacto, por isso está aqui. — Esclareceu.

Por que você fez esse maldito pacto, agora ele te controla e você não pode fazer nada! — Van Helsing. O vampiro abaixou a cabeça, triste.

Eu estava com raiva, desesperado, ele me prometeu me fazer ser um anjo novamente. Cumpriu, mas não tudo, os outros não são influenciados, mas eu sou. Todos os reinos que conquistei, foi para ele, não para mim. As almas que morreram, pertence a ele e o caos se espalha por onde passamos. Como consequência, mais caçadores como você estão surgindo e a vida de meus semelhantes está em risco — Disse erguendo o rosto. — Agora estamos aqui, irmão. Eu estou a muito tempo procurando você, para colocar um fim nisso.

Como? Como vou fazer isso? — Perguntou.

— Os humanos acham que eu sou tolo. Você Miguel está sendo usado, nesse exato momento, o rei está vindo para cá, acompanhado de seis bruxas negras. — Revelou. O caçador arregalou os olhos, após ouvir.—- Vão fazer um ritual, em que cinco delas irão perecer, e a que sobreviver tomará todo o meu poder, condenando-me ao inferno posteriormente.

Como você sabe disso?

Você é inteligente, mas previsível, eu sabia que me traria aqui. Respondendo a sua pergunta o próprio Satã me disse. Porém, ele só sabe o que eu digo, mas não o que penso. Sendo assim, ele não sabe o que eu pretendo fazer, e nem sequer pode me ouvir agora, pois estou aqui, em solo sagrado. Foi tudo intencional, penas aqui eu posso ter essa conversa com você, e fazer o que pretendo.

E o que você vai fazer?

Eu vou manter meu poder guardado, para que só um merecedor possa toma-lo e usá-lo melhor que eu usei. Seu destino é me matar, então faça isso, e assim eu serei liberto dessa maldição. — Falou aproximando-se. — Me mate, irmão. — Pediu. Van Helsing o olhou pensativo. Ele tinha que decidir, não tinha muito tempo.

Por que você não se mata? —Perguntou.

Não acha que eu tentei? Não posso, essa maldição me condena a ser morto somente por um humano de bom coração.

Era a única forma, ele teria que fazer. Dracula tirou o peitoral de sua armadura, e a jogou para o lado. Van Helsing ergueu sua balestra, e a colocou em seu peito, mirando seu coração. Porém, ao olhar nos olhos do vampiro, as suas memórias do tempo em que era um anjo retornaram.

Mesmo depois de tudo, ele tinha duvidas mas agora ele tinha certeza. Ele também era um anjo, mas estava na terra como um mero mortal.

O pouco de coragem eu lhe restava se foi, o que fez ele baixar a arma.

Você tem que fazer isso... eles estão vindo. — O vampiro advertiu. Van Helsing olhou para o corredor. O rei vinha correndo, junto com os guardas e as bruxas.

Miguel abaixou a cabeça, não queria encarar Gabriel. Ergueu sua arma novamente contra o peito do vampiro.

PARE! — Ele ouviu o rei gritar, assim como a aceleração de seus passos, para alcança-los.

Espero que seja perdoado.

Ser perdoado ou não é o menor de meus problemas, quero o bem da minha raça, ela não é culpada de nada. — Disse sério — Adeus, irmão. — Despediu-se. Van Helsing ouviu as bruxas começarem a conjurar um feitiço, para impedi-lo. Porém, antes que completassem, ele disparou.

Tempos atuais...

— Drake,  eu acho que você já viu o que tinha pra ver. — Falou Selena. Drake afastou-se, limpando a boca.

— Desculpa... é difícil parar. — Admitiu envergonhado.

— Acho bom você se controlar, porque se eu morrer, eu volto do além só pra dar na sua cara. — Disse séria. Drake sorriu de lado. — E então, o que você acha?

— Huumm, lobos, eu sendo preso. Não faz o menor sentido.

— Nossa... jura? 

— Eu não sei, não sou um computador pra processar informações e criar uma explicação. A única certeza que eu tenho e que há bruxas e lobos se unindo, contra nós, melhor, contra mim. 

— E você fala isso com essa tranquilidade?

— Bom, você sabe que frieza e calculismo sempre fizeram parte da minha personalidade. 

— Ah, é verdade...

— Melhor você descansar. — Sugeriu. 

— Claro né, depois de quase ficar chupada que nem uva passa. Falou deitando-se. Drake revirou os olhos.

— Exagero também não mudou em você. Comentou deitando-se ao seu lado. Selena o olhou, séria.

— Você tem quarto, dá licença. 

 — Me obrigue! — Retrucou. Selena suspirou fundo e virou-se para o canto. 

Drake virou-se também e começou a mexer em seus cabelos. A humana deixou a marra de lado e trocou de posição, olhando-o. Dos cabelos, sua mão foi ao seu rosto, e o acariciou até Selena adormecer. 

O vampiro não deixou transparecer, mas aquela visão o deixou preocupado. Ele no fundo sabia que aquela paz era momentânea, e que algo ruim estava para acontecer.

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