Unpredictable Love

By RayaneMorais1

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Lauren Jauregui acabara de voltar para Miami depois de passar três anos em Los Angeles, onde convivia com pes... More

Previsibilidade
Atletas
Achados e Perdidos
Sueño
Campeonato (Part I)
Campeonato (Part II)
Festa
Acampamento
Ato Inesperado
O Trato
O Encontro
Não minta!
Desculpa!
Sentir-se bem
Você quer?
Mais um dia
Viagem
Diversão
Jogo
TPM?
Calma, Camila!
A Faça Sua
Planos Futuros
Exames Finais
Vida Universitária
Sem tempo
Não dá mais!
Você é minha!
Praia
Inseminação
Lembranças
Aceitação
Cuidados
Inseguranças
Tentação
Provação
Olhos
Amigos
Dentinhos
Dia de Lua
Treze Anos
Não consigo evitar...
Casamento
Cumplicidad
Ações
Alexa
Sorrisos
Medos
Crescendo
Decepção
Perder
A Verdade
Incrivelmente Maravilhosa
Dificuldades
Surto
Milagre Natalino?
Amor Imprevisível
Bônus

Juntas

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By RayaneMorais1

- Lauren... - Choque devia estar sendo estampado em meu rosto agora mesmo. Lá estava ela. Camila Cabello. Fazendo uma linda careta de quem sentia muito por ter atrapalhado algo, com o nariz franzido e entortando a boca. Os cabelos jogados apenas para um lado enquanto ela ficava entre encarar o chão ou me olhar. Chequei seu corpo. Camila vestia apenas um baby doll branco de seda, com um short um tanto quanto curto, mas não podia encarar muito aquela região senão coisas seriam despertadas e ainda não entendia muito bem o que ela viera fazer aqui. – Lauren... E-eu... Posso entrar? – Perguntou envergonhada e suspirei dando-lhe espaço e vendo-a adentrar ao quarto e observar cada coisinha dali como eu sabia muito bem que ela fazia. Estava cansada, meus músculos doíam, tanta coisa havia acontecido hoje, eu nem sequer havia trocado de roupa ainda. Usava uma calça jeans clara cintura alta que não era tão apertada na frente, uma blusa branca e preta que deixava minha barriga a mostra e uma jaqueta de couro por cima, meus cabelos deviam estar um desastre, mas não me importei com isso, apenas fechei a porta e me encostei nela, encarando Camila.

- O que veio fazer aqui? – Perguntei cruzando os braços depois de tirar a jaqueta, pois ali fazia certo calor e a jogando para qualquer canto do quarto. Não estava magoada por ela praticamente arruinar meus planos de voltar pra ela depois que descobriu tudo, mas de certa forma estava desapontada e não sabia muito bem onde pisar, Camila parecia instável demais e tinha medo que mesmo com ela vindo me procurar, fosse ela a sair daqui gritando coisas horríveis sobre mim mesmo sem ter mais motivos.

- Sabe por que eu beijei o Shawn? – Perguntou mordendo os lábios.

- Porra! Agora não, Camila. – Esbravejei revirando os olhos. – Eu tô cansada, tive um dia longo, minha cabeça dói um pouco, por favor, não venha me torturar com esse assunto. Eu não quero saber detalhes sobre você ter beijado outra pessoa. – Expliquei assanhando meus cabelos e saindo daquela posição, indo para a cama e me sentando ali, acabada. – Muito menos se isso foi com o Shawn.

- Eu o beijei porque achei que fosse mais fácil. – Ela disse mesmo com minha resposta negativa. Porra! Eu não quero escutar a Camila jogando na minha cara que seria mais fácil ter tudo ao lado dele do que comigo. – Eu o beijei porque queria escapar de tudo isso... – Sinalizou para nós duas e observei mais suas feições. Os olhos vermelhos, a boca seca, ela tinha chorado, como eu, e não tinha sido a muito tempo. – Ter uma nova paixão, aprender a namorar de novo, não se preocupar com ex namoradas psicopatas ou mulheres dando em cima dele, ou se ele seria infiel ou não, sabe por que? Porque eu não ligava, eu não dava a mínima se ele podia me beijar agora e depois beijar outra, porque eu não gosto dele como eu gosto de você, Lauren. – Sua palavras soando mais baixo, ela soluçou e pude ver que lágrimas já saiam dos seus olhos. – Eu tento não me importar com você, mas eu não consigo, de alguma forma você sempre arruma um jeito de me puxar pra você. – Minha vez de soluçar. Camila dizendo tudo aquilo conseguia acabar comigo, tenho certeza que se me levantasse dali minhas pernas me trairiam e eu cairia no chão. – Eu odeio você por isso! – Ela choramingou.

- Ótimo! Não precisa ficar comigo mais. – Tentei me defender me levantando e pegando os papéis que estavam em minha cômoda. – Eu assinei os papéis, você é livre, Camila, pra fazer o que quiser. – Ela pegou os papeis quando os joguei em sua direção, parando a centímetros dela, papéis esse que nem fiz questão de ler, sim, sei que foi errado, mas o que ela pedisse eu a daria, não importava se eu acabasse ficando pobre, debaixo de uma ponte, se eu não tivesse Camila, nada disso faria sentido, eram apenas coisas materiais, Camila é o meu amor, se ela me odeia tanto assim agora pode começar a não odiar mais, com a liberdade de se livrar de mim totalmente como eu estava lhe dando.

- V-você assinou os pa-papéis? – Perguntou em confusão olhando dos papéis para mim.

- Não era isso que você queria?! – Agora eu estava começando a ficar confusa.

- Você não prestou atenção em nada do que eu acabei de dizer?! – Ela parecia furiosa ao jogar os papéis em mim.

- Acabou de dizer que me odeia. – Cruzei os braços como uma criança irritada. – Que odeia que fique te prendendo dessa forma, agora está livre, Camila, foi você que escolheu assim. O que tem mais pra entender do que isso? – Ela tem que explicar melhor se não for isso, eu não sou a pessoa mais inteligente do mundo, ainda mais se tratando do que eu sentia por ela.

- Jauregui, pelo amor de Deus! – Camila assanhou os próprios cabelos, dando a volta no lugar e parando novamente na minha frente, impaciente. – Olha pra mim. – Apontou para seu peito. – Eu vim de pijama pra cá, chorei o caminho todo achando que você não me aceitaria de volta, não depois do que falei pra você hoje a tarde e aí quando eu digo que te odeio porque não consigo ficar com outras pessoas por sua causa, que não consigo ficar longe de você porque te amo, você não entende?

- Mas... M-mas Camila, você disse que me odiava agora mesmo. – Rebatei coçando minha nuca. Meu Deus, mulher, se decida!

- PORQUE EU TE AMO, LAUREN. – Gritou perdendo a paciência e colocando a mão na cintura. – Eu te odeio porque eu te amo tanto, tanto. Você não faz ideia do quanto eu te amo! – Independente de não ter lógica nenhuma em sua frase eu sorri, vendo aquela mulher brava com as mãos na cintura a minha frente, me olhar com fogo nos olhos por não conseguir interpretá-la como queria. – Me desculpa... – Ela disse baixinho. – Me perdoa por ser uma insensível com você, por dizer que minha vida sem você era fácil, por mais que eu não tenha que me preocupar com tudo aquilo que te falei se estivesse com outra pessoa, eu não seria eu se não estivesse com você, me entende? – Neguei com a cabeça. Não fazia sentido algum. Camila se aproximou, enlaçando suas mãos em meu pescoço. – O que quero dizer de verdade... É que...Mesmo que seja difícil ficar com você e ter que lidar com todos os seus problemas, será melhor se fizermos isso juntas como sempre fizemos, você cuidando de mim e eu fazendo o mesmo por você, porque... – Ela se aproximou sorrindo. – Somos melhores juntas. Você me perdoa? E me aceita de volta?

- Hm... Não se pode negar carne fresca quando ela entra com tanta boa vontade em meu ninho... – Citei a frase de um seus filmes favoritos de Harry Potter. Camila riu alto, sua gargalhada soando lindamente pelo quarto enquanto ela levava a cabeça pra trás e deixava aquilo sair.

- Idiota. Você é muito idiota, Lauren. – Bateu em meus ombros me arrancando um sorriso e vendo-a parar de rir aos poucos, limpei uma das lágrimas que caíram de seus olhos por causa da risada, Camila era uma graça. Segurei em sua cintura e ela apertou mais seus braços em meu pescoço, colando nossos corpos. – Você me aceita de volta? É sério... – Molhou os lábios, muito próxima de mim. Um perigo pra minha sanidade.

- Tudo o que eu mais queria era que você me aceitasse de volta, mas você não quis... – Falei fechando a cara, Camila se afastou de mim me encarando com medo. – E eu até assinei os papéis pra que você não achasse que eu ficaria te incomodando pra o resto da vida. – Apontei para os papéis no chão, Camila fez um bico fofo mesmo que não tivesse consciência disto. – E agora você me pede pra voltar? – Arqueei uma sobrancelha enquanto catava todos os papéis no chão. – Tudo o que eu mais quero é voltar pra você, baby. Eu amo você demais. – Confessei vendo-a abrir um lindo sorriso, o mais lindo que já vi. – Então... O que fazemos com isso?

- Eu sei bem... – Ela pegou os papéis da minha mão e com certa dificuldade rasgou-os no meio. Arregalei os olhos com seu ato. Uau. Ela estava determinada mesmo a isso. – Vamos ficar juntas agora, Lo... – Jogou os restos dos papéis no chão. – Dessa vez enfrentaremos o que vier pela frente... Juntas. Tudo bem? – Se aproximou de novo enlaçando meu pescoço, como antes.

- Se tá tudo bem? Melhor impossível. – Ela riu baixo. – Melhor do que isso só se você tivesse vindo nua até aqui. – Repensei e Camila me encarou divertida.

- Aí o cara da recepção nem me deixaria entrar, ele quase não fez isso quando me viu assim... – Referiu-se as suas roupas. – Ficou lá me secando, se eu tivesse nua, ninguém sabe o que ele iria fazer comigo. – Fechei a cara na mesma hora. Me lembraria de depois dar uma surra naquele canalha por ficar olhando pra onde não deve. – Mas quanto ao problema da roupa, nós podemos resolvê-lo... – Camila sorriu sacana e fez menção de retirar a parte de cima do baby doll, mas a impedi.

- Meu Deus, mulher, você me deixa louca. – Ela riu sapeca com a língua entre os dentes, mas segurei em suas mãos e as coloquei em meus ombros, pegando em sua cintura e a puxando de volta pra mim. – Mas eu prefiro fazer isso, tudo bem? – Ela assentiu me vendo passar os dedos por dentro de sua blusa, devagar, alisando, passando as unhas, sentindo-a ficar arrepiada aos meus toques. – Não consigo acreditar que passei todo esse tempo sem você. – Ela sorriu triste, mas tratei logo de animá-la e colei mais ainda nossos corpos, finalmente fazendo o que eu mais queria... A beijando. Instantaneamente senti como se estivesse fazendo a coisa certa, nunca que meus lábios se encaixaram de uma forma tão perfeita aos de alguém como acontecia com os de Camila. Ela conseguia ser incrível em vários aspectos e eu era feliz por tê-la em minha vida. Seus braços envolveram meu pescoço e minha mão apertou ainda mais sua cintura enquanto nos deixávamos ser envolvidas pelo gosto uma da outra. Simples. Único e incrível. – Que saudades, Camila. – Sussurrei em seu ouvido assim que Camila desceu seus beijos pelo meu pescoço, dando leves mordidas e passando a língua pelo local, me deixando nas alturas. Subi minhas mãos bem devagar por debaixo da blusa do seu baby doll, arranhando sua barriga, chegando as suas costelas e aos seus seios onde tratei logo de apertar suavemente. Arfando, Camila deixou um chupão maravilhoso em meu pescoço enquanto suas mãos desceram por minha barriga e depois pra dentro da minha calça onde meu membro já pulsava morrendo de saudades do seu corpo.

- Eu que senti falta... – Murmurou quando beijei seu pescoço. – Do seu corpo... Do seu cheiro... Do seu beijo... – Continuou antes de me beijar novamente. Nossas bocas se encontrando, movendo-se com pressa mas com suavidade do mesmo modo. Sua língua dançava com a minha ansiosamente, enquanto eu a sugava, mordiscava e me movia do mesmo jeito, a acompanhando. Minha mão foi para sua nuca, a arranhando ali, ora fazendo isso, ora puxando os fios do seu cabelo enquanto ela deslizava o meu zíper pra baixo e adentrava as mãos por minha cueca, começando um carinho em meu membro e o fazendo ficar ainda mais ereto. – Laur... Eu quero tanto você... – Confessou-me em meio a alguns apertos que ela dava naquela região e beijinhos por meu pescoço. – Me deixa ser sua novamente? – Perguntou-me com a boca colada à minha. Assenti olhando no fundo dos seus olhos e ela sorriu, um sorriso sincero, aliviado, daqueles que você dá quando consegue realizar o único desejo de sua vida. Camila me queria, estávamos juntas, isso não era um sonho. Tomei iniciativa depois que ela abaixou minha calça um pouco abaixo dos joelhos juntamente com a minha cueca e sem delicadeza alguma puxei seu short pra baixo junto com a calcinha, se é que aquilo podia ser chamado de short, era extremamente curto. Puxei seu corpo com certa brutalidade pra perto do meu, onde nos grudei, sentindo-o o seu calor corporal, Camila deixou escapar um gemido quando meu membro entrou em contato com sua barriga.

- Quer que eu pegue camisinha? – Perguntei no seu ouvido levando minhas mãos pra sua região de baixo, começando uma leve massagem com o dedo médio, deslizando pra cima e pra baixo e a vendo perder cada vez mais o controle.

- P-Por que... Hm... Isso... – Mal conseguia falar quando aumentei a intensidade da masturbação em seu clitóris sentindo-a arranhar meus ombros enquanto eu sorria como uma boba. – Você t-tem camisinhas nesse qua-quarto? – Fez um bico tentando parecer brava mas mesmo em pé seu quadril já se movia na direção do meu dedo.

- Ora porque... E se eu quisesse trazer minhas visitinhas pra cá? – Não perdi a oportunidade de irritá-la vendo-a cerrar os dentes e bater em minha mão pra que eu saísse dali, logo Camila virou de costas e fez menção em seu afastar, mas a puxei de volta, colando nossos corpos e causando tremores no meu por meu pau ter entrado em contato com sua bunda avantajada.

- Me diz que nunca trouxe nenhuma vagabunda pra cá? – Perguntou-me baixinho já que eu voltara a minha massagem em seu clitóris enquanto minha outra mão massageava seu seio esquerdo.

- Nunca trouxe ninguém pra cá... – Falei sinceramente ouvindo-a arfar quando deslizei minha mão pra baixo ameaçando penetrá-la. – Nunca transei com mais ninguém depois de você e nunca vou fazer isso, me entendeu? – Precisei assegurá-la e Camila assentiu, em seguida encostando a cabeça em meu ombro quando afundei dois dedos dentro dela vendo-a fechar os olhos e abrir a boca emitindo um gemido rouco. – Amor, você é tão gostosa. – Comecei a me esfregar nela por trás com base mexia meus dedos na frente. Meu pau na brecha entre suas nádegas enquanto ela gemia mais alto por meus dedos entrarem e saírem dela. – Ninguém sabe te tocar como eu, Camila... Aceite isso.

- Eu j-já aceitei... – Murmurou parecendo muito perdida e sem controle algum.

- Não quero que fale, baby. Só sinta. – Tirei meus dedos de dentro dela e a virei de uma vez, tendo seu corpo colado ao meu do jeito que precisava. Senti a cama atrás de mim, mas não queria deitá-la ali, precisava dela agora, assim mesmo. Virei de lado trazendo Camila comigo, passei a calça pela minhas pernas afim de tirá-las, fazendo o mesmo com o baby doll e a calcinha de Camila, e depois de fazer isso levantei uma coxa de Camila, empresando-me mais contra ela, fazendo-a sentir o quão excitada eu estava. – Quero que sinta que... – Falava com dificuldade, pois o contato entre nossos corpos era primordial pra mim agora. Pensar que fiquei dois meses sem o beijo dessa mulher, sem sentir seu cheiro tão de perto e seu corpo tão colado ao meu. – Você é a mulher que eu desejo pra minha vida. – Sem esperar mais me afundei dentro dela de uma vez só, Camila gritou fino, provavelmente porque não tive muita calma e ela ficou um bom tempo sem esse tipo de contato. Deixei que ela respirasse firme e comecei a me mover ao mesmo tempo que fui ouvindo seus gemidos prazerosos enquanto apertava sua coxa. – Consegue s-sentir i-isso?! – Perguntei indo mais fundo e segurando com mais força em sua coxa, fazendo-a se enganchar em mim naquela posição, Camila gemeu mais, eu estava indo fundo dentro dela, aposto que ela podia me sentir afundando cada vez em suas paredes internas, essa posição era maravilhosa.

- S-Sim... Ahh.. – Gritou mais uma vez quando aumentei a intensidade, pegando embalo ao modo como segurava sua bunda e apertava aquela carne macia enquanto Camila se apoiava em meus ombros, já que tinha apenas uma perna no chão, afundando as unhas ali. – S-sim!

- Foi uma pergunta retórica, Camila... – A avisei segurando em sua cintura, com as duas mãos e a trazendo pra mais perto de mim, entrando e saindo. – Q-Quietinha. – Eu só precisava que ela ficasse calada quando eu estivesse expulsando qualquer imagem da minha cabeça sobre ela e outra pessoa fazendo o que estávamos fazendo agora, mesmo que eu tivesse certeza que isso nunca aconteceu. Continuei estocando com firmeza vendo-a abrir a boca diversas vezes, mas apenas pra gemer.

- L-lo... E-Eu... V-vou... – Ela conseguiu dizer ao se esforçar muito.

- Eu mandei... – Segurei em seu cabelo e o puxei pra trás consequentemente puxando sua cabeça até que seu pescoço estivesse bem visível pra mim onde pude chupá-lo com um força que jamais achei que tivesse, aquilo ia ficar a maior marca que já vi em minha vida toda, consequentemente vendo que no mesmo instante que me afastei, a região já estava se tornando vermelha, quase roxa. – Ficar quieta, Camila.

- M-Mas e-eu... – Tentou novamente e perdi a paciência.

- Quieta, caralho! – Eu não sei se foi o palavrão ou quando a puxei mais pra mim enroscando suas duas pernas em minha cintura e apertando aquela região com força depois que andei até a parede e a imprensei ali, entrando fundo dentro dela, mas Camila parecia extasiada. Olhos arregalados, boca aberta, corpo dando leves tremores. – Não goza agora. – Foi o mesmo que nada, pois ao dizer isso Camila emitiu um som meio engasgado e se desmanchou em mim, deixando seu corpo relaxar no mesmo instante. – Porra! - Ao falar palavrão novamente tive certeza que ela se excitava ainda mais com isso e com minha forma mandona de pronunciá-lo. Não me deixei abater por ela ter gozado, continuei estocando com firmeza dentro dela e agora com um pouco mais de brutalidade, vendo-a afundar a cabeça em meus seios, ainda com a blusa enquanto usava a parede como apoio pra entrar e sair dela.

- L-Lauren... P-por favor... – Suplicava com aquela voz manhosa dela e eu já sabia o que estava acontecendo. Inexplicavelmente ela já sentia aquela sensação se formando em sua barriga. O tempo que passávamos separadas parecia ter mais peso pra ela, não que eu não estivesse, mas ter Camila pra mim de novo ainda era como um sonho, então metade de mim parecia estar deslumbrada demais com essa realidade da qual estava fazendo parte nesse exato momento. Parei com os movimentos vendo Camila protestar e coloquei suas pernas no chão, ainda estavam meio bambas, então lhe dei a mão para que segurasse.

- Vem. – A puxei devagar e apontei para a cômoda, Camila franziu o cenho, mas não deixei que ela pensasse muito, apenas voltei a erguê-la e a repousei no móvel, com as costas apoiadas na parede, jogando tudo o que tinha ali no chão e abrindo bem suas pernas. Ela estava totalmente exposta pra mim, aquela boceta lisinha e rosada me esperava pra fodê-la naquele momento. No mesmo instante me encaixei entre suas pernas abertas e com apenas a cabeça apoiada na parede e o resto do corpo "deitado" na cômoda, eu a penetrei devagar. – D-devagar hm? – Vi fechar os olhos e morder os lábios. Ela estava sensível por isso tinha que seguir seu ritmo, mas confesso que o sonho por qual eu achava que estava passando já parecia estar acabando, pois minhas bolas estavam doloridas e eu precisava gozar logo. Estoquei repetidas vezes em Camila, ora me abaixando pra beijá-la, ora apertando suas coxas, apertando seus seios por baixo do baby doll enquanto ela se concentrava em se deixar levar por aquela sensação que agora me atingia. – Amor... V-vem co-comigo. E-eu... – Tentei avisá-la, mas não foi o suficiente, deixe-me liberar em quatro jatos fortes dentro dela, fechando bem os olhos pra aproveitar aquela sensação que só ela me causava. Mesmo depois de ter me liberado continuei me movimentando afim de que Camila também pudesse experimentar aquela sensação mesmo que de novo. O que não foi difícil tendo em vista que seu corpo inteiro estava suado, seus cabelos grudados na testa, seu olhos apertados e suas mãos com punhos cerrados. Mas aí tudo aconteceu. Com base entrei e saí dela com força, Camila estremeceu muito forte.

- Laurrrr! – Gritou deixando-se vir com seu corpo tremendo forte quando me abaixei mais sobre ela, Camila afundou suas unhas em meus braços de uma forma tão intensa que senti o sangue no mesmo momento descer pelos furinhos que ela fez ali. Seu quadril se ergueu e ela quase engasgou com o choramingo rouco que saiu de seus lábios. E então eu senti. E melhor, eu vi. Camila gozou praticamente esguichando em mim. Senti toda aquela umidade. Minhas coxas, membro, barriga e as suas também estavam molhadas, muito molhadas.

- Porra! – Não pude deixar de ficar surpresa por aquilo. Camila ainda continuava de olhos fechados, os apertando enquanto sua respiração estava quase nula, ela estava muito, muito cansada. Puta merda! – Camila, você... Você ejaculou em mim. – Olhava para nossos corpos grudados e bem molhados graças a ela. Seus olhos se abriram e ela corou, corou como eu nunca tinha visto antes.

- Lo... E-eu... – Ela tentava dizer em meio ao nervosismo. – Eu achava bem... Que i-isso não era possível. E... Hm... – Seus olhos encontraram os meus e sorri. – Bem... Pare de me olhar assim e por favor me leve pra tomar banho. – Disse mandona erguendo os braços pra mim afim de que eu a pegasse e foi o que eu fiz. Imediatamente olhei para a cômoda, vendo-a bem molhada também. Caramba, eu tinha feito Camila ejacular. Você se supera Lauren. – Desculpe.

- Nem se desculpe, isso foi mais do que eu precisava, você é maravilhosa, amor. – Ela afundou sua cabeça em meu pescoço e deixou um beijo ali. – E agora o que vamos fazer?

- Vamos voltar a ser como éramos antes, Lo... Eu, você, nossos filhos. Nossa casa, nossa vida, nossa rotina. – Sorri, nada mais justo do que isso afinal. – Mas agora... Agora... – Frisou. – Podemos tomar um banho? – Ela passou a mão, envergonhada, pelo pouco sangue em meus braços que ela havia causado em mim com as unhas. Fiz menção de colocá-la no chão, mas ela se apertou mais contra mim.- Eu, bem, eu ainda não sinto minhas pernas. – Completou acanhada e eu sorri.

- Você é o ser mais lindo de todo o mundo, Camz.

[...]

Começo de novembro...

Havia pouco menos de uma semana desde que Camila e eu voltamos. Digo, voltamos a ser como éramos antes, antes de toda loucura acontecer e tudo mais. Estávamos felizes. Achei que seria difícil voltar pra casa, explicar a Lua que estávamos juntas e felizes de novo sem que ela ficasse com receio de que outra coisa como essa acontecesse, mas não, tudo foi tão tranquilo. Foi como se eu nunca tivesse sequer saído de lá, igual quando você briga com uma pessoa, pode até sentir raiva dela e tudo mais, mas daí algo ascende em sua cabeça e você percebe que não tem pra que isso e quando você volta a falar com ela, foi como se nada tivesse acontecido porque vocês se amam demais. É como dizem, a verdade é libertadora. Contamos tudo a todos, menos a alguém que não tinha maturidade ainda pra isso, nosso filho. Minha relação com minha filha ficou ainda melhor do que antes tendo em vista que a tratamos como a quase adulta que ela era e abrimos o jogo. Com nossas amigas também, tendo direito até a pedido de desculpas de Lucy mesmo que não precisasse, mas agora estávamos bem. E claro, a melhor coisa que podia acontecer, a felicidade que meu filho sentiu quando falei que voltaria a morar junto a ele agora, o sorriso inocente e sincero de uma criança que ainda não foi "poluída" pelo rancor do mundo é surpreendentemente libertador e agora eu me sentia completa.

- Você acha que ele vai gostar desse? – Camila me perguntou quando pegou um ursinho de pelúcia.

- Camz, ele quer um unicórnio, você sabe disso. – Argumentei revirando os olhos. Nesse exato momento estávamos numa dessas lojas de conveniência, escolhendo um unicórnio de pelúcia para o nosso pequeno Nate já que ele é fissurado no animal, ou pelo menos estávamos tentando encontrar algum, porque podia ver que minha mulher já estava perdendo a paciência.

- Que droga de loja sem unicórnios! – Resmungou jogando o pobre urso junto com os outros bichinhos de pelúcia que havia ali. – E quanto a Lua, vamos levar algo pra ela? – Perguntou ajeitando o boné na cabeça. Engraçado como ela voltara a usar esse acessório depois de tanto tempo. Camila vivia usando isso quando adolescente, não podíamos negar que ficava muito charmoso nela.

- Acho que a Lu já tá um pouco grande pra isso, mas sim, podemos levar algo pra ela. Que tal essa vaquinha aqui? – Olhei para o bichinho de pelúcia lembrando da minha filha toda saltitante quando ganhou sua fantasia de vaquinha. – Falando em estar grande, ela não falou nada desde que insinuei sobre o incidente do beijo, não é?

- Ela tem se fechado. Até você não conseguiu nada quando foi falar com ela... – Camila comentou desanimada em busca do tal unicórnio. O que as mães não fazem por seus filhos em?! – Mas de uma coisa sabemos, ela realmente deu seu primeiro beijo, só precisamos saber com quem foi. – Ela colocou a mão no queixo de forma pensativa.

- Com quem a Lu poderia ter um romance? – Questionei também pensativa. Camila e eu desistimos e fomos apenas para o caixa, comprar a vaquinha de Lua. – O que você acha do Zac?

- Nah, ele é muito velho e eles quase não andam juntos a não ser que sejam com os outros. – Apontou me fazendo acreditar nela, afinal, era verdade. Lua costumava sair com os três: Claire, Zac e Rich, e Zac era o menos provável dela sair sozinha. – Eu sempre tive minhas dúvidas quanto ao Rich... – Eu sabia que ela tinha grande ciúmes do garoto, ri e ela me olhou furiosa.

- Não acho que seja ele, não que ele não seja digno pra nossa filha nem nada, mas honestamente, só consigo ver amizade ali. – Dei meu ponto de vista. A fila andava e nós também. – E se for a Claire? É uma menina, mas nunca se sabe, não é?!

- Não sei, por mais apoio que demos a nossa filha sobre toda essa coisa de ela poder escolher quem ela quer e que não tem nada de errado com isso, não acho que a Lua goste de meninas. – Disse séria.

- Seu gaydar não apita? – Ela sorriu com a língua entre os dentes conforme assentia. Linda! Encerramos aquele assunto por hora e pagamos nossas compras, quando íamos sair do local, avistei outra loja do outro lado da rua e apontei pra lá chamando a atenção de Camila. – Ali! UM UNICÓRNIO! – Praticamente gritei chamando a atenção de algumas pessoas por ali e Camila riu baixinho. O clima entre nós havia ficado bem melhor depois de toda aquela confusão, conseguíamos até fazer piada sobre o acontecido. Corremos para aquela loja e conseguimos comprar o último unicórnio de pelúcia que havia ali, a vendedora até tentou nos empurrar mais coisas, mas tendo em vista que eu tinha saído do trabalho e Camila também e já era fim de tarde, queríamos ir pra casa o quanto antes por estarmos cansadas. – O que tá fazendo? – Perguntei assim que ela pegou meu celular e colocou na câmera.

- Tirando uma foto nossa pra você postar no seu Instagram. – Disse dando de ombros. O que?

- Mas por qual motivo? – Perguntei não entendendo nada.

- Ué, pra que saibam que você tem dona novamente. Não quero nenhuma puta dando em cima de você. – Cruzou os braços segurando o unicórnio e me fuzilou com os olhos. – Por que Lauren? Tem algum problema de tirar foto com a sua mulher? – Merda!

- Claro que não, querida, só não vejo porque nós... – Parei de falar quando vi que ela não tiraria aquela expressão do rosto tão cedo enquanto eu não cedesse. Nessas discussões bobinhas, Camila sempre ganhava, era incrível! – Tá bom, Camila.

- Ótimo! – Não disse mais nada, apenas me deu o celular onde o posicionei enquanto pegava o unicórnio da mão dela e não dava nenhum sorriso, o que eu sabia que ela reclamaria comigo depois, mas não tava nem aí, ela já tinha ganho essa pequena discussão, não iria ganhar outra, e Camila abria a boca e fazia um "2" com os dedos. – Ficou linda. Agora posta! – Disse cheia de ordem e fiquei boquiaberta com seu jeito, mas me derreti toda quando ela se aproximou e deixou um beijinho na pontinha do meu nariz.

...

- UNIUCÓNIO! – Nathan gritou assim que chegamos em casa e ele viu o bicho de pelúcia nas mãos de Camila. – No aquedito! LU, VEM VER, EU GANHEI UM UNIUCÓNIO! – Ele dizia animado enquanto pulava no sofá agarrado ao bichinho.

- Sim, você ganhou, baby. Onde está sua irmã? – Camila perguntou feliz em vê-lo tão animado.

- Tá no quato com os amigos. – Respondeu dando de ombros e ajeitando os cabelos na frente do rosto. Eu queria muito cortá-los, mas Camila parecia adorar vê-los tão compridos. – Eu vou cudar muito bem de vochê, neném cónio. – Sentou-se no sofá de uma vez só e abraçou mais apertado o seu presente. Era tão lindo vê-lo todo protetor com um bichinho de pelúcia. O deixamos ali porque sabíamos que ele não pensaria em fazer mais nada enquanto tivesse em companhia com o unicórnio, então de mãos dadas subimos para o quarto de Lua, passando pelo de Nathan e encontrando-o com a porta fechada. Estranho! Dava pra se escutar uma música muito alta dali, tanto que batemos na porta e ninguém a abriu, então apenas entramos nos deparando com algo muito... Inusitado.

- Mas que porra é essa aqui?! – Grunhi vendo a cena á minha frente. Camila apertou minha mão ao meu lado realmente brava enquanto segurava a vaquinha de Lua de presente, mas ela parecia não ter realmente mesmo idade pra curtir esse tipo de coisa, tendo em vista que estava sentada em uma cadeira ao lado de Claire, encarando a amiga com um sorriso bobo enquanto a menina loira olhava para os garotos em cima da sua cama. Sim, em cima da sua cama. Rich estava sem camisa, as cicatrizes em seus peitos ainda ali, mesmo que clarinhas, alguns poucos pelos em seu peitoral devido aos hormônios que estava tomando, girando a camisa no ar e prestes a tirar a calça. Zac estava ao seu lado na cama, apenas com uma câmera em mãos enquanto filmava o primo. – Alguém pode me responder que porra é essa? – Os quatro ficaram calados e os dois saíram de cima da cama enquanto as duas se levantavam e praticamente fizeram uma fila ali nos encarando.

- Estamos esperando... – Camila reforçou incomodada enquanto cruzava os braços. Logo desliguei o som dali e esperei, mas ninguém falou nada. – Eu só queria saber porque encontramos seu irmão lá embaixo, sozinho, enquanto a senhorita estava aqui com seus amigos com um som tão alto que ele poderia sair de casa, ser atropelado e você não veria nada. – Lua entortou a boca. Não tinha resposta pra aquilo.

- Nós podemos sair, se desejarem, senhoritas Jauregui... – Zac foi o primeiro a se pronunciar, mas neguei com a cabeça. Ele até esqueceu de usar o "tia".

- Sua mãe tá certa, filha. – Apoiei Camila. Havia sido irresponsabilidade dela sabendo que tinha que cuidar do seu irmão quando saísse da escola, ainda mais que a deixávamos livre pra trazer seus amigos para cá, mas que não era pra ela se dispersar dele desse jeito. – Segundo, nós adoraríamos saber porque você estava fazendo um Streep em cima da cama da minha filha? – Rich fez uma careta, sentindo-se culpado.

- Estávamos tentando descontrair porque o Zac disse que precisávamos de algumas fotos mais... Intimas para o blog, afinal, eu já podia mostrar as cicatrizes já que estão mais claras e quase imperceptíveis. – Rich explicou tímido. – Eu não sei bem como fazer isso então as meninas disseram que seria bom nós dançarmos ou algo assim pra que eu me soltasse.

- Pelo jeito conseguiu. – Camila comentou furiosa. – Se soltou até demais.

- Tudo bem, certo, meninos, vamos pensar assim... – Comecei bem mais calma, afinal, eram apenas "crianças". – Vocês sabem que eu apoio totalmente isso de blog e tudo mais, certo? – Eles assentiram e Camila me encarava com curiosidade. – Mas vocês precisam ter um pouco de limite, ok? Querem fazer um ensaio sensual dele... – Apontei para Rich. – Massa! Façam. Mas tenham consciência de que tem meninas aqui, ok? Do mesmo jeito que se fossem elas que fossem fazer isso, elas ficariam envergonhadas com vocês as vendo, o Rich também ficaria, correto?

- Ele não parecia com vergonha. – Camila comentou outra vez ainda estressada. Ignorei.

- O que digo é que... Vocês tem sexos diferentes e ainda são tão novos, não acho que precisam ter essa... Hm... Como posso dizer... – Pensei. – Essa aproximação agora, ok? Então... Vocês dois façam o ensaio longe delas, sei que parece que estou protegendo demais, mas acreditem se qualquer mãe ou pai chega em casa e vê dois marmanjos querendo mostrar coisas demais pra a sua filha, bem, vocês não estariam muito vivos agora pra ter esse tipo de conversa. – Sorri de canto e os meninos arregalaram os olhos. – Agora, se vierem outra hora, eu os agradeceria, já foi confusão demais por hoje, não acham? – Falei delicadamente e eles assentiram eufóricos, Rich vestindo a camisa e saindo do quarto praticamente como uma bala e Zac logo atrás se despedindo de nós. – Claire, se quiser ficar, vamos pedir comida chinesa.

- Não obrigada, senhoras Jauregui... – Elas nunca usavam o nome de Camila, não sei porque. – Mas preciso ir também. Tchau Lu. – Deu um beijo rápido na bochecha da amiga e saiu dali também.

- Dois dias sem computador e celular pra você. – Camila disse séria saindo do quarto. Lua me encarou como se pedisse pra eu intervir, mas neguei com a cabeça, dando de ombros logo em seguida, ela tinha errado, poderia acontecer algo com seu irmão e tinha que aprender a ter um pouco de limites também. – É a Claire, eu tenho certeza, você viu o jeito como a Lua olhava pra ela? – Camila me perguntou assim que nos encontramos no corredor.

- Dessa vez eu tô contigo. – Era perceptível o sorriso bobo. Além de me lembrar que Claire uma vez me disse que gostava de olhos verdes, quem mais tinha olhos verdes? Aí tinha coisa!

...

- FALA, JAUREGAY! – Vero gritou quando abrimos a porta de casa, a vendo com Lucy, Dinah e Mani junto ao pequeno Chris Jay, Troy e Ally com Vivian.

- O que estão fazendo aqui? – Camila perguntou confusa. Não que estivéssemos tristes em vê-las, mas esperávamos uma noite calma e do nada chega esse monte de gente em nossa casa.

- AH NÃO VEM NÃO BUNDUDA. – Dinah praticamente gritou enquanto colocava um monte de bebidas em cima da mesa da cozinha junto com as outras que trouxeram comidas também. – Essa é a nossa festa Camren pra vocês. – Explicou pacientemente. – Desde que voltaram e pararam com aquele choramingo e dramas todos para o nosso lado que vamos comemorar nunca mais ter que oferecer o ombro amigo e acabar oferecendo o corpo todo porque o meu ficava destruído cada vez que eu tinha que me locomover de uma casa pra outra pra vocês não chorarem. – Nós tivemos que rir.

- Foram tempos difíceis, Harry, difíceis. – Camila completou bem humorada e todas rimos.

- Então trouxemos as crianças porque até eles vão comemorar. – Normani disse animada. – Se o Chris perguntar se aqui tem espaço pra correr de bicicleta, diga que não, ele anda muito louco fazendo umas manobras radicais com a dele, vive se ralando, não queremos um filho todo remendado. – Dei de ombros não sendo doida de contradizê-la. – Agora cadê nosso lindinho? – Mani perguntou e mal pôde terminar de falar e nosso filho aparece com os olhos brilhando, cabelos bagunçados e de pijama, abrindo os braçinhos pra abraçar quem quer que fosse. Ele conseguia ser muito amoroso.

- Tias! – Disse todo foto recebendo carinho das meninas e fazendo caretas pra elas que soltavam "own" pra ele. – As sinholas querem ver meu uniucónio? - Perguntou muito empolgado. – Ele é gandão assim ó... – Abriu bem os braços. – E Nate ama ele demais, vai poteger muito o neném cónio... – As meninas pareciam ainda mais encantadas com ele enquanto ele as puxava pra o andar de cima pra ver seu bicho de pelúcia.

...

Depois de todo alvoroço da chegada delas começamos a beber e a conversar. Após Dinah e Lucy se afastarem pra conversar com Lua porque mesmo depois que nossa filha falou com todas que a receberam empolgadas, com vários abraços e beijos e cheias de perguntas, as duas madrinhas tinham a necessidade de saber cada detalhezinho da vida da minha pequena. Chris e Vivian brincavam com os carrinhos e caminhões de Nate. Ally e Troy pareciam cada vez mais felizes com o crescimento da pequena e nós também, ficamos falando deles, do trabalho, até mesmo sobre Alexa. Sim, Alexa. Depois de tudo, expliquei para as meninas o que decidi fazer sobre a garota, elas me ajudaram a monitorar Brad, Nina foi muito importante nisso também, minha secretária tinha ficado meio acanhada de falar com Camila devido a tudo, mas minha mulher a tranquilizou lhe dizendo que o problema todo era com Alexa e não com ela e que não se preocupasse. Por isso, Nina sempre que podia checava Brad no andar da empresa e dizia que ele estava bem, aparentemente sem drogas e a relação dele com Alexa parecia as mil maravilhas. Ainda bem! Mesmo com algumas sendo contra minha atitude de perdoá-la, me respeitaram e esquecemos esse assunto. A noite estava ficando cada vez mais longa, já estava tarde e tanto Vivian como Nathan já estavam dormindo no sofá. Deixei as meninas bebendo na cozinha e fui para a sala afim de levá-lo para seu quarto, mas me deparei com Lua com ele no colo enquanto o pequeno se agarrava a ela e dormia.

- Eu o levo, sem problemas. – Ela disse conforme viu qual era minha atenção. Assenti sorrindo por vê-la cuidar do irmão. – Você estava certa, eu fiz besteira hoje. – Baixou a cabeça, mas fiz questão de levantar seu queixo para que me encarasse. – Ele podia ter tido problemas porque fui irresponsável e não fiquei de olho nele, além de ter aprontado tudo aquilo no quarto. – Assenti.

- Fico feliz que seja responsável o suficiente pra concordar comigo nessa e assumir seus erros. Ele ama você, querida, é importante que cuide dele, mostra que se importa.

- Eu me importo muito. – Retrucou como se eu tivesse dito o contrário.

- Eu sei! – Lhe sorri lhe passando confiança. – Você está crescendo, sabendo lidar com suas escolhas, isso me deixa feliz. – Ela sorriu. – Só gostaria de saber quem é a pessoa com quem você deu seu primeiro beijo. – Ela ficou séria de repente. – É a Claire, não é? – Franziu o cenho, confusa. – Sei lá, tanto eu como sua mãe percebemos um sorrisinho meio bobo seu olhando pra ela. - Dei de ombros.

- Não, claro que não. Argh! – Fez cara de nojo. – Somos amigas demais pra isso. – Ela entortou a boca, em seguida, mordendo os lábios. – Foi com o Zac. – Ok. Isso foi como um tapa bem grande na minha cara agora. Tenho certeza que se eu desse mais um passo eu caia. O cara de 19 anos que nunca esperaríamos isso dele? – Sobre o sorriso bobo foi porque é divertido ficar observando a Claire olhando para o Rich, ela gosta dele e não consegue disfarçar. – Ah! Tudo faz sentido. Rich também tem olhos verdes. – Me desculpe não ter contado antes, é só que... Você meio que acabou estragando meu dia com toda aquela coisa da Alexa e me obriguei a me fechar e não contar nada a vocês. Nós nos beijamos mais de uma vez e espero que não fique desapontada comigo, mas percebi hoje que se importam tanto comigo que não seriam capazes de ser contra minha felicidade e ele de certa forma me deixa feliz. – Parecia ter uns 30 anos. Meu Deus, quando foi que ela cresceu tanto?

- Sua dinda que te aconselhou a fazer isso, não foi? – Perguntei de repente lembrando que ela antes conversava com Lucy e Dinah. Lua assentiu e sorri. Parecia mesmo coisa dela. – Bem, estou aliviada que tenha me contado, nós vamos conversar sobre isso depois, eu, você e sua mãe. – Ela fez uma careta. – Não se preocupe, só vamos conversar. Agora... Boa noite. – Lhe beijei na testa e deixei um beijo nos cabelos sedosos de Nathan. Troy pegou Vivian nos braços pra levar lá pra cima e fiz o mesmo com Chris que tinha ido dormir porque se arranhou todo subindo na bicicleta de Lua sem vermos e acabou caindo no sono mais cedo. Teimoso como suas mães. No caminho vi Camila beijando Lua e Nathan antes da nossa filha mais velha levar o nosso pequeno para o quarto dele, fiz o mesmo deixando Chris J lá e Vivian também já que Troy não sabia onde deixá-la. Lua foi para o quarto, mas não antes de sorrir pra mim, é isso havia sido resolvido. Desci, voltando para a cozinha, Troy ao meu lado.

- Então, quem já fez um oral em um local público? – Dinah perguntou e apenas ela, Vero, Lucy levantaram as mãos com os copos pequenos cheios de uma bebida transparente. – Bem, debaixo da mesa de um restaurante. – Disse como se não fosse nada demais. Estavam virando? Nem precisei perguntar porque elas viraram de uma vez. Avistei Camila na ponta da mesa, vestia uma blusa creme soltinha e uma calça legy azul com flores que deixava sua bunda muito, muito maior. Deliciosa! Eu usava um short preto curto com uma blusa de mangas xadrez manchada com um coque no cabelo.

- O que estão fazendo? E por que sempre é algo relacionado a sexo? – Perguntei negando com a cabeça vendo Troy rir ao meu lado.

- Estamos jogando verdades... – Vero começou mas viu minha cara confusa. – É que concordamos que está tarde e que talvez estejamos um pouco velhas pra fazer a parte dos desafios. – Ah, faz sentido! – Então apenas perguntamos e quem fez vira.

- E nem venha se fazer de rogada que até a santa Ally já confessou certas coisas. – Dinah apontou para Ally que parecia envergonhada enquanto o marido arqueava a sobrancelha pra ela. Dei de ombros e sentei á mesa junto com Troy. Conforme o jogo continuava ia percebendo que apenas quem quisesse falava algo e aí os outros diziam se fez ou não.

- Quem já deu a bunda? – Lucy perguntou um pouco alcoolizada já nos fazendo rir. Tanto Ally como Camila, Dinah, Mani, Lucy e Vero levantaram os copos e viraram. Depois todas me encararam curiosas juntamente com Troy, estávamos sobrando ali.

- Bom... Tenho uma dúvida... – Comecei a corar e sabia que não daria muito certo. Dinah e Vero já me encararam com sorrisos maliciosos. – Como exatamente se refere a isso de dar a bunda aí... – Tentei contornar, mas Lucy ria tanto que nem parecia querer explicar. Talvez fosse bem simples, apenas quem deu a parte traseira, mas eu já dei? Não, mais ou menos, ah não sei. – Digamos que... Bem... Ninguém me comeu por trás com algo parecido com um pênis ou sei lá... – Ok, agora eu estava suando e as meninas rindo mais.

- A Laur quer saber se com o dedo vale ou com tipo... Bolas tailandesas. – Camila disse tudo de uma vez fazendo a maioria ali rir. Tinha certeza que ela não falaria algo do tipo se também não estivesse meio no brilho por conta do álcool. A sinceridade de Camila ás vezes me assusta.

- Não acredito que você nunca comeu a Lauren com um pinto de borracha, Camila, você é devagar em?! – Dinah retrucou e vi Camila dar de ombros, corei mais, talvez não estivesse bêbada o suficiente ainda, tinha que resolver aquilo. Haha! – Mas sim, Laur, bolas e dedo contam como você ter dado sua linda raba. – Dinah piscou e corei, virando o copo. A brincadeira continuou. Ally já estava muito animada, minha mulher sincera até demais, Lucy ria de tudo e Dinah e Vero continuavam firmes. Eu estava bem empolgada ali por conta do álcool, Troy também, o altão havia se soltado mais, mas nada fora do que tínhamos planejado, então continuaram com as perguntas. – Quem já fez um ménage? – Dinah perguntou e Lucy, Vero, ela e Normani levantaram as mãos, virando logo em seguida, se fez silêncio.

- Jura? Foi no tempo de vocês separadas ou juntas? – Perguntei a Normani.

- Juntas. Faz pouco tempo e... Foi ótimo. – Mani confidenciou com uma cara de safada. Todos fizeram um "UUUHH" e entendi que naquele momento a brincadeira havia terminado dando lugar a curiosidade. – Dinah e eu tivemos essa ideia e chamamos uma garota da faculdade dela e tenho que dizer, todos vocês deveriam tentar.

- Não sei se conseguiria dividir o Troy com alguém. – Ally disse arrancando um sorriso carinhoso do loiro.

- Fazer ménage é maravilhoso. Claro, que outras coisas também... Com mais pessoas... – Vero começou. – Sinceramente é melhor fazer com amigos do que com gente desconhecida. – Arqueamos as sobrancelhas pra ela. – Lucy e eu fizemos com a Liz, sim, a minha sócia, e foi bem legal, melhor do que quando fizemos com uma garota da faculdade da Lucy. – Arregalamos os olhos.

- UAU! Vocês são tipo as rainhas do ménage. – Camila disse exatamente o que eu estava pensando e nós rimos.

- Isso me deu uma ideia. – Ela disse pensativa e nós negamos com a cabeça. Aí vinha merda! – Cada um aqui diz com quem faria ménage, é claro, que com seu parceiro. Ok? – Dinah foi a única que pareceu realmente animada, mas demos de ombros depois que as duas parceiras de crime encheram nossos copos. Honestamente eu nunca tinha pensado em ménage, não como Ally disse, o que me incomodava não era pensar em dividir Camila com alguém, tendo em vista que como Vero falou seria melhor se fosse com algum amigo, mas o problema era que eu não saberia se daria atenção a todas as partes envolvidas. – Dinah, você primeiro, com quem faria um ménage junto com a Mani?

- Lauren. – Disse de uma vez só e arregalei os olhos. – Nem olha pra mim assim palmita, meu sonho era ver seu palmito de perto e depois de notar que dá pra o gasto, bem... Seria interessante, não é, Mani? – A negra ao seu lado assentiu e corei. Tinha até me esquecido que Dinah havia me visto nua quando estava mal por conta de Camila. – Não liga não Troy, aposto que ninguém aqui vai te escolher, você sabe, além da bunduda e da sua mulher ninguém aqui gosta muito de pau. – O loiro riu. – Só escolhi a Laur agora, porque, bem, exceções são legais. – Corei mais e os outros riram da minha cara.

- Lauren ou... – Mani disse depois que a sua mulher tomou mais um copo. – Ally. – Todos soltaram um "UUUHH" e Troy fez uma careta pra Mani, informando-a que ele estava de olho, sabíamos que era brincadeira então nós rimos.

- Normani. – Troy disse dando de ombros e todos rimos mais, soltando coisas como "Ih, os dois tão de acordo, só falta Ally".

- Normani. – Então foi a vez da baixinha e nós rimos muito mais, quase paramos o jogo porque estávamos tentando gargalhar mais baixo por causa das crianças.

- Bem, eu acho que... Lauren. – Lucy disse olhando de mim para Camila como se tentasse se decidir.

- Ninguém escolhe a Camila. – Camila disse brincando se referindo a ela mesma. – Eu faço ménage comigo mesma. – Deu as costas pra nós e fingiu estar se beijando, nós rimos mais alto.

- Deixa eu participar, baby. – Interagi me aproximando e roubando um selinho dela fazendo nossos amigos rirem mais.

- Minha vez... – Falei dando de ombros. – Acho que a Lucy. – Todos fizeram um "Hm" e dei língua pra eles.

- Agora eu... – Vero disse animada. – Deixando claro que não foi porque a Camila disse aquilo, mas... Camila. Nossa senhora, filha, a senhora tem uma bunda muito legal, em?! – Todos riram conforme Vero fingia desenhar a bunda de Camila no ar e aí o mais inesperado aconteceu...

- Se fizéssemos um ménage, com certeza seria com você, Vero. – Minha mulher disse piscando para minha melhor amiga, o que me deixou surpresa. Não podia negar que esse jeito dela sincero demais quando bebia me deixava com um tesão dos infernos e por mais estranho que fosse me imaginar transando com Camila e Veronica, ver Camila transando com outra mulher enviava ondas fortes de tesão direto pra meu pau. Não vou mentir, queria e muito. Ficamos zoando porque se realmente rolasse um ménage ali com os casais, Troy e Ally com Mani tinha dado o mais certo, mas não podíamos esquecer de Dinah e nenhum deles falou nada a respeito, assim como Norminah e Camren, agora com Camila e eu e Vercy, pelo visto rolaria e muito. Tudo foi abafado quando ouvimos o som do "Plantão" do noticiário naquele horário na TV que sem querer deixarmos ligada, logo a apresentadora apareceu dizendo que tinha uma noticia urgente.

- Depois de tantos anos após a morte de um dos maiores empresários da indústria automobilística, Henry Miller, acabamos de receber a noticia que um corpo foi encontrado num dos becos de Miami. – Meu coração começou a acelerar e eu já sabia bem do que se tratava. – Vítima de um ataque de overdose, Bradley Simpson, afilhado de Henry, foi encontrado morto há alguns instantes... – Só se passava uma coisa em minha mente... Alexa.


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