uniquely perfect. || adaptaçã...

Por sznsmani

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Quando Dinah Jane encontra Normani Hamilton sentada em um beco, ela não esperava que Normani fosse diferente... Mais

A Hybrid
Where's Dinah?
Normani Doesn't Hate Dinah
Can I Sleep With You?
Jealousy
Upset
I Can't Keep Her
Colorful Band-Aids
Will You Come Back?
Ally Is Like Normani
Are We Friends?
Normani And Camila Are Arrested
Three Thousand Dollars
Stuck In Cages Again
Rescuing Normani and Camila
Dinah Loves Normani
First Kiss
We're Dating
Can Normani Kiss Dinah Again?
Unconscious
Am I Your Manz?
I Need My Manz So Much More
Normani Wants To Help
I Don't Want Money... I Just Want You
Packing Up
Meeting Dinah's Family
Misunderstanding
Desire
Horny
Fever.
Learning To Speak Correctly
Teaching Normani Something New
Nightmare
Promise Dinah Won't Die
Saying Goodbye To Dinah's Family
First Time.
Dark.
Oh, no! Not you!
Bruises
Long As We're Together
More Than Anything
The Final Shot
Bleeding

Inconsolable

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Por sznsmani

POV Lauren.  

Eu tinha acabado de deixar a minha melhor amiga.

Ela precisava da minha ajuda, e eu parti sem ela.

Ela me disse para dirigir, mas eu poderia ter saído do carro e a ajudado, poderia ter lutado com os caras. Só que Dinah queria proteger Normani a qualquer custo, queria que Normani ficasse segura.

E a partir do momento que Dinah fechou a porta, Normani simplesmente surtou. Ela estava histérica.

— N-não! N-não, Dinah de Normani! Volta, eles têm Dinah de Normani! — era a frase que ela mais gritava.

Ela estava completamente inquieta e tentava abrir a porta do carro, mas Ally a pegou pelos braços e tentou controlar a menina de orelhas de gatinho, que já estava sem gorro, pois o mesmo havia caído no meio de todo o histerismo. Mas suas orelhas não tinham o perigo de serem vistas, já que estavam achatadas em sua cabeça.

— Não podemos, Normani... — Allyson tentava acalmar a garota mais jovem — Sinto muito, mas não podemos...

— Mas é a Dinah de Normani... — Normani lamentou tristemente — Normani tem q-que p-pegar sua Dinah!

— Camila, você pode... — Allyson começou a perguntar, mas Camila já estava assentindo e indo para o banco de trás, para ajudar Normani a ficar no carro, pois a garota ainda se mexia freneticamente.

— Solte Normani! — a menina soluçava — Sua Dinah...

— Ela não está aqui, Normani... — Camila disse tristemente, tentando fazer a garota entender — Nós não sabemos onde ela está, mas...

— N-não! — Normani deixou escapar um alto soluço doloroso, caindo molemente nos braços de Allyson.

Allyson fitou a menina mais jovem, surpresa por ela ter subitamente se acalmado, mas logo Normani já estava encolhida no pequeno chão do carro, chorando e resmungando o nome de Dinah.

Tirei meus olhos da estrada e fitei Normani com uma dor dilacerante no coração. Ela estava se encolhendo dentro do moletom de Dinah, como se quisesse se esconder nele. Voltei a olhar para frente, tentando lutar com as lágrimas que ameaçavam escapar dos meus olhos.

— Eu não deveria tê-la deixado... — murmurei, balançando a cabeça em negação, com a voz trêmula — Eu sou uma melhor amiga horrível, não deveria ter feito isso... Eu poderia...

— Para, Lern. — Camila disse meu apelido carinhosamente, se inclinando para frente para tocar meu braço — Não havia nada que pudéssemos fazer, mas nós vamos encontrá-la.

— Eu poderia ter saído para ajudá-la... Eu poderia... — comecei, mas logo uma lágrima teimosa escorria pela minha bochecha, mas eu a limpei rapidamente.

— Você viu o tamanho daqueles caras? — Allyson sussurrou — Eles eram enormes! Seria preciso três de nós para conseguir derrubar um! E enquanto tentássemos derrubar um, o outro grandalhão poderia pegar as outras duas!

— E nós deixamos a Dinah. — gemi, inconformada, e Normani, que ainda soluçava, gemeu em resposta.

— Dinah não queria que levassem Normani. — Camila começou, voltando para sua posição anterior no banco traseiro — E ela fez o certo, deixando Normani fugir em segurança.

— Sim... — balancei a cabeça positivamente — Ela a ama, Camila.

— E Normani claramente a ama também. — Allyson murmurou, olhando com simpatia para a garota que chorava no piso do carro — Venha aqui, Normani...

— Estamos chegando ao apartamento... — informei-a, com um suspiro cansado — Ela vai ter que sair daí.

Normani ainda chorava quando estacionei o carro na garagem. Allyson e Camila saíram do carro com relutância, voltando para chegarem a Normani. Desci para ajudá-las a retirar a menina gatinho do carro.

E no segundo que Normani ouviu a minha porta se fechar, sua cabeça se levantou. Ela percebeu que a porta do lado de Camila estava aberta, então começou a se mexer para sair, tentando escapar.

— Não, Normani.... — Camila suspirou, segurando no pulso de Normani.

— Normani q-quer sua Dinah! Deixe Normani encontrar sua Dinah! — ela implorou.

— Você não vai ser capaz disso, Normani... — Camila disse com tristeza — Vamos dar a polícia a descrição do carro e o número da placa... Vamos entrar agora.

Mas sinceramente, eu não sei se poderíamos chamar a polícia. Porque daí eles descobririam sobre Normani, Camila e Allyson. Não havia maneira de contornar isso.

Não havia saída.

— Normani q-quer ir p-para sua casa e de Dinah! — ela soluçou, tentando pegar as chaves que estavam na mão de Camila — E Normani q-quer Dinah...

— Deixa comigo. — eu assenti com a cabeça, dando um passo a frente e pegando Normani em meus braços.

Normani não protestou, mas ela não parecia aprovar também. Ela simplesmente se desligou do mundo, seus olhos estavam fechados e ela soluçava baixinho. Nós fomos andando pela rua, recebendo alguns olhares estranhos das pessoas que estavam caminhando.

Fiquei aliviada quando chegamos ao apartamento de Dinah, procurei a chave reserva debaixo do vaso de planta decorativo que havia por ali e abri a porta. Assim que entramos, coloquei Normani delicadamente no chão e a garota correu até a cozinha.

— Dinah? — ela chamava, e meu coração se partiu ao meio por causa disso.

Normani achava que Dinah havia voltado de alguma forma milagrosa, mas ela não voltou, senão a porta não estaria trancada e o apartamento completamente escuro.

A menina gatinho estava mais frenética ainda, enquanto corria por todos os cômodos do apartamento, chamando o nome de Dinah em desespero. Finalmente, um soluço engasgado veio do corredor, e eu andei rapidamente na direção do som. Vi Normani caída no chão, chorando compulsivamente, enrolando-se em si mesma e com as mãos no rosto.

— Ah, Normani... — eu sussurrei, caindo ao lado dela. Tentei afagar seus cachos, mas ela se encolheu para longe — Normani, por favor...

— Dinah de Normani n-não está! P-podemos p-pegar a Dinah de Normani de volta agora? — ela choramingou, espiando por detrás de suas mãos — P-por favor... P-por favor! Dinah de Normani?

— Eu ainda não sei como... — abaixei a cabeça, fechando os olhos com força, em sinal de derrota.

— Normani q-quer sua Dinah! — Normani escondeu o rosto novamente, explodindo em mais uma rodada de lágrimas.

— Eu sei... Eu sei que você quer... — eu murmurei, derrotada — Mas vamos tirar o casaco e os sapatos, okay?

— N-não! — ela engasgou, com as mãos agarrando o tecido do moletom que ela vestia — Casaco de Normani!

— Você quer assistir Os Aristogatas? — eu cuidadosamente tirei os sapatos da menina.

— Não... — ela lamentou, balançando a cabeça em negação — Normani só assiste com Dinah, e n-nós n-nos abraçamos. Dinah é sempre q-quente e ela brinca com os cabelos de Normani e... — ela soluçou alto novamente.

— Você está com fome? — perguntei a ela, desesperada — Você quer pizza?

Rapidamente me levantei e fui até a cozinha, onde Camila estava com a cabeça em cima da mesa e Allyson estava sentada e olhando para o chão.

— Eu não sei o que fazer... Eu estou desesperada.

— O quê? — Camila levantou a cabeça.

— Ela não vai tirar o moletom de forma alguma. Ela não quer assistir a um filme para tentar se acalmar... Ela não quer comer! — eu divagava, andando de um lado para o outro, correndo minhas mãos por meus cabelos nervosamente.

— Bem, eu também não estou com fome. — Camila admitiu.

— Nem eu... — Allyson concordou.

— Eu sei... — disse com a voz rouca, trêmula — Eu só estou preocupada... Com Dinah, com Normani...

— Não devemos ficar de olho nela? Para que ela não tente sair sozinha a procura de Dinah? — Allyson disse, com os olhos arregalados.

Engoli em seco, girando em meus calcanhares e saindo correndo da cozinha, com as outras me seguindo. Normani não estava no corredor, e por um instante, meu sangue gelou. Mas, eu pude ouvir um fungado vindo do quarto. Encontramos a menina gatinho jogada na cama sem lençol, agarrada a um travesseiro, a atadura colorida que ela usava no pulso e um moletom.

— Aquele é o travesseiro de Dinah... — Camila sussurrou para nós.

— Normani? — Allyson perguntou, indo se sentar na cama ao lado da menina gatinho.

Camila se virou e saiu do quarto, eu sabia o quanto ela odiava ver as pessoas tristes. Deixando Allyson tomando conta de Normani por alguns minutos, fui atrás da minha menina. Camila estava na sala de costas para mim, com os ombros caídos. Caminhei até ela e coloquei uma mão em seu ombro, ela se virou instantaneamente e se refugiou em meus braços.

Passei um dos meus braços ao redor da garota morena e ela estremeceu, um gemido escapando de sua garganta. Camila havia soltado a cauda em algum momento, mas ela estava quieta, e suas orelhas estavam achatadas em sua cabeça, praticamente inexistentes.

— Camila? — engasguei de surpresa — Você está... Você está chorando?

— Hm... — Camila chiou, fungando — Yeah...

— Por causa de Dinah? — eu a abracei mais apertado, afagando seus cabelos enquanto ela fungava na minha camisa.

— Bem... Sim. — Camila assentiu com a cabeça, murmurando em meu peito — Mas também porque eu nem posso imaginar como Normani está se sentindo. Se fosse você e não a Dinah... Eu não sei o que faria.

— Você iria esperar até que eu voltasse. — disse a ela, tentando manter meu tom de voz calmo e carinhoso — Porque eu faria tudo que estivesse ao meu alcance pra voltar pra você, e tenho certeza que Dinah fará o mesmo por Normani.

— Precisamos encontrar Dinah o mais rápido possível! — Camila murmurou, se afastando de mim e enxugando os olhos, aproveitei para me inclinar e pressionar meus lábios nos seus — Primeiro, porque eu já estou sentindo falta daquela idiota, e segundo, porque eu não gosto de ver Normani tão triste... Que inferno, Lauren! Isso é pior do que quando fomos levadas pelo Dr. Cowell.

— Nós vamos encontrá-la... Não sei como, mas vamos encontrar um jeito. — eu prometi.

Eu jamais deixaria a minha melhor amiga perdida. Jamais.

— Lembra-se da placa do carro? Será que não podemos usar isso? — ela me perguntou.

— Eu acho que não, isso não é um caso de sequestro normal, Camz... Há três híbridos envolvidas, não podemos expor vocês.

— Então... Como?

— Eu vou pensar em alguma coisa, não se preocupe... — assegurei a ela, enquanto só havia névoa em minha mente. Era como se as ideias estivessem todas bloqueadas por uma neblina densa. Eu realmente ainda não via saída.

Camila assentiu e foi se sentar no sofá. Eu andei até ela e beijei sua testa por alguns segundos, depois voltei para o quarto de Dinah, para verificar Normani e Allyson.

Allyson estava de pé, ao lado da janela, olhando com tristeza para a menina gatinho que estava na cama.

— Ela não quer nada... Nem comida, ou leite. Nada.

— Que tal... — quebrei a cabeça por um momento, eu não sabia mais o que oferecer — Se formos dar uma volta, Normani?

— Normani q-quer Dinah. — ela respondeu, soluçando — Foi tudo culpa de Normani, e agora ela n-não tem mais a sua Dinah!

— Que tal um banho? Isso sempre me faz sentir melhor! — Allyson tentou, tão desesperada quanto eu.

— Normani só toma banho com Dinah... E o q-que aconteceria se caísse sabão n-nos olhos de Normani? — ela praticamente miou.

— Okay, okay... — Allyson suspirou, derrotada — Talvez você devesse tirar um cochilo, pra ver se você se sente melhor.

— Normani n-não tem sua Dinah p-para segurá-la! — ela visivelmente enrijeceu, sussurrando em horror. Mas depois se levantou da cama, seus cachos completamente bagunçados e os olhos castanhos arregalados e marejados — Dinah de Normani n-não tem alguém p-para segurá-la! Dinah está sozinha! P-pobre Dinah de Normani!

A garota voltou a se jogar na cama, puxando o suéter e o travesseiro, apertando-os consigo. Eu podia sentir meu coração batendo em minha garganta em simpatia com a menina gatinho, que estava preocupada com o bem-estar de Dinah. Ela estava chorando novamente agarrada ao travesseiro, olhei tristemente ao redor do quarto e notei que a mala de Dinah estava aberta e as roupas estavam espalhadas por toda a parte.

— Eu vou... Vou pegar as roupas sujas e lavá-las. — murmurei, não sabendo mais o que fazer.

— Espere! N-não! Essas roupas são de Dinah! — Normani se levantou da cama abruptamente, antes de pegar as roupas e jogar em cima da cama.

— Normani, por que... — Allyson, que assistia tudo em confusão, tentou perguntar, mas foi interrompida.

— Tem o cheiro de Dinah... — ela soluçou, se enterrando na pilha de roupas que tinha feito.

— Pobrezinha... — murmurei.

— Ela n-não está aqui p-para chamar Normani de gatinha... Ou cantar p-para Normani... Ou dar... — interrompeu a si própria, com um soluço — Dar beijos em Normani... Dinah n-não está aqui p-para se aconchegar com Normani! Normani q-quer a sua Dinah de volta!

— Eu sinto muito, Normani... — tentei, impotente, mas Normani me ignorou, rolou na cama e escondeu o rosto no travesseiro.

— Vou ficar de olho nela. — Allyson anunciou — Você pode ir... Eu não sei... Tentar se acalmar, sei lá...

Balancei a cabeça e voltei para a sala, sentando-me no sofá com Camila, que se aproximou de mim e colocou sua cabeça em meu colo.

— Não sei o que fazer para acalmar Normani...

— Provavelmente porque não há o que fazer... — Camila sussurrou.

De repente, ouvimos um grito que veio do quarto de Dinah. Camila e eu pulamos automaticamente, olhando uma para a outra em choque, antes de corrermos para o quarto. Allyson estava afagando as costas de Normani, que chorava ainda mais histericamente.

— Eu não sei o que aconteceu! Eu não disse nada a ela, estávamos apenas conversando.

— E se eles ferirem a Dinah de Normani? — a garota lamentou — E se ela for mor...

— Morta? — Camila completou em confusão, e Normani soluçou mais alto.

— Normani n-não p-pode p-perder sua Dinah! — ela chorava, puxando freneticamente seus cachos.

— Pare, Normani! Pare! — corri até a menina e tirei suas mãos de seus cabelos — Você vai ficar doente se continuar assim!

— A barriga de Normani dói, mas Dinah n-não está aqui p-para ajudar! — as lágrimas continuavam a cair por seu rosto como uma correnteza — Normani daria q-qualquer coisa p-para ter sua Dinah de volta.

Então Normani voltou a se curvar em uma bola de novo, enterrando-se dentro das roupas e puxando o travesseiro de Dinah para o seu rosto.

Eu apenas pedia internamente que Dinah voltasse antes de o seu travesseiro perder seu perfume, ou nós teríamos um problema muito, mas muito grande. Eu não conseguia imaginar uma Normani mais triste do que ela já estava, isso era doloroso demais.

Nós três ficamos no quarto ouvindo a menina mais nova chorando, seus soluços eram de cortar o coração, mas até que ela parou, ficando completamente em silêncio.

— Ela está dormindo? — Allyson perguntou esperançosamente.

Inclinei-me, olhando para Normani. Os olhos castanhos da garota estavam abertos, as lágrimas ainda escorriam, seus olhos já estavam totalmente vermelhos e inchados.

— Não, ela está acordada... Você está com sede, Normani?

Normani estava chorando muito e me surpreendi por ela não estar desidratada ou algo assim. A menina não respondeu, simplesmente olhava fixamente para a frente.

— Normani?

Ainda sem resposta, Allyson se pronunciou.

— Você não disse que ela não estava dormindo?

— E ela não está! Normani, diga alguma coisa! — exigi.

Os olhos da menina gatinho me encontraram, mas depois, ela voltou a olhar para a frente fixamente.

— Normani, não... Não pare de falar, por favor! Você tem que continuar falando, Dinah gostaria... Ela gostaria que você continuasse falando!

Mas a menina gatinho me ignorou, continuava encolhido e ficando o nada. Camila balançou a cabeça em negação, confusa.

— Por que ela não responde?

— Traga-me um copo de leite, pelo amor de Deus! — engasguei, correndo meus dedos por meus cabelos nervosamente, de novo — Ela vai beber se estiver com sede.

Camila saiu correndo do quarto, e Allyson veio até o meu lado para olhar Normani.

— Normani... Normani? Gatinha!

Normani se encolheu ainda mais com o apelido, aparentemente, só Dinah que poderia chamá-la assim. Mais lágrimas deslizaram pelo rosto da garota, então ela pegou sua atadura decorada e escondeu sua face nela.

Então, lembrei-me que na segunda atadura, Dinah havia escrito "Dinah ama Normani" por ela toda. Normani a queria porque não tinha mais Dinah para lhe dizer que a amava.

— Dinah ama sua gatinha. — sussurrei para ela a frase, mas de uma forma diferente.

Normani gemeu tristemente no travesseiro de Dinah, com a sua mão apertada sobre a atadura com força, e soluçou alto.

— Normani ama sua Dinah... Normani p-precisa de sua Dinah.

— Trouxe leite pra você, Normani... — Camila anunciou, voltando com o leite — Você pode se sentar e beber, por favor?

— Vamos lá, Normani, sente-se! — eu bufei, derrotada — Você precisa beber algo, pelo menos um pouco.

Normani não se moveu, mas eu também não tinha coração para forçar fisicamente a menina a beber o leite. Camila assentiu e deixou o copo de leite sobre a mesa de cabeceira.

Durante o resto do dia, nós observamos Normani. Ela raramente se afastava do suéter e sempre o levava ao nariz para sentir o cheiro de Dinah. Na hora do jantar, ninguém tinha fome, mas compartilhamos (lê-se: nos forçamos a comer) meio pacote de biscoito.

Nós revezamos para dormir em posições enroladas ao pé da cama, enquanto as outras duas ficavam observando Normani. A garota de coração partido não dormiu nada, porque, como ela disse, não tinha sua Dinah para abraçá-la.

Quando a luz da manhã brilhou o suficiente através da janela para iluminar o quarto, fiquei chocada ao descobrir que Normani tinha o suéter sobre o nariz e a boca, ainda chorando, agarrada ao travesseiro de Normani como se aquilo fosse a coisa mais preciosa da sua vida.

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