PILLOWTALK |markson

Von kygtsuki

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[markson | adaptação | daddykink!au | on hold] essa poderia, facilmente, a história de dois jovens se apaixon... Mehr

•meet the devil, he's kinda cute•
•i'll drive myself crazy thinkin about u•
•im gonna make you scream so loud•
•milk for breakfast•
•god forgive my sins•
•bad boys need to be punished•
•he is mine and im his•
•take care of me daddy•
•im so honry for you daddy•
•senpai material•
•expectations vs reality•
•unexpected situations•
•your dick is so mummy... i already proved•
•and if i cant control myself?•
•i know how you can relax•
•shit,shit,shit•
•a lovely day by yourside•
•i didn't expected this from you•
•he deserves a better man•
•i missed everything about you•
•i want more•
•did you liked the present?•
•just dance with us•
•i'll change for you•
•i taste you on my tongue•
•it's all my fault•
•two plus one•
•back to reality•
•i just want the best for you, love•
•he never rejected before•
•living in hell•
•im not like him•
•he's a human too•
•remembering the past•

•love doesn't bear constant suffering•

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Von kygtsuki

Mark continuava a morder o lado interno da boca, seus dedinhos apertavam a alça da mochila sobre o ombro e seus olhos encaram o chão, focando em seus sapatos surrados. Havia saído tão apressado com medo de acabar acordando Jackson que trocou as meias, estava usando dois pares diferentes.

Estava envergonhado e evitava olhar nos olhos das pessoas, tinha receio de que elas pudessem ler através do inchaço causado pelo choro constante e a insônia perturbadora. Era apenas uma precaução.

Aquela semana havia somente começado e Mark já esperava que terminasse. Na realidade, que tudo terminasse, todo aquele sentimento e retasse ele e Jackson prontos para recomeçar do zero. Em uma realidade paralela onde não houvesse sofrimento ou em outra vida, mas Mark não acreditava em nenhum dos dois, para ele havia apenas aquela vida e sua realidade era triste e deplorável. Estava onde deveria estar por merecer estar.

Parou em frente a sua sala, suspirando calmamente para tranquilizar sua ansiedade. Não havia nada a temer, é apenas sua turma. Tentava dizer para si mesmo, mas não adiantava. A verdade era que Mark havia desenvolvido um tipo de medo, uma certa fobia em enfrentar as pessoas.

Medo de que elas descobrissem, medo delas lhe tirarem Jackson.

Ao invés de entrar na sala, ele atravessou o corredor em passos rápidos e conflituosos, subiu as escadas e chegou ao ginásio onde, naquele horário, estava inteiramente vazio. Sentiu exatamente como aquele lugar, grande e vazio.

Ele lembrou de Jackson. A noite interior o namorado havia lhe chamado para assistirem um filme, Mark acreditou que poderia ser a oportunidade de uma segunda chance, talvez fosse a maneira de Jackson tentar dizer que havia agido de maneira errônea durante todo aquele tempo e estava pronto para erradicar com todo o sofrimento. Todavia, Jackson não pediu desculpas, não agiu com remorso e muito menos prestou atenção no filme, acabou pegando no sono pela metade.

Em outras situações, possivelmente alguns meses atrás, no início de tudo, Mark estaria tirando fotos engraçadas de seu namorado dormindo todo torto no sofá da sala ou desenhando em seu rosto com hidrocores coloridos. Entretanto, presentemente em Mark só havia cautela no que dizer, agir e até mesmo pensar.

Ele pegou os fones de ouvido, procurando em sua playlist alguma música calma e relaxante, ajeitou-se em um dos colchonetes de malhar que estavam empilhados no canto do ginásio, o colocou atrás das arquibancadas para que ninguém o visse. Estava morrendo de sono, não conseguiu pregar os olhos durante toda a noite, sua insônia estava piorando sua situação e destruindo seu sistema.

[...]

Bambam encarou Jinyoung com fúria, Yugyeom estava entre os dois tentando apartar aquela situação de risco que pudesse vir a ocorrer, mais precisamente da parte de Bambam do que Jinyoung.

- Como você não avisou que seu amigo é problemático? - Bambam aperta os olhos e o punho, se sentindo ainda mais furioso com que havia acabado de ouvir.

- Eu achei que ele estivesse melhor, ele parecia muito melhor e Mark o fazia bem. - Jinyoung se explicou. Já estava se sentindo tremendamente culpado por não ter alertado Mark sobre o passado conturbado de Jackson.

- Eu não ligo. - quase gritou, partindo para cima de Jinyoung mas Yugyeom o segurou pela cintura. - Ele tinha o direito de saber. O Mark precisava saber. Ainda precisa.

- Hyung, por favor. - Yugyeom pediu, apertando com força a cintura do mais velho, o abraçando. Estava doendo em si ver os dois rapazes que gostavam brigarem bem em sua frente, para ele ambos podiam resolver seus problemas calmamente em uma conversa civilizada mas Bambam não deixava abertura para tal, estava fodidamente raivoso com Jinyoung e era teimoso demais para escutar alguém.

- Eu preciso falar com o Jackson, ele ainda pode se arrepender e tentar resolver. - explicou, sentindo dor e raiva. Dor por ter seus amigos, duas pessoas importantes passando por momentos ruins e um deles ser o culpado, também raiva de si mesmo.

Bambam riu irritado, empurrando Yugyeom. Não se importava com nada, só estava cego com o sentimento e precisava fazer algo sobre. Estava indignado tanto condigo mesmo por não ter prestado mais atenção em Mark e percebido que algo ruim poderia estar acontecendo. Era uma sensação horrível imaginar alguém vivendo com esse tipo de relacionamento e se apenas imaginar doía, Mark imaginar que vivia aquela verdade era mil vezes mais doloroso.

- Você acha que vai resolver alguma merda? Se o Jackson tiver feito algo contra Mark, você acha que desculpas resolve? - questionou, batendo com força no peito de Jinyoung. Queria descontar nele sua frustração.

- Nós ainda não temos certeza. Eu vou conversar com ele e vocês conversam com o Mark. O mais importante é ajudá-los. - relembrou, segurando os punhos de Bambam.

Jinyoung compreendia como Bambam deveria estar se sentindo, no entanto, Mark e Jackson eram seus amigos, não apenas um. Ele nunca iria deixá-los de lado, queria o bem de ambos. Sabia melhor do que ninguém, por conhecer toda a história e como Jackson se sentia, como seu amigo havia sofrido e mesmo que não fosse justificativa para seus possíveis atos, ele ainda era um jovem sequelado precisando de ajuda. Julgá-lo, desejá-lo mau e não tentar ao menos compreender o que se passava em sua mente perturbada não resolveria o assunto, não o faria melhorar.

- Nós vamos, não se preocupe. - Yugyeom respondeu antes de Bambam começasse a xingar descontroladamente.

O mais velho empurrou Jinyoung, batendo a porta da sala e saindo as pressas dali a procura de Mark. Ele se sentia prestes a bater em alguém, precisava sr acalmar um pouco e respirar se não poderia fazer alguma besteira. Bambam não tolerava aquilo, não queria compreender quaisquer transtornos do passado de Jackson que o fizesse ter se tornado um completo idiota e ter, provavelmente, abusado psicologicamente de seu amigo. Para ele não havia o que entender.

Yugyeom o alcançou, vinha correndo pelo corredor e parou Bambam no meio de mesmo.

- Ficar puto não vai resolver. - alertou, apertando o ombro do amigo e namorado, para tentar passar alguma confiança. Yugyeom estava sim muito assustado com o que havia ouvido de Jinyoung, não conseguia imaginar Jackson sendo um completo babaca, mas entendia Bambam e seu sentimento assim como entendia Jinyoung. Ele somente queria que as coisas ficassem bem entre eles, brigas naquela altura do campeonato não ajudaria em nada. Brigas nunca ajudam.

- M-Mas... Como eu não percebi? - Bambam perguntou, procurando os olhos de Yugyeom, tentando achar algum conforto neles, alguma saída para não se sentir culpado por ser um péssimo amigo.

Yugyeom suspirou, deixando Bambam descansar a cabeça em seu peito e acariciou os cabelos acinzentados. Era incrível como tudo parecia ter colidido com um iceberg, eles deveriam estar naufragado naquele momento. Nada parecia real.

- Não se cobre por isso. - pediu beijando o topo da cabeça do mais velho. - Você não tem culpa, nós não temos. - ele escutou o fungado de Bambam, acabando por apertar com mais  força o menor contra seu corpo.

[...]

Bambam e Yugyeom procuraram por todos os lugares possíveis, foram em sua turma, nas salas que eles costumavam ficar, na lanchonete, na reitoria mas não havia sinal algum de Mark. Yugyeom tentava ligar enquanto Bambam comia as unhas de nervosismo.

- Caixa postal. - avisou, discando mais uma vez o número.

- Tem certeza que ele veio hoje? - volta a perguntar pela terceira ou quarta vez. Não tinha como ele ter vindo e não estar em lugar algum. - Por acaso, ele não está em prisão domiciliar?

- Você estava comigo quando disseram que o viram hoje no campus.

- Aonde não procuramos. - perguntou recomeçando a sua busca por qualquer lugar. Nem sabia aonde procurar. - Na piscina?

- Pode ser. Ou no ginásio. - Yugyeom disse seguindo Bambam. Eles foram na piscina mas estava interditada, felizmente o ginásio era próximo àquela área e eles chegaram rapidamente. Bambam passou os olhos sobre o local sem pretensão.

- Acho que não. - disse para Yugyeom.

- Procura direito. - revirou os olhos, entrando no local. - MARK? - gritou o nome do amigo enquanto olhava atrás das arquibancadas.

Ele estava lá. Yugyeom se assustou ao ver o amigo encolhido, quase se tremendo de frio, dormindo desconfortável naquele colchonete. Foi de partir o coração. Ele sentiu os olhos enchendo imediatamente de lágrimas e as segurou, respirando fundo para não desabar naquele instante.

- Ele tá aqui. - apontou trêmulo para o chão. Bambam correu, quase escorregando para ter a mesma visão de Yugyeom e sentir o mesmo, uma dolorosa pontada em seu coração mais uma raiva descomunal.

- Acorda ele. - pediu.

- Não. - Yugyeom negou, Mark parecia tão sereno apesar das condições que ele não queria acordá-lo, deixá-lo dormir mais um pouco era melhor, independente de não ter noção de quanto tempo ele estava dormindo ali.

Bambam suspirou, consentindo e indo sentar no chão ao lado de Mark, com calma ele retirou a mochila, que era usada como travesseiro, para substituir por suas coxas. Bambam afagou os cabelos de Mark, observando a expressão calma mas as marcas do cansaço evidentes em seu rosto.

Mark se remexeu, sentindo algo em seu cabelo e aos poucos abriu os olhos. As bolsas de inchaço pesadas e sua cabeça latejava, além da pequena dor em sua coluna. Era possível ter acordado mais esgotado do que quando fora dormir?

Ele percebeu, depois de muito piscar os olhos, que Bambam lhe encarava e mexia em seu cabelo. Automaticamente Mark se aninhou ali, abraçando o amigo. Quanto tempo não recebia um carinho? Uma demonstração de afeto tão simples, mas que fazia uma tremenda falta para si.

- Mark. - a voz calma e baixa de Yugyeom lhe chamou, fazendo o menor lhe encarar e sorrir. - Tudo bem? - perguntou com cautela, se aproximou dali e sentando ao seu lado. Mark se ajeitou, também ficando sentado para encarar os dois.

- Sim. - assentiu, coçando os olhos cansados e se espreguiçando. - Eu não consegui dormir, fiquei estudando a noite inteira.

Mark se surpreendeu. Odiava mentir, mas era incrível como havia caído naquela síndrome do Pinóquio. Mentia com tanta facilidade que ao menos sentia, elas espontaneamente saiam.

- Mesmo? - Yugyeom voltou a perguntar, apertando sua mão. - Tudo bem entre você e o Jackson?

Mark se assustou ao ouvir o nome de Jackson. Por que a pergunta? Eles sabiam de algo?

- Tudo ótimo.

- Mark. - Yugyeom voltou a chamar, seus olhos novamente se enchendo de lágrimas. O menor estava confuso, intercalava o olhar entre Bambam e Yugyeom, tentava entender o porque das perguntas e aquelas atitudes.

- Nós sabemos. - foi a vez de Bambam falar. O que ele sabia? Mark se sentiu gelar sentado no chão. Não poderia ser, poderia? - Sabemos o que tem acontecido entre você e o Jackson.

- Eu não sei do que vocês estão falando. - retrucou nervoso, quase se tremendo inteiro. Eu fui muito óbvio? O que eles irão fazer?

- Mark, você é cego? - Bambam explodiu, levantando do chão e encarando Mark com raiva. Ele não queria, mas porra, estava tão irritado por seu amigo simplesmente não terminar aquela merda de uma vez e se ver livre do louco do Jackson. Sua intenção era ajudar, porém não sabia que aquelas palavras magoavam Mark.

Bambam não entendia o que Mark passava, seus sentimentos confusos e sua noção de que havia algo de errado em tudo aquilo, mas o medo de terminar. Tinha medo de não encontrar alguém que o amasse como Jackson, que o aceitasse como era. Tinha medo de acabar entrando em um relacionamento pior, ainda mais destrutivo.

- Tudo bem. - Yugyeom sussurrou, lhe dando um abraço e olhar repreendedor para Bambam. - Você previsa chegar à conclusão de que está sendo uma vítima, Mark. Eu sei que dói, mas é um mal necessário.

Mark sentiu vontade de chorar. Queria tanto falar com seus amigos, tirar do peito toda a aflição e dor que lhe machucava verdadeiramente, mas estava envergonhado. Como havia parado ali? Envergonhado da situação que se encontrava, com medo do seu próprio companheiro mas sem conseguir deixá-lo. Envergonhado porque tinha culpa.

Tinha medo da reação de Jackson, de acabar ficando sozinho, de nunca mais encontrar alguém e ainda tinha aquela esperança de que poderia guiar Jackson pelo caminho da luz e fazê-lo mudar, se arrepender e porque ele simplesmente o amava, não poderia desistir do seu amor. No fundo ele acreditava que o amor curava tudo.

- Me conta o que tem acontecido. Ele te machucou fisicamente? - Yugyeom tinha a voz mansa, ele sorria quase fraternal e passava o polegar pelas costas da mão de Mark. Bambam se acalmou após alguns minutos, voltando a se aproximar do mais novo.

- Não. Ele não me toca pra nada. - murmurou, abaixando o olhar e encarando as mãos. - Ele tem me negado qualquer coisa.

- Graças a Deus. - Bambam sussurrou, mas ambos ouviram. Yugyeom bateu em seu braço, repreendendo mas ele apenas revirou os olhos. - É melhor assim, imagina se aquele monstro te tocasse. Eu acabava com ele.

Mark quase pula pelas palavras de Bambam. Como ele poderia falar aquilo de Jackson, chamá-lo de monstro bem na sua frente. Não era aquilo que Jackson era, Mark o conhecia.

- Ele não é um monstro. - negou aborrecido. - Se você vai falar mal do meu namorado, eu prefiro ir embora.

Bambam revirou os olhos, sentindo vontade de bater em Mark. Mas ele não entendia, era impossível para ele que nunca havia passado por aquilo ou que sabia apenas o básico compreender.

- Eu sei. - Yugyeom também negou. - Esqueça isso. Me responde algumas coisas, pode ser?

Mark assente. Estava conseguindo conversar com Yugyeom, ele estava calmo e sorria como se estivesse tudo bem, o que lhe acalmava e lhe dava confiança.

- Você tem medo do Jackson? - Mark mordeu os lábios, tentando pensar em algo para responder, mas aquele era seu amigo e Yugyeom se importava consigo, se estava fazendo aquelas perguntas era para o seu próprio bem. Era melhor ser sincero.

- Às vezes.

- Ele te controla em tudo? O que você veste ou anda?

- Sim, mas ele é meu dominante. - avisou. Mark profundamente acreditava que aquela era uma das respostas para as atitudes de Jackson.

- Ele te crítica e te humilha? Descumpre acordos? Mente?

- Sim. - Mark responde sem ao menos pensar, diversos episódios repassando em sua memória. - Por que está perguntando isso, Yug?

- Eu sei que você não quer acreditar, mas você precisa se afastar, Mark.

Você sabe quantas vezes eu tentei? Como eu me sinto tentado ao fugir daquele inferno todos os dias enquanto ele dorme? Mas eu não posso, eu não consigo.

- Ele me ama, Yug. - tentou se convencer, chorando silenciosamente, somente suas lágrimas escorrendo pelo seu rosto evidenciando tudo aquilo que queria dizer, toda dor que estava por dentro e que não conseguia libertar. Era seu pedido de ajuda, para ser salvo daquilo.

- O amor não suporta o sofrimento constante. Não vale a pena se permitir sofrer desse jeito porque você ama a pessoa. - disse. Mark puxou a mão que Yugyeom tocava, as duas foram ao seu rosto para abafar seu choro que com aquelas palavras se tornaram ainda mais forte e desesperado.

Ele sabia. Ele tinha consciência do que vivia, mas simplesmente não conseguia. Havia tanto medo, Deus, ele estava morrendo de medo do que poderia acontecer se não tivesse Jackson ao seu lado. Ele não queria tocar o certo pelo duvidoso, ainda que o "certo" seja errado.

- Quando ele abusa de você, sua atitude é a maior prova de que o amor não é recíproco. Amor não sufoca, não controla, não humilha, não abandona, não machuca, não faz pressão psicológica, não ameaça, não mente. Isso é abuso, amor é outra coisa. - Bambam acrescentou, se sentindo ainda pior pelas palavras que havia dito, mas tinha muito o que aprender. Sabia que Mark estava preso em uma armadilha, só queria ajudá-lo a se libertar.

Mark fungou várias vezes, seus soluços eram tão altos e o choro tão copioso. Ele sentia o coração batendo descontrolado e um pouco de falta de ar. Ele sabia que poderia estar tendo um ataque de pânico e tratou de se acalmar, respirando fundo e fazendo de tudo para não chorar como um bebê.

- Vocês não entendem. - nega ao que se choro se torna mais calmo, mas as lágrimas ainda molham todo seu rosto. - Eu amo tudo nele, o sorriso, a maneira como fala. Jackson pode errar comigo só às vezes, mas ele ainda é bom.

- Só às vezes? - Bambam levanta uma sobrancelha, estupefato e revoltado. - Por amor não vale tudo, Mark. Por amor vale amor. Te humilhar, xingar e te fazer sentir culpado por tudo não é amor.

- Para com isso. - pediu, voltando a chorar da mesma forma que anteriormente, levantando as mãos até os ouvidos para não ouvir mais aquilo.

- Desculpa te dizer isso, mas o amor não é recíproco. Quem ama cuida, quer o bem do outro. Clichê, mas é verdade. - Bambam retornou a falar.

- Do que você tem medo, huh? - Yugyeom retirou com carinho as mãos de Mark do ouvido, enxugando suas lágrimas com a barra do próprio casaco.

- Eu quero ir embora. - pediu, fechando os olhos com força e se obrigando a parar de chorar. - Me leva embora daqui. - dessa vez implorou, abraçando Yugyeom como se fosse uma criança abismada por ter ficado sozinha em casa no escuro.

Mark era praticamente uma criança, era inocente e frágil como uma. Sua personalidade era tão dependente que assustava e agora ele se encontrava quebradiço. Acreditando na melhora de alguém que não iria melhorar, em algo que dificilmente iria acontecer ㅡ não agora.

- Nós vamos para nossa casa, okay? O que você acha de ficar lá por alguns dias?

- Mas e o Jackson? - perguntou baixinho, assistindo Bambam revirar os olhos pela terceira vez desde que iniciaram a conversa. Mark se sentiu mal por estar preocupando seus amigos. Ele não valia todo aquele esforço.

- Você precisa ficar longe dele. - Yugyeom o acalmou, se afastando para lhe dar um beijo na testa. - Vamos.

Não seria fácil, Mark tinha uma forte dependência emocional, mas ele tinha discernimento de que sua situação era complicada. Ele vivia num terror constante, com certeza, havia algo de errado nisso.

🐦🐦

oe, eu to sumida ne? enfim, a história ta começando a dar uma melhorada no sofrimento diminuindo ele, finalmente os meninos vao ajudar ele, tentar

e o jackson? sera que ele teve algum problema na infância? sera que ele teve algo abusivo? ele vai melhorar? tantantantaaan

jinyoung: sabe q o jackson fez merda mas ainda é compreensível, tenta ajudar os dois e da paz.
yugyeom: amigo da paz que só quer ver tudo bem no final, o mais calno e consciente sobre a situação.
bambam: puto da vida, não aceita essa merda, quer por um fim nisso logo, não perdoa ninguém.
qual amigo você é? eu sou uma mistura de tudo mas sou mais yugyeom e jinyoung do que bambam 🌻

obrigada pra quem ainda não desistiu dessa historia por ter esse lado abusivo, eu amo essa história gnt, sério

amo vcs
bye~

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