Foi Apenas Uma Aposta

By queili14

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Anne aos 17 anos foi humilhada por quem mais amava; Carlos Hildebrand. Por causa de uma aposta com seus amigo... More

Capítulo Um
Capítulo Dois
Capítulo Três
Capítulo Quatro
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Capítulo Sete
Capítulo Oito
Capítulo Nove
Capítulo Dez
Capítulo Onze
Capítulo Doze
Capítulo Treze
Capítulo Quatorze
Capítulo Quinze
Capítulo Dezesseis
Capítulo Dezessete
Capítulo Dezoito
Capítulo Dezenove
Capítulo Vinte
Capítulo Vinte e Um
Capítulo Vinte e Três
Capítulo Vinte e Quatro
Capítulo Vinte e Cinco
Capítulo Vinte e Seis
Capítulo Vinte e Sete
Capítulo Vinte e Oito
Capítulo Vinte e Nove
Capítulo Trinta

Capítulo Vinte e Dois

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By queili14

Hoje, ao ser tratado com aquela frieza por ela, percebi que ela está realmente chateada comigo e o pior de tudo é que não faço a menor idéia do motivo.

Devo admitir que sou um babaca de vez em quando, mais o que eu fiz de errado além de tentar ajudar?

Como já era de se esperar, meu pai mal olha na minha cara depois daquele incidente e isso têm me irritado ao extremo.

—Percebeu que a Anne estava tensa e parecia preocupada hoje de manhã? - Ruan pergunta após um resmungo meu.

Evito olhar para ele por saber de sua real intenção ao fazer essa pergunta.

— Sim, eu percebi. - respondo, sem dar importância.

Volto a me concentrar no jogo e xingo ao ser derrotado por ele.

— E você sabe o por quê?

— Por que diabos eu saberia? - pergunto encarando-o e ele da de ombros.

— Ela não parecia estar muito contente com você - murmura e grita quando Nádia se joga em cima dele. —Sai de cima de mim sua gorda.

— Não sou gorda, sou gostosa. - diz e se senta do meu lado.

— Nisso tenho que concordar.

Fuzilo o mesmo com o olhar e em seguida, desvio minha atenção para minha irmã, que parece estar animadíssima.

—  O que você quer?

— Vim lhe chamar para irmos buscar sua filha. Estou morrendo de saudades dela.

Ruan nos olha, confuso e eu sorrio um tanto convencido.

— Desde quando você têm sobrinha, Nádia? - pergunta e olha para mim - E desde quando você é pai!?

— Ele se auto-convidou a ser o pai da Rosalie.

— E a Anne aceitou?

— Por incrível que pareça, sim.

Encosto minha cabeça no sofá e sorrio ao me lembrar da menininha. Ela é extremamente fofa, encantadora.

— Não é como que ela tivesse muita escolha - Nádia murmurou, o que chama minha atenção.

— Ela não deve está na creche ou sei lá onde? - Ruan pergunta logo após se levantar.

— Já são sete e dez, ela já deve estar em casa.

— Vou ligar para Anne então. Me passa o número dela - peço olhando para minha irmã, que sorri.

— Se ela não permitir sua visita, leva flores para ela. É um truque infalível.

Sorrio com o conselho dele e pego meu celular logo em seguida, pronto para ouvir sua voz mais uma vez.

Me escoro na bancada da cozinha com um copo de água em mãos enquanto Sam e Rosalie estão na sala vendo Dora.  Quando falo que ele está fazendo tudo que ela quer, não estou brincando.

Meu celular toca e vejo que é um número desconhecido. Atendo e praguejo ao ouvir a voz dele.

Ligação on

Oi, sou eu, o Carlos... Eu queria sair com a Rosalie e a Nádia, tem como?

Não.

Por...

Ligação off

— Quem era?  - Sam pergunta ao entrar na cozinha com a Rosalie no colo.

— O querido Carlos. Você pode banhar ela pra mim, enquanto eu termino aqui?

— Claro. Vamos banhar suginha.

Sam da um beijo no pescoço dela, que gargalha. Desvio minha atenção para meu celular novamente e suspiro, tendo plena noção de que agi como uma criança ao desligar na cara dele.

Faço a calda de chocolate para colocar no bolo e quando termino, vou para sala, onde encontro o Sam todo molhado enquanto Rosalie brinca com um urso em cima do sofá, sob supervisão do tio.

— Fica com ela, vou trocar de roupa e já venho.

Me sento ao seu lado e ela logo nota o celular em minha mão, o que faz com que ela tente pegá-lo instintivamente.

Ouço a campainha tocar, coloco Rosalie no chão e ao abrir a porta, vejo Carlos Nádia e Ruan.

— O que você quer? - pergunto encarando o Carlos, que sorri e me estende um buquê de rosas vermelhas.

— Comprei para você, espero que goste.

Pego o buquê e coloco o mesmo em cima do sofá, voltando a olhar para ele olho em seguida.

— Você ainda não me respondeu, o que você quer aqui?

— Sair com minha filha. - diz, calmamente.

— Mais é claro que não - respondo fechando a porta logo em seguida.

— Quem estava tocando a campainha? - Sam pergunta caminhando em minha direção.

— Foi engano.

— Não foi engano nada!  Para de fazer isso e me deixa entrar e falar com minha filha - Carlos fala do outro lado da porta, parecendo irritado.

— Ela não é sua filha! - respondo irritada e antes que eu consiga detê-lo, Sam abre a porta e o encara.

— Qual parte do fica longe delas, você não entendeu? Será que os dois murros não foram o suficiente?

— Não se mete, quero falar com a Anne e não com você.

Me viro, caminho até Rosalie e a pego no colo, entregando-a ao Sam.

— Filha, vai lá pra cozinha com seu tio. A mamãe já vai.

Espero eles se afastarem e encaro a Carlos, que arqueia sua sobrancelha.

— Ruan, vamos indo. Eles precisam conversar.

— Eu serei clara e direta, Carlos. Não quero você perto dela, até porque você não é o pai dela. Eu não vou permitir que você prometa o mundo à minha filha, que você crie esperanças e depois suma da vida dela. Ela não merece e não vai sofrer como eu sofri.

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