Anne aos 17 anos foi humilhada por quem mais amava; Carlos Hildebrand. Por causa de uma aposta com seus amigos, Carlos conseguiu o que queria. Levar Anne pra cama. Mas não esperava que sua ficante, Celeste, descobrisse tudo e expalhasse pra escola i...
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Quando eu a vi, senti algo me invadir... Algo bom. É como se eu tivesse ido ao céu e voltado... É algo inexplicável, ao menos para mim.
Ontem me senti na obrigação de levá-las para casa. Jamais me perdoaria se algo de ruim acontecesse com elas.
Entro na minha BMW e sigo pra casa da minha mãe, um pouco nervoso. Algo me intriga, sinto que esse jantar trará muita dor de cabeça para todos nós. A única coisa que me deixa mais tranquilo é saber que a Anne estará presente.
Estaciono o carro e caminho lentamente em direção à casa. Cumprimento todos e percebo que minha irmã está nervosa e parece preocupada.
— O que houve? - pergunto após me sentar do seu lado, no sofá.
— Nada - murmura, sem me olhar.
— Fale Nádia. Você sabe que pode confiar mim, apesar de tudo!
— Hoje será uma noite de grandes surpresas - diz e finalmente me olha.
— Por que diz isso?
Ouço a campainha tocar e de imediato, um sorriso discreto nasce em seu rosto.
— Vá lá atender, creio que seja a Anne - profere e depois dá dois tapinhas no meu ombro.
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Me olho no espelho e suspiro. Penso em trocar de roupa pela quarta vez mas me contenho.
Não sei por qual motivo estou tão nervosa. Talvez seja pelo fato de eu estar indo para a casa dos avós paternos da minha filha... Ou talvez seja porque eu verei ele novamente.
Tiro uma foto, antes de pegar Rosalie no colo. Ela está com um vestidinho lilás e sua sapatilha é branca.
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