Anjos do Anoitecer

Da HenryGusta

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Em um mundo cuja a existência de vampiros é tolamente tida como lenda, dois jovens descobrem logo cedo de que... Altro

Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2 (parte I)
Capítulo 2 (parte II)
Capítulo 2 (parte III)
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 19 (parte I)
Capítulo 19 (parte II)
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25 (parte I)
Capítulo 25 (parte II)
Capítulo 25 (parte III)
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33 (parte I)
Capitulo 33 (parte II)
Capítulo 34
Capítulo 35
Capitulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capitulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capitulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80 (ultimas semanas)
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capítulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90 (Últimos Capítulos)
Capítulo 91 (Penúltimo Capítulo)
Capítulo 92 (Último Capítulo)
Epílogo
Livro Novo Já Disponível!

Capítulo 18

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Da HenryGusta

Musica: Ana Carolina  Louca Tempestade


— Oooiiiii! — Drake a cumprimentou com um grande sorriso. Catarina o olhou confusa, tinha acabado de acordar.

— Oiii... — Levantou-se com dificuldade, se sentando na cama. Levou as mãos a cabeça e apertou os olhos, as dores a incomodavam.

— Vai passar. — Disse tranquilizando-a. Ela abriu os olhos, e olhou ao redor. — Os caninos, quero dizer, agora as presas, também vão parar de doer.

— Pensei que fosse menos doloroso. — Falou voltando a se deitar.

— De fato não a transformação não é agradável, e olha que ainda te demos um sonífero para você não sentir as dores no corpo. — Comentou.

Ela o olhou seria, não disse nada, mas sua expressão transmitia algo como: “Ainda há mais dores?!”.

— Quanto tempo isso vai durar?

— Uns vinte minutos, no máximo. — Respondeu. Ela suspirou aliviada, pensou que iria sentir as dores durante horas. — Mas agora descanse, depois Dimitri e Heigi vão te ajudar com as mudanças. — Disse. Ela apenas assentiu.

O vampiro levantou-se e caminhou em direção à porta.

— Mestre! — O chamou. Drake se virou com as sobrancelhas comprimidas, mas depois a levantou. Estranhou ser chamado de “mestre” por ela.

— Só me chame assim na presença dos anciãos, detesto ser chamado de “senhor”, “mestre”. — Pediu— Me sinto um velho de setenta anos quando fazem isso.

— Desculpe, farei como pedido. Só queria perguntar se posso voltar ao abrigo para pegar algo importante.

— Pode, é algo valioso?

— Sim... tem um grande valor sentimental e também é precioso. — Respondeu.

— Já era... — Disse sem pensar.

Ela arregalou os olhos e levantou-se bruscamente, porém isso fez sua cabeça doer ainda mais. Levou as mãos ao local novamente, Drake suspirou impaciente.

— Não faz isso, ou vai só piorar. — Falou sério. — Eu disse “já era” porque a muitos humanos de má índole naquele lugar. Se algum deles sabe aonde está essa joia, lamento, mas acho improvável que ainda esteja lá.

— Mesmo assim eu vou ver. Agora aliás. — Se virou para levantar. Porém Drake aproximou-se se a segurou.

— Não vai não, você vai dormir e ver isso depois. — Disse fazendo-a deitar-se novamente. — Se eles tiverem te roubado serão devidamente punidos, e eu vou te ressarcir.

— Não é apenas o dinheiro, meu pai lutou muito pra comprar aquele colar e dar pra minha mãe.

— Eu disse “ressarcir” porque vou achar e devolver, além de punir quem roubou. Mas não vamos pensar nisso ainda, pode ser que não tenham feito nada. Agora descanse. — Mandou soltando-a.

— Ok. — Disse por fim. Drake então virou-se e saiu.

Drake sabia que poderia estar certo, tal como tinha ciência que teria problemas com os humanos posteriormente. Eles iriam reagir mal a transformação de Catarina, pois este era o desejo de muitos ali. Outros odiavam os vampiros e veriam isso com péssimos olhos. No entanto, no momento preferiu direcionar atenção ao seu plano de resgatar Selena.

A maior Caçada Sangrenta dos últimos tempos estava sendo organizada, e esse era o motivo do empenho de Drake em tirar Selena do refúgio. Ele sabia que o alvo desta vez seria a mansão, e sabia também que este não era o alvo correto.

O edifício ficava afastado da cidade, mesmo assim assemelhava-se é a uma casa moderna comum, com grandes janelas de vidro fumê, design elegante. E nele os vampiros mais poderosos residiam, ou seja era um suicídio.

Para levar os caçadores a esta armadilha, ele contava com a ajuda de alguém importante, alguém que seria o responsável de desviar o trajeto correto da Caçada Sangrenta — que era um acampamento de oficiais na mata — para onde ele queria: a mansão.

Meses atrás...

Luke acertou um forte tapa no rosto de Lucia, a fazendo cair. A garota rastejou, e olhou para Luke horrorizada, a expressão de ódio estampada no rosto de Luke era assustadora.

Tomado pela fúria, o rapaz começou a caminhar em direção a Lucia, com os punhos fechados. Ela desesperada se levantou e correu até a porta, mas Luke deu um longo passo se aproximando o suficiente para agarrar eu cabelo e joga-la contra parede. Lucia cambaleou desnorteada e olhou para frente, a única coisa que viu foi o punho de Luke se aproximarem rapidamente acertando-lhe um soco no rosto.

Ela caiu no chão com a mão no nariz, que começou a sangrar. Luke se aproximou, e agachando-se, levou a mão ao queixo de Lúcia.  Ela gemeu apavorada, temendo o que ele iria fazer.

— Isso é para você aprender a não me desacatar nunca mais, vadia! — Não satisfeito em lhe xingar, ainda cuspiu em seu rosto. Lúcia começou a chorar e ele levantou-se e saiu batendo a porta com força.

Suas mãos foram ao encontro de seu rosto e ali chorou intensamente.

Estava decidida a pôr um fim naquilo, não aguentava mais ser espancada e ter que ficar em silêncio. Pior que a dor de apanhar era a dor moral que cada soco, cada chute causava.

Como dito antes, isso não é nada romântico.

Lúcia passou a mão no seu nariz, tentando limpar o sangue que escorria. Mesmo fraca conseguiu levantar-se é caminhar até a porta, abrindo-a.

Saiu andando pelos corredores com os braços colados em sua barriga, tentava se abraçar para tornar a sensação de frio menos incômoda.

Seus olhos estavam inchados e vermelhos, mas lágrimas não caiam mais. Já era noite, ou seja, momento ideal para se entregar aos vampiros e deixar que a sugassem, que tirassem sua vida, para que ela pudesse finalmente se libertar de Luke. E com essa ideia na cabeça, tomou o rumo do portão.

Fora do refúgio, ela encarou as árvores, que balançavam com força, emitindo um som solitário, o som do bater das folhas.

“Vamos ver o que vai ser de você sem seu saco de pancadas.” Disse Lúcia para si mesmo, com ódio em seu tom de voz. Olhou para trás uma última vez , fitou o portão de entrada por um momento, depois se virou e começou a caminhar em direção a estrada.

Ela nem imaginava que Drake estava em uma das árvores, em forma de corvo.

Seguiu pela estrada de terra, e a medida que foi se afastando do refúgio, o caminho foi se tornando cada vez mais escuro. Irritada por não conseguir ver quase nada, a garota pegou o seu celular no bolso, e percebeu uma rachadura em sua tela assim que o ligou. Concluiu que foi por causa de sua queda, mas aquilo não tinha importância no momento.

Ativou a lanterna e continuou caminhando, pretendia afastar-se o máximo, pois assim seria atacada por vampiros com mais facilidade.

Drake a seguiu sorrateiramente, voando por entre as árvores. O cheiro de sangue abriu seu apetite.

“O que uma jovem tão suculenta faz perambulando nesta estrada a noite?”

Lúcia parou no mesmo instante e virou-se para trás, mas não viu ninguém.

Nesse mesmo instante uma rouca risada a assustou novamente, e esta ecoou de todos os lugares.

Foi quando um vulto cruzou sua visão, apagando a tela de seu celular logo após desaparecer na escuridão.

Era isso que ele queria, que ela sentisse medo. Sua tentativa funcionou, pois logo a vontade que ela tinha de morrer, pelo menos para eles, passou. Ainda tinha uma visão fantasiosa de vampiros, mesmo tendo voado pelos ares na primeira vez que os enfrentou. Agora ela estava entendo o porque eles eram tão temidos.

Tentou ligar o aparelho desesperadamente, mas não conseguiu.

Novamente ouviu uma risada, e desta agora pareceu vir de trás da sua orelha.

Desesperou-se ainda mais, e numa nova tentativa desesperada de ligar o celular, conseguiu. Porém ao erguer o rosto, deu cara com Drake, tomando um grande susto.

Para sua infelicidade, ela deixou o celular cair. E o pior de tudo, com a tela virada para baixo.

Ela tentou correr, mas foi segurada pelo braço. Drake a puxou, fazendo seus corpos se colarem, envolveu seu braço em sua barriga e com a outra mão ele virou sua cabeça, a mordendo logo em seguida.

Ela gemeu, assim que sentiu presas de Drake cravarem em seu pescoço. Tentou se soltar, mas não conseguiu, e ali olhou para o refúgio. No fim era isso que queria a final.

Enquanto Drake tomava seu sangue, ele acabou sem querer, acessando suas lembranças, vendo todas vezes que Luke a agrediu e também tudo de ruim que ela já fez. Atordoado com as memórias ele a soltou, e ela começou a correr com a maior velocidade que conseguiu.

Estava voltando para o refúgio, mas ainda estava a muitos metros de distância da entrada. Correu até começar a se cansar, seus passos começaram a ficarem lentos, o sangue sugado fez falta. Olhou para trás, e conseguiu só conseguiu ver Drake devido a sua roupa branca. O vampiro ainda estava no mesmo lugar, de olhos fechados, navegando em suas lembranças.

Ela juntou forças e acelerou os passos, porém Drake apareceu em sua frente de maneira inexplicável. Lucia caiu para trás, ao tentar parar. O nobre riu.

— É engraçado ver vocês correrem. Sabem que impossível escapar de um vampiro e mesmo assim tentam. — Ele questionou com um sorriso sarcástico.

— Fica longe de mim! — Lucia mandou, arrastando-se para trás.

— Se você é caçadora, por que está com medo? Pera, acho que sei, você é do tipo que só manda. — Deduziu, com ajuda das memórias dela. — Mas quando o corda apertou e você teve que lutar, é voou que nem papel. Mano adorei quando vi isso, uma pena Vargas ter morrido, queria rir dessa cena com ele.

— Como sabe essas coisas sobre mim? — Indagou aflita, ele saber disso era demasiado estranho, mesmo sendo um vampiro.

— Tem uma coisa que vocês não sabem sobre vampiros, quando mordemos um humano, criamos uma ligação. Essa ligação nos permite acessar suas memórias e pra ser sincero, você é a pessoa mais honesta que eu conheço. — Fingiu tossir, deixando bem claro seu sarcasmo. — Mentira, você é piranha tá, não se iluda.

— Não ia me matar? — Perguntou levantando-se, furiosa com as ofensas.

— Olha! Ela ficou corajosa. — Falou aproximando-se, porém Lúcia deu três passos para trás. Ele parou em sorriu de lado — , cadê aquela sua coragem amor? — Perguntou debochadamente.

— Vai se fuder!

— Vai você que tá acostumada. Aliás, trepar com quem odeia deve ser horrível né? Ainda mais quando o cara tem um pau tão pequeno. — Zoou para em seguida gargalhar. — Como eu me arrependo de ter te mordido, vi cada balbúrdia...

— O que você quer de mim? — Inquiriu com os olhos enchendo de lágrimas.

— Suas tripas! — Respondeu sério, fazendo-a arregalar os olhos — Brincadeirinha, não vou te matar, você pode me ser útil. — Drake levou o seu dedo indicador até a boca, pensativo.

— Eu nunca ajudaria você!

— Ah não!? — Perguntou levantando as sobrancelhas. — Então posso considerar a ideia das tripas...

— Isso só irá mostrar o mostro que você é! — O afrontou. O sorriso sádico de Drake se desfez no mesmo instante.

— Monstro? Depois de tudo que você fez você ainda tem a audácia de me chamar de monstro? Sinceramente, vampiros não costumam trair seus semelhantes, já os humanos... — Ele pausou brevemente. — Ô raça podre.

— Vocês se acham melhores por que são mais fortes, mas escravizar humanos, matar sem piedade alguma tornam vocês muito piores que nós. — O desafiou novamente, e conseguiu enfurece-lo. Drake avançou e a pegou pelo pescoço, erguendo-a.

— Você não sabe nada sobre mim! — Drake bravejou alterado. Lucia começou a se remexer pois estava perdendo o ar, então vampiro a soltou, e ela caiu ao chão com as mãos no pescoço. — Eu já fui como vocês, já fui um escravo. Mas olha só como o mundo dá voltas... — Lúcia o olhou espantada. — Mas eu não lhe devo satisfações, na verdade não teria nenhum remorso em te matar. No entanto eu tenho um acordo pra te propor.

— Que acordo? — Ela indagou curiosa e desconfiada.

— Uma troca, sua vida por informações sobre os caçadores. — Propôs.

— O quê? Não vou traí-los.

— Não finja ser o que você não é. Você quer viver, está se sentindo tentada a traí-los. E também quer vingar. — A palavra “vingar” chamou atenção de Lúcia, e ela o olhou séria. — Ora, ora, toquei na ferida? Pois incluo no acordo sua vingança, vou matar esse Luke de uma forma que você nunca irá imaginar.

Lucia olhou para baixo, pensativa, sabia que a proposta de Drake era boa.

— Mas se você não aceitar, eu posso coletar as informações por conta própria, a ligação que criei com você permite isso. Mas será um processo bem doloroso. Imagine sua cabeça sendo moída em um triturador, dizem a sensação é parecida com essa. —Disse calmamente. Ela arregalou os olhos temerosa e Drake se divertiu com a situação.

— Eu... eu aceito! — Falou. Drake abriu um largo sorriso. Aproximou-se olhando-a e então estendeu a mão.

— Temos um acordo?

— Temos. — Relutante, ela apertou a mão dele.

Hoje em dia...

— Alô! — Disse Lúcia assim que Drake atendeu o celular.

— Fala. — Mandou friamente.

— Então, só falta convencer Luke a confiar em mim para que seja eu a guiar os caçadores. — Informou.

Selena tinha saído mais cedo da aula, já que estava com dor de cabeça. Estava indo até o dormitório para tomar um remédio. Enquanto se aproximava ela acabou escutado a conversa de Lucia.

— Não ligue pra isso, eu vou resolver essa parte.

— Como? Deixe que eu o convenço. — Lucia pediu.

Ela não percebeu que Selena estava entrando no dormitório, passo por passo, para escutar melhor sua conversa sem ser percebida.

— Não faça nada, eu vou resolver isso, fique tranquila.

— Ok, mas não faça nada que me prejudique.

— Claro! Isso é como um videogame, e eu não costumo perder. Aliás... que os jogos comecem! — Falou com voz grave. — Caralho! Sempre quis dizer isso! — Disse por fim antes de desligar o telefone.

— Esse é o vampiro mais louco que eu já conheci. — Comentou em baixo tom.

Selena arregalou os olhos não acreditando no que escutara. Cautelosa, afastou-se e se recompôs, adicionando uma expressão de dor ao rosto. Entrou novamente no quarto, como se acabasse de chegar.

— Oi! — Cumprimentou jogando sua mochila em cima da cama.

— Chegou mais cedo por quê?

— Estou com dor de cabeça. — Respondeu. — Ah é! Luke tá te chamando. Disse que é pra você ir correndo! — Mentiu. Lucia se virou rapidamente para sair. — Me empresta seu celular? Acredita que o meu resetou e perdi meus contatos. Seus contatos são quase os mesmos que os meu, tenho que adicionar o povo. — Mentiu novamente, dizendo a primeira desculpa que veio em sua mente.

— Toma. — O entregou e saiu as pressas.

Selena desbloqueou o aparelho e checou as ligações, notou um número recente, que provavelmente era da pessoa que falava com Lucia.

Pressionou o botão “chamar” e levou o celular ao ouvido. Aguardou ansiosa os demorados segundos. Drake atendeu irritado.

— O que foi porra, tenho mais o que fazer! — Xingou. Selena reconheceu sua voz, e arregalou os olhos, não acreditando no que estava acontecendo. — Fala logo, me ligou pra ficar muda? — Perguntou impaciente.

Novamente a voz falou, idêntica a de Drake, porém um pouco mais grossa. Era como se fosse um Drake exatamente três anos mais velho.

— D-drake, é você?

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