Vengeance - Novas Espécies

By GihMinhyuk

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Yooa é uma mulher de 22 anos com uma aparência um pouco diferente. Bem magrinha e pequena e com o rosto consi... More

Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24 {Final}
NOVA HISTORIA

Capítulo 1 {Prólogo}

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By GihMinhyuk

Para quem já leu minha outra história (Cider - Novas Espécies) conhecem e estão familiarizados com a Yooa. Para quem não leu, esse prólogo vai meio que explicar como ela foi parar em Homeland e como ela conheceu o Vengeance. Até o capítulo 3 vai acontecer as mesmas coisas que aconteceu nos últimos capítulos da outra história, mas tudo pela visão da Yooa. Espero que gostem.

POV. Yooa

-Estou te ligando para avisar que estou me demitindo. Sinto muito, mas não tem mais como eu trabalhar para você. -digo logo na lata enquanto andava de um lado para o outro dentro de meu quarto.

-Você não pode fazer isso boneca! Eu prometo que nesse ano que está vindo eu fico famoso! -Cotton, o cantorzinho desconhecido que eu assessorava, diz.

-Cotton, não tem mais condições para eu trabalhar para você! E pare de mandar essas caixas cheias de bonecas despedaçadas para minha casa!

-Mas elas são você, minha bonequinha preciosa.

-Pare de me chamar de boneca! Você sabe que não gosto disso! E pare de mandar seus seguranças ficarem me perseguindo!

-Eu não aceito você se demitir! Você é minha boneca. Não pode se afastar de mim! -grita e respiro fundo me controlando para não tacar o celular na parede.

-Eu não preciso da sua permissão para me demitir. Eu já conversei com seus agentes e eles aceitaram. Eu só estou ligando para te avisar, e para pedir que pare de mandar essas bonecas para minha casa! Você é um psicopata por acaso?!

-Boneca... Por favor... -desligo a chamada antes de ter que escutar mais de sua voz. Me olho no espelho e suspiro. Eu tinha me formado em jornalismo achando que seria repórter, que trabalharia em algum jornal, ou em alguma rádio. Mas no fim a única coisa que consegui foi trabalhar como assessora de imprensa para um cantorzinho desconhecido. Demorou só um mês até que Cotton começasse a me chamar de boneca e fazer piadas nada legais sobre o que ele gostaria de fazer comigo. Logo depois, começaram a chegar por correio várias caixas cheias de Barbie, Polly, Suzy, todas sem roupas e com os corpos despedaçados. Foi nesse momento que percebi que eu precisava sair desse emprego. Quando Cotton começou a perceber que eu estava me afastando aos poucos, ele passou a colocar seus seguranças na minha cola para saber para onde eu estava indo e o que fazia.

E agora aqui estava eu, 22 anos e desempregada. E precisando seriamente me mudar, se eu continuasse morando aqui Cotton iria continuar me perseguindo e mandando essas caixas bizarras.

Enquanto eu me olhava no espelho vejo pelo reflexo uma foto minha e da minha miga de faculdade Bora. Nós tínhamos nos conhecido na universidade e depois que nos formamos nunca mais entramos em contato, e isso tinha seis meses já. Eu sabia que ela estava morando em outra cidade aqui na Califórnia e pensei se ela me deixaria morar com ela em seu apartamento por um tempo até eu ter um emprego e conseguir um novo lugar para me estabelecer.

Pego o celular novamente e disco seu número.

***

Dois dias depois

Aqui estava eu, sendo barrada em frente aos portões de Homeland, com um peru descongelando no banco do passageiro. Para minha grande surpresa, Bora tinha conseguido um emprego como arquiteta em Homeland e veio morar aqui, e ainda por cima estava namorando um Nova Espécie. Enquanto isso nesse tempo todo um cantorzinho de merda me perseguia.

-Estou falando sério! Vocês conhecem a Bora, né? Uma coreana bonitinha que está trabalhando aqui como arquiteta? Eu sou amiga dela, ela está me esperando. -peço para o guarda Nova Espécie que estava parado na minha frente segurando uma arma.

-Sinto muito senhorita...

-Yooa, meu nome é Yooa.

-Senhorita Yooa, sinto muito, mas não fomos avisados de ninguém vindo aqui hoje. -responde grosseiramente e respiro fundo. -Por acaso a senhorita tem idade para dirigir?

-Eu tenho 22 anos! Sou mais velha que a Bora! -grito e vejo ele me olhar surpreso. -Não venha com esse olhar de que não acredita. Quer ver minha identidade? -pergunto já pondo a mão na bolsa, mas ele nega.

Pego meu celular e ligo para Bora, coloco a chamada no viva-voz para que o guarda possa escutar minha amiga falando, e assim que explico minha situação para ela, escuto sua risada e ela diz que eu posso entrar e para encontrá-la no Centro Médico.

-Eu não disse! -passo pelo guarda enquanto um outra NE levava meu carro para longe. O guarda que havia me parado no portão já tinha sumido e um outro macho se aproxima de mim com um sorriso.

-Olá, sou Jinx, te levarei até o lugar combinado. -explica me guiando até um carrinho todo aberto.

-Obrigada, me chamo Yooa. -respondo já mais calma entrando no carro.

-Vai ficar por muito tempo aqui? -ele pergunta pondo minha mala no banco de trás.

-Não pretendo. Ficarei aqui só até arranjar um emprego e um novo lugar para morar.

-Desculpe perguntar, mas você trabalha com que?

-Me formei em jornalismo, mas até alguns dias atrás eu era assessora de imprensa de um cantor inútil que ficava me perseguindo. -respondo e ele assente e ficamos em silêncio. Enquanto Jinx dirigia eu olhava para a rua. Homeland parecia como aquele típico bairro americano que se vê em filmes. As ruas cheias de árvores em volta, as casas no estilo americano com um jardim na frente e com cerquinhas brancas em volta, tudo parecia tão bem cuidado aqui.

-Desculpe eu estar te enchendo de perguntas, mas é que eu preciso saber... -Jinx fala tirando minha atenção da rua e olho para ele.

-O que?

-Você fez alguma coisa no seu rosto ou ele é assim mesmo? -pergunta envergonhado e fico encarando ele sem entender. -É porque você parece uma boneca. Você tem um rostinho tão pequeno, tão perfeito que parece que não é verdade.

Se eu não o tivesse achado tão fofo eu juro que o jogaria para fora desse carrinho.

-Nunca fiz nenhuma cirurgia no meu rosto, eu nasci assim mesmo. E é exatamente por esse motivo que eu me demiti.

-Não entendo. -pergunta olhando para mim com as sobrancelhas juntas.

-Vamos supor que existam pessoas no mundo que tem fetiches estranhos por bonecas. E quando essa pessoa vê alguém próximo de seu fetiche começa a persegui-la e assustá-la.

-Algum macho fez isso com você? -pergunta em meio a um rosnado.

-Sim. Estou vindo para Homeland para ele me esquecer e não saber onde estou.

-Sinto muito. -diz e sorrio voltando a olhar para a rua. Agora que estávamos no centro de Homeland o lugar estava mais movimentado. Eu podia ver Novas Espécies por todos os cantos, conversando, brincando e se divertindo. Abro um sorriso feliz por ver seres que sofreram tanto terem um lugar só para eles viverem em paz. -Chegamos.

Olho para Jinx e depois novamente para a rua e percebo que já estamos de frente para o Centro Médico.

-Preciso ir no banheiro, pode avisar que foi no banheiro caso Bora chegue? -pergunto e ele assente. Saio do carro e corro pela calçada e entro no Centro Médico. Vejo algumas pessoas me encarando enquanto ando sigo a seta do banheiro.

Paro na frente do espelho e ajeito o laço no meu cabelo e sorrio. Ponho a mão na cintura vendo meu reflexo.

-Prometo que a partir de hoje minha vida muda. Irei conseguir um emprego bom e um lugar novo para morar. E que aquele idiota do Cotton nunca mais me ache. -encosto meus lábios no espelho para selar minha própria promessa e vejo o batom marcar o vidro. Sorrio e saio do banheiro para voltar para onde Jinx estava.

Mas no meio do caminho escuto alguém tossir e chamar várias vezes pela enfermeira. Penso se devo ou não parar para ver quem é... vai que a pessoa está passando mau.

Abro a porta do quarto e coloco a cabeça para dentro, vendo um homem gigante deitado na cama com o peito todo cheio de ataduras. Ele parecia irritado.

-Precisa de algo? -pergunto e ele me olha nervoso, mas logo depois seus olhos passam para surpresa e confusão. -Precisa de algo? -pergunto novamente com medo dele estar dando um piripaque.

-Água... Quero água.

Olha que esse capítulo ficou gigante, Jesus Cristo! Próximo capítulo será narrado pelo nosso baby Vengeance! Espero que tenham gostado!

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