Mais uma chance - degustação

By arianaramosar

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Não recomendado para menores de 18 anos Precisamos conversar Apenas duas palavras, mas carregadas de signific... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Retirada

Capítulo 5

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By arianaramosar

Ola meninas, capítulo sem revisão, mas atendendo a pedidos, lá vai.



Abri a porta do quarto que dava para o jardim admirando como era lindo, não tinha percebido que não estava sozinha até que o André se aproximou de mim e disse com voz baixa sem me olhar direto no rosto:

- Precisamos conversar

- André, não precisamos mais fazer isso, eu já entendi, o que tínhamos ficou no passado, não quero mais saber de nada de você, vamos ser amigos...- antes que eu terminasse de falar fui interrompida, seu tom era de espanto:

- O quê? Amigos? Você acha que isso daria certo? Não gostei nada de te ver com aquele garoto capa de revista, você não tem noção de como doeu, do quanto tive que me controlar pra não quebrar a cara dele – ele passava as mãos no cabelo visivelmente nervoso.

- talvez eu saiba muito mais do que você imagina, eu vou respeitar a sua decisão e ficar longe de você, agora me dar licença que preciso me arrumar, tenho um encontro– falei já saindo sem deixar que ele terminasse seu discurso idiota de que eu tinha que esperar por ele. Sai dali com a certeza de que faria ele se arrepender por toda a humilhação e desprezo que por sua causa eu sofri e passei.

- Encontro? Vai sair com ele? Bela por favor... – ele se aproxima segura no meu rosto – eu sei que fui um idiota e agora vejo isso, eu...

- Tarde demais Dedé. Agora quem não quer isso. – falei apontando o dedo de mim pra ele. – sou eu.

Voltei para dentro do quarto e fechei a porta de vidro puxei a cortina com força.

- Isabela, abre essa porta. – ele tentou forçar a maçaneta, batia no vidro. – Bela meu amor, não faz isso, vamos conversar...

Mais que droga, porque eu tenho que sentir como se a errada fosse eu? Entrei no banheiro e me tranquei em seguida abri o chuveiro para não ouvir sua voz. Ele desistiu e parou de bater na porta.

Comecei a me arrumar decidida que mesmo se eu não conseguisse, eu pelo menos tentaria buscar outro caminho que não me levasse direto para o André.

Coloquei um biquíni por baixo do vestido arrumei uma bolsa com roupas e toalhas, produtos que poderia precisar para higiene e fiquei esperando o Matheus na sacada do quarto que dava uma boa visão de quando ele chegasse.

Não demorou e vi a lancha chegando, peguei minha bolsa e sai rapidamente para receber o Matheus. Eu estava ansiosa por um dia longe de todo mundo, principalmente do André que me tirava o juízo, antes que o Matheus saísse do barco eu já estava entrando nele, joguei a bolsa no sofá e dei um abraço e um beijo no rosto dele.

- gostei da recepção – ele tinha um sorriso encantador, seus olhos claros emoldurados por cílios escuros, sua boca perfeita exibia um sorriso que deixaria qualquer garota de quatro, eu estava encantada com seu sorriso.

- vamos logo sair daqui antes que apareça alguém pra atrapalhar o nosso dia – falei olhando nos seus olhos

- você quem manda – Matheus manobrou a lancha e saímos para o mar, eu estava disposta há fazer o dia ser perfeito, iria afastar os pensamentos deprimentes que me seguiam por esses dias, o Matheus é uma ótima companhia e eu faria valer a pena estar ao seu lado. Já estávamos bem distante da ilha que ficava a casa, de longe víamos várias ilhas, a beleza daquele lugar era impressionante, o azul da água se misturava com o azul do céu deixando o lugar mais lindo ainda.

- Lindo!

- Obrigada, você também é linda – falou com tom de brincadeira, eu rolei os olhos, balancei a cabeça de um lado pro outro.

- Nossa, que convencido! Estou falando da paisagem, do lugar, da cor do mar, e não de você.

- E eu fiquei triste por não ter se rendido ao meu encanto e nem aos meus lindos olhos azuis – seu tom era de falsa tristeza, eu sabia que ele não falava serio.

- Então, você me chamou pra almoçar, o que vai fazer a respeito senhor encantado? – ele apontou para a entrada da lancha.

- Por favor, senhorita – fui na direção indicada passei por ele que fez uma reverência engraçada, dentro do barco tinha uma pequena cozinha, uma sala e um corredor que deveria ser os quartos, fui para a cozinha estilo americana, na mesa tinha alguns petiscos, salada, um vinho no gelo e no centro da mesa tinha um réchaud com uma panela, o cheiro estava ótimo.

- Você cozinhou? O cheiro está ótimo! – falei me sentando na cadeira que ele acabara de puxar pra mim, se sentou na cadeira de frente já pegando o prato pra servir um pouco de salada.

- Não, passei em um restaurante mais cedo, espero que esteja do seu agrado, risoto de frutos do mar, gosta? – ele destampou a panela indicando com as mãos – posso servir a salada?

- Obrigada – nos servimos enquanto falávamos sobre culinária, eu falei pra ele que gosto de cozinhar, e prometi que da próxima vez eu faria o jantar. Matheus era uma companhia agradável, muito agradável na verdade, acabamos o almoço, arrumamos a cozinha colocamos a louça na maquina, e voltamos para a parte superior do barco, as horas já haviam se passado e o sol já estava quase se pondo no horizonte quando voltamos para a casa, coisa que eu quase falei pra não fazermos, mais com certeza a Lolita deveria esta preocupada.

Chegamos á casa e tinha um luau acontecendo ao lado de uma fogueira e alguém tocava violão, deveria ter umas quinze pessoas sentadas em volta de uma fogueira, nos aproximamos da turma, estavam contando uma musica conhecida do cidade negra, a Lolita veio em nossa direção.

- Oi, você sumiu o dia todo, agora vejo que esta em boa companhia, vem, o pessoal estava te esperando pra tocar uma música pra gente – Lolita já estava meio bêbada, sua voz denunciava seu estado.

- Não, de jeito nenhum! – ela me empurrava pra frente, meus olhos foram em direção e se prenderam ao André, ele estava lindo como sempre, precisava um homem ser tão irresistível? Os olhos dele saíram dos meus e foram lentamente pra minha mão entrelaçada com a do Matheus, e os meus olhos foram para o seu lado onde tinha uma garota grudada nele, acho que agora seria assim, isso era sem dúvida o fim. Eu sou mesmo uma burra, com um deus grego segurando minha mão e eu admirando a beleza de um simples mortal.

- Lolita, eu não vou cantar – eu tentava segurar a louca.

- Claro que vai, e vai cantar minha música primeiro.

- Você toca? Eu adoraria te ouvi tocar – Matheus falou sorrindo.

- Viu? Ele adoraria te ver tocar, agora vai, o violão agora é todo seu – ela foi até o rapaz que tocava e tomou o violão sem nenhuma delicadeza interrompendo a música, me entregou e pedi desculpas pra ele que nem o conhecia, enquanto a louca da minha amiga batia palmas e gritava.

- Agora o show vai começar, com vocês, a garota mais gostosa, mais linda, mais legal, e sortuda por estar ao lado de um Deus grego – ela olhou pra mim – desculpa amiga mais é a verdade, ô mulher de sorte!!! – todo mundo rio da gracinha dela enquanto eu tocava sua musica favorita, do Marron Five, she will be loved, cantei essa musica mais pra mim mesma que pra Lolita. Esse foi só o primeiro passo pra pedidos de favoritas, todo mundo conhecia as letras estava tudo muito divertido até que alguém pediu a música que eu não gostaria de cantar tão cedo.

- Bem, agora é minha vez, toca pra mim, de janeiro a janeiro – essa era a canção que eu tinha dedicado para o André a um tempo atrás, mais nesse momento onde todo mundo estava olhando pra mim esperando os primeiros acordes começar, alguém iniciou a música, isso me fez sair do estado de letargia que eu estava, olhei pra quem estava tocando, eu não tinha percebido que o Matheus tinha pegado um outro violão, era ele quem tocava, eu passei a acompanhar os acordes, e cantamos juntos, foi bem mais fácil do que eu imaginei, talvez o meu mundo realmente havia acabado, talvez eu devesse guardar esse amor dentro do meu peito, sufocar toda dor, colocar um sorriso que seria para uns o fim e para outros apenas o começo, terminamos de tocar e eu coloquei o violão no canto e fui buscar alguma coisa para beber, o Matheus continuou dando um show, e ele era muito bom.

Agora o André se aproxima, inclina a cabeça até bem próximo do meu ouvido com voz macia cantando:

- te amarei de janeiro a janeiro até o mundo acabar – como posso me esquecer? Me afastei um pouco e disse firme;

- que pena que no nosso caso acabou antes. Eu não entendo é como uma pessoa que ontem nem queria que eu estivesse aqui, está agora lembrando de coisas que ele mesmo fez questão de tornar insignificantes - Sai o deixando sozinho e voltei a sentar ao lado do Matheus.

- amiga toca aquela. – Lolita era mesmo uma figura, comecei a tocar Decode da "Saga Crepúsculo" e as mulheres foram ao delírio.

- Não sabia que tocava. Você toca bem. – falei para o Matheus, passamos o violão pra outro tocar. Os olhos do André estavam presos oscilando entre Matheus e eu, enquanto uma garota que saiu sabe se lá de onde e falava alguma coisa que ela própria achou engraçado porque ele não ria junto com ela, as mãos dela passaram por seu tórax ele olhou de mim pra ela, segurou a mão da garota levando até seu pescoço, ele estava me provocando e esse era um jogo que eu queria jogar.

- não sabemos muita coisa um do outro, mas – ele fez uma pausa enquanto me abraçava, olhando nos meus olhos sua voz que já tinha um timbre um pouco grave perfeita, ficou ainda mais rouca – podemos resolver isso – me puxou pra mais perto – eu quero muito saber tudo de você.

- Podemos resolver isso depois – beijei suavemente seus lábios macios.

- por enquanto me diz uma coisa – girei meu corpo ficando de frente pra ele, suas mãos em minha cintura – o que há entre você e o André?

- já houve alguma coisa mais isso é passado.

- Acho que ele não sabe disso, porque tenho certeza que ele nesse momento está planejando mil formas de me matar – seu tom era de brincadeira.

- Ele só late, não morde – olho pra o André e vejo que se soltou da garota bruscamente e saiu pisando firme. Matheus mordeu meu lábio inferior lentamente, com um sorriso de lado falou baixo.

- mais eu sim, quero te morder e muito – continuamos a dançar, coisa que eu nem tinha percebido que estava fazendo, e nos beijamos durante um longo tempo, enquanto nossos corpos se moviam no ritmo da música, até a Lolita entrar entre nós dois.

- Preciso da minha amiga um pouco – me puxou pelo braço e me levou até o nosso quarto – o que pensa que esta fazendo? – seus olhos eram de pura fúria.

- olha, eu não estou te entendendo – cruzei os braços e fiquei de frente pra ela – não foi você que me disse pra me divertir, sair com outro cara, esquecer o André?

- Foi – caminhou até a janela, ela estava de costas pra mim, ficou pensativa por um tempo virou de uma vez pra falar – quando eu disse isso foi pra ver se o André caia na real e acabava com essa doideira de vocês dois, ta na cara que ele te ama e já se arrependeu – ela fez uma pausa - e você esta usando um cara legal, não podia ser outro... - não deixei que ela terminasse a frase.

- Ei, eu não estou usando ninguém, o Matheus é um cara legal, lindo e atencioso, eu acho que pode dar certo – eu sorrir pra minha amiga que parecia que eu tinha falado que matei alguém e comi no almoço – o Matheus é diferente, estou pela primeira vez muito afim de alguém – dei um abraço nela – fica tranquila, ninguém está usando ninguém – dei um beijo nela e sai do quarto deixando uma Lolita completamente paralisada.

Nem cheguei a descer as escadas, e fui puxada para um quarto, na hora deu pra saber que era um André completamente enfurecido.

- me larga – falei tentando me soltar de suas mãos que me seguravam firme entre seu corpo e a parede. – você já tá ficando repetitivo sabia?

- o que pensa que esta fazendo?

- Nossa, acabei de escutar essa frase – estava tentando inutilmente me soltar de seus braços – pensou o que? Que eu iria ficar a vida toda correndo atrás de você? Pois tenho uma novidade pra você, acabou – falei pausadamente – acabou, eu não quero mais isso, sabe o que eu quero? Você, só que bem longe de mim.

- já chega ok? Você venceu vamos por um fim nessa besteira. Eu sou o idiota que descobriu que fez uma merda das grandes e está arrependido – ele tentou me beijar e virei o rosto pro outro lado - Eu sei que você me ama, não pode ter me esquecido assim de ontem pra hoje, pois eu nunca deixo de pensar em você um só dia. Eu amo você. – seus lábios encostaram se nos meus para um beijo, que com certeza se fosse antes eu teria retribuído com muita vontade, se na minha mente não tivesse surgido imagens de todas as vezes que eu o vi com outras garotas inclusive de duas noites atrás.

- tem razão, eu não deixei de te amar de repente – vi um riso se formar em seus lábios, olhei bem em seus olhos, respirei fundo – foi bem devagar, lentamente, cada vez que eu chorei por você, cada vez que só me lembrava de você e esquecia-se de mim mesma, morria um pouco do amor que eu sentia por você – estava doendo falar essas palavras, mais eu não poderia ser mais um brinquedo que o garotinho mimado achava que tinha perdido e estava ali chorando pra ter de volta – Eu. Não. Quero. Mais. Você – falei pausadamente

Ele me soltou enquanto se afastava lentamente de mim, me olhava como se não estivesse acreditando, mais eu seria dura, firme e forte. Lagrimas caíram de seus olhos, eu queria abraçar e dizer que estava tudo bem, que eu o amava, mais não seria o certo, nada iria mudar, não seriamos mais os mesmos, eu estava magoada.

- Você, não pode estar falando sério, eu amo você, eu fui um idiota eu sei mais eu te amo, e eu prometo que vou...

-CHEGA – gritei com lagrimas nos olhos também – chega de drama – andei até a porta pra sair do quarto – você ainda tem muito pra se descobrir, pra viver, está muito novo pra falar pra sua primeira namorada que... – fiquei pensando antes de falar com todo o sarcasmo que consegui – como é mesmo que você me disse? - deixei um suspiro sair dos meus lábios, dei de ombros – deixa pra lá, isso já não tem mais importância. O que importa é que você tem razão precisamos viver, somos muito jovens pra nos prendermos a alguém, e é isso que vou fazer.

Sai do quarto quase correndo fui em direção a praia, precisava ficar sozinha. Estava no escuro olhando pro mar e de longe podia ouvir monte castelo tocando quando senti alguém ao meu lado.

-oi, tudo bem? – Matheus me virou para ficar de frente com ele.

- me leva daqui – falei enquanto ele enxugava as minhas lágrimas suavemente.

- só se você me deixar cuidar de você, e prometer que mesmo se não tiver preparada, vai me falar o que esta acontecendo – eu afirmei com a cabeça, me abraçou pelos ombros e fomos em direção ao barco.

- Isabela – a voz do André chegou até os meus ouvidos feito uma rajada de vento parei e antes que pudesse falar alguma coisa vejo o Matheus ser atingido por um soco, ele cai na areia, mas se levanta rapidamente, ele é mais alto que o André e revida com facilidade dando um soco nele também, eu me coloco no meio dos dois ficando de costas para o André peço, por favor, pro Matheus que se afasta, viro me de frente para o André.

- você ficou louco? Para com isso.

- vem comigo agora - ele fala com a respiração ofegante. - se você for com ele, não tem mais volta, toda nossa história termina aqui. – olhei pra Matheus que já estava no barco, ele olhava com expectativa aguardando a minha resposta, eu levei a mão na direção dele que tomou a minha firmemente, entrei no barco e saímos sem olhar pra trás, eu sabia que esse era o fim, e quer saber? Estava aliviada por tentar algo novo por matar a pessoa que me atrapalhava de ser feliz, eu mesma.

Meu coração batia descompassado eu queria voltar pra abraçar o André e dizer que era ele que eu queria, mais sabia se fizesse isso seria o meu fim, estaria anulada e voltaria a ser a garota que namorava um cara que queria viver outras experiências além do amor verdadeiro. Não podia deixar, não queria mais essa relação, com certeza se voltasse agora no futuro teríamos que terminar de um jeito ou de outro, ele não estava preparado pra me dar o que eu queria e eu nem mesmo sabia se ainda queria. Eu estava quebrada e não seria a pessoa responsável por meu coração partido que iria cura-lo, não seria o André que colocaria os cacos que ele mesmo quebrou de volta no lugar.

- Isabela, não esqueça que foi você quem pediu isso – ouvi a voz do André um pouco distante. Realmente o ditado mais certo que existe é aquele que diz que "só se dar valor a algo quando se perde", eu não sei bem o que o futuro me aguarda, mais de uma coisa eu sei, eu vou lutar com toda minha força e farei de tudo pra esquecer, eu sei que pode demorar um longo tempo, mais eu vou conseguir. Também estou certa que o primeiro amor não se esquece, mais vou procurar guardar só as coisas boas que vivi dele, porém, as coisas ruins me servirão de lição a não amar alguém mais que a mim mesma.

Olhei para ele parado no deque, meu coração quase fraquejou quando o vi com lagrimas nos olhos, e com o lábio machucado com um pouco de sangue por causa do soco que recebeu, eu o amava tanto que queria voltar e limpar aquelas lagrimas, tirar o sangue dos seus lábios, abraçar seu corpo e dizer que tudo ia ficar bem. Que eu sempre seria sua. Deixei sair um soluço alto de dor.

- Quer que eu volte? – o Matheus me perguntou, meu coração fraco falhou uma batida. Balancei a cabeça dando a minha resposta pois a minha voz estava presa e não queria sair, talvez esse fosse a escolha que me levaria ao maior erro da minha vida.


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