Capítulo 13

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capítulo sem revisão. espero que gostem de capítulos gigantes, esse ta enorme. 4700 palavras.



Olhando para ele agora em minha frente não sei se sinto apenas raiva ou se sinto ódio. Na verdade, estou com ódio. Ódio de mim por sentir esse palpitar louco no peito, e dele por me fazer vir até aqui. Meu rosto está quente, meu coração acelerado, e eu me odeio por sentir essa atração toda por ele.

- O que está fazendo aqui André, o que significa isso?

- Calma Bella. – ele se aproxima mais, fazendo o ar do lugar desaparecer, parece que a sala está pequena, sua presença toma conta de tudo. Eu não sei como respirar. – essa fazenda é minha, você fez um excelente trabalho aqui da última vez, e preciso dele novamente, é só.

- Essa fazenda é sua? – faço a pergunta mais óbvia, que agora parece ridícula, mas fiquei realmente surpresa - A quanto tempo? Porque não me falou?

- Sim é... – ele pensa enfim responde. – sim pra primeira pergunta, já fazem dois anos e sim eu te falei. No almoço na casa dos seus pais, não se lembra?

- Não, acho que não estava muito interessada no que você dizia. – sinto o veneno escorrer no canto da boca.

Ok, estou aqui para trabalhar, e é o que vou fazer. Ativo meu modo profissional, respiro fundo e dou inicio a reunião. Ele não vai mexer comigo, se é isso que ele quer vai cai do cavalo.

- Podemos começar com a apresentação do projeto? – digo.

- Claro, depois podemos sair pra te mostrar tudo que precisa ser modificado se tiver alguma coisa pra ser mudado o que eu duvido muito, sei que você é uma ótima profissional.

Abro então meu notebook e começo mostrando o primeiro prospecto. Ele olha atentamente pra cada palavra que digo e eu consigo em fim finalizar tudo em menos de duas horas. Ouvi atentamente todas as suas exigências fiz todas as anotações necessárias para eventuais mudanças.

- Ótimo, podemos agora ver o lugar onde quero construir o chalé. – ele me indica a porta e saímos juntos. O lugar é grande tem um aspecto elegante uma arena para treino com os cavalos, a frente um lago grande com um rancho no centro. Caminhamos até uma camionete Amarok preta estacionada próximo a entrada dos estábulos.

- Não podemos ir andando?

- É um pouco longe da sede da fazenda, então vai ser mais rápido de carro. – entramos no carro e ele dar partida, a paisagem é linda, entre plantações e árvores, subimos um pouco o morro no meio de uma mata fechada ele para o carro.

- Ainda temos que seguir um pedaço a pé, o carro não chega até lá. – ele pega uma mochila e coloca nas costas. – ainda bem que veio de botas, espero que sejam confortáveis. – ele me ajuda a descer do carro segurando em minha mão, um choque costumeiro percorre todo meu corpo e largo sua mão rapidamente, ando ao seu lado e entramos na mata que já tinha uma trilha indicando o caminho.

- Não vai acreditar na paisagem escondida atrás dessas árvores. – sua voz mostra o quanto está empolgado. – esse lugar já foi uma pedreira, faz algum tempo é usado pra prática de esportes como rapel e buddy jump.

- vai ter que cortar as arvores se quiser um livre acesso de carro.

O céu está de uma mistura de branco azul que se mistura com o verde das árvores o cheiro de mato está presente junto com cheiro de terra. Um vento gostoso e o barulho do rio, eu me deitaria sob a sombra de uma arvore e ficaria horas sentindo a natureza. Vou fotografando o local.

Mais uma chance - degustaçãoWhere stories live. Discover now