Mais uma chance - degustação

By arianaramosar

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Não recomendado para menores de 18 anos Precisamos conversar Apenas duas palavras, mas carregadas de signific... More

Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Retirada

Capítulo 1

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By arianaramosar

Capitulo 1
        
  Minha vida inteira. Essa seria a definição de tempo para quem me perguntasse a quanto tempo eu amo o André. Idiota imaturo com o ego maior que o mundo, mais também carinhoso atencioso, um príncipe que se transformou em sapo. Um lindo sapo, diga-se de passagem.
Quando nos conhecemos eu tinha apenas 10 anos de idade e ele 12 e já se achava desde então, sempre seguro de si e de uma beleza única, não passou pela fase de garoto com espinha na cara, sempre foi lindo, pele perfeita sorriso cativante e seus olhos, ai aqueles olhos incríveis.
Lembro bem o dia que nos vimos pela primeira vez, estávamos em um almoço de domingo, meu pai tinha reencontrado um velho amigo de faculdade e juntos decidiram iniciar uma sociedade, na verdade meu pai tinha os sonhos, as idéias, a garra pelo trabalho e o Ricardo Mioheiner o dinheiro, a fusão perfeita para o sucesso.
Quando o vi pela primeira vez estava no jardim da casa dos Mioheiner, uma mansão que tinha o jardim mais perfeito do mundo, e eu achava que estava dentro de um filme que tinha visto com a minha mãe, o "jardim secreto", onde as flores faziam o seu papel de deixar o lugar encantadoramente perfeito, me transportei pra outro mundo ao andar em meio às roseiras, cheirando e falando com as flores. Eu criei também o cenário de um castelo onde eu era a princesa. Estava em um momento mágico, em um monólogo com um linda rosa tentando decidir em qual dos dois cenários eu me encaixaria, admirada com a mistura de cores, quando um garoto lindo apareceu em minha frente assustando-me. Gritei levando a mão ao peito deixei a rosa cair no gramado.
- Oi você é Isabela? mandaram procurar por você.
- você quase me matou de susto. – ele riu muito por isso.
-  Me chamo André, posso de chamar de Bela? – perguntou enquanto seguíamos por um caminho que ele me indicava.
- Bela? Não, se minha mãe quisesse que eu fosse chamada assim teria colocado meu nome de Bela, e não Isabela.
- acho um belo apelido, você é tão bonita que merece ser chamada assim, parece uma princesa  – ele pegou minha mão e saiu me puxando – agora deixa de ser chata e venha que vou te mostrar o que é diversão Fada Bela – ele disse meu nome com uma certa implicância, e eu gostei. André passou a me chamar assim, o nome saia de seus lábios tão doce, eu passei a nutrir um sentimento que até então eu não sabia definir o que era.
Eu contava os dias as horas pra encontrar com ele, e cada dia mais isso se tornava urgente, sua opinião era tudo pra mim. André me ajudava na escola, estudávamos no mesmo colégio, e estávamos sempre juntos.
Nosso primeiro beijo aconteceu eu tinha 12 anos e foi uma coisa inocente, apenas um toque de lábios, mas pra mim foi arrebatador, meu coração disparou minhas pernas ficaram bambas e foi como se tivesse acontecendo uma reunião de borboletas e fadas voadoras dentro de mim, e era assim que eu me sentia toda vez que nos encontrávamos, o ar me faltava, não existia mais ninguém, nenhum som sobressaia ao de sua voz, e nada brilhava mais que seus lindos olhos. Olhos incríveis, eu faria qualquer coisa pra ficar olhando de perto aqueles olhos que oscilavam entre o mel e o esverdeado conforme o seu estado de espirito.
Seu sorriso era capaz de me transportar para um mundo de sonhos, onde eu era a causadora de cada um deles, às vezes eu me perguntava quando me acostumaria e deixaria de ter essas reações, e eu já sabia desde cedo qual resposta: Nunca. O problema era que eu queria sempre mais beijos e todo seu sorriso e tempo só pra mim, assim como tudo que eu tinha era só pra ele, cada pensamento, cada sonho e cada sorriso. Tudo que eu fazia era pensando se ele iria gostar ou não, um corte de cabelo uma roupa nova, até mesmo as músicas que ele gostava eu queria decorar. Aprendi desde cedo a cozinhar a comida favorita dele. Tocar violão pra cantar pra ele. E era assim, eu era um planeta e ele o sol, meu mundo girava em torno do meu príncipe André.
    Os negócios do meu pai e do Sr.Mioheiner iam de vento em poupa, em 2 anos fomos morar em Milão onde abriram uma filial, eu sofri muito por perder meus amigos e ficar longe dele.  André disse que ficaria a minha espera porque ele sabia que eu seria a mulher da sua vida, imagina o que isso fez com uma garotinha sonhadora e apaixonada de apenas 13 anos que sonhava com príncipe encantado.
Não demorou pra que me acostumasse a nova vida em Milão, num país com cultura totalmente diferente da minha, fiz novas amizades, levava minha vida normal, mas, as palavras dele não saiam de mim: eu vou te esperar.
Passamos a nos encontrar somente nas férias em viagens rápidas, e sempre tínhamos muita gente por perto, mas sempre dávamos um jeito de ficarmos sozinhos, longe dos olhos dos adultos. Nossas brincadeiras foram crescendo e não eram mais tão inocentes quanto antes. Eu poderia ficar horas beijando aquela boca, sentindo seus braços em torno de mim e eu me vi completamente dele.
Quatro anos, foi esse tempo que levou para que voltássemos para o Brasil, minha avó não estava muito bem e meu pai queria ficar perto da família, a construtora estava estruturada e ficaríamos aqui.
O meu reencontro com André foi mágico, depois de quatro anos, eu estava uma pilha, eu sonhei com isso todo esse tempo. Apesar de termos nos encontrado esporadicamente esse era o momento especial, era o meu retorno.
Eu estava no jardim da casa da mãe do André meu lugar favorito, os pais dele estavam praticamente separados, o Ricardo viajava muito a trabalho e esse foi um dos motivos da separação, sem mencionar as mulheres. Minha mãe mantinha uma amizade com a Laura mãe do André, ela estava sofrendo com a eminente separação, por isso estávamos ali, claro que o meu motivo era outro, André. Faziam duas semanas que eu estava de volta e nada de nos vermos, ele tinha muitas coisas a fazer, estava na faculdade e isso tomava muito do seu tempo, e eu já pensava que na verdade estava me evitando.
- Eu sabia que ia te encontrar aqui – eu estava de costas pra ele, fechei os olhos reconhecendo sua voz, meu coração primeiro gelou, depois começou com sua mania de virar bateria de escola de samba. Aproximou-se até encostar o seu corpo no meu, passou uma mão pela minha cintura me fazendo chegar mais perto, me girou em seus braços, sua outra mão em meu pescoço logo segurando firme e carinhosamente os meus cabelos, tomou a minha boca em um beijo, sem pedir permissão, e não era preciso, pra que pedir se era tudo que eu mais queria?
Nossos lábios se reconhecendo nesse beijo, línguas se saudando dando boas vindas ao seu lugar. Foi um beijo urgente cheio de necessidade, saudades, e promessas, sua mão alcançou meu rosto, nos separamos em busca do ar – Eu sabia que você ia voltar pra mim Bela – senti seu abraço apertado, nossos corações batiam em uma só sintonia, forte alegre urgente, segurou minha mão e me levou a uma pequena fonte que tinha no meio das roseiras – vem, precisamos conversar.
   Sentamos em um banco de frente a fonte, o sol estava se pondo formando uma miríade de cores na água que caia dela, todo o lugar tinha uma beleza única assim como o homem a minha frente. Eu olhava seu rosto que tinha mudado algumas coisas, estava mais firme com cara de homem, não se assemelhava muito com o garoto que eu me apaixonei, seu rosto agora tinha uma barba por fazer que o deixava ainda mais bonito.
- Eu senti tanto sua falta – sua mão acariciava meu rosto, ele sabia o que eu sentia, estava estampado em meu rosto, em meu sorriso e nas lágrimas que agora já desciam sem controle sobre minha face. Eu não sabia me controlar em torno dele, fazia um ano que só nos falávamos por telefone, e agora eu deixava o sentimento explicito.
- Eu também – beijei novamente seus lábios – tive tanto medo que você não me quisesse mais,  achei... eu fiquei com medo que você tivesse encontrado outra pessoa que... – seu dedo nos meus lábios me impediu que terminasse a frase.
- shiii, nunca, eu falei que esperaria por você. Ninguém jamais vai ocupar o meu coração, ele é seu desde o dia que te vi bem aqui.  – ele sabia usar as palavras certas pra me ter em suas mãos. - uma fada que me encantou e me deixou preso a ela.
- Depois de tanto tempo ainda quer ficar comigo?
- Eu só quero você Bela, sempre quis, e sempre vou querer – nos beijamos outra vez, um beijo longo que selava suas palavras me dando certeza de que eu era amada e de que esse sempre foi meu lugar – você é minha Bela, sabe disso certo?- eu afirmei com a cabeça, seu polegar circula meus lábios - minha Bela – beijo - minha namorada – meu coração não dava trégua dentro do peito – linda como a luz do dia – ele me olhava com carinho - está ainda mais linda – fecho meus olhos sentindo a emoção do momento, de estar outra vez em seus braços. – olha pra mim. – abro meus olhos encontrando os dele. – sou louco por você. – seus lábios tomam posse dos meus.
- nossa como sou um cara de sorte. – ele diz sorrindo enquanto ainda me beijava.
- Não. – juntei minha testa na dele encerrando o beijo, olhando nos seus olhos disse: – eu que sou.

************************************

Voltai das lembranças com um gosto amargo e agora estou aqui, depois de dois anos de namoro, sem contar o período em que namoramos às escondidas e a distancia, olhando para essa foto enquanto lágrimas caem dos meus olhos e eu não faço esforço nenhum para segura-las, tento entender o porquê de tudo ter acabado assim tão de repente, nos amávamos tanto, éramos tão bons juntos. Mas uma coisa era certa, eu amava o André e iria amar por toda a minha vida, e ele tinha razão quando dizia que eu era dele, é assim que me sinto, presa, acorrentada, sem poder me libertar desse sentimento que agora só me traz dor.
Fico lembrando de cada palavra, das canções que sempre se tornava a nossa música. Lembro dos nossos beijos a luz da lua, da nossa primeira vez, da maneira romântica como ele fez que fosse perfeita, do nosso amor.
Como esquecer se ele era o meu sol? Sem ele só haveria cinza, tempestade.  Eu sentia que não viveria sem seu amor, sem seus beijos, sem seu sorriso. Eu era como uma garotinha perdida em um barco levada pelas ondas do oceano, sem norte, chegava a doer fisicamente a dor do coração partido, a verdade é que eu não tinha pensado em um futuro sem ele, achei que estaríamos pra sempre juntos como nós costumávamos dizer, eu te amo daqui até o infinito e mais além.
Pego a foto e rasgo ao meio, no mesmo momento me arrependo e junto as partes da fotografia chorando ainda mais. O desespero crescendo dentro de mim. me lembro do dia que ela foi tirada. André me deu uma viagem para  Gramado de presente de aniversario, convenceu meus pais a nos deixar ir apenas eu e ele.
No dia seguinte ao jantar de comemoração do meu aniversario de 18 anos, fomos para Gramado. fizemos a rota do vinho, e depois aproveitamos um pequinique que o hotel nos preparou. O lugar era lindo, estávamos no mês de junho e fazia bastante frio. Olho a foto rasgada e sou transportada para aquele final de semana perfeito.

- Uau, que lindo. – digo ao entrar no quarto enorme, as paredes eram de madeira assim como o piso, tinha uma sala com um sofá bege que poderia servir de cama tranquilamente, um tapete muito confortável que se estendia até a lareira que já estava acesa, mais a frente o quarto era dividido por uma bancada e dava para ver a cama de dorcel perfeitamente arrumada.
- adorei esse lugar amor. – abraço meu namorado pela cintura e beijo seus lábios.
- Vamos sair para jantar? – ele diz sorrindo.
- O que acha de jantarmos aqui mesmo? – pergunto- está tão frio, prefiro ficar hoje aqui no quarto agarradinha com meu namorado.
- Seu desejo é uma ordem. – ele pega o telefone e pede nosso jantar enquanto eu entro no banheiro e tomo banho. Quando termino ele entra para tomar banho também.
O jantar não demorou chegar, André pediu sopa e fondí de chocolate para sobremesa, tomamos um pouco de vinho e estávamos deitados no tapete que mais parecia uma cama de tão confortável. Coloquei minha taça de vinho na mesinha que ficava ao lado do sofá e sentei com uma perna de cada lado do André. Uma musica tocava deixando o clima ainda mais romântico. 
- me beija. – tomo seus lábios nos meus. Ah como eu amava o sabor dessa boca com essas gostos misturados, morango, chocolate, vinho e André.
Levo minha mão até a blusa que estava vestida e tiro vagarosamente, André leva a boca até meus seios desnudos e passa a língua em um deles, aperta o bico do outro seio girando levemente, depois suga o bico rijo para dentro de sua boca me deixando louca. Sua mão desce pela minha barriga indo para minha calcinha lentamente. Ele passa a acariciar meu sexo com destreza fazendo minha excitação crescer. Solto um gemido. Estou molhada.
- Linda...- ele sussurra em meu ouvido. – amo você.
Apesar de ter esse tipo de intimidade com ele, nós nunca chegamos a transar, sempre acabávamos no sexo oral. Era bom, muito bom na verdade, mas de uns dias pra cá eu achava que faltava alguma coisa, eu amava meu namorado, e esse era o momento de deixar as preliminares de lado e partir para o finalmente.
Eu tirei a sua blusa lentamente, acariciando seus peito liso, depois a sua calça. Estávamos praticamente nus. Beijei seu tórax barriga, alcancei sua cueca liberando seu membro rijo, segurei firme fazendo movimentos leves acariciando, sentindo o quanto ele estava excitado e passei língua lentamente, ele segurou meus cabelos soltou um gemido longo, coloquei-o todo na boca e passei a sugar enquanto acariciava a base. Voltei beijando sua barriga novamente sentando em seu colo, beijei sua boca, sua língua na minha sugando meus lábios suas mãos acariciando meus seios, passei, a esfregar-me lentamente nele, era tão bom o atrito, as vezes acabávamos gozando assim. Mas hoje eu queria mais.
Apesar do frio, a lareira esquentava o quarto, mas nem precisaria dela, eu já estava pra lá de quente.
André me girou me deixando deitada no carpete, puxou uma coberta nos cobrindo, sua mão acariciava cada parte do meu corpo. ele levou sua boca ao meu seio e passou a dar atenção a eles, passava a língua depois sugava e depois voltava a tortura novamente. Sua boca deixou a minha e desceu pelo meu pescoço lentamente passando por minha barriga onde sua língua fez um circulo no meu umbigo. André alcançou meu sexo depilado, primeiro ele passou a língua de leve, eu deixai escapar um gemido, depois ele passou a sugar enquanto suas mãos acariciavam os meus seios. Ele atacava minha carne sensível sem dar trégua, eu sabia que ele faria isso até que eu gozasse. Mas hoje eu queria mais do que me desfazer em sua boca, eu queria todo ele dentro de mim. ele colocou o dedo só um pouco dentro e passou a me chupar com mais afinco. Eu já estava levantando o quadril esperando o prazer vir, mas me afastei.
- Amor, não. – ele me olhou de baixo sem entender o que eu dizia. – hoje eu não quero assim.
- O que foi Bela? Eu estou te machucando? – ele vem para cima de mim preocupado e segura meu rosto.
- Não, está uma delicia, mas eu...- engulo em seco – eu quero fazer amor com você, eu quero ir até o fim, quero que me faça sua.
- Bela...- ele beija meus lábios de leve, posso sentir seu membro rijo passando sobre meu sexo molhado. – eu não trouxe você aqui para isso, não estou forçando a barra, eu posso esperar até que você esteja pronta meu amor. – eu seguro seu rosto em minhas mãos.
- Eu te amo, eu sei que você não esta forçando a barra, mas eu estou pronta, eu quero você.
Posso sentir que ele ficou nervoso, me olhava pensativo. André voltou a me beijar, mas agora com mais avidez.
- Você tem certeza? – ele pergunta olhando em meus olhos.
- É o que eu mais quero.-  André levantou exibindo sua potente ereção e foi até sua mala, pegou uma camisinha e sentou ao meu lado. Ele parecia não saber o que fazer, suas mãos estavam um pouco trêmulas.
- Se eu disser que não sei colocar isso você vai rir de mim? – eu fiquei olhando pasma pra ele que parecia envergonhado.
- Não sabe? Como assim? Você não costuma usar com...
- Isabela, eu namoro com você desde que eu me entendo por gente, eu nunca transei com você, como quer que eu tenha usado uma camisinha? – ele fala sério. Aperta a ponta do preservativo para colocar e eu tiro da sua mão.
- Você nunca transou com ninguém é isso? Você é virgem André? – pergunto de olhos arregalados.
- Sim, eu sou, eu disse que iria te esperar. Pode parecer besteira minha, mas eu queria perder virgindade com a mulher que eu amo, que eu sempre amei. Eu esperei por você Bela...eu nunca quis sexo, eu sempre quis fazer amor. Eu esperei para que fosse com você, para ser especial para nós dois.
- Por que nunca me disse? – pergunto acariciando seu rosto.
- Nunca achei que fosse preciso. Você sempre foi única – eu beijo seus lábios com desespero, emoção, amor e muito desejo.
- Não vamos mais precisar do preservativo. – digo jogando para longe, eu estava emocionada com suas palavras – estou tomando remédio a algum tempo, e como você nunca...- ele não esperou que eu terminasse de falar e me beijou com urgência.
Um beijo lento, porém, profundo e cheio de sentimentos. Saber que ele nunca esteve com outra mulher, que me esperou me deixava a garota mais feliz do mundo. Meu namorado é lindo, poderia ter namorado quantas quisesse enquanto eu estava na espanha, mas ele manteve sua promessa e me esperou. Me sinto tão amada e especial, eu sou única pra ele.
André se posicionou entre minhas pernas ainda me beijando segurou seu membro e passou vagarosamente por minha entrada, em um vai e vem lento, torturante. Eu já estava a ponto de segura e puxá-lo para dentro de mim.
- André, por favor...- eu supliquei.
Ele olhava pra mim de uma maneira única, como se eu fosse a coisa mais importante do mundo, e eu era. Eu era garota mais privilegiada do mundo pro estar sendo a primeira a fazer amor com ele. E o melhor é que, eu seria a única.
- Eu te amo. – ele disse entrando um pouco em mim – me desculpe se eu fizer algo errado. – e entrou mais um pouco soltando um gemido alto. Isso me fez ainda mais necessitada dele. Mas quando se aprofundou mais eu sentir a dor, era terrível, todo meu corpo tencionou, fechei os olhos e não consegui evitar uma careta de dor.
- Bela, ta tudo bem? – ele perguntou depois de alguns segundos dentro de mim sem se mover. – fala comigo ou vou parar.
- Não, continua, já passou. – ainda sentia dor, mas quando ele passou a me beijar e se mover lentamente a dor foi aos poucos substituída pelo prazer. Eu prendi minhas pernas em sua bunda linda e podia sentir os músculos do seus glúteos flexionando enquanto ele entrava e saia lentamente. Isso era muito bom. Ele levou sua boca ao meu seio e mordia o bico levemente depois sugava me deixando a beira do abismo, eu estava quase caindo.
- Isso. É. Muito. Bom...- olhei seu rosto que estava com uma expressão de prazer que nunca vi, nem mesmo quando eu fazia ele gozar com minha boca. – você é quente, apertada, gostosa demais. Eu quero fica pra assim, dentro de você. Ahhh meu amor eu não vou durar muito. – ele levou a mão até meu clitóris e passou a mover-se mais rápido ao mesmo tempo que friccionava meu nervo com o dedo. Logo eu já estava gozando e sentindo tudo se apertar dentro de mim enquanto o André tremia inteiro e me beijava com paixão.
- Eu nunca vou deixar de amar você. – ele olha em meus olhos, eu podia ver amor refletido em cada palavra e em seus olhos.- diz, que sempre vai ser minha, que nunca vai me deixar.
- Eu sou sua, te amei ontem te amo hoje e sempre, sempre vou te amar. – abro um sorriso. – tem certeza que nunca fez isso antes?
- Sim, claro que fiz - meu sorriso morre, ele acabou de dizer que nunca fez. – com você, muitas vezes em meus sonhos.
Eu jamais esqueceria a musica do Michael Bublé

Voltei das minhas lembranças de um momento inesquecível ainda mais dilacerada. Eu já não queria mais comer direito, queria ficar dormindo para não sentir aquela dor, cheguei a tomar remédio pra encontrar o sono. Estava me tornado uma pessoa vazia, triste e só tinham uma semana que ele terminou comigo. Que ele despedaçou os meus sonhos e levou minha alegria, eu estava em um lugar escuro de dor, sombrio, frio e triste. Era como se um imenso buraco tivesse sido aperto dentro de mim.
- Eu não existo sem você meu amor, preciso que você volte pra mim.
Eu segurava o telefone em minhas mãos, seu nome na tela era só apertar e dizer exatamente isso, preciso de você.

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