A Caminho Da Felicidade!

By Janafusi

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Ele era um homem marcado por uma tragédia, mulherengo e cobiçado por todas... Ela era uma desajeitada românt... More

A Caminho da Felicidade
Capítulo 1
Passagem De Ano
O Vôo
Capítulo 2
Roma
Primeira Noite
Passeio
Capítulo 3
Compras
Segunda Noite
Capítulo 4
Terceiro Dia
Primeira Vez
Despedida
Capítulo 5
Cadore Construções S/A
Dúvidas
Acordo
Capítulo 6
Happy Hour
Casa Salvatore
Projeto
Capítulo 7
Torre De Pisa.
Tragédia
Pesadelo
Capítulo 8
Sexta Feira
Fim De Noite
Capítulo 9
Florença
Surpresa
Visitas Inesperadas
Capítulo 10
Rafael Cazarim
Nicolas Salvatore
Angelina Chiarelli
Capítulo 11
Saudade
História
Pedido Inesperado
Decisões
Capítulo 12
Na Mídia
Brasil
Explicações
Reconciliação
Família
Genebra
Capítulo 14
Presente
Suspeita
Preocupações
Capítulo 15
Veneza
Premiação Cadore S/A
Noite Infernal
Capítulo 16
O Inesperado
Passeando Por Burano
Confirmação
Capítulo 17
Conciliação
Imprevisto
Sintomas
Capítulo 18
Acidente
Recuperação
Alta
Capítulo 19
Preparativos
Tóquio /Inauguração
Casamento
Bônus/Nicolas
Dedicatória

Capítulo 13

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By Janafusi

-Ah, Alice filha o que aconteceu?

Perguntou minha mãe preocupada.

-Eu me apaixonei! Apenas isso! Podemos ir agora?

Minha mãe fez um sinal positivo me abraçando mais uma vez e seguimos para casa, assim que chegamos verifiquei em meu relógio que já passava das seis da manhã, eu me sentia acabada deitei na minha cama e chorei até adormecer.

-Alice, filha... Alice...

A voz preocupada de minha mãe me acordou.

-Filha desculpe te acordar mais seu iPhone não para de chamar, Alice parece urgente por que você não atende?

Minha mãe me estendeu meu celular enquanto falava, senti meu coração pular uma batida quando vi o nome de Nicolas no visor do celular, olhei para minha mãe em desespero. O que vou falar para ele? Pensei olhando da minha mãe para o visor do aparelho. Vou falar que fui covarde o bastante para não ficar e lutar por nossa amor? Que no fundo eu me sentia insegura e com medo da velocidade que a nossa relação estava indo? E que também concordava com seu avô até certo ponto e que a nossa diferença de status social era uma lacuna entre nós dois? Ele iria me odiar ainda mais por que tudo não basta de desculpas para a minha covardia!
Não, ele nunca vai me perdoar por ter o deixado sem ao menos lhe dar uma explicação! Meus pensamentos estavam a mil e por fim me acovardando mais uma vez deixei tocar até parar.

-Alice por que você não atendeu? Ele vai ligar novamente ele está lidando o dia inteiro!

Minha mãe me questionou enquanto me lançava seu olhar reprovador e cheio de preocupação.

-Eu não tenho coragem de falar com ele, ah mãe eu sou tão covarde!

Me entreguei a nova crise de choro enquanto minha mãe me abraçava e gentilmente me acalmava, mais tarde atendi uma chamada de vídeo de Ester.

-Alice o que aconteceu? Onde você está?

Eu não esperava a ver tão aflita.

-Estou na casa de meus pais, por que?

-Cadu me ligou perguntando de você, ele parecia bem nervoso, por que você voltou para o Brasil e para a casa de seus pais?

-Por que...

Eu comecei a contar para ela tudo que havia acontecido na sala do avô de Nicolas.

-E por que você o deixou? Se o avô dele não aprova o problema não é seu! O cara te ama e provavelmente está feito um louco atrás de você!

-Eu sei, mas a questão é que o avô dele é muito poderoso ele me garantiu que não iria permitir nosso romance... Ele pode fazer tantas coisas ainda piores para nos separar e eu não quero ser a rasão para ele e Nicolas se ficar sem se falar... Seu avô é sua única família mais próxima e como posso ser a causa para a destruição da relação deles? Também quando ele me ameaçou eu não pensei em nada... Eu... Eu só queria ir para bem longe de tudo aquilo!

- Covarde! Você só está dando desculpa para a real rasão da sua fuga, e o real problema é você mesma e sua insegurança! Liga para Nicolas e fala a verdade ele vai te entender.

Eu olhei para Ester sabendo que ela estava certa em seu julgamento, mas errada em achar que Nicolas iria me aceitar de braços abertos, novas lágrimas teimosas escorreram por meu rosto.

-Ele vai odiar seu avô para sempre, eu não quero ser a responsável por separa - lo de sua única família, não há outro motivo.

Eu insisti e ela me olhou com seus olhos acusadores me fazendo desviar os meus olhos.

-Você está sendo covarde! Lembre - se que a felicidade não bate duas vezes na mesma porta.

Eu não lhe respondi e em poucos minutos nos despedimos com um " se cuida" e algumas horas depois minha mãe aparecia com uma bandeja de comida.

-Estou sem fome mãe!

Falei olhando para as panquecas com queijo e o copo de suco de laranja.

-Não perguntei se você sente fome, você vai comer e pronto! Alice ficar nesta cama chorando o dia inteiro e sem se alimentar não vai te ajudar em nada! Agora coma tudo e depois tome um bom banho, Okay?!

Ela estava usando aquele tom de voz de mãe brava e mandona, me senti com dez anos de idade novamente, sorri para ela e comecei a comer ela me olhou aliviada saindo do meu quarto em seguida.

-Mas que merda!

Xinguei ao ouvir meu iPhone vibrar novamente, olhei o nome de Nicolas no visor e decidi desligar de uma vez meu celular.

-Me desculpe Nicolas, mas não tenho coragem de falar com você agora.

Me levantei da cama deixando a deliciosa panqueca pela metade e segui para o banheiro onde tomei um banho demorado naquela mesma tarde minha mãe me fez ir às compras com ela para não me deixar em casa afundando na depressão ela passou todos os dias me animando até que comecei a reagir para fazê-la se preocupar menos comigo, alguns dias depois decidi dar uma volta pela praia respirei fundo vendo as ondas beijarem as areias eu havia me esquecido como amava tudo aquilo o mar me acalmava e era meu lugar preferido para pensar desde o dia que desliguei meu iPhone não o liguei mais, decidi usar o telefone de casa para falar com Cadu e lhe dar uma desculpa por ter saído da empresa, ele havia me contado que o senhor Salvatore queria entrar em contato comigo urgentemente e na mesma hora senti uma nova pontada em meu peito ao me lembrar de Nicolas, depois de me explicar para Cadu eu entrei em contato com Juliana pedindo para ela vender meu carro para mim e depois depositar o valor na minha conta, ela também havia me enchido de pergunta e me falava do desespero de Nicolas com a minha partida, expliquei para ela tudo que havia acontecido e também expus meus motivos para sair da vida dele quando voltava para casa vi uma revista com Nicolas na capa em um evento ao lado de Ximena e outra mulher desconhecida para mim e ela era muito bonita, apesar dela parecer ser mais velha que Nicolas eles estavam muito próximos, próximos o suficiente para acender a chama do meu ciúme comecei a reparar melhor nela era alta, loira e sensual, senti uma pontada de decepção ao perceber que ele parecia bem disposto e sorridente dias depois de nossa separação. Mas o que você esperava? Você o deixou, agora aguente! Falei para mim mesma tentando acalmar meus sentimentos, sai dali com o coração apertado e assim se passou o resto do mês de fevereiro eu curtindo a maior depressão até que minha mãe apareceu com um lindo buquê de flores.

-Alice são para você!

Ela estava toda empolgada ao falar e eu me senti gelar, eram rosas amarelas com três botões vermelhos. Seriam de Nicolas? Me perguntei indecisa se realmente queria ler o cartão. Só pode ser de Nicolas! De quem mais seriam? Pensei e finalmente peguei o cartão.

"Alice finalmente te achei!
Estou hospedado no resort Morada do sol, e aguardo você as dezessete horas no bar do Hotel."

Eu li e reli o cartão estranhando por não ser o estilo de Nicolas escrever. Talvez foi a florista que escreveu o cartão. Pensei olhando para minha mãe que aguardava ansiosa.

-Não tem identificação, mas acho que é de Nicolas, ele quer me encontrar hoje.

-Então você vai encontrar com ele e explicar tudo que aconteceu.

Minha mãe falava séria, mas com um sorriso amoroso nos lábios.

-Mãe eu não sei, mas...

-Alice! Eu não criei uma filha covarde! Então chega de tanto MAS! Eu coloquei no mundo um filha tão linda e sim talvez desastrada ao extremo, mas não covarde! Agora vai ficar bem bonita para ele!

Após o sermão da minha mãe eu tomei um banho vesti um vestido preto que minha mãe havia separado para mim, ele era lindo e valorizava bem as curvas do corpo prendi a parte superior do meu cabelo deixando a parte de baixo solta, fiz uma maquiagem leve, porém por um momento de ousadia escolhi passar um batom vermelho sangue, como era início de março o fim de tarde ainda era quente então calcei minhas sandálias pretas de salto alto e fui para a sala.

-Como estou?

-Uau, você está linda!

Meu pai me elogiou feliz por eu parecer ter saído daquela depressão.

-Ah! Eu sabia que esse vestido iria ficar lindo em você!

Ouvi a voz de minha mãe que acabava de entrar na sala.

-Obrigada mãe!

Agradeci a abraçando.

-Vai em busca de sua felicidade!

Ela me deu uma piscadela sorrindo enquanto eu saía para pegar o táxi, meu coração estava acelerado e eu já imaginava mil coisas para explicar para ele, assim que cheguei no resort segui direto para o bar que estava lotado e logo avistei uma figura bem conhecida.

-Rafael?

Ele me olhou de baixo a cima com um brilho estranho nos olhos, enquanto eu o olhava entre decepcionada e surpresa.

-Em pessoa.

Respondeu ele sorridente não percebendo meu estado de ânimo.

-Éh... Foi você que me mandou as flores? É claro que foi, já que o cartão marcava o encontro aqui!

Eu respondi a minha própria pergunta me sentindo nervosa com aquele encontro.

-Eu mandei flores amarelas, que significam amizade, você quer um drink?

Se explicou ele com um sorriso divertido ignorando o fato de haverem alguns botões vermelhos junto as flores amarelas, ele apontou para o copo ao me perguntar se queria um drink, e eu preferi nem comentar sobre as rosas vermelhas misturadas entre as amarelas.

-Eu acho que quero sim... Rafael o que você faz aqui?

Perguntei ao me sentar.

-Direta como sempre, eu fiquei preocupado quando fui informado que você não trabalhava mais na Cadore, então comecei a te procurar.

-Rafael...

Comecei, mas ele me interrompeu.

-Calma! Eu sei o que você vai falar, mas estou aqui com a melhor das intenções.

Falou com as mãos em defesa, eu o olhei desconfiada e ele continuou.

-Eu cancelei meu contrato com a Cadore, quero que você faça a reforma em minha casa e mais ninguém! Por isso vim te oferecer um emprego, acredito que você esteja precisando de um.

Ele terminou de falar e bebeu seu drink esperando uma resposta.

-Rafael... Eu... Eu não sei...

-É só um emprego, aceite!

Eu respirei fundo e bebi meu drink todo de uma só vez.

-Tá legal, eu aceito! Mas nosso relacionamento vai ser estritamente profissional.

Falei decidida a deixar tudo bem claro, por mais que Rafael insistia em que queria apenas uma relação de amizade havia algo em seu olhar que as vezes me deixava desconfortável.

-Somos amigos correto? Então não precisa ser estritamente profissional!

Ele usou uma expressão de quem estava ferido com as minhas minhas palavras e sorriu logo em seguida me fazendo relaxar um pouco e então não pude deixar de sorrir também.

-Okay! Mas sem gracinhas.

-Prometo, agora vamos falar de negócios.

-Você tirou as palavras da minha boca.

Falei enquanto pegava outro drink.

-A minha casa fica em Veneza...

-Veneza?

Perguntei quase derrubando meu copo.

-Sim, há algum problema?

Perguntou ele surpreso com minha reação.

-Não, não há problema algum pode continuar.

-Bom, vamos falar do contrato...

Ficamos conversando por mais de duas horas e eu conheci um Rafael gentil e extrovertido que acabou conquistados um pouco mais a minha confiança.

-Preciso ir agora.

Falei me levantando só então senti o efeito dos meus seis drinks.

-Wou! Você está legal?

Me perguntou ele ajudando a me equilibrar.

-Estou sim, bom o contrato já está assinado e você já tem meu número, eu espero a sua ligação para me informar o dia da viagem.

Falei estendendo a minha mão para me apoiar na bacada do bar enquanto forçava minhas penas a se estabilizar, quando me senti firme em minhas próprias penas estendi minha mão para ele.

-Tudo bem, até.

Respondeu Rafael apertando minha mão estendida.

-Até.

Rafael me puxou para seu abraço me dando um beijo no rosto e naquele momento eu desejei por outro par de braços sai dali com meu coração apertado controlando a minha vontade de chorar, assim que cheguei a duas quadras de casa pedi para o táxi me deixar ali mesmo a noite estava linda com a lua cheia e o céu estrelado o que me fez querer caminhar um pouco para pensar em tudo que aconteceu naquelas últimas horas, neste momento uma corrente de ar frio me fez tremer eu me abracei baixando a cabeça quando levantei os olhos um carro parado a poucos metros de minha casa me chamou a atenção senti meu coração pular uma batida e parei ao ver Nicolas sentado no banco do motorista com a porta do carro aberta olhando para minha casa.

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