Diamante - Livro 02

By AlessandroFonsseca

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Dois anos após se separarem, sentirão falta do amor que sentiram naquele prostíbulo de Morgana. Novos aconte... More

Prólogo
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 07
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Agradecimentos
AVISO IMPORTANTE
EXTRA - ESPECIAL FINADOS

Epílogo

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By AlessandroFonsseca

"Desde cedo, fui um garoto sofrido, que sempre buscou com o trabalho aquilo que eu sempre desejei. Meus sonhos eram de se tornar um grande dançarino. Mas, meus sonhos tornaram-se pesadelos. Meu pai, Carlos, deu-me como se fosse uma mercadoria qualquer, para um homem estranho em troca de sanar todas as dívidas dele.

No mesmo dia que soube disto, perdi minha inocência, fui desflorado e entrei no mundo obscuro da prostituição e do sexo. Conheci o lado mal, a obscuridade dos homens e o meu sofrimento apenas começara.

Dormi e no outro dia, o tal agiota estava se arrumando, pagou a outro pernoite e foi embora deixando-me sozinho naquele quarto. Foi então, que dois minutos depois dele saiu, três homens entraram, trancaram a porta, tentei fugir, mas me pegaram e me fizeram desacordar. Logo depois, sou estuprado várias vezes e eles, e jogam dentro de uma lixeira ao lado de um mendigo quase morto, para morrer. Foi então que Morgana apareceu em minha vida e a transformou em um inferno completo. Mas tenho que agradecer a ela. Pois se não fosse ela, hoje estaria morto.

Me tratou e me salvou da morte. Mas tinha um preço. O preço era para eu me prostituir numa boate gay ao centro da enorme megalópole Sam Devour.

Foi lá que conheci ele... O amor da minha vida, a pessoa que me ensinou a amar e aquela a quem eu me entreguei, de corpo e alma. Foi lá que conheci Pedro. Nunca senti um amor tão forte dentro de mim, que fosse capaz de perdoar ele, mesmo que ele tivesse me traído ou feito qualquer coisa contra mim.

Depois da boate, vi quem realmente ele era. Era apenas mais uma laranja de sua mãe, era o controle remoto dela. No esconderijo, decidi continuar a minha vida e deixar meu passado para trás. Mas estava enganado, muito enganado. Nunca deixei de pensar nele, sequer um minuto de minha vida.

Doutor Bruno ficava me cantando, até que um dia eu cedi e me entreguei a ele.

Um erro, um fracasso meu. Não podia ter ficado com ele. Eu não pertencia a ele, pertencia a Pedro, ele sim era o meu dono, dono de mim, do meu corpo, da minha vida e dono do meu coração.

Sai do esconderijo e fui para a casa de minha mãe. Durante os dias, foi bom.

Até que eu soube da notícia de Bruno. Foi o dia mais triste para mim.

Mas o pior ainda estava por vir. No dia da festa, o tio de Robert tentou me estuprar, mas logo dei uma garrafada de vinho em sua cabeça e ele desmaia. O sobrinho dele, casado com Pedro na época, vem para cima de mim, porém, é logo degolado por Gideon, meu irmão. Ele me vingou, vingou e honrou nossa família.

Quando Marta entrou, ele fechou a porta imediatamente, a segurou por de trás e a degolei. Nunca mais mato ninguém e não conto para o Pedro que fui eu o assassino de sua mãe adotiva. Sim, eu sei que ele é adotado. Mas não vou contar nada mais. Não faço mais parte da vida dele.

Ele entrou, brigou comigo e me espancou. Gideon viu aquilo e nada pôde fazer por mim. A cada soco, a cada chute, meu coração doía, sentia que deveria morrer. Mas sentia o amor por Pedro se transformar em ódio. Em vez de um "Eu te amo", dei um "Eu te odeio". E finjo que desmaio. Ele sai da adega e eu sou levado por Gideon até o meio da mata.

― Vai embora não, Gideon. Fica. ― Disse eu, por fim, quase desmaiando.

― Vou ter que ir irmãozinho. Me perdoe. Um dia voltarei. Fique com Deus e na paz. Mãe vai cuidar bem de você, tá? ― Disse acariciando o meu rosto todo machucado.

― Tá. Mas não desapareça. Só resta você, Simeon e o Jorge de irmãos para mim.

― Está bem. Apareço. Mas não é a hora. ― Eu apago, mas minha última visão, foi a dele sorrindo e acariciando meu rosto, logo beija a minha testa, então, tudo se torna escuro.

Acordo e vejo que tudo parecia um sonho, mas era a pura realidade.

Minha tia Ana estava sentada ao lado da cama, acariciando meu rosto e cuidando de mim. Logo apago novamente e acordo, somente no outro dia.

(DEPOIMENTO DE JÚLIO DIAMOND BLUE)

*****

― Diante de todas as provas apresentadas a favor de Pedro... Ele... ― Tosse e dá uma breve pausa, criando um leve suspense cheio de angústia e tensão entre todos ali no fórum. ― Ele é inocente. Mas não terá direito a nada que pertencia a Marta Medeiros de Magalhães. A partir de hoje, não é mais rico, nem mais pobre. É um insolente em meio a sociedade. A sessão está encerrada. ― Bateu o martelo, mas ele estava inconformado.

― Vamos para o meu apartamento, Pedro. ― Carla dizia o puxando pelo pulso, mas ele se solta.

― Para que está me ajudando?

― Vamos para o meu apartamento, agora. ― O olhou reprovando-o, ele teve que ceder a ordem dela e foi acompanhando até os fundos do fórum, sem se despedir dos advogados de acusação, pois eles seriam mortos e seus corpos incinerados, sendo levado os restos mortais deles para os seus familiares.

Entraram no carro e foram em silêncio ao carro. Pedro no banco de trás e Carla no do carona. Ela mandou uma mensagem a Ana, sua irmã, para que ela sedasse Júlio e o colocasse no modo silêncio.

Eles chegaram ao prédio e foram logo subindo pelo elevador que tinha uma vista para o Mar de Baráglio.

Entraram no corredor e foram para a primeira porta à direita. Abriu-a, todo mundo entrou e Pedro ficou entre o corredor a porta de entrada.

― Acho que não posso... Viver com você, Carla. ― Ele disse com sua voz embargada.

― Pedro, me acompanhe. ― Ordenou e ele veio logo atrás dela. Entraram em uma sala escura. Logo ela liga a luz e enxerga as fotos, objetos e as várias lembranças que tem com o amor de sal vida até o início de sua puberdade, quando foi embora para a Capital, onde seria modelo de cueca da Calvin Klein.

Ele olhou e viu várias fotos, desde quando era pequeno com Júlio em seu coo, ou em seus braços abraçando-o fortemente.

Tem uma foto que os dois estão dando um selinho.

― Isso tudo daqui, é a prova que Júlio e você foram feitos uma para o outro. Mas você tinha que fazer cagada. ― Carla falou seriamente, observando o homem loiro perplexo.

As imagens do puteiro, do sorriso dele, dos gemidos, das carícias e daquela voz tão doce, vieram em sua mente para perturbá-lo ainda mais.

― "Eu te amo Pedro... Nunca deixei te amar... É o amor da minha vida. " ― Lembrou-se da última fala dele.

― Isto tudo aqui, Pedro. Isto tudo daqui, é para fazer você enxergar o quanto não esqueceu o meu filho, Júlio. Era para estar morto a essas horas, pelo o que fez para Júlio. Mas não fez, porque é cagado de sorte de ser o homem da vida do meu Júlio. ― Pareceu refletir nas próprias palavras.

― Eu não posso...

― Não pode o quê? Me diga Pedro!

― Eu não posso...

― Venha cá. ― O puxou pelo pulso, levando-o para fora do quarto.

Ele subiu um lance de escadas e foi para um quarto isolado.

Lá estava Júlio, desacordado, sem perceber o movimento que havia fora de seu quarto.

― Ele não está morto. Está mais vivo do que nunca. Vai lá Pedro. Reconheça, enxergue o estrago que fez ao Júlio e arrependa-se para si mesmo. ― Ela ordenou e ele com seu coração disparado, põe a mão devagar na maçaneta e foi a girando. Até que da porta, vê o corpo desacordado em cima duma cama de hospital.

Carla se afasta e vai para o andar de baixo, deixando ele sozinho com Júlio. Ele entrou e logo teve a visão horrível de seu ruivinho todo machucado. Os roxos em volta dos olhos, as marcas no rosto, no peito, pescoço, pernas, barriga e bunda. De longe, sentiu algo ruim o incomodar. Sua respiração era pesada, quase ofegante. Entrou no quarto, fechou a porta e foi indo, lentamente, até a cama.

O garoto estava sedado. Não estava ouvindo e nem vendo nada.

― O que foi que eu fiz? ― Perguntava para si mesmo, encarando aquele corpo desacordado que tanto o acalentou nas noites frias, que o esquentara e aquecera-o eroticamente.

Se aproximou da cama. Observou atentamente, cada detalhe dos machucados e o novo penteado do garoto ruivo. Sentou-se na beirada da cama, logo uma lágrima escorre pelo seu rosto que ficara pálido com aquela visão terrível.

― Sou um monstro, Júlio. Olha o que fiz com você. ― Dizia baixo, sua mão, ansiosa demais, encosta naquela pele macia e machucada. Sentiu os machucados roçarem sua mão e sentiu seu peito arder de raiva, nervosismo e ódio de si mesmo.

O que fez? Por que fez?

― Não posso viver com você, Júlio. Você não merece um monstro, como eu, ao seu lado pela vida toda. Desculpe-me, perdoe-me, sei que não posso reverter os seus machucados e não uma máquina do tempo para voltar ao tempo que nós éramos tão felizes há dois anos atrás. Porém, não posso ficar com você. Não sou capaz de te amar, sem lembrar-me do que fiz com você. ― Chorou copiosamente, as lágrimas que ele segurara, rolaram-se pelo rosto. ― Espero que ele me perdoe, algum dia. Infelizmente, não poderei perdoar-me a mim mesmo. Adeus... Júlio. ― Seu rosto se aproximou ao dele, lentamente, até os lábios se encontrarem e ele sentir a maciez da boca de seu ruivinho. O beijo durou poucos segundos e ele logo se separa do garoto ruivo desacordado.

Se levantou, afastando-se de Júlio.

Foi dando passos para trás, até encostar na parede. Olhou pela última vez, gravando aquela imagem em sua mente. Por fim, deu as costas, saiu do quarto, trancou a porta e foi indo para o andar de baixo.

Carla estava a sua espera, mas logo viu que ele não queria mais nada com seu filho. Então, percebeu que ele estava chorando, em prantos. Não falou nada. Deixou ele sair de seu apartamento, em silêncio.

Ana, Lola e Mac chegaram, logo viram que nada havia adiantado mostrar a sala repleta de fotos dos dois do passado, com objetos pessoais e vídeos.

― E agora, Carla? ― Ana perguntava, angustiada.

― Calma, Ana. Tudo tem seu tempo. Apenas temos que respeitar o tempo. O tempo resolverá e dará um final feliz para nosso filho. ― Falou, estranhamente calma, como se soubesse de alguma coisa.

****

ALGUMAS HORAS DEPOIS....

Júlio acordava e sentia um gosto diferente em sua boca. Sentia o gosto de lábios deliciosos, doces e saborosos. Eram os de Pedro.

Mas preferiu ignorar aquilo. Deveria ser o gosto dos remédios fortes misturando-se com o seu paladar.

Seus olhos abriram-se, com dificuldade por causa dos machucados causados pelos socos de Pedro.

Então, Ana entra acompanhada de Carla.

― Oi filho. Está bem? ― Carla chegara e sentara na beirada da cama e via seu filho tentar se sentar na cama e encostar suas costas na cabeceira dela. Ela o ajuda a se sentar. ― Júlio, preciso ter uma conversa séria com você. ― Finalmente, ela começou a querer tocar no assunto de adoção dele, mas, não era isso.

― Mãe, não quero falar de nada agora. Só quero me recuperar, tentar ter um pouco de dignidade e tentar recomeçar, novamente, minha vida solitária.

― Está bem, Júlio. ― Carla respondeu, triste, enfim, mais uma vez enterrava o segredo do passado dele. Ana soube que Carla, sua irmã, não estava tendo coragem de ter uma conversa com o garoto ainda machucado. Esperaria ele se recuperar por completo, para então, já dizer a verdade e tirar aquele peso de sua consciência.

No mesmo dia ele saiu do quarto sendo amparado por Ana e por Carla até a cozinha do apartamento.

Todas as vezes que as duas tocavam no nome de Pedro, Júlio logo cortava com outro assunto. Ele ainda tinha medo de ser morto pelas mãos do homem que ama.

Aquele nome quando era mencionado, ele logo lembrara-se daqueles momentos que estava sendo agredido dentro da adega, da dor que sentia e do medo que surgira e que ele tem de Pedro.

Carla mandou desmentir a notícia que seu filho podia ser uma suposta vítima fatal do incêndio de sua mansão.

Ela estava feliz e triste ao mesmo tempo. No dia em que defendera Pedro no fórum, era o aniversário de seu filho mais caçula, Vitor. Foi uma morte injusta. Não precisava ele ter perdido a vida. Mas a vida é injusta, ela tira as pessoas de quem mais amamos, para podermos enxergar o que não vemos, além de nosso próprio nariz.

E feliz por causa de Júlio, seu segundo filho caçula. De todos os seus treze filhos, ele era o mais amado. Mas ele não era seu filho de sangue. Porém, era como se fosse.

Decidiu contar na hora certa. Se Pedro não quis ficar com ele, ou pedir perdão pelo o que fez, era porque ele ainda o amava, sentia-se arrependido pelo que fez e se sentia um tremendo monstro.

Os dois tinham uma ligação muito forte. O destino os uniu depois de dois anos separados. Não tinha como os dois ficarem separados.

Ela pensava, olhando para o jardim do condomínio dela. Cheio de flores e rosas vermelhas.

Foi aí então, que se lembrara dos dois lá na fazenda. Júlio ainda bebê e Pedro com seus cincos anos de idade. Um garoto de longos cabelos loiros, que corria de um canto a outro. Não parava quieto. Foi então que viu o bebê no colo de Carla.

Foi até ela e pediu para segurá-lo, receosa do que fazer, pensou por alguns instantes e deu com todo cuidado para o garotinho loiro. Ele o segurou, firmemente. Ficou olhando aquele bebê, admirando-o.

Ele passeou pela fazenda toda, conversando e acariciando aquele rostinho frágil.

Todos que estavam ali, ficaram impressionados com Pedro. Mesmo com cinco anos de idade, passeava e segurava firme, um corpo frágil em seus braços.

Foi nessas lembranças, que Pedro chorava debaixo de uma imensa árvore do centro da Capital. Soluçava, pedia perdão pelo que fez.

Se levantou e foi tomando seu rumo ignorado. As lágrimas não tinham mais controle, desciam por conta própria, escorrendo por aquele rosto que um dia sentira ódio da pessoa que mais neste mundo.

Aquelas lágrimas lavavam a alma dele. Mas não tirava a culpa que ele sentia.

Desapareceu entre a multidão apressada daquela enorme megalópole, Sam Devour.

****

ALGUMAS SEMANAS DEPOIS....

― Veja, Júlio. Já está quase sem os roxos em seu rosto. ― Dizia Ana, olhando no espelho e vendo o reflexo de seu filho.

― Você acha, Ana?

― Sim. Tenho certeza. O mais importante é que você está vivo e seu rosto não vai ter cicatrizes. Agradeça a Deus por isso. Depois vamos descer e tomar café. Antes tenho que te entregar isto. ― Pegou a caixa do colar dele. Deu em suas mãos e ele pareceu encará-la por alguns segundos. ― Esquecemos lá na mansão, antes dela queimar, o funcionário pegou-a e me deu. Aqui está ela. Júlio, um conselho que te dou...

― Qual Ana? ― Sua mãe saiu um pouco falha, nervosa.

― Corre atrás. Corre atrás daquilo que ama, não deixe escapar. Não deixe o seu amor escapar.

― Não quero mais amar. Ninguém merece me amar, ninguém merece alguém como eu.

― Para de falar nisso! ― Aborreceu-se, levantando-se da cama e ficando de braços cruzados de frente a ele. ― Sei que ama ele ainda.

― Não o amo mais. Parei de o amar, quando ele quase me matou, batendo e agredindo-me naquela adega.

― Júlio, entenda, passou, chega. Se não é capaz de amar e perdoar a pessoa que te fez mal, quem é você?! Deus?! Vê se enxerga e bota na cabeça que ainda é apaixonado por Pedro! ― Pronto, tocou no nome dele e o garoto, imediatamente, ficou mexido.

― Como posso amar ele? Como posso ainda lembrar dos momentos bons com ele? Ele não é mais nada em minha vida. Não mais. ― Falou friamente.

― Um dia, Júlio, vai se arrepender. E este dia está mais perto do que nunca. A verdade vai ser revelada aos seus olhos. Daí então, vai saber que estava errado. Que o ódio que sente por Pedro, é somente um amor engolindo nas trevas de seu coração amargo.

Ela saiu do quarto, deixando um ar de mistério e dúvida para o garoto ruivo.

Abriu a caixa do colar, viu-o e lá tinha uma carta selada em nome de Pedro.

Nela dizia:

"Olá Júlio.

Se ainda está lendo esta carta, saiba que me sinto um monstro por ter feito aquilo com você, todas as noites em que vou me deitar, lembro daquela cena, em que te vejo deitado e todo machucado, ensanguentado naquele chão junto com os meus familiares.

Sei que desculpas não vai remover as feridas que lhe causei, mas peço compreensão, peço o seu perdão. Sei que não mereço seu perdão, mas te peço. A mesma dor que você sente, em mim vem em dobro por dois motivos. O primeiro, é porque fui quem causou isso tudo, e segundo, porque te amo. Esta dor que sinto corroer em meu peito todas as noites frias desta vida, é o amor que não pude dar para você enquanto era tempo de consertar tudo e voltar "a ser como era antes" e sermos felizes. Mas isso não está em meu controle.

Não fui homem o suficiente para enfrentar minha mãe e pedir tua mão em casamento, pedir para você ser meu esposo até o dia de nossas mortes. Fui fraco e cai no papo dela e acabei casando com o filho do falecido prefeito da capital Sam Devour.

Todas as noites penso em ti, ouço os gritos seus por socorro e os seus soluços enquanto apanhava de mim. Aquilo me perturbou, aquilo entrou em minha cabeça. Sinto-me acabado, mais acabado que você. Não sei lidar com tudo isso. Só sei que não vou ver mais seu sorriso, não ouvir mais sua voz tão doce e tão cálida. Aos poucos, minha mente vai apagando as memórias que tenho de você e acabo indo para o mundo dos mortos, para nunca mais fazê-lo sofrer mais ainda.

Eu ainda te amo, amo-o muito. Acho que nunca deixarei de amá-lo.

Essas são as últimas palavras de um monstro, como eu, sendo dirigidas a uma das pessoas mais especiais que já existiram em minha medíocre vida.

EU TE AMO!

ASS: Pedro Medeiros de Magalhães.

(16/08/2116)

Terminou de ler aos prantos.

Sentia que ainda o amava, que aquele medo, aquele ódio que reinava dentro de seu corpo, era apenas amor e insegurança disfarçados.

Pôs o colar em seu pescoço. Mesmo não sabendo onde Pedro estava, ele ia ser somente daquele homem loiro.

Mac chegou no apartamento de Carla a procura de Júlio. Ele subiu e viu o garoto encara o colar em seu pescoço.

― Bom dia, Júlio. Podemos conversar?

― Sim, claro. Pode se sentar, Mac.

― Júlio, venho te buscar para gravar o último capítulo da novela. Soube que quase não têm mais feridas ou roxos em seu rosto, então, vamos gravar logo o último, senão o canal não autoriza o lançamento da minha novela.

― Está bem, Mac. Já vou me arrumar. ― Respondeu e logo foi se arrumar, apressadamente, para ir direto ao canal de onde trabalha para sua mãe.

Agora ele viu que Pedro ainda o amava e que se sentia muito mais mal do que ele, se sentia um completo monstro.

Ele não sabe o que fazer do que sente. Esperar não vai adiantar, deve tomar uma atitude, uma atitude de uma pessoa que ama.

Todo o tempo ficava pensando nele.

Chegou ao estúdio e logo foi levado para o camarim para ser maquiado e tampar qualquer machucado que ele tenha em seu corpo ou em seu rosto.

*****

Gravou as cenas e foi se trocar novamente. Tinha acabado de gravar o último e esperava pela festa de lançamento.

Mas aquilo não o alegrava. Não mais.

A única pessoa que sabia dar um longo e bonito sorriso em seu rosto, não estava mais em casa, não estava mais em sua vida. Havia sumido, cheia de culpa em seu coração, cheia de tristeza em seu corpo.

Voltou para sua casa. Entrou e foi deitar-se. O dia foi cansativo, mas, porém, não fora tanto assim por causa de sua cabeça toda mexida, de sua mente com as lembranças de amor e sexo espalhadas e de seu coração em cacos, mas que ainda batia por uma pessoa que lhe causou mal há algumas semanas.

Lavou-se e trocou-se.

Andou de um canto a outro.

O que pensava? Já tinha quase seus dezenove anos de idade, sabia o que queria, não precisava mais mandado ou ser obrigado a fazer alguma coisa.

Ficou alguns minutos, impaciente do que queria fazer.

Até que foi dormir e acordar no outro dia.

Os capítulos dentro de dois dias, foram todos editados e já estavam pronto para entrarem no ar. Apenas faltava a desta de lançamento e o primeiro ir ao ar no mesmo dia dela.

Durante as semanas que se passaram, Júlio terminou o ensino médio.

Pelo menos ele não estava mais atrasado em seus estudos. Agora só faltava entrar na faculdade de dança e realizar seu sonho.

Mas algo faltava para fazer da felicidade dele, completa.

Não precisamos dizer o que é, pois já estamos fartos de tanto ler neste capítulo final.

DIAS DEPOIS....

― Já está pronto, Júlio? ― Mac perguntava para o garoto ruivo que fez o papel de protagonista da novela do namorado do cunhado de sua mãe.

― Sim. Estou. ― Disse, por fim, tentando manter a imagem de que estava feliz, mas depois que leu aquela carta, nada o faz mais feliz. Nada. Nada mais.

Ele entrou e logo foi ovacionado pela plateia. Mac começou seu discurso e foi logo anunciando Júlio, o ator que protagoniza em mais uma de suas novelas.

― Bem, já terminando o meu discurso, está na hora de anunciar o mais novo ator do Canal Rede Blue. Conheçam agora, Júlio! ― Ele disse e logo o garoto ruivo entra no palco e todos o aplaudem de pé.

Ele foi até Mac, o abraçou e direcionou-se ao púlpito. Todos se silenciaram, esperando o que o novo ator do maior canal de TV do mundo, que era também o filho da dona dele, tinha a dizer de tão especial.

Olhou para todos, viram os olhares admirando-o, mas não tinha nenhum em especial igual aos olhos do amor de sua vida.

Respirou fundo e começou a fazer o seu discurso.

― Boa noite a todos! Hoje, é um dia especial para mim, para os meus colegas e para Mac, autor desta linda novela. Meu sonho é de me tornar dançarino, mas acabei descobrindo mais um talento além da dança e do canto, que foi a atuação. Muitos me perguntaram como foi que cheguei aqui. Mas, eu mesmo me pergunto: Como que cheguei aqui? Até quase três anos atrás, eu era um simples agricultor que plantava, colhia e vendia rosas brancas e vermelhas. E hoje, sou o filho da dona do maior canal de TV. ― Parou de falar e foi aplaudido, fortemente. ― Mas, antes de conhece-la, tive problemas pessoais, que quase deram-me sequelas pela vida toda, até o dia de minha morte. Porém, em meio aos transtornos, aos meus problemas, em meio aos meus prantos, quando pensei que ia morrer, que não tinha mais saída para nada, surgiu algo que me salvou daquele inferno que eu vivia. Isso de que estou falando, é o amor que me salvou, que me fez enxergar além do que posso ver, além do que posso ouvir, sentir. Porém, não posso amar, não mais. Sou apenas um garoto, ruivo, que tem sede de ser amado, mas a pessoa que ama não está mais próxima dele. Este sou eu, Júlio Diamond Blue, filho de Carla Delvanneys Diamond Blue e de Carlos Delvanneys Diamond. ― Terminou de falar o seu discurso e todos se levantaram e o aplaudiram de pé, fortemente, com gritos, apoiando o que ele sentia. Mas ele não sabia é que estava sendo transmitido o seu discurso, ao vivo em todo o país dos Estados Unidos, França e o Brasil.

O quarteto Il Divo começou a cantar Time to say goodbye com a orquestra presente no palco. Ele começou a perfomar a música.

*****

― Vai Pedro! ― Carla empurrou o homem loiro que estava arrumado todo socialmente. ― Não desista agora! Vá! ― Berrou e ele invadiu o palco. Viu o seu garoto ruivo dançando no meio dele e foi até ficar atrás dele.

― Júlio! ― Gritou e ele parou de dançar na hora. Engoliu em seco ao ouvir aquela voz que fazia-o ficar mole.

O quarteto continuou a cantar e a plateia reagiu com ovações para Pedro.

O garoto se virou para ele e o encarou, quase chorando, medroso ainda por causa daquilo que aconteceu há algumas semanas atrás.

― Júlio.... ― Tentou se aproximar, mas logo é interrompido pelo garoto.

― Se afaste de mim. Não tenho mais nada contigo, nunca tive... Pedro. ― Dizia, já nervoso e com sua garganta já doendo com os soluços e as lágrimas querendo insistir para sair e escorrer pelo rosto dele.

― Tem sim. Por favor, me perdoe, Júlio. Eu sei que sou um monstro, mas quero o seu perdão.... Eu te amo. ― Suas mãos trouxeram o corpo frágil para mais perto dele e segurou seu rosto, encarando-o. ― Eu te amo, nunca deixei de te amar. Além de seu perdão, vou lutar pelo seu amor. Sei que me ama, e eu também te amo.

O garoto pareceu refletir por alguns segundos.

― Pedro, todo este tempo que passou, nunca deixei de te amar, nunca deixei de pensar em você. Agora, reconheço que sou seu, meu coração é seu, sou seu por completo. ― Declarava-se, enfim, falava a verdade de seu coração, a verdade que queria esconder, mas não pôde mais. ― Eu te amo.

― Nós dois nos amamos, agora não devemos mais nos separar. Nunca mais, meu amor. ― Pedro segurava o rosto dele, acariciando e sentindo aquela pele macia, que quase não sobrara nada da agressão que havia sofrido de Pedro.

Na última frase da música, "Time to say goodbye", os dois se encararam, as respirações eram pesadas e ofegantes. Os rostos foram se aproximando, as bocas ansiavam por um beijo acalentado, cheio de amor.

Até que os lábios se encontraram, as lágrimas não foram mais seguradas pelos dois, elas caíram, os lábios se tocaram e misturaram-se, no exato momento que os cantores cantaram a última parte da música, que é a mais alta e que encerra uma canção de despedida.

Todos que viram a cena, aplaudiram de pé. Ovacionaram aquele casal tão lindo, que precisava de um empurrãozinho para se reconciliarem.

Os cantores depois de terminarem de cantar bateram palmas e foram se retirando do palco.

Júlio e Pedro se beijavam, os lábios não queriam mais se separar. Até que eles desgrudaram as bocas, encararam-se mais uma vez e sorriram.

― Te amo. ― Pedro disse, por fim, pegou na mão direita de seu amado e foi o guiando até a escadas que levam até os fundos do palco, onde tem um grande telão de Led. O telão se abre quando eles se aproximam, há uma igreja montada aos fundos e todos os parentes de Júlio estavam presentes para o casamento.

― Pedro, não entendi.

― Não é para entender, meu amor. ― Se virou de frente para ele e segurou suas mãos. ― Quer se casar comigo?

― Sim. Mas dessa vez, não é para nós nos separarmos.

Os dois riram e foram se direcionando para o altar, onde o Padre ia realizar o casamento deles. Entraram na igreja e logo tocou a Marcha Nupcial.

Todos se levantaram e olharam o casal sorridente.

Aquele era o sonho de Carlos, Ana, Marta e o marido dela. Que Júlio se casasse com Pedro. Os dois foram feitos um para o outro.

*****

― Você Pedro, aceita Júlio como seu esposo, prometendo-lhe amá-lo, respeitá-lo e cuidá-lo até que a morte os separe? ― O padre dizia para o homem loiro.

― Aceito. ― Respondeu sorrindo para o seu ruivinho.

― Júlio, aceita Pedro como seu esposo, prometendo-lhe amá-lo, respeitá-lo e cuidá-lo até que a morte os separe? ― Enfim, o padre perguntou para ele e o garoto logo abriu aquela boca, transformando-se num lindo sorriso.

― Aceito!

― Pelo poder concedido a mim, eu vos considero casados! Podem se beijar! ― Ao terminar de falar, os dois logo se beijaram e todos da igreja, junto com a plateia pelo lado de fora, aplaudiram e ovacionaram aquele casal.

Foi então que os dois se beijaram, sem receios de serem felizes.

O beijo durou quase um minuto e eles logo desgrudaram seus lábios um do outro.

Trocaram olhares e sorrisos, voltaram ao público e foram saindo da igreja que ficava logo atrás do palco de onde acontecia o lançamento da Novela Diamante – Do medo a luxúria.

Saíram do local, foram para o palco e de lá, partiram para a casa de Carla.

Chegaram e tudo estava montado para a festa e casamento. A mãe dele havia preparado tudo, sempre tinha um plano B para tudo. Ela já sabia que Pedro não teria a capacidade de sair de Orlando e nem abandonar o amor da vida dele.

Sempre o vigiou, sempre sabia de onde ele estava. Até que um dia, ela o encontrou e o levou à força para uma casa e tratou logo de dar roupas novas, comida e tratar de sua saúde, que quase estava frágil.

Depois de alguns, já no dia do casamento, ela deu os últimos conselhos e foi logo verdadeira e sincera com ele, contando toda a verdade e ele já ficara sabendo de tudo.

Ele seguiu todos os passos daquele plano dela e reconquistou o seu amado ruivo.

Os dois entraram dentro da mansão e os convidados já haviam chegado.

Ana e Carla estavam juntas. A cara delas não era das melhores.

― Filho.... Quero dizer, Júlio. Temos que revelar algo. ― Carla falou levantando sua cabeça.

― Sobre eu não ser seu filho, mãe, e ser filho de Ana? ― Elas ficaram embasbacadas, surpresas, ele sabia de tudo.

― Como sabe disso, Júlio? ― Foi a vez de Ana perguntar.

― Não interessa de onde sei. Só quero que nossa família esteja unida e nunca mais tenha que sofrer, novamente. Eu só quero amar. ― Cantarolou o final de sua fala.

******

Os dois foram atender os convidados e logo foram repartir o bolo.

Comeram, conversaram com os convidados, riram muito e dividiram as lembranças felizes, também as tristes, mas sempre as compartilharam entre todos, não havendo segredo entre eles.

Túlio, que foi o único sobrevivente da matança de Morgana, também marcava presença.

Tudo voltou ao normal. Graças a Deus!

"Vou pedir pra você ficar. Vou pedir pra você voltar. Eu te amo. Eu te quero bem! ― Pedro cantava "A semana inteira" de Tim Maia, segurando um microfone com uma mão e a mão de Júlio com a outra, enquanto todos os convidados animavam e cantavam junto com eles.

― "Vou pedir pra você me amar. Vou pedir pra você gostar. Eu te amo, eu te adoro. Meu amor! ― Júlio cantou a segunda parte do início da música.

Chegou a parte do refrão da música e todos cantaram juntos.

― "A semana inteira, fiquei te esperando. Pra te ver sorrindo, pra ter ver cantando. Quando a gente ama, não pensa em dinheiro. Só se quer amar, se quer amar, se quer amar. De jeito maneira, não quero dinheiro, quero amor sincero, isso é o que eu espero. Digo ao mundo inteiro, não quero dinheiro, eu só quero amar. " ― Todos cantaram e se divertiram naquele casamento tão especial.

Ao som daquela música especial, o casal foi ao quarto deles, ligaram o modo silêncio. Ligaram o som da música e botaram aquela música para tocar, enquanto os corpos iam misturar-se naquele jogo erótico, mas com amor e paixão misturados com o prazer.

Ficaram frente a frente. Júlio o encarava com um sorriso. Pedro se aproximou dele, pôs sua mão na nuca e acariciou aquela pele sedosa, logo Júlio geme ao sentir aquela mão apalpando-o e acariciando seu pescoço e nuca.

Ele começou a desabotoar a camisa de seu esposo, Júlio. A cada botão aberto, ele via um pedaço daquele corpo que tanto desejava tê-lo novamente, mas agora pela vida toda. Tirou a camisa e agora era a vez de desabotoar a calça dele.

Pegou pela fivela, onde passa o cinto, e o trouxe mais para perto dele.

Abriu-a e a abaixou até o chão. Ele estava tão lindo. As manchas haviam sumido, não restaram nada do passado negro de Pedro.

O garoto tirou sua cueca e foi logo abraçado pelo meio do seu corpo, grudado ao corpo daquele homem musculado e loiro, de que é apaixonado.

As bocas grudaram-se novamente, sentindo os lábios e as línguas fazerem a dança e o ritmo perfeito daquele momento tão especial, tão erótico.

Pedro tirou sua boca da de Júlio e foi espalhado beijos pelos ombros, pescoço e pelo corpo dele. O homem loiro tirou suas roupas, ficando somente de cueca. Seu volume estava duro e marcava na cueca, quase saindo dela de tão grande. Ele abaixou a cueca e logo o pau bate em sua barriga definida, o membro duro bate em seu ombro.

Ele se aproxima de seu garoto ruivo e o pega no colo, fazendo seu pau ficar no meio das nádegas de seu esposo.

O deitou de barriga para cima. Beijando mais e mais aquele corpo, lambendo e sentindo o gosto daquela pele macia.

Foi então que ele decidiu que era hora de desflorar o seu amor. Os dois haviam voltado a serem virgens. Pedro pediu para Carla arrumar uma cirurgia para ele voltar a ser virgem de seu pau e de sua bunda.

Ela arranjou e ele vai perder sua virgindade com a pessoa que mais ama neste mundo.

Se posicionou entre as duas pernas de Júlio, fazendo-o ficar de frango assado e com as pernas em cima de seus ombros. Ele põe a camisinha e lubrifica o ânus dele.

Seu pau se posiciona na entrada e vai invadindo, aos poucos, o cu daquele jovem. O garoto ruivo mordeu os lábios e segurou os gemidos de dor.

Foram alguns minutos angustiantes, mas logo ele relaxou e deixou seu amado esposo, Pedro, conduzir o ato e trazer prazer como o presente que ele ganhará até o fim de seus dias aqui na terra.

O homem loiro começou a estocar devagar, logo sentiu que não era mais virgem e nem mais o seu ruivinho. Júlio segurava os lençóis gemia muito, sentia um imenso prazer, um imenso tesão subir-lhe pelo seu rabo e possuir o seu marido.

Os dois trocaram de posição e ficou na posição de papai e mamãe.

Pedro dava estocadas vigorosas, sentia a entrada apertada e deliciosa de seu esposo.

Trocaram de posição, para a do cavalo. Foram minutos de prazer e intenso tesão. Até que os dois gozam ao mesmo tempo.

Deitam-se na cama, cansados do que acabaram de fazer.

Pedro se levanta e pega seu esposo em seus braços e o leva para o banheiro. Lá, repetem a mesma dose e logo se lavam e vão dormir.

AMANHECEU...

― Amor, bom dia! ― Júlio subia no colo de seu marido e o beijava, incessantemente.

― Bom dia, meu ruivinho! ― Deu uma piscada de olho para ele e logo apertou a bunda dele com as duas mãos, adentrando a cueca de renda.

― Pedro, seremos felizes pela eternidade. ― Olhou-o seriamente.

― Sim, meu Júlio. Dessa vez, ninguém nos separa. Agora vamos fazer nossa higiene matinal, nos arrumar e irmos para um local especial. Desculpe errei, arrume as malas.

Ele obedeceu e foi fazer o que foi lhe ordenado.

No mesmo dia, Júlio e Pedro viajaram de volta a Sam Devour e foram para a casa de Carla, que fica ao lado dos estúdios dela. A partir de agora, o filho adotivo de Carla e Carlos, seria o novo dono e administrador de todas as empresas.

― Ela é linda! Nunca imaginei que ia morar numa mansão dessas! ― Júlio dizia admirado enquanto sentia os braços de seu esposo abraçar-lhe por de trás.

― Ela é nossa. A partir de hoje, ela é nossa.

Os dois ficaram olhando a casa já mobiliada e arrumada.

― Amor.

― O que foi?

― Ainda está com o colar Coração azul nosso?

― Sim. Está na mala. Por que?

― Quero que use ele na festa à noite de inauguração da nossa casa.

― Ai amor. Não aguento mais festas. Quero descansar um pouco.

― E quem disse que vou convidar alguém? Será somente nós dois. Naquele quarto, suado, cansados e cheios de tesão. ― O girou e grudou ao seu corpo. ― Eu te amo, Júlio.

― Eu também te amo, Pedro.

Os dois se beijaram eroticamente. Enfim, acabando a sina de sofrimentos dos dois.

Nunca mais Morgana, nem Bruno, nem Robert, nem a vad*a da Marta, farão a vida deles um inferno.

Agora acabou de vez.

Entraram na mansão e....

"E foram felizes para sempre"

FIM

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ENFIM, ACABOU A HISTÓRIA MEUS AMORES! VEMOS-NOS NA PRÓXIMA! 

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