"Um garoto foi encontrado desmaiado, em um terreno baldio. Segundo informações foram nos dadas, o garoto sofreu um estupro coletivo. Suspeita que foram mais de quinze homens, abusando-o sexualmente. Ele está em estado grave. Pedimos orações, rezas e preces, para que Deus possa salvar esta pobre alma. "
(JORNAL A CORRUTELA)
DIAS DEPOIS....
O dia da festa havia chegado. Todos estavam na maior correria. Apenas Carla que relaxava em seu quarto, despreocupada com o mundo e ao seu redor. Só queria preocupar-se, é com ela mesma.
Júlio estava corrido. Fazia uma coisa, fazia outra, cuidava da cozinha, da decoração, da música e de servir os convidados "especiais" de Pedro.
Mas, Robert o perturbava.
O garoto se segurava, sentia um ódio de Pedro, de Robert e, principalmente, de Marta.
Tem que se controlar. Isso é temporário.
Carla não fora convidada, nem seu outro filho e sua irmã e cunhada.
Resolveram ir em uma rede de lanchonetes dela. Todos saíam, deixando Júlio na mansão, sofrendo nas mãos de Robert.
O garoto ficou se escondendo dele e de Pedro.
Sentia algo forte ainda dentro de si por ele. Não queria alimentar mais aquele sentimento. Mas quanto mais ignorava que amava-o, mais este sentimento era alimentado pela negação.
Passava o dia todo se esquivando, distanciando-se dos olhares sedutores, irresistíveis de seu ex-namorado.
Enfim, chegara a noite. Recebeu um conjunto de garçom em cores pretas e brancas.
Quando se arrumou, Robert entrou no quarto com mais uma taça de vinho tinto.
― Vejo que está pronto.
― Nem um boa noite dá, Robert, filho da....
― Completa e...
― E o que?! Vai fazer o quê?! ― não aguentou mais baixar sua cabeça. logo recebe um líquido derramando por sua roupa, manchando-o.
― Isso. Boa noite, e bom trabalho, Júlio! Ah, junte os cacos de vidro! ― jogou a taça de vidro no chão e foi logo saindo.
O garoto pegou uma faca pequena, colocou em um lugar que só ele podia ver.
Então, sua colega de trabalho chega com roupas novas.
― Júlio. Essas não eram suas roupas. São essas aqui. Ahh, sujou-se de vinho! Não podia esperar a festa acabar?!
― Não bebi! Foi o Robert que jogou em mim! ― responde já tirando as roupas e se trocando na frente de sua colega.
Se vestiu rápido e logo agradeceu a ajuda de sua colega.
― Obrigado, Sônia.
― Por nada, Júlio. Agora vá servir os canapés para os convidados, por favor.
― Sim.
Ele pegou uma vassoura e logo varreu a sujeira. Pegou uma sacola, juntou as sujeiras, as colocaram no pequeno saco plástico, lavou um pedaço do chão de seu quarto e foi logo servir os canapés para os convidados da festa.
Mas cadê Júlio, o loiro, para ajuda-lo também?
Ele estava todo vestido formalmente, conversando com os empresários velhos e tarados, que queriam leva-lo para cama e meter seus paus moles dentro da bunda dele.
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Diamante - Livro 02
RomanceDois anos após se separarem, sentirão falta do amor que sentiram naquele prostíbulo de Morgana. Novos acontecimentos, novos amore, novas paixões. O que acontecerá com cada um? Qual será o final desta história? Ana é mãe de Júlio? Será um coraçã...