Diamante - Livro 02

Door AlessandroFonsseca

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Dois anos após se separarem, sentirão falta do amor que sentiram naquele prostíbulo de Morgana. Novos aconte... Meer

Prólogo
Capítulo 01
Capítulo 02
Capítulo 03
Capítulo 04
Capítulo 05
Capítulo 06
Capítulo 08
Capítulo 09
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Epílogo
Agradecimentos
AVISO IMPORTANTE
EXTRA - ESPECIAL FINADOS

Capítulo 07

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Door AlessandroFonsseca


"Seus olhos, seu corpo, sua voz, tudo nele me enoja. Sinto medo de quando ele está por perto. Não quero mais viver com ele, não quero mais. Preciso de ajuda, preciso de uma nova vida. Sofri um sequestro, sequestro do próprio padrasto, do próprio tio e do próprio irmão. Não quero ser mais escravo sexual de ninguém. "

(No dia 14 de novembro de 2017, na cidade de Corrutela, o pai, o tio e o irmão foram presos e mortos sob a pena de cárcere privado, estupro e abuso sexual de menor de idade. O juiz sentenciou que eles fossem mortos a pauladas ou qualquer tipo de arma sem balas. Quanto a vítima, está na casa da avó, sendo cuidado com remédios e tratamento psicológico.)

(DEPOIMENTO FICTÍCIO)

― Não quero Louis.... Não.... Ah... ― gemeu ao sentir a mão de seu motorista e segurança adentrar pela sua cueca e segurar em seu mastro.

― Quer sim. Claro que quer. É só querer... ― beijou-o eroticamente, abrindo o zíper da calça de Vitor e baixando-a até os seus joelhos.

Louis se abaixa, logo engole o mastro ainda virgem do filho de sal chefa, sentindo a dureza e gosto levemente salgado em sua boca. O garoto tenta tirar a boca dele de seu pênis, mas é tarde demais. O homem começara a chupar seu membro com gosto, languidez.

― Para.... Por favor, pare... Ahhh... ― sentiu a ponta do dedo do meio de seu motorista e segurança particular, enfiar em seu buraquinho apertadinho, devagar e com cuidado. ― O que é isso? Ahhh...

― Você queria o seu irmão, mas agora vai me querer. ― Louis terminou de falar e foi logo se despindo, desligou o motor do carro, e ajudou o filho de sua chefa a se despir também.

Os dois ficaram desnudos, respiração ofegantemente, então começaram o jogo erótico. Os beijos avassaladores, os apertos em cada parte do corpo de Vitor, as ereções se tocando e esfregando-se junto com os gemidos de cada um dos dois, expressando o total deleite que estavam.

― Tem certeza que quer ser fodido?

― Sim. Mas vai com calma, por favor. ― Vitor pediu um pouco nervoso, vergonhoso de sua parte.

― Relaxa. Sim, vou com calma. Quero que relaxe e se acalme. Estamos bem longe do esconderijo e ninguém pode nos ver. Pode gritar a vontade, os vidros são a prova de som. Mas quero que relaxe e fique tranquilo. No início vai doer, mas logo fica prazeroso a dor e a excitação misturadas. ― apertava e acariciava aquele corpo malhado, sentindo seus músculos definidos, passando as mãos sobre aquele tórax e sobre aqueles gominhos de sua barriga.

Pôs a camisinha e lubrificou a área anal de Vitor. Beijava-o, fazia carícias e fazia os preliminares, para relaxá-lo.

Pôs-se entre as pernas de seu parceiro e começou a sarrar, brincando com o ânus do garoto, fazendo-o enlouquecer. Seus hormônios gritavam por sexo.

Então começou a enfiar somente a cabecinha, de primeiro momento começou a doer, pois as pregas começaram a esticar-se.

Então a glande do pênis de Louis havia entrado por completo dentro de Vitor.

Parou e esperou o garoto se acostumar com o novo corpo que entrara em seu corpo pelo orifício anal.

― Pode continuar, Louis. ― arfou mordendo o lábio inferior.

O homem se ajeitou no banco da limusine, apoiando seus joelhos sobre o chão e colocando as pernas do garoto, uma para cada ombro, deixando-o de frango assado.

Enfiou novamente e doeu, novamente, ele começou a enfiar e o buraco do garoto ia se abrindo, doendo, mas Louis não parava. Mesmo Vitor pedindo para parar, Louis não parava. Até que entra tudo. Quando enterrou seu membro lá dentro, grudou no corpo de seu puto, abraçando-o e esperando ele acostumar-se com algo invadindo seu corpo, dando-lhe prazer logo em seguida.

Quando viu que o garoto não reclamava mais da dor, começou a estocar, devagar.

Sentiu a quentura da entrada dele, seu aperto, sua maciez. Sua bundinha lisinha e durinha.

*****

O casal dormia agarradinho, quando o sol invade quarto e ilumina os corpos em meio ao lençol de seda.

Pedro acordou sonolento, abriu os olhos vagarosamente e enxergou o corpo ao lado do seu. Viu as costas brancas e os cabelos vermelhos, lisos caídos aos ombros e aquela bunda branca, lisinha, durinha e grande.

Então, o garoto ruivo que estava dormindo, acorda e se vira para ele, olhando-o com aqueles orbes azuis. Era seu amor passado, rindo para ele.

"Devo estar delirando." ― pensava, enquanto ouvia-o dizer um bom dia.

Esfregou seus olhos e viu Robert, não era mais seu ruivinho delícia.

― Bom dia. ― respondeu sério e logo foi se levantando e indo ao banheiro, trancando a porta e se sentando ao vaso.

Aonde chegara? Para quê isso?

Fez uma bela de uma cagada na vida, em ter escolhido Robert como seu noivo. Era gostosinho, sabia dar sua bunda, mas não era igual ao seu garotinho ruivo, por quem se apaixonou na boate.

Sentou-se no vaso com a tampa abaixada, pôs suas mãos tampando seu rosto e foi as guiando até as têmporas, esticando seus cabelos loiros.

― O que está acontecendo comigo? ― falou para si mesmo entrando no Box do banheiro e ligando a ducha. A água caia e relaxa aquele corpo machucado com o tempo.

Lavou-se, secou-se, enrolou a toalha em sua cintura e saiu do banheiro.

― Pensei que não ia sair mais do banheiro, amor. ― Robert veio com a toalha, o abraçou e foi fazer sua higiene matinal.

Pedro vestiu uma bermuda, uma camisa regata, calçou um tênis, penteou seu cabelo em um coque samurai. Ia sair se divertir sozinho. Não queria mais aquele traste em suas costas, querendo sexo e mais sexo. Sim, eu como narrador, acho o Robert um filho da puta com "P" maiúsculo.

Desceu, tomou o café da manhã, nem falara direito com sua mãe e foi saindo apressado, sozinho com sua moto em direção ao centro.

Foi ao shopping. Precisava ver gente nova. Cansou-se de ficar só em casa e na casa de seu sogro.

Andou e sentiu o ar puro da capital, as pessoas andarem apressadas de um lado para o outro, carros e motos disputando espaço no trânsito, ciclistas tomando água sentada em um banco da calçada e senhoras de idade atravessando a faixa de pedestre.

Parou no farol e esperou abrir.

Deu a luz verde e logo saiu apressado.

Passou-se algum tempo, e ele chegou ao local desejado.

Estacionou sua moto e foi logo para as lojas, comprar roupas novas, arejar sua cabeça.

A primeira loja que viu, foi a "POLO WEAR", entrou e esperou ser atendido.

Um dos atendentes veio rapidamente atende-lo.

― Em que posso ajudar senh... ― sua fala foi interrompida

― O que foi? Perdeu a fala? ― quando olhou, viu que se tratava de Túlio. ― Túlio? ― engoli seco, agora ele havia perdido a fala.

****

― Há quanto tempo trabalha aqui?

― Há um ano e meio. Soube que você vai se casar. Júlio sabe disso?

― Já. Ele não aceitou muito, mas logo reconheceu que havíamos tido somente um caso de amor de verão, amor passageiro. Só tivemos ligações sexuais, não tivemos ligação homo afetiva nenhuma. ― falou como se Júlio não tivesse importância nenhuma.

― Mas dou razão a Júlio não aceitar.

― Por quê? Não me diga que eu deveria casar-me com Júlio?

― Declarou amar ele em público, quase morreu por ele, quase de um enfarto no hospital e prometeu pedir ele em casamento depois de ele sair do esconderijo. Então considero você um canalha, um covarde, ou melhor, um aproveitador que ilude o pobre coitado de Júlio.

― Está me provocando? ― indagou raivoso batendo suas mãos sobre a mesa da praça de alimentação.

― Não. Estou apenas falando a verdade, Pedro. E tomara que Júlio se case com outro, em breve. Para mostrar para você, que não é tão ingênuo igual pensa que ele é. Bom, vai comprar as camisas e calças?

― Sim. ― respondeu secamente.

― Não fica com raiva de mim, Pedro. Só falei a verdade e acho que está fazendo uma bela cagada. Mas quem sou eu para opinar sobre sua vida? Vamos lá provar suas roupas?

― Vamos. Tenho espairecer um pouco a minha cabeça.

Os dois se direcionaram aos corredores do shopping e se direcionaram a loja. Entraram e foram em direção aos provadores. Pedro se despiu e começou a vestir as roupas, todas que experimentara, as comprou e mandou-as para sua casa.

Conversou um pouco mais com o antigo puto da boate de Morgana.

― Está morando aonde?

― Moro num apartamento perto daqui.

― E como está indo a ida sem o seu irmão?

― Ótima. Nos primeiros dias fiquei triste, claro, mas logo a tristeza passou e dei graças a deus por ele ter morrido e ter me dado paz. Nunca mais entrei em confusão e nem me prostitui. Fiquei uns dias sob responsabilidade do governo, mas logo fui liberado ao completar meus dezoito anos de idade. Fiquei uns dias num hotelzinho barato e logo um apartamento perto daqui e peguei a última vaga para vendedor. E estou aqui trabalhando. Mas, falando nisso, cadê Jorge, Simeon e Lucas?

― Jorge está morando longe da capital e os outros dois estão morando aqui. Mas tenho vergonha de encontrá-los na rua e eles quiserem me agredir por causa de Júlio. Bom, vou indo. Tchau. Ah, passa seu número?

― Sim. Aqui. ― deu o cartão da loja com o número do celular dele para Pedro. ― Qualquer coisa me liga. Tá? ― o acompanhou até a porta da loja sob os olhares dos vendedores que estavam cochichando entre si sobre o filho da maior empresária, estar ali na loja comprando roupas com o vendedor que vende menos e acabou vendendo mais que todas as vendas dos vendedores juntos em apenas uma venda.

Despediram-se e Pedro foi lanchar.

Ele se sentou, deixou as sacolas de compras em outra cadeira grande e acolchoada, então seu celular começar a vibrar e tocar.

Era Carla. Desliga e vai pedir um hambúrguer de peru com um suco de laranja natural com açúcar.

Sentou-se e novamente, Carla ligou. Logo atendeu para ver o que ela queria com ele.

― Fala.

― Primeiro dê bom dia, mal-educado. ― falou com raiva.

― Fala logo, o que quer?

― Acha que vai ficar assim? Que vai abandonar meu filho, se casar com outro cara e fim de papo? Mas não vai mesmo! Vem chumbo grosso! Eu não vou dar moleza, vou fazer da sua vida um inferno. Fique avisado, porque eu acostumo atacar pelas costas. Não sou covarde igual sua mãe, que fica ignorando minhas ligações! E avisa a ela, que é uma puta, uma vadia, uma bandida. Quero que você e ela se fodam! Mas eu não vou deixar barato o que fizestes! Não vou mesmo! ― terminou de berrar e encerrou a chamada.

Pedro estava perplexo. Nunca ouvira tanta merda assim em sua vida. Mas sabia que a mãe de Júlio não era flor que se cheire e nem gente para se mexer e provocar.

Ela ia e vai se vingar do jeito que mais maléfico e maquiavélico que exista.

O lanche chegou e ele logo tratou de comer. Mas seu medo começou a arrepiar lhe por completo.

Comeu e foi tentando esquecer as ameaças de sua ex-sogra.

Sabia que quando Carla diz que vai se vingar, ela vai mesmo.

Então, teria que se preparar, pois vinha chumbo grosso nas suas costas e na de sua mãe.

Por um momento, veio em sua mente, o sorriso de Júlio, as curvas de seu corpo, sua voz, seus gemidos ao pé do ouvido enquanto Pedro o fodia, deliciosamente.

Logo seu pau fica rijo, duro feito pedra.

― Pedro, que isso? Vai se casar, não vai ficar pensando neste garoto agora! ― falava para si mesmo.

Foi ao cinema, comprou o ingresso, pipoca e refrigerantes, subiu pela escada rolante e foi logo entrando na respectiva no filme em que escolhera para assistir.

*****

DIAS DEPOIS...

― Bom dia, Jú. ― apertava seu ruivinho contra seu corpo, o abraçando e dando um cheiro em seu cangote.

― Bom dia, amor. ― respondeu sonolento, segurando e apertando o braço dele em volta de seu peito desnudo.

― Vamos levantar? Hoje tem que arrumar suas malas e ir para a capital. Amanhã é o julgamento do cara lá da boate. Vamos. Levanta. ― o levantou.

― Não. Deixa-me dormir mais? Por favor, deixa?

― Não. Vai se arrumar e arrumar suas coisas. Daqui a pouco vamos para a casa de sua mãe, tomar café e já ir descendo pelas estradas, indo para a capital Sam Devour. Anda, levanta! ― o pegou no colo, com as pernas cruzadas nas costas de Bruno e Júlio abraçado ao corpo de seu namorado com sua cabeça encostada no ombro dele.

Entrou no banheiro e o colocou no chão.

― É tão leve. E está tão lindo hoje, meu amor. ― pegou em seu queixo, o levantou e beijou-o.

― Estou tão feio. Estou todo desarrumado...

― Gosto de você assim, do mesmo jeito. Ao natural, me faz ficar louco ao acordar e te ver grudado ao meu corpo e sua bundinha encostado em minha ereção. Mas agora, vamos nos lavar, arrumar nossas malas, pois vamos embora daqui. ― tirou suas roupas, entrou no Box do banheiro, ligou a ducha e foi banhar-se. Júlio, devagar, tirou sua cueca e sua camisa regata e entrou também no Box. Bruno terminou de se enxaguar e deu espaço para o garoto ruivo se limpar.

O abraçou por de trás, roçando sua ereção na bunda dele.

― Quero tanto foder você, mas agora não posso. Temos compromisso de nos arrumar e ir ao julgamento. Então, a noite, sozinhos no quarto do hotel ou da casa de Carla na capital, vou possuir-te. Está bem? ― pegou na ereção do garoto e começou a mexê-la, estimulando e excitando-o ainda mais.

― Está bem. Pare, por favor. Vi me deixar louco de tesão aqui. ― avisou e logo o médico soltara seu paciente e foi se vestir.

********

― Tem certeza que vai fazer isso com o seu filho?

― Sim. Se eu quero vingar-me de Pedro, tenho que começar pelo mais fraco dele, o Júlio. Eu sei que ele está sendo manipulado pela mãe, ou quero dizer, aquela vadia da Marta.

― O que vai fazer com o Júlio?

― Verá. Tenho dois filhos Júlio, um é o mais caçula e o outro é o filho do meio. Só que o do meio, está morto.

― Vai fingir a morte dele?

― Não. Vou fazer ele se casar com Bruno, depois que vou fingir a morte dele. Mas no dia do casamento de Pedro, vou fazer os dois noivarem e anunciarem a todos os meios de comunicação. Marta mexeu com a pessoa errada. Primeiro vou acabar com a vida social dela, depois acabo com a parte financeira e tomo tudo que ela tem. Vão viver na sarjeta, Henrique.

― E se eu contar a ela? ― a ameaçou, mas Carla manteve sua postura ereta e não mudou, sequer, em nada das emoções e medo da mulher.

― Faça. Mas você, amanhã de manhã, acordará com formigas em sua boca e com seu rabo cheio pimenta com soda cáustica. Você que escolhe. Ou fica comigo do meu lado, ou fica do lado de Marta. E eu não estou brincando. Sabe que quando falo, falo de verdade mesmo e tenho coragem de botar fogo no teu rabo, tá Henrique. Ou me ajuda, ou morre. Você que escolhe. Agora arrume suas malas, daqui a pouco vamos tomar café e já vamos embora. Não suporto mais este lugar. Queria estar na roça, fazendo os trabalhos, ou em casa, trabalhando e cuidando de minhas empresas. Mas vai logo arrumar suas coisas. ― deu as cotas e foi para seu quarto.

Carla estava possessa por causa da burrice de Pedro, por causa da vadia de sua mãe e por causa de ele não ter palavra, não ter autoridade diante de sua mãe.

Ele iria administrar todas as suas empresas, caso quisesse casar-se com Júlio, o amor de sua vida.

Mas fez uma bela de uma cagada, das mais cagadas do mundo, agora perdeu uma enorme e exagerada fortuna, resumindo, ele perdeu um monte Everest inteiro de dinheiro, dólares, joias e propriedades.

*****

― Alô. ― Ana atendeu a ligação.

― Oi Ana, aqui é o Jorge que está falando.

― Jorge! Há quanto tempo não nos falamos! Que saudades! O que houve?

― Ana, soube que o Pedro vai se casar. Então, vou ter que ir amanhã aí, avisar a Júlio. ― foi logo direto ao assunto.

― Ele já sabe. O Pedro veio o avisar sobre seu casamento com Robert e devolveu o colar coração azul para Júlio.

― E como ele reagiu ao saber disso? ― perguntou nervoso.

― Gritou, berrou, deu uns dois tapas na cara de Pedro e saiu correndo, tentando se afogar no lago.

― Nossa. Mas ele está bem?

― Sim. Ontem assumiu o namoro com o médico que trata dele. ― pôs o fone de ouvido no celular e guardou o tele móvel em seu bolso da calça jeans.

― Nossa. Foi rápido hei!

― Não, não foi tão rápido assim. Desde quando ele estava no hospital, internado, quase entre a vida e a morte, o médico se apaixonou por ele. Então, inventou uma mentira escabrosa, só para estar ao lado de Júlio. Mas todas as investidas que ele fazia em Júlio, o garoto recuava.

― Por que ele recuava?

― Por causa de Pedro, claro. Ele ainda se preservava para o homem de sua vida, mas logo quando soube pela boca dele e pela TV, pegou o primeiro que apareceu na frente e sorte que foi Bruno, que estava apaixonado.

― Então, vou ter que ir í, amanhã, para conhecer o meu novo sobrinho!

― Não tem como você vir.

― Por quê?

― Ainda hoje, vamos sair daqui do esconderijo e vamos á Sam Devour. Amanhã é o julgamento de Lúcio, aquele filho da puta. Mas deve já estar ocupado. Beijos foi um prazer falar com você. Amanhã nós nos encontramos no tribunal. TCHAU! ― Encerrou a chamada e foi terminar de arrumar suas coisas.

Ana arrumou suas malas e foi colocando-as na sala. Pegou tudo que era seu e pôs junto às malas.

Todos estavam se arrumando e fazendo suas malas. O dia todo seria de viagem, estrada e muito asfalto até o às dez ou onze da noite ao chegar na megalópole.

Júlio arrumou e guardou suas coisas na mala. E quando ia pegar sua bolsa jeans em cima do guarda-roupa, viu a caixa onde guardava seu colar CORAÇÃO AZUL.

Pegou a caixa, desceu da pequena escadinha, se sentou em sua cama, pôs a caixa em seu colo, o abriu e viu o colar. Pegou ele e ficou encarando aquela peça raríssima e valiosa. Ele poderia dizer que estava com uma joia do mesmo valor da fortuna de sua mãe.

― Mesmo com o seu nome escrito aqui, não vou deixar de viver por sua causa, Pedro. Seu bosta. ― falava para si mesmo, vendo o próprio reflexo na joia.

Pôs o colar em seu pescoço. Terminou de arrumar tudo e colocou suas malas na sala e foi para a casa de sua mãe, tomar um café da manhã e já ir se preparando para a longa viagem.

••••••

― Para quê vai usar esse colar, Júlio? ― Bruno perguntava enciumado, porque seu namorado usava um colar que seu ex o devolvera.

― Porque é meu. E o que tem a ver com ele? É por causa de Pedro? ― Júlio devolvera no mesmo tom, voltou a tomar seu café, em silêncio. Bruno fervia por dentro ao saber que seu namorado usava um colar, que o ex dele o devolvera após revelar que se casaria com outro.

― Filho, vamos para minha casa. Contratei um advogado e ele vai o representar. Não vai precisar ir até lá. ― Carla avisava tomando um gole de café em sua xícara enquanto lia um romance que havia comprado pela internet, chamado "Lua escarlate".

― Sim, mãe. Obrigado. ― respondeu e continuou em silêncio. Os três havia se calado. Parecia que o silêncio tomara conta dos três corpos ali.

Até que Henrique desce com a última mala e vai tomar o café da manhã, e ao mesmo tempo, Ana chega com Lola, sua namorada, de mãos. Lola é loira, alta, magra, rosto fino, olhos azuis, lábios finos e rosados, cabelos ondulados e uma voz marcante, e ainda por cima, seduz com seu olhar qualquer homem que vier pela frente, até Henrique.

― Bom dia, família! Quero que conheçam a Lola. ― todos a olharam e logo ficaram surpresos. Ana, mãe de Júlio, sabia escolher a mulher para namorar.

― Bom dia! Prazer sou Carla, irmã mais velha de Ana. ― apertou a mão dela e beijou o rosto dela e Lola repete, ao mesmo tempo, o gesto que a irmã de Ana fez.

― Prazer sou Henrique, esposo de Carla e estou deslumbrado com tamanha beleza, senhorita Lola. ― beijou as costas da mão dela e ela riu discretamente em forma de agradecimento.

― Oi, sou Júlio, sobrinho de Ana e filho de Carla. Desculpe pela franqueza, mas você é linda. ― a elogiara e os dois riram.

― Ai, obrigada! Você também é lindo! Puxou sua mãe! ― acariciou o rosto dele e Ana ficou com um nó na garganta. Lola sabia de toda a verdade.

Mas prometera não contar a verdade a Júlio. Ela mesma ia contar, no tempo certo.

― Obrigado. E quem é este moço? ― Lola apontou o dedo em direção a Bruno, que tomava o café da manhã em silêncio não atrapalhando o momento familiar deles.

― É Bruno, meu namorado. ― Lola ficou surpresa, ao ver aquele garoto ruivo, tão novo e já estar assumido gay e estar namorando um homem tão lindo e sedutor.

― Desculpe-me em não te cumprimentar, senhorita Lola. ― se levantou e foi até ela, beijou as costas de sua mão.

― Não tem problema. Não sou de tanta refinação, igual aos meus pais. Tenho sangue de gente pobre, gosto mais de abraços, contato corporal frequente. Né ANA?! ― brincou com a namorada, que logo ficara nervosa e engolira em seco a indireta que ela mandava.

― Não sabe o quanto ela fala. ― Ana respondeu piscando o olho para Carla, que logo entendeu o recado.

― Só se for à hora que você me lambendo toda na cama. ― gargalhou, mostrando seus dentes brancos, perfeitamente alinhados.

― Lola, se junte a nós e tome o café da manhã. ― Júlio pediu um pouco envergonhado do que sua futura tia ou Madrasta acabara de falar.

― Não. Obrigado. Já tomei café. Quando nós vamos sair?

― Daqui a pouco. Os carros já estão prontos e as malas estão postas neles. Vamos terminar de tomar o café e já vamos logo sair daqui.

― Ah, legal. Ana, onde vou colocar minhas malas?

― Pode deixar no meu carro, amor. ― ela ouviu e deu as costas. ― Com licença, pessoal. ― saiu e antes de chegar à porta, Ana dá um tapa em sua bunda e ela dá uma piscada de olho para sua morena, mordendo o lábio inferior.

••••••

Todos tomaram o café da manhã, foram aos carros e entraram.

Antes de sair, Júlio dá uma última olhada na casa em que passara dois anos de sua vida desperdiçada, acreditando no amor de uma pessoa, que sequer, queria algo com alguém feito Júlio. Mas o cara foi um belo de um filho da puta, sim, estou xingando a vadia da Marta, mãe de Pedro, que manipulava seu filho, que é um belo de um idiota, que acabou perdendo o herdeiro mais rico e mais poderoso do planeta, filho da futura presidente do Brasil e presidente da OTM – Organização das Televisões Mundiais, que era um grupo de donos de TVs que fazem parceria com o Grupo Diamond Blue.

Mas vamos fazer o quê? Melhor o deixar quebrar a cara, deixar que a vida dê tapas em sua cara e mostre o amor verdadeiro que ele perdeu.

Júlio, por sua vez, logo depois de receber um pé na bunda, arranjou um homem lindo, maravilhoso, sexy e muito gostoso, que realmente ama ele e o faz ficar louco na cama.

É uma bela vingança que o ruivo está fazendo contra Pedro, seu primeiro homem.

E, aliás, Bruno foi o primeiro homem que fez Júlio molhar a cueca, sentir inebriado numa onda mística de prazer, sensualidade, carnalidade erótica.

O garoto ruivo, antes de terminar suas malas, pegou os potes daquele passava em ânus quando ainda estava na boate e os colocaram no fundo da mala de roupas.

Guardou no carro de seu namorado e foi para casa de sua mãe.

Tomou café e foi logo entrando no carro de seu namorado.

Pôs o cinto de segurança e esperou ele chegar.

Bruno chegou, trancou as portas do carro, pôs o cinto, ligou o veículo e foi indo embora. Antes de saírem do esconderijo, Júlio falou Bruno.

― Foi aqui que conheci a dor de um amor, mas foi aqui que conheci alguém que ame. ― falou concentrado na imagem da casa em que viver por dois longos e chatos anos de sal vida da adolescência a idade adulta. ― Agora, vou ir embora, esquecer-se de quem eu fui ao passado e passar a viver uma nova vida, um novo, uma nova paixão e ter mais amor em meu coração. Sam Devour nunca mais será a cidade que me prenderá e fazerá sofrer-me outra vez. ― olhou para Bruno e sorriu para ele, passando sua mão no rosto de seu namorado, acariciando-o e sentindo a barba rala dele espetar a palma de sua mão. ― Adoro você de barba... ― soltou-se do cinto e foi ao pé de seu ouvido. ―, quando ela roça em meu corpo e na minha bundinha lisinha. ― falou e se sentou novamente, com um enorme e sapeca sorriso estampado em seu rosto, colocou o cinto de segurança e viu a cara de surpreso de Bruno.

― Cada vez mais me surpreendo com você, amor... ― passou sua mão na coxa dele tampada pela calça justa. ―, espero que me surpreenda no carro esta noite. ― deu uma piscada de olho para ele, ligou o carro e foi saindo do esconderijo, seguindo a pequena carreata.

••••••

― O que será que eles estão conversando? ― Lola perguntava olhando pelo retrovisor do carro.

― Não sei. Mas devem estar falando sobre o que vão fazer quando antes de dormirem no carro. ― deu uma risadinha safada e olhou para sua namorada.

― Conheci seu filho, mas acho que ele não é tão safado assim. Pareceu você, toda tímida na nossa primeira vez.

― Como assim? Ele não tem o me jeito de caminhoneira.

― Tem sim. O seu lado meigo, fofo, tímida, trabalhadora, forte, sentimental e safado, é ele todo. Você que não sabe enxergar seu próprio reflexo em forma humana e masculina.

― Será?

― Mas claro né. Ele é seu filho. Dá uma vontade de apertar aquela bochecha dele. Gostosinho igual à mãe também. ― riu maliciosamente.

― Nesta parte, ele puxou a mim em todos os aspectos, menos a minha vagina.

― E se ele tivesse, seria uma bela filha gostosa. Largar-te-ia para ficar com ele.

― Como assim?!

― Brincadeira. Mas e aquele namorado dele? O cara é gostoso! Sou lésbica, gosto de lamber e morder sua perereca, mas aquele cara deve ter um pau de respeito. Será que seu filho já experimentou aquilo na bunda?

― Já e muitas vezes. Você da história dele no passado.

― Não estou falando disto. Estou falado do pau do tal Doutor Bruno.

― Ah, isso eu não sei. Mas quero que o Júlio se case logo com ele, para acabar de uma por todas, o que sente por Pedro.

― Casar não vai dar o fim ao amor. Só se um deles morrerem. ― fez uma curva e se aproximou da traseira deles, buzinando. Eles viram e buzinaram também.

― É o que Carla vai fazer.

― O que ela vai fazer?

― Vai fingir a morte de Júlio, para se vingar de Pedro.

― Só não entendo uma coisa.

― O quê?

― Por que ela quer se vingar de Pedro, e qual a história ou motivo de ela querer que Júlio ficasse com ele?

― Quando Júlio nasceu, Pedro já tinha cinco anos de idade. A família de Pedro era muito amiga a nossa. Carla e eu ficamos grávidas ao mesmo tempo, mas o filho caçula dela morreu. Eu estava sendo ameaçada de morte pela minha tia, que é mãe de Morgana. Então, dei a luz a Júlio no mesmo dia em que o natimorto da Carla nasceu. E dei-o para ela cuidar em meu lugar. Fiquei na casa de Carla, até ele completar cinco anos de idade e tive que fugir dali, pois a mãe de Morgan estava me procurando, para matar eu e Júlio. Não me encontrou, mas viu Júlio e pensou que era filho de minha irmã. ― respirou fundo e continuaram a olhar os sítios, paisagens e os pastos com vários rebanhos de bois, vacas, cordeiros, leitões e cabras. ― Júlio era muito apegado ao Pedro. Tanto, que um dia, os dois saíram escondidos e foram aos fundos de casa. Os segui e vi Pedro abraçando Júlio e dando um beijo em seu rosto. Então o meu garoto ruivo dá um selinho nele e sai correndo. O Pedro sai correndo atrás, brincando de Pega-pega. Carlos, junto com o ex-marido de Marta, comprou um diamante azul e gravaram os nomes dos dois dentro dele e lapidaram a joia em formato de coração, dando o nome de coração azul.

― Que história. Deu-me até sono. ― gargalhou e voltou a olhar a estrada.

― A história deles começara antes mesmo de se conhecerem. Marta era uma mulher humilde, gostava de sentir o ar puro da roça. Mas o dinheiro subiu à cabeça e nunca mais quis saber de nós. Só o seu marido vinha na casa de Carla com Pedro, para ver como os meus sobrinhos estavam e como Júlio estava. Ele era muito apegado a ele, principalmente, com Júlio, seu futuro genro. Mas como isso são águas passadas, vamos esquecer disto. Temos que viver nossa vida e deixar tudo de ruim para trás. Né?

― É... Agora, vamos voltar a olhar a estrada. Amanhã tenho que chegar inteira na capital e pegar logo o avião e já partir para Orlando.

As duas silenciaram-se e ficaram a olhar a estrada.

••••••

― Vamos ter que fingir a morte de Júlio. ― Carla falava enquanto trocavam mensagens com Jacob.

― Por que?

― Para me vingar de Marta. Ela me provocou, ela vai sentir o gostinho da minha ira. Mas vou fingir a morte de meu filho, no tempo certo. Não é agora.

― E se eu contar aos outros canais sobre isso?

― Conta. Pode contar. Mas saiba, que você não sabe mexer com fogo, não saber apaga-lo depois de aceso. E sabe que eu não tenho dó de você, nem de seu filho. ― ameaçou-o, estranhamente calma. Sabia que tinha ele nas suas mãos. Tinha qualquer pessoa em suas mãos. Seu império, seu reino, sua fortuna está ameaçada por seu marido. Traçou seu plano de ter tudo em suas mãos, e deixar Henrique com suas mãos abanando.

Ficou quieto.

― Você não tem culhão para tentar me enfrentar. A única pessoa que podia me enfrentar, já morreu.

― Quem é?

― A puta da Morgana.

••••••

― Você tem certeza que vai aparecer e se reerguer novamente?

― Se eu tenho certeza? Você me pergunta se eu tenho certeza, de que vou erguer meu império, vingar-me e ter tudo o que Júlio vai herdar de sua mãe. Acharam que eu morri, estão errados. Minha irmã prometeu fazer qualquer coisa por mim, morreu em meu lugar. Morgana renascerá, das cinzas do inferno. Matarei todos os putos. Um por um. Até chegar em Pedro e Júlio.

― E Jorge?

― Ele não. Ele não faz parte da minha vingança. Mas todos aqueles ligado ao meu irmão caçula, morrerão, de forma cruel e sem piedade. ― tirou o cigarro de sua boca e soltou uma fumaça densa e mal cheirosa.

― Mas por que quer se vingar?

― Porque eu sou uma injustiçada. Desde nova, fui tomada por homens. Minha mãe era uma prostituta, meu pai era um desconhecido. Até que um dia, descubro que meu próprio primo, era o meu irmão. E descobri que ele ia herdar tudo. Todas as fazendas, propriedades na cidade e mais de 5000000 (Cinco milhões) de Devanderes. Ele ia ser o herdeiro absoluto e eu também. Matando ele, poderia herdar tudo e sair daquele matagal. Quando completei dezessete anos, conheci um velho e me casei com ele. Tive três filhos, cinco anos de casado, matei meu marido e herdei tudo, absolutamente, tudo.

― Foi você que matou o próprio marido?

― E você que matou os próprios irmãos e o próprio pai, Simeon.

― Não quero me lembrar disto. ― engoliu seco.

― Cai no real, cara. Matou e pronto. E vai ser morto do mesmo jeito. Caso, queira ser preso e condenado à morte por fuzilamento, porque matou os irmãos e o progenitor.

Ele ficou em silêncio.

― E, aliás, matei muito mais pessoas do que você imagina. Matei o namorado de Jorge, matei o filho caçula do prefeito da capital, sobrinho do desembargador, diretor de cinema. Matei de A À Z. Rios de sangue já escorreram por minhas mãos, então, não fica arrependido por ter matado pela primeira vez.

― Será?

― Ah, que saco! ― Se levantou enérgica, sem paciência para um homem com a consciência pesada. ― Cadê o Gideon que conheci há dois anos atrás?! Porra, cara! Para de ficar pensando nisto! Matou e pronto! Não tem como voltar atrás. Se der mole, vai ser morto. Então, não fica pensando em sua família. Entrou no jogo, agora joga! Mas joga para ganhar! Nesse jogo de xadrez, eu sou a rainha. Você é apenas a torre, que andará para os lados ou para frente. Não quero você com sua consciência pesada. Agora, vamos beber. ― Tomou o vinho tinto que continha na taça de Morgana.

Tomaram vinho, despiram-se, Gideon se levantou e abraçou sua amante pela cintura, beijando-a eroticamente.

Estava somente de calça moletom, seu peitoral definido estava à mostra. Jogou a taça ao canto quarto, quebrando-a, rasgou o sutiã dela e logo apertou os seios de sua mulher.

Ela gemeu ao sentir seu seio ser apertado, mas sua calcinha já estava molhada com os toques de seu homem.

Uma mão acariciava os seios fartos de Morgana, enquanto outra descia da barriga e ia até a vagina, molhadinha de tesão.

A mão adentrou pela calcinha e o dedo do meio começou a acariciar a genitália feminina. Morgana, excitada pelas carícias de Gideon, pega nos peitos dele e desliza suas mãos pelo abdômen e desce para a calça, que já formava um enorme volume duro, em formato circular com a cabeça e o corpo apontado para baixo.

Sua mão adentrou pela calça e segurou na base daquele membro duro.

― Não sei como consigo engolir tudo isso. Seu pau é muito grande. ― Morgana se ajoelhou e baixou as calças dele, deixando o enorme membro duro saltar e apontar para a frente.

― Apenas chupe. ― pegou pela sua nuca, agarrando-a e a levando em direção ao seu pau.

Ela engoliu até a metade. Então tomou a iniciativa e começou a lamber da cabeça rosada até a base de seu pau, lambendo aquelas bolas com pelos negros e ralos. Deveria ser uns vinte e cinco centímetros aquele pau.

Ficou boquetando seu amante, até que sentiu vontade de dar logo para ele.

― Minha perereca deve estar toda frouxa com esse pau. Nunca vi um tão grande. ― Morgana falou deitando Gideon na cama e se sentando ao seu colo.

Ela pegou na base do pau e o apontou em direção a sua vagina. Foi conduzindo até penetrar a glande dele. Foi uma penetração lenta, mas prazerosa.

Morgana estava viva. Mais viva do que nunca.

Ela terá sua chance de se vingar, novamente. Aquele incêndio na boate, era apenas um susto que dera em todos. Mas a verdadeira vingança, está apenas começando.

A pessoa que Carlos viu, antes de morrer asfixiado por Morgana, era Gideon. Era ele, o próprio filho, tramando um plano contra o próprio pai e os próprios irmãos.

Os dois estavam juntos para tomar tudo que Carla tem, tudo que Júlio tem.

Morgana voltou, e voltou endiabrada.

Não vai brincar com fogo, pois é o próprio.

Os dois se conheceram em um bar da cidade. Morgana havia encontrado a família e a fazenda, decidiu matar todos os filhos. Mas acabou caindo no jogo de sedução de Gideon e se apaixonou por ele.

Decidiram tomar tudo, matar todos e beberem de seu sangue.

Lúcio, o coitado, não sabia dos planos de sua chefe. Acabou sendo condenado à morte, por cumplicidade, estupro, assassinato e tentativa de homicídio. Sua pena de morte, foi o fuzilamento em público. Uma multidão o viu sendo executado.

Agira falta os putos começarem a morrer.

Começando por Gabriel, um dos primeiros a sair por demissão. Depois Túlio, um dos irmãos gêmeos, mas o outro gêmeo, morreu.

Ele começaria sua vingança, com sangue e depois ação.

Já tinha infiltrados no grupo Diamond Blue, mas ela não espera que Carla é boba.

Carla, sabendo da possibilidade de sua prima estar viva, garantiu de tratar logo da herança e definiu seu filho como herdeiro absoluto, também a guarda de documentos importantes na empresa com cópias deles, para ter os seus direitos garantidos e estar um passo à frente de Morgana.

Não era agora que a morta renascida do inferno, ia tomar tudo de Carla. Não agora!

Morgana, para escapar da morte, dois dias antes de sua suposta morte, troca de lugar com sua irmã, em que a mesma faz uma atuação e imitação perfeita de sua outra gêmea.

Saiu do prédio com uma mala cheia de dinheiro, entrou no carro com o seu motorista, Bruno e partiu para uma cabana há mais de dois mil quilômetros de distância da capital Sam Devour. Ela renascerá e vai fazer, cada um da sua família, pagar caro, pagar a dívida com ela, com sua própria vida.

Depois de ter terminado de foder com Gideon, estava toda ardida, sua genitália estava doendo e ardendo. O pênis de seu namorado a machucara por dentro. Precisava de um banho imersivo.

Pegou dois potes de sangue e foi para o banheiro. Encheu a banheira com metade de água e despejou o sangue dos potes dentro da banheira.

Quando terminara, pôs os pés e se ajeitou, mergulhando todo o seu corpo, deixando somente sua cabeça pelo lado de fora. Relaxou seu corpo, fechou os olhos e ficou pensando e traçando seu plano, em como ia aparecer para todos, dando-lhes um chá de susto e pavor.

Gideon tirou os lençóis da cama e os pôs em um cesto de roupa suja junto coas roupas e foi tomar banho com sua amante.

Causara vergonha e repulsa para seu pai morto e para seus dois únicos irmãos ainda vivos. Causara dor e tristeza para pessoas que perderam seus entes queridos, causará decepção pelo seu irmão caçula. É uma desgraça na família, uma completa praga em forma humana.

Ele fez uma cagada ao entrar na jogada de Morgana. Mas agora não tinha jeito, ou ficava até onde dava tudo aquilo que sua mulher quer, ou se entregava à polícia e logo fosse morto por cumplicidade, assassinato e estelionato.

É, um século depois, o Brasil tomou rumo. Qualquer crime, sendo hediondo ou não, ficou com pena de morte. Todos os políticos corruptos, foram queimados vivos em público, houve meses de guerra e sangue, até que entrou um ditador e pôs ordem no país, instaurou a paz e devolveu-lhe os direitos de cada cidadão. E depois de organizar o país em menos de um ano, retornou a velha democracia, mas com uma nova constituição e lei penal. Qualquer crime será com pena de morte, não dependendo da idade, não dependendo da situação ou de qualquer ONG ou projeto que defenda o humano delinquente, morrerá e pronto. Este ditador era chamado o "Filho de Deus, porque buscou os direitos de liberdade religiosa, liberdade expressão, liberdade de opinião.

Mas, o principal direito que ele buscou assegurar, foram os dos homossexuais. Os gays e lésbicas, sofreram perseguição durante a guerra instaurada. Ele assegurou os direitos da Comunidade LGBT, criminalizou a homofobia e mandou instaurar uma lei na constituição federal, que toda igreja, sendo de qualquer religião, era obrigada a casar casais do mesmo sexo. Não aceitando e descumprindo a lei, o presidente dos cultos de cada igreja, seria deposto e morto.

Este ditador se chamava David Gaspar III. Um ditador que tinha como objetivo, instaurar a paz e nunca na sua vida, usar da violência para reprimir uma nação, mas usar a violência para aqueles, com seus poderes aquisitivos ou concedidos, que reprimem a nação com religião, preconceito e, principalmente, com princípios que conduzem a uma sociedade retrógrada.

Gaspar não foi só um ditador, foi um revolucionário, desde jovem buscou lutar por seus direitos, sempre foi contra qualquer político. Seu sonho era de se tornar um ditador e pôr ordem num país bagunçado, com leis que privilegiam os ricos e só fode com os pobres. Entrou para o exército com apenas dezoitos anos de idade, aos vinte e nove anos de idade, já comandava o exército e cavalarias de todo o Estado. Com o apoio do Exército Militar brasileiro, junto com a marinha e aeronáutica, também com os governadores de cada estado brasileiro, derrubaram o presidente corrupto e cortaram sua cabeça.

Então, David instaurou sua ditadura militar. Mas ele foi um ditador diferente. Ele falava a língua do povo, ele era do povo. O poder não subiu a sua cabeça, nem a outra. Com o apoio de todos os governantes, derrubou todas as leis que só fodiam com o povo brasileiro e instaurou uma nova constituição, dando mais direitos aquisitivos e sociais aos pobres e retirando as regalias de ricos que mamavam nas tetas do governo.

Ele mudou a política do Brasil, mudou a forma em de se governar.

Mesmo com o sangue de um presidente em suas mãos, não se preocupou com isso. Seu objetivo, era de salvar a população e melhorar as condições econômicas e sociais do país. Os países mais poderosos do mundo, aliaram-se ao governo Gaspar III e ajudaram a restaurar a economia fodida e quebrada brasileira.

Em menos de um ano, ele fez as condições de vida do brasileiro, melhorarem em mais de cem por cento. Depois de pôr tudo em ordem, restaurou a república democrática, mas com leis duras e rígidas para cada político. E a primeira lei que ele mesmo escrevera e mandara para registrá-la e aprova-la sem aprovação de deputados e senadores, foi o corte total de salários, regalias e quaisquer benefícios para qualquer cargo político. Todos iam ter que se virar para vir até a capital federal do Brasil.

E Sam Devour foi uma peça chave para isso. Ela foi o centro e palco da guerra e de uma nova história de ditadura militar e república instaurada novamente.

Sangue foram derramados, mas valeram a pena aqueles que lutaram por uma vida melhor, justa, em um país tão amável, em um povo tão acolhedor, tão trabalhador. Foi uma guerra justa. Gaspar não trapaceou e nem foi corrupto. Foi o político mais limpo que já existiu. Ele, com todo o poderio militar brasileiro e americano que tinha em mãos, juntamente com o apoio de presidentes e estadistas estrangeiros, junto com a nação brasileira, derrubaram a república para poder reconstruí-la e fazer do país um lugar melhor para se morar, para se visitar.

Então, Gaspar foi o tataravô de Júlio. O garoto tinha sangue de ditador, sangue de gente, que algum dia a anos atrás, lutou pela democracia, pelos direitos humanos, por dias melhores. Júlio e Vitor, tinham sangue de Gaspar III correndo pelas veias de seu sangue.

Carla sabia de suas origens, então decidira que ia se candidatar à presidência nas próximas eleições, mas sabia que ia concorrer com sua inimiga, Marta Medeiros, como nós já sabemos, é a vadia mãe de Pedro. 

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