Secrets Segunda Temporada

By sweetcabello21

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Quatro anos após o casamento, Lauren e Camila decidem aumentar a família e dar a David, o primogênito do clã... More

Capítulo I
Capítulo II
Capítulo III
Capítulo IV
Capítulo V
Capítulo VI
Capítulo VII
Capítulo VIII
Capítulo IX
Capítulo X
Capítulo XI
Capítulo XII
Capítulo XIII
Capítulo XIV
Capítulo XV
Capítulo XVI
Capítulo XVIII
Capítulo XIX
Capítulo XX
Capítulo XXI
Capítulo XXII
Capítulo XXIII
Capítulo XXIV
Capítulo XXV
Capítulo XXVI
Capítulo XXVII
Capítulo XXVIII
Capítulo XXIX
Capítulo XXX
Capítulo XXXI
Capítulo XXXII
Capítulo XXXIII
Capítulo XXXIV
Capítulo XXXV
Capítulo XXXVI
Capítulo XXXVII
Capítulo XXXVIII
Capítulo XXXIX
Capítulo XL
Capítulo XLI
Capítulo XLII
Capítulo XLIII
Capítulo XLIV
Capítulo XLV

Capítulo XVII

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By sweetcabello21

Hello, desculpem a demora, viajei para o show e só voltei na sexta, mas vou tentar fazer uma maratona a noite, espero que goste desse capítulo, as coisas vão começar a complicar e vamos ter problemas no paraíso....

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Lauren POV

Ressaca é uma reação natural do organismo quando há uma intoxicação no corpo por conta de muita bebida alcoólica, pois vários órgãos trabalham para processar a grande quantidade de álcool ingerido e com isso eliminá-lo.

A dor de cabeça me invadiu como um se tivessem socado minha cabeça a noite toda. Fechei os olhos fortemente tentando fazer com que a claridade não me cegasse. "Que merda eu fiz?", a pergunta surgiu assim que tentei abrir os olhos novamente, mas falhando miseravelmente, inspirei o ar com força, tentando puxar as lembranças da noite anterior e tudo me parecia um filme, um filme em que apenas partes eram exibidas. Abri os olhos novamente tentando forçar as vistas à luz do ambiente, que não era muito forte, mas para minha resseca, irritava minha pupila sensível. Olhei para o lado em busca de Camila, mas a cama parecia um emaranhado de lençol, joguei meu corpo para trás e praguejei todas minhas vidas passadas por tal ato, meu corpo se contorceu em dor e minha cabeça latejou como se tivesse acabado de receber uma forte pancada.

- Minha bêbada acordou. – a voz da Camila, vinda da direção do banheiro, estava carregada de humor. Virei o rosto lentamente, observando-a na porta do banheiro secando os cabelos, com um enorme sorriso no rosto. – Como está se sentindo? – perguntou com a sobrancelha levantada, mas antes que as palavras se formassem em minha garganta ela gesticulou para que não falasse. – Pela sua cara completamente acabada.

- Nunca mais bebo. – minha voz saiu completamente falha e rouca.

- Espero que pelo menos não beba como ontem. – caminhou lentamente para próximo de mim. – Não tenho forças para carregar meu corpo junto com a Anabella e ainda o seu. – sentou na cama e impulsionou seu corpo para frente até fica próxima de mim e selar nossos lábios. – Tem um copo de água e aspirina, vou descer e fazer o café da manhã. – levantou da cama. – Não enrole muito, David tem prova no primeiro horário...

- Espera... – pedi assim que ela abriu a porta. – Você não está com raiva? – perguntei totalmente desconfiada daquela Camila na minha frente. Ela parou, virou o rosto e me olhou de forma enigmática, baixei a cabeça já esperando a bronca que viria, mas após um minuto ela ainda não havia se pronunciado. – Amor? – a chamei diante de seu silêncio.

- Quando eu te vi naquele estado confesso que fiquei preocupada e com o coração na mão com o que podia ter acontecido se tivesse vindo dirigindo, depois fiquei irritada por você estar bêbada, mas no fim, depois que finalmente te fiz dormir, eu pensei em quanto tem trabalhado e no quanto está sempre a ponto de explodir, então resolvi te dar esse desconto. – piscou. – Mas, por favor, não repita isso. – pediu, pude senti um tom de súplica em sua voz. – Eu realmente fiquei assustada. – baixei a cabeça arrependida das doses de tequila. – E eu não quero você chegando bêbada e dando péssimo exemplo ao nosso filho... Só, por favor... – deixou a frase morrer.

- Tudo bem, eu me excedi ontem e prometo que não permitirei que isso aconteça.

- Bom saber. – virou seu corpo. – Na próxima você dorme no chão! – disse por cima dos ombros e saiu do quarto.

- Essa é a Camila que conheço! – comentei mesmo sabendo que ela não ouviria. Deitei na cama, esparramando em busca de coragem para levantar e me arrumar.

[...]

- Por que a senhora está de óculos escuros dentro de casa? – meu filho questionou assim que entrei na cozinha. Ele estava sentado no balcão comendo ovos mexidos com bacon e para acompanhar suco de laranja. Suprimi um bocejo enquanto me aproximava.

- Deve ser porque alguém bebeu além da conta. – Camila debochou quando beijei a testa de David.

- Bom dia meu amor. – cumprimentei aspirando o cheiro de shampoo que seus cabelos exalavam.

- Beber faz mal? – após perguntar, pegou um pouco dos ovos mexidos com o garfo e levou a boca.

- Quando eu falei beber, me referi a sua mãe ter ingerido bebida alcoólica além da conta. – Camila explicou enquanto montava meu prato, sentei-me ao lado do meu filho, sentindo minha cabeça pesar mesmo tendo tomado duas aspirinas. – Está melhor? – perguntou assim que colocou meu prato em cima da mesa, na minha frente, entregando-me garfo e faca. Maneei a cabeça para responder à sua pergunta. – Talvez agora aprenda a lição e não beba em excesso. – alfinetou divertida, definitivamente aquela não era minha Camila, talvez ela tivesse sido abduzida ou ainda estava sobre o efeito da embriagues, mas resolvi não tentar despertar a boa e velha Camila, que comeria meu fígado para que nunca mais bebesse.

- Se bebida faz mal, por que a senhora bebeu? – David perguntou assim que terminou de comer seu café da manhã, levantando da cadeira e colocando seu prato na pia. Olhei para Camila pedindo ajuda, ela apenas deu de ombros e me olhou com um enorme "te vira" estampado na testa.

- Porque nós adultos somos complicados... – David se encostou a pia, na mão seu copo de suco, ele olhava atenciosamente para mim, esperando uma boa explicação. Pigarreei tentando encontrar as palavras certas. – Às vezes fazemos coisas mesmo sabendo que tais coisas fazem mal... – Camila havia parado de comer, seus cotovelos sobre a mesa, ela segurava o resto com as mãos, que estavam entrelaçadas. Um sorriso cínico estampava seu rosto, se deliciando com aquele momento. – Os médicos recomendam um copo de vinho por dia, pois faz bem à saúde e há estudos que afirmam que cerveja faz bem ao coração, mas tudo em exagero faz mal. Com a bebida alcoólica também não é diferente, beber exageradamente causa inúmeros problemas a saúde além de que o uso nocivo traz prejuízos, que podem ser físicos, mental, familiar, profissional ou social.

- Sem contar que – Camila prosseguiu com a explicação. - o uso excessivo de bebidas alcoólicas pode levar a pessoa ao alcoolismo, que é quando a bebida se torna prioridade para o dependente... Pessoas alcoólatras perdem o controle de si e acabam desejando de forma incontrolável consumir cada vez mais e mais álcool. E com o tempo o consumo excessivo ou frequente afeta quase todos os órgãos e sistemas do organismo.

- A pessoa fica muito doente se beber muito? – perguntou preocupado.

- Sim! – voltei a falar. – A pessoa pode acabar tento gastrites, úlcera, inflamação do esôfago e também lesões no fígado podem levar à cirrose.

- E mulheres grávidas não podem ingerir bebidas alcoólicas, pois pode levar a malformações no feto com retardo mental, malformações no coração, membros, crânio e face. – Camila por reflexo acariciou a barriga. – Por isso, meu amor, eu não quero imaginar você bebendo, apesar de trazer sensações maravilhosas, a bebida alcoólica também traz muitos malefícios e se uma pessoa não souber se controlar pode acabar morrendo. – David engoliu e seco, colocou o copo na pia e me olhou intensamente.

- Mama, eu amo muito a senhora... – disse em um tom choroso. – A senhora não pode beber mais. – suplicou. – Eu sei que a senhora é adulta, mas isso faz muito mal, então se faz mal a senhora não pode beber mais. – senti meu coração ser apertado e abri meus braços, David saiu de perto da pia e se jogou nele.

- Desculpa meu amor... – beijei seus cabelos, abraçando-o sofregamente. – Eu não quero você assim, Mama não vai mais beber tanto como ontem, há muito, mas muito tempo não bebia tanto que acabei não percebendo que estava passando do limite. – afastei-me dele, apenas para segurar seu rosto entre minhas mãos delicadamente. – Eu pretendo me comportar em relação à bebida na próxima vez que sair. – David fungou.

- Na próxima vez Mama Camila vai para puxar a orelha da Mama Lauren quando ela estiver bebendo mais do que deve. – Camila disse divertida e David acenou em concordância um sorriso sapeca surgindo e apagando seus olhos tristes.

- Isso! – respondeu em contentamento. – Um belo puxão de orelha.

- Eeeei. – elevei o tom de voz. – Isso é algum complô contra mim? – virei a cara me fingindo de ofendida. Camila se aproximou, David ainda estava agarrado ao meu corpo, e me abraçou de lado, coloquei um bico, mas que ela logo tratou de desfazer com um selinho, David enfiou a cara ainda mais em meu corpo para não ver nós nos beijando.

[...]

A semana passou em uma velocidade incrível, apesar das constantes reuniões e audiências fatigantes, o clima no escritório foi muito mais tranquilo. Camila havia diminuído nos enjoos e os desejos, me dando mais tempo de sono e com isso as dores de cabeça diminuíram drasticamente.

Hoje era sexta-feira, e pela manhã havíamos ido ao médico, pois Camila tinha uma consulta para fazer o ultrassom morfológico, minha mulher estava na sua vigésima semana, e esse ultrassom serve para avaliar o desenvolvimento do bebê com bastante detalhe, incluindo os órgãos internos. Acabamos por ver Anabella novamente, e, nunca me acostumaria com a emoção ao ver minha pequena princesa crescer dia após dia saudavelmente. O médico da Camila, Guilherme, foi explicando mais uma vez o que era o que, e eu fazia anotações mentais para na próxima estar sabendo definir o que era o que na ultrassonografia.

No começo senti dificuldades em distinguir as imagens, apesar de que Camila olhava como se conseguisse ver cada pequeno traço de nossa filha. Guilherme informou que naquele ultrassom o que fosse osso apareceria em branco na tela, os tecidos apareceriam em um tom acinzentado, pontilhado e irregular, e tudo o que fosse preto era líquido.

No ultrassom morfológico pudemos analisar o formato, a estrutura e a medida da cabeça do bebê, descartando logo problemas na formação cerebral, outra coisa analisada foi à coluna vertebral a fim de ter certeza se todos os ossos estavam alinhados, alisamos o coração e mais uma vez não contive a emoção ao ouvir o ritmo frenético das batidas do coração da minha pequena, as lágrimas correram vergonhosamente por meu rosto e eu quis roubar aquele som para tê-lo como o toque do meu despertador, a música da minha vida.

Após a consulta levei Camila e a deixei no seu escritório e segui para o meu, David havia dormido na casa de Seth e ele estava encarregado de deixá-lo na escola, então meu filho acabou não nos acompanhando na consulta. Depois de passar parte da manhã e toda a tarde presa na minha sala lendo processos e em reuniões, finalmente meu dia havia terminado e eu estava oficialmente livre para aproveitar meu final de semana. No sábado David teria um jogo de futebol e toda a família e amigos estavam fervorosos para ver nosso jogador em ação.

- Mama como foi à consulta? – David entrou como um furacão no carro, puxando-me bruscamente de meus pensamentos. – A senhora viu a Bella? Ela está grande? – jogou a mochila no branco de trás. - Ela disse quando vai sair? Ela perguntou por mim? – disparou a perguntar. Estava com o carro estacionado próximo à saída da sua escola, sorri para a enxurrada de perguntas que ele me fez, sem saber qual responder primeiro. David me olhava em expectativa, os olhos totalmente abertos em busca de resposta.

- Está tudo bem com nossa pequena. – coloquei o cinto de segurança e liguei o carro. – O cinto. – avisei quando vi que ele continuava com o corpo virado para mim esperando por mais respostas. – Ela está crescendo cada dia mais e de forma saudável. – David colocou o cinto e ligou o rádio, baixou o volume e começou a procurar alguma estação do seu agrado. – Através desse ultrassom podemos vê-la ainda mais. – disse animada. – Algo me diz que sua irmã vai ser a cara de sua mãe, traços finos e latinos... Estamos com vinte semanas e cinco dias, sua mãe está grávida de quase cinco meses, eu estava lendo alguns livros – dirigia tranquilamente, saindo dos arredores da escola em direção ao escritório de Camila, pois ela havia passado a tarde lá. – que cinco meses completa-se quando se está com vinte duas semanas e um dia, se nada de ruim acontecer, sua irmã nasce com nove meses. – completei em expectativa, toda minha ansiedade sendo exposta.

- Uhuuuuuuuu. – David gritou e elevou os braços. – Então daqui quatro meses minha irmãzinha nasce e depois que ela nascer a senhora e Mama Camila podem me dar um irmãozinho e eu poderei ter dois irmãos e... – sacudiu a cabeça. – Não a senhora pode me dar mais um irmão e uma irmã, assim será dois meninos e duas meninas e podemos fazer várias competições de basquete, de vôlei na piscina, de bicicleta e...

- Vamos com calma, rapazinho. – o interrompi, totalmente alarmada com o rumo daquela conversa. – Sua irmã nem nasceu e também não é assim, filho requer planejamento e cuidado, não podemos apenas sair tendo um atrás do outro, desse jeito não teremos dinheiro e tudo que menos queremos é nossos filhos passando necessidade. – tentei explicar, David colocou um enorme bico no rosto, seu pedido mudo para que tivéssemos mais filhos, neguei coma cabeça. – Por enquanto em nossos planos temos apenas você e a Ana que está para chegar, quem sabe futuramente possamos pensar em outro, mas isso definitivamente não está sendo cogitado por agora.

- Tudo bem... – disse, sua voz saiu triste. – Eu amo essa música. – mudou de assunto rapidamente, elevando o tom de voz e aumentando a rádio.

- Amor você está lembrando que vai dormir amanhã na casa da tia Sofia? – David mexia o corpo no ritmo da música, os olhos fechados e os braços se balançando. - David? – o chamei novamente.

- Sim... – ele respondeu ainda embalado na música. – Tia Sofia, Gina e eu vamos fazer maratona de filmes... Os melhores filmes de animação da Disney. – começou a sacudir os braços. – Essa batida é muito boa. – ele começou a tocar uma bateria invisível e reproduzir o som da bateria que saia na música.

- Gina vai estar lá? – ele afirmou com um balançar de cabeça, seus olhos ainda fechado acompanhando a música. – E o Allan?

- O tio Allan vai viajar para se apresentar em um festival, ele viaja amanhã após meu jogo. – explicou. – Não gosto dessa música... – disse em uma voz de tédio quando outra música começou a tocar, seus dedos apertando freneticamente o botão enquanto passava as estações.

- Desse jeito quebra. – reclamei.

- Desculpa. – começou a apertar os botões com mais cuidado.

- Gina e Sofia sempre juntas... – ponderei. – Não sei não... – estacionei em frente ao escritório de Camila.

- A senhora disse o quê?

- Nada, apenas estava pensando alto. – tentei desconversar em seguida. – Vou ligar para sua mãe. – informei.

- Não. – ele disse rapidamente. - Eu vou chamá-la. – retirou o cinto e destravou o carro, saindo em disparada.

- Sem correr... – gritei, mas David já disparava pela entrada, os pés movendo-se rapidamente, rolei os olhos para a energia que meu filho tinha. Algo me dizia que Camila e eu teríamos um enorme trabalho com David e Anabella e que os dois juntos planejariam de tudo, até dominar o mundo.

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E aí, como estamos?

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