Secrets Segunda Temporada

By sweetcabello21

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Quatro anos após o casamento, Lauren e Camila decidem aumentar a família e dar a David, o primogênito do clã... More

Capítulo I
Capítulo II
Capítulo III
Capítulo IV
Capítulo V
Capítulo VI
Capítulo VII
Capítulo VIII
Capítulo IX
Capítulo X
Capítulo XI
Capítulo XII
Capítulo XIII
Capítulo XIV
Capítulo XVI
Capítulo XVII
Capítulo XVIII
Capítulo XIX
Capítulo XX
Capítulo XXI
Capítulo XXII
Capítulo XXIII
Capítulo XXIV
Capítulo XXV
Capítulo XXVI
Capítulo XXVII
Capítulo XXVIII
Capítulo XXIX
Capítulo XXX
Capítulo XXXI
Capítulo XXXII
Capítulo XXXIII
Capítulo XXXIV
Capítulo XXXV
Capítulo XXXVI
Capítulo XXXVII
Capítulo XXXVIII
Capítulo XXXIX
Capítulo XL
Capítulo XLI
Capítulo XLII
Capítulo XLIII
Capítulo XLIV
Capítulo XLV

Capítulo XV

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By sweetcabello21

Demorei?

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Lauren POV

O relógio movia-se lentamente como se estivesse cansado de trabalhar, os ponteiros arrastavam-se para executar a única função para qual foi designado quando criado. Cocei os olhos fortemente na tentativa de expulsar a ideia que as horas não passavam, pensando ser apenas meu cérebro cansado, mas às horas continuavam as mesmas, apenas três minutos haviam passado desde a última vez que olhei. Três malditos minutos que pareceram uma eternidade. Coloquei a caneta na boca tentando me concentrar em outro assunto que não fosse o papel a minha frente, mas nada que eu fazia parecia afastar aquele constante latejar, era como se uma bomba relógio tivesse sido instalada em minha cabeça e a cada minuto a menos, meu cérebro comprimia e expandia rapidamente acompanhando o tique-taque do relógio, que corria para explodir minha cabeça.

Suspirei frustrada e joguei a caneta de qualquer jeito na mesa, girei a cadeira a fim de ficar corretamente em frente ao computador para acessar ao sistema do escritório. Entrei na ficha do senhor Guttemberg, o cliente que eu tentava estudar o caso, e coloquei para imprimir as páginas que precisava, contabilizando mentalmente que estava atrasada em minhas leituras e estudos, encontraria Henry Guttemberg no dia seguinte para discutir a guarda legal de sua filha de cinco anos, pois ele alegava que a mãe não tinha condições psicológicas para criar. O som irritante da impressora ao engolir o papel e imprimir o arquivo solicitado ecoava em minha cabeça como uma escola de samba em pleno ensaio para os desfiles carnavalescos. Era meu limite. Levantei da cadeira bruscamente, peguei meu terninho azul-marinho, que estava perfeitamente alinhado no braço da cadeira, havia decidido ficar apenas com a blusa social branca por causa da sensação de sufoco, e as chaves do meu carro. Ainda de pé enquanto desligava o computador, então eu interfonei para minha secretária.

- Amada, cancele todos meus compromissos de hoje à tarde. – disse firme, não esperei por nenhum questionamento e desliguei. Peguei meu celular, minha bolsa e dirigi-me ao banheiro que ficava em minha sala. Um caco, era a palavra que resumia minha fisionomia, eu estava mais branca que o comum e com olheiras visíveis, que a base e o pó não conseguiram esconder. Camila havia me acordado na madrugada desejando suco de kiwi com melancia e gelo, mas não gelo para o suco e sim gelo para comer. Já não sabia o que era uma noite tranquila de sonos há tempos. Arrumei meus cabelos, que estavam um pouco desgrenhados, por eu estar mexendo neles incontrolavelmente, e retoquei meu batom, deixando meus lábios mais vivos em um vermelho tentação, apenas com a intenção de fazer com que as pessoas focassem seus olhos em meus lábios e não notassem meu aspecto cadavérico, que meu rosto entregava facilmente. Inspirei o ar fortemente buscando controlar aquele latejar insuportável. Eu precisava sair daquele escritório, antes que morresse sufocada, sentia-me como se as paredes estivessem em um lento movimento para me esmagar, eu era um passarinho que almejava fugir da gaiola.

- Por favor – falei com Amanda assim que saí da minha sala. – transfira minha reunião com o senhor Gutemberg para as nove e não marque nada antes dela. – ela acenou com a cabeça e puxou o telefone, pendurando-o entre o ouvido e o ombro enquanto anotava algo em seu iPad. – Até amanhã!

- Até amanhã senhora Jauregui. – respondeu com um sorriso polido.

Caminhar até meu carro foi um desafio conquistado lentamente, mas só em respirar um ar menos sufocante e gelado do que o do escritório me senti um pouco melhor, meu corpo implorava por distância daquela construção engolidora de almas. Eu amava muito meu trabalho, mas nos últimos dias estava em um ritmo frenético de reuniões, audiências e acordos, que ao acordar já me sentia exausta. Eu precisava de férias.

- Lauren. – uma voz soou próxima assim que alcancei a porta do meu carro.

- Oi Henry. – respondi quando virei meu corpo e vi meu colega acenando, ele estava com sua pasta de na mão e o terno na outra, sua gravata estava totalmente desarrumada.

- Saindo cedo. – comentou assustado. – Não lembro a última vez que vi você saindo esse horário. – aproximou-se. – Sempre presa em sua sala trabalhando, trabalhando e trabalhando. – enfatizou a palavra com gestos largos.

- Não estou no clima de trabalhar, estou me sentindo desgastada e resolvi ir para casa. – desativei o alarme do carro e abri a porta.

- Também estou nesse mesmo estado... – levantou as mãos para evidenciar o corpo e seu estado amarrotado. – Mas nada que uma, duas ou quem saiba três cervejas não resolva! – sorriu galanteador, os dentes dividindo espaço com sua barba, que o deixavam com um ar maduro e ao mesmo tempo juvenil. – Me acompanha? – perguntou, antes que eu pudesse negar ele completou. - Você raramente nos acompanha em saídas. – pontuou. – Duas cervejas por minha conta, o que diz? – neguei com a cabeça, meu corpo implorando por minha cama. – Cerveja é a solução para qualquer estresse. – ele colocou a mão direita no bolso da calça. – Vamos... Você parece esgotada, nada que uma conversinha e umas cervejas para tirar da cabeça todo o peso do corpo. – neguei novamente, ele abriu a boca para falar, mas seu celular tocou. – Um segundo... – gesticulou com a mão. – Oi amor! – encheu o pulmão para falar. – Estou no estacionamento, chego aí em quinze minutos... – ele mexia os pés descontraidamente, o olhar preso ao chão. - Não, estava tentando convencer Lauren nos acompanhar... – Henry olhou para mim e afastou um pouco o telefone da boca. – Rayssa mandou lembranças.

- Diga que eu mando um beijo. – respondi, mas antes que ele voltasse a falar com a mulher disse. – Eu preciso realmente ir!

- Espere Lauren, Rayssa quer falar com você!

[...]

- Lauren, minha querida! – Rayssa me abraçou assim que me viu, seus braços me acolhendo calorosamente. Como ela havia conseguido, me perguntava a cada minuto que dirigia atrás do carro de Henry, mas lá estava eu, entrando no barzinho para uma conversa descontraída com Henry e sua mulher. Retribui o abraço e sorri em agradecimento quando ela me indicou uma cadeira para sentar com a cabeça. – Finalmente conseguimos te tirar da toca. – selou os lábios do marido em uma saudação e sentou-se ao meu lado. Assim que Henry passou o telefone para mim, Rayssa começou uma agradável conversa sobre marcarmos um jantar, ela com o marido e eu com Camila, depois de uma bronca por eu sempre ter desculpas para não comparecer aos churrascos ou almoços organizados por ela, disse que apenas me desculparia se eu aceitasse tomar duas cervejas com eles, e, movida pela culpa, e por querer fugir desesperadamente dali aceitei, na ideia de estar livre deles após as duas cervejas. – Tem que ser na base da ameaça. – fingiu uma bronca. Henry se dirigiu ao balcão.

- Desculpa... – pedi sem jeito. – Mas a correria do dia-a-dia acaba me desgastando. – o meu colega de trabalho voltou segurando três copos de chopp.

- Sabemos que trabalhar, cuidar de casa e filhos é desgastante, mas é preciso um dia de descanso. – Henry concordou e bebeu um grande gole de sua bebida. – Como está Camila?

- Ela está muito bem, a barriga crescendo de forma saudável e eu cada dia mais encantada com cada pequena mudança. – um sorriso preencheu meu rosto automaticamente. – O desgastante são os enjoos que me deixam a beira de um ataque de nervos e os desejos inusitados. – comentei frustrada, fechando os olhos fortemente ao lembrar e depois bebendo um gole significativo da minha bebida.

- Pior fase... – Rayssa torceu a boca, seus dedos brincando com a boca do copo. – Por que não combinamos uma festinha nós quatro? – sugeriu.

- Mas eu sou mãe... – tentei me justificar. – Não posso sair e deixar meu filho sozinha ou ficar pedindo a minhas amigas que cuide dele enquanto eu e a mãe dele nos divertimos.

- Nós temos uma menina de oito anos e outra de treze e ainda sim sabemos o quanto é importante um tempo para nós. – Henry disse sério. – Não estamos dizendo para viver em festa, mas o casal em si precisa de um momento a sós, de um lugar diferente da cama ou da casa para fazer sexo... Uma pequena mudança de rotina traz um gás diferente ao relacionamento. – olhou para a mulher que lhe sorriu ternamente. – Você casou, mas pode fazer coisas de namorados... – tocou delicadamente a mão da Rayssa, entrelaçando os dedos em cima da mesa. – Leve-a ao cinema, faça um piquenique, compre rosas... Pequenos gestos que esquecemos depois que casamos, pois acabamos por achar que não precisamos conquistar o que já é nosso!

- Se seus amigos reclamarem para ficar com David, faça como nós e contrate uma babá!

- Uma babá? – questionei-me. Uma palavra totalmente conhecida por mim, mas nunca cogitada para situação nenhuma.

- Sim, uma babá... Marque de sair com sua mulher e contrate uma para cuidar do seu filho, não deixei de viver porque é mãe, não esqueça suas obrigações e estar sempre presente na vida do seu filho – corrigiu-se em seguida. -, filhos porque outro está chegando, mas você pode ser mãe, cuidar da casa, trabalhar e ainda namorar! – Henry bebeu mais outro grande gole de cerveja. Rayssa finalmente tocou em sua bebida e fez uma careta depois, aproveitei para beber mais da minha.

- Não precisa gastar com programas caros, a simplicidade encanta na sua forma mais clichê. – Rayssa empurrou o copo para o mais longe dela. – Henry querido, por favor, me peça um copo de vodka! – ela beijou o rosto dele e ele sorriu terno em concordância.

As três cervejas acabaram virando sete, a dor de cabeça diminuía gradativamente a cada copo bebido, enquanto a leveza se apossava do meu corpo. A conversa fluiu por política, economia, educação, filhos e futebol. Na quinta cerveja recebi uma mensagem da minha mulher dizendo que não precisava pegar David, pois Sofia o pegaria para levá-lo ao cinema. Os meus amigos me contaram algumas experiências com suas filhas e eu tagarelava de peito estufado sobre meu filho e babava por minha pequena Anabella, contando os segundos para segurá-la nos braços.

As horas, que antes se moviam em um rastejar de lesma, rapidamente passaram, voando como uma águia atrás de sua presa. Depois da nona cerveja, me despedi dos meus amigos com a promessa de um jantar em minha casa e um almoço na casa deles. Decidi começar com a ideia dos pequenos gestos. No caminho de volta à minha casa, parei em uma floricultura e comprei um buquê de rosas brancas.

O caminho até em casa foi regado por uma doce melodia ecoando do meu som e nem o trânsito caótico de Nova York me deixou nervosa ou fadigada, estava me sentindo relaxada como a muito não me sentia. Estacionei o carro em frente à garagem e ao entrar senti um cheiro delicioso vindo da cozinha, coloquei minha bolsa e as chaves no carro na mesa que ficava no hall de entrada.

- Amor? – chamei enquanto caminhava pela casa, meu olfato guiando meus pés.

- Na cozinha! – ela gritou assim que eu entrei. Camila sorriu largamente ao ver-me. – Pensei que chegaria um pouco mais tarde. – aproximou-se e selou nossos lábios, seus braços dando a volta em meu pescoço. – Você estava bebendo? – afastou-se um pouco, mas ainda continuou com os braços em volta do meu pescoço. Afirmei com um lento movimento de cabeça não tendo porquê mentir.

- Henry e Rayssa me chamaram para conversar e tomar algumas cervejas. – beijei sua bochecha, descendo uma trilha de beijos até seu ouvido. – Você está muito cheirosa... – sussurrei. – No caminho parei em uma floricultura e trouxe isso para você. – finalmente Camila percebeu que na minha mão tinha algo, que estava coberto por meu terninho, ela arregalou os olhos ao ver o buquê. – Rosas brancas significam entre inúmeras coisas lealdade e paz, com elas quero mostrar que somente a ti pertenço e que você é minha paz.

- Meu Deus! – ela exclamou, sua boca abrindo e fechando várias vezes. – São lindas rosas, meu amor! - ela pegou o buquê com todo o cuidado e beijou-me. Deixei meu terninho cair ao chão e apossei-me de sua cintura. Camila enlaçou meu pescoço novamente, mas sua mão direita segurava o buquê. Seus lábios moviam-se lentamente, quentes e macios como sempre foram, assim que ela invadiu minha boca com sua língua, minha mão esquerda alcançou sua bunda e apalpei com vontade e como resposta ela sugou minha língua lentamente, levando-me ao delírio. Caminhei com ela, sem quebrar o beijo, até pressionar seu corpo na bancada da cozinha. Nossas línguas disputavam incansavelmente pelo domínio e meu corpo vibrava a cada movimento ousado feito por sua língua ardilosa. – O arroz! – Camila gritou afastando-se bruscamente de mim, produzindo um som de estalo em nosso beijo, quando sentiu o cheio de arroz queimando invadir o ambiente. Ela deixou o buquê na bancada e correu até o fogão. – Mas que merda. – gritou assim que abriu a tampa e o cheio se intensificou, desligou o fogo e começou a praguejar sozinha. Ri da cena, Camila de avental xingando em espanhol por ter deixando o arroz queimar. – Não ria sua desgraça, você foi à culpada.

- Eu? – questionei com a mão no peito totalmente assustada com tal acusação.

- Você não pode me beijar desse jeito e ainda esperar que eu lembre o que é respirar. – resmungou. Abri a geladeira e peguei uma maçã.

- Onde está David? – abocanhei minha maçã observando Camila encarar o arroz queimado como se os olhos dela pudessem transformar a comida queimada em arroz no ponto.

- Vai dormir na casa da Sofia. – respondeu.

- Algum motivo em especial? – tirei outro pedaço da maçã.

- Pedi Sofia que cuidasse dele essa noite, ela já levou a roupa de dormir e para ele ir direto a escola amanhã. – encostei-me no armário próximo a geladeira, sua voz estava carregada de frustração. – Eu queria fazer um jantarzinho legal com um bom vinho, depois um filminho romântico e – ela se aproximava lentamente, a cabeça olhando o chão. – depois um tempo só nosso para namorarmos... – completou com um bico nos lábios. – Mas você chegou mais cedo que eu planejava e eu acabei de queimar o arroz. – constatou manhosa me abraçando e deixando sua cabeça descansar no meu ombro.

- Tudo bem meu amor... – beijei seus cabelos. – Não estou com muita fome, pedi um porção de batata frita quando estava com Henry e Rayssa e acabei de comer essa maçã. – mostrei o resto da fruta para ela. – Que tal a gente deixar o cineminha para mais tarde – comecei com a voz mais suave. -, eu posso pedir pizza e depois nós comemos com vinho, eu como com vinho, você um suco ou refrigerante – acariciei seus cabelos. – e assistimos ao filme... – girei meu corpo, deixando Camila prensada. – Esquece esse jantar e vamos para a parte que eu como outra coisa. – sorri de forma sugestiva, Camila mordeu o lábio inferior.

- Me parece uma excelente ideia. – puxou meu corpo para mais próximo do seu.

O caminho até o quarto foi regado por muitos beijos ousados e mãos bobas, nossos corpos quase entrando em ebulição pela excitação que irradiávamos. As peças de roupas foram se perdendo pelo trajeto e meu corpo se encontrava em labaredas, a pele da Camila era como gasolina alimentando aquelas chamas. Mordidas, chupões, lambidas e nada parecia ser suficiente para diminuir a pulsação do meu centro, ou o grito de todas as células do meu corpo que berrava por Camila.

Abri a porta do quarto e fechei a mesma com o pé sem me importar com a zoada que obtive como resposta. Caminhei com Camila até a cama e deitei-a com cuidado, sentei em seu quadril e apenas a admirei remover o sutiã para mim, meus olhos cravados em seus seios rígidos e mais volumosos que o de costume. Levei minhas mãos até aquele pedaço de carne recém-descoberta e apertei com vontade sentindo a pele quente e macia em contato com minhas mãos e meus dedos. Meu corpo implorava pelo corpo dela. Direcionei minha boca ao esquerdo enquanto minha mão espremia, beliscava e apalpava o direito. Camila gemeu quando minha língua entrou em contato com o bico de seu seio, eu o suguei sofregamente como um andarilho sugava a última gota de água em seu cantil em pleno deserto. Quando satisfeita fiz o mesmo com o outro, guiando-me pelos gemidos que ecoavam da boca de minha mulher. Camila cravou as unhas em minhas costas ao mordiscar o bico do direito, suas unhas rasgando minha pele enviaram vibrações para minha intimidade.

Removi meu sutiã e beijei Camila mais intensamente, minha língua ditando as regras e explorando cada minúsculo canto da boca dela buscando alimentar todo aquele desejo que latejava por meu corpo. Nossos seios roçavam-se intensamente e eu movia meu joelho fortemente entre sua intimidade, sentindo sua calcinha completamente encharcada.

Desci meu corpo à medida que meus beijos desciam pelo corpo dela, minha boca marcando cada centímetro de sua pele até chegar até onde eu tanto almejava. Removi as peças de roupas que ainda tínhamos, e, fiquei de joelhos entre suas penas, abrindo-as bem para que eu tivesse total acesso e liberdade a sua intimidade. Olhei para Camila, que mordia o lábio inferior fortemente, e sorri de forma travessa, queria ela à mercê de minha boca e dedos. Sem enrolação, eu enfiei minha cara entre suas pernas e beijei a parte interna das suas coxas, Camila gemeu em frustração e expectativa. Abri seus grandes lábios e lambi da entrada até seu clitóris, minha mulher gemeu alto em resposta. Repeti o movimento fazendo o caminho oposto, minha língua serpenteando por um terreno totalmente conhecido, sugando-a fortemente em pontos que a deixavam de pernas bambas. Suguei seu clitóris e a penetrei com dois dedos, Camila arqueou o corpo em resposta e suas mãos se embolaram pelo lençol. Meus dedos movendo-se lentamente e cada vez mais profundo, sendo guiada pelos gemidos para atingir as áreas as quais ela mais tinha prazer. Uma prazerosa tortura. Forte, rápido, lento, devagar. Meus dedos mergulhavam em seu corpo e meu corpo pulsava em resposta. Removi lentamente os dedos, mas não a deixei reclamar, logo em seguida, a penetrei com minha língua, enquanto voltava a estimular o clitóris com o polegar.

O corpo de Camila entrou em uma pequena combustão e após um espasmo seguido de um grito agudo ela gozou e minha boca, e, eu suguei lentamente, embebedando-me de minha mulher. Meu orgasmo veio em seguida, meu corpo explodindo como fogos de artifícios, todas as células vibrando em resposta a sensação avassaladora que preencheu meu peito e invadiu minha alma.

Camila era um veneno raro e letal e eu envenenava-me a cada dose, mas ao mesmo tempo em que ela me matava, ela me enchia de vida e vigor nas mesmas proporções. Meu vício mais antigo, minha salvação, minha prisão e minha liberdade. Uma linha entre a loucura e a lucidez. Minha chama de felicidade, meu ponto de equilíbrio. Meu tudo.

Camila era minha flor branca.

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E aí, como estamos?

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