Evidências de uma Paixão

By AliceWarrior_

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Vol. 1 da Série Amor & Crime Saulo de Azevedo é um agente da polícia federal. Charmoso, mulherengo, forte e a... More

Série Amor & Crime
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Aviso!
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Recadinho!
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Bônus: Edgar & Pamela
Capítulo 17
Avisos
Capítulo 18
Capítulo 19
Bônus: Edgar e Pamela (2)
Avisos e notícias!
Capítulo 20
Capítulo 21 - extra
Urgente!
AVISO

Capítulo 22

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By AliceWarrior_

Gente, perdoem a minha demora, pra quem me acompanha nas redes socias sabe que estive passando alguns problemas de saúde na minha família, e tive que fazer uma viagem de última hora.

Espero que gostem do capítulo, bjos!

Alice Warrior

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[sem revisão]

11.05.16

Amanda

Jogo a arma ao chão e a sensação é total impotência, porém tenho que manter a calma e ter em mente o treinamento que recebi para essas situações. Eduardo fecha a porta bruscamente e me puxa pelo braço fazendo-me caminhar até a sala da casa. Olho em seus olhos por um breve momento e vejo a loucura que eles transmitem.

- Sim, sou eu. – ruge com seu rosto muito próximo ao meu. Posso sentir seu hálito quente e denso. Um arrepio de medo percorre meu corpo. Pelo seu olhar sei que ele é capaz de qualquer coisa. O entendimento me atinge como ondas. Ele é um agente duplo. Tem trabalhado para os dois lados e com certeza é o responsável por um vazamento de informações.

Por isso algumas operações nossas foram um fracasso. Por isso Ricardo foi baleado. É Eduardo o culpado disso tudo. Meu peito incha com ódio e a fúria me atinge, mas não vou demonstrar.

E acima de tudo, tenho que pensar que carrego meu filho comigo. Não sei se Eduardo sabe da minha gravidez, porém no que depender de mim ele não saberá, pois sei que se descobrir irá usá-la contra mim.

O local é pequeno e abafado, e tudo parece fora do lugar, como se um furacão tivesse passado ali. Sem dizer uma palavra e com uma brutalidade surpreendente, ele enfia a mão no bolso da minha calça e toma meu celular e carteira, bem como a chave do carro.

Mariana está em pé de cabeça baixa. Ela não ergue a cabeça para me observar. Mil suposições me ocorrem no momento. Consigo perceber pela sua linguagem corporal que ela estava nervosa e tem uma mancha arroxeada no olho esquerdo.

Será que apanhou dele, que está aqui contra a sua vontade?

- O que quer, Eduardo? Porque usou Mariana para me enganar? – questiono tentando ganhar tempo. Preciso raciocinar um plano de fuga rapidamente e enquanto isso pretendo obter informações.

- O que eu quero é explodir seus miolos, se você não calar a boca agora, sua vadia. – responde agressivo. Ele parece disposto a cumprir sua promessa.

Estremeço. O medo está dentro de mim, contudo não vou deixá-lo me dominar e atrapalhar meu raciocínio. Sinto que ele é capaz de atirar em mim. Mas me pergunto: por quê? Tenho que entender de onde vem todo esse ódio dele por mim. O considerei um amigo por tantos meses. Desconfiei que houvesse um interesse amoroso da sua parte, mas nunca lhe dei esperanças de nada.

- O intuito dessa prisão é me matar? – questiono novamente.

- Quer viver? Então pare de investigar o que não deve. – diz sem paciência.

- Você está envolvido nessa história até o talo, Eduardo. E agora não tem mais como sair. – concluo tentando colocar um senso em sua cabeça. - Mas tudo isso ainda pode ser resolvido.

Ele me olha mais intensamente, avaliando meu corpo. Estou sentada em um sofá sujo coberto de buracos, mas não abaixo a cabeça pra ele.

- Você tem ideia do quanto eu queria entrar no meio dessas pernas? – sussurra se aproximando de mim. Cruzo o olhar com Mariana e ela tem uma expressão assustada. - Agora terei que matá-la, porque simplesmente não pôde deixar de se meter onde não devia

- Eu fiz uma investigação séria, Eduardo. – tento manter minha compostura.

- Séria, nada! Devia ter confiado no seu colega. – esbraveja raivoso.

- Você foi burro e não soube esconder seus rastros. – sou sincera, esse é meu mal. Levo um tapa forte no rosto que acaba atingindo minha boca. Sangue corre pelos meus lábios imediatamente. Decido silenciar por hora. Desestabilizá-lo mais ainda nesse momento não é uma boa ideia. Ele já estava fora de si.

Respiro fundo e penso nos meus próximos passos. Por dentro, rogo a Deus que Saulo e meus amigos sintam logo a minha falta e venham me resgatar.

Saulo

Sinto que estou em uma realidade paralela. Não é possível que Amanda tenha sumido assim, sem nenhum aviso ou explicação, por mais que seja teimosa e impulsiva, ela não é inconsequente.

As horas voaram enquanto busco as informações do seu paradeiro e meu coração parece querer sair pra fora do peito. Estou nervoso demais, sei que devo estar com um semblante enlouquecido, pois Ricardo toca em meu ombro e me faz parar para respirar.

Viemos ao apartamento de Amanda com a esperança de encontrá-la mas foi em vão, agora procuramos alguma pista de onde ela possa ter ido sem avisar. Bárbara liga perguntando se temos alguma novidade. Os colegas no Departamento estão apreensivos com esse sumiço repentino.

Abro uma gaveta da cômoda de seu quarto e vejo um caderno de anotações e o folheio rapidamente, são ideias soltas sobre a investigação e os nomes de alguns suspeitos, bem como suas cidades, ramificações de suas influências e os crimes cometidos.

Ela é muito organizada nesse aspecto principalmente quando entra de cabeça em uma investigação. Bárbara liga novamente avisando que está tentando rastrear o celular de Amanda no Departamento de Tecnologia. Logo que me dei conta do seu sumiço lembrei-me do chip localizador que havia colocado em seu celular meses atrás, quando quis surpreende-la na boate.

- Achou algo de interessante nessas anotações? – pergunta Ricardo.

- Ainda não li. Vamos voltar para a DP que quero analisar tudo com calma lá. – estar no apartamento dela me angustia. Ver o berço do meu montado ao lado da cama, o quarto recentemente pintado, as prateleiras brancas, tudo pronto para receber nosso filho destrói meu coração.

Não quero pensar no pior, mas é inevitável. O que vou fazer se algo acontecer com Amanda? Se algo acontecer com meu filho na barriga dela? Descubro que não sou tão forte quanto julgava ser. A noção de que minha mulher pode estar em perigo me quebra completamente.

Amanda

Eduardo amarra meus braços e pernas com presteza e começa o seu interrogatório. Ele exige obter todas as informações sobre a minha investigação, quer saber todas as senhas dos acessos que fiz na DP. Não estou afim de colaborar, mas preciso ganhar tempo nesse momento, e acabo contanto algumas coisas, mas distorcendo parte da verdade e omitindo fatos.

Mariana olha diretamente para o meu ventre e eu estremeço. Ela sabe. Droga, eu não sei de que lado essa garota está e ela sabe do meu estado de gravidez. Tudo que eu menos quero é mostrar mais essa vulnerabilidade para Eduardo.

Estou usando uma bata soltinha que disfarça a protuberância da minha barriga, contudo, parece que as mulheres têm um instinto para esse tipo de coisa.

O risco de Eduardo descobrir é grande, apesar de eu não ter ganhado tantos quilos com a gravidez. Rogo a todos os santos para que um milagre acontece e que loucura do momento o cegue para a realidade.

Eduardo intercala entre momentos de frieza e descontrole. Com certeza está sofrendo uma pressão muito grande de seus "chefes". Não consigo sentir empatia por ele. Meu colega vendeu-se e envergonhou a nossa corporação. Merece perder o distintivo para sempre e vários anos atrás das grades.

Ele sai me deixando sozinha com Mariana, ela não está presa como eu, mas está bastante acuada em um canto da sala. Olho em olhos e vejo o medo estampado neles.

- Vocês são ou foram amantes? – pergunto direta. Perder tempo não é uma opção aqui.

- Fomos. – respondeu, percebo que seu lábio inferior está tremendo. – Nos envolvemos logo que nos conhecemos aqui em São Paulo. Na época ele ainda tinha uma paixão obsessiva por você. No início não imaginei que estivesse envolvido nos crimes investigados.

As palavras foram sussurradas, mas ela se aproximou um pouco para que eu pudesse entender. Não podíamos fazer movimentos bruscos ou Eduardo desconfiaria.

- Quando descobriu?

- Há alguns meses atrás. Ele começou a ficar nervoso em nossos encontros, recebendo constantes ligações, e eu me assustei. – disse ela. – Percebi que estava sendo usada. A intenção dele era monitorar meu depoimento.

- Ele te influenciou?

- Sim, em muitos momentos me disse o que eu deveria dizer, o que seria seguro para mim e eu acreditei.

- Como vocês se encontravam se ele mora em Brasília e você em Goiânia? – questionei desconfiada, eu precisava ter certeza de que podia confiar nela e para isso a história não podia ter contradições.

- Ele ia até Goiânia me encontrar, não é tão longe. – explicou. – Era conveniente pra os dois.

- Ele te ameaçou para que me ligasse?

- Ameaçou matar meu irmão. – falou nervosa, com lágrimas nos olhos. – Ele sabe onde eu moro, Amanda. Meu irmão é tudo que eu tenho nesse mundo.

- Não chore agora. Ele deve estar voltando e vai notar sua alteração. – pedi. – Vamos sair daqui, Mariana, confie. Todos já devem estar me procurando. - afirmei convicta daquela realidade. Não demoraria muito para que meus colegas se mobilizassem em minha procura.

Saulo

Voltamos ao Departamento e todos já foram alertados da situação do desaparecimento de Amanda. Ricardo convoca uma reunião de emergência. O pessoal entra aos poucos na sala e eu aguardo ansioso por notícias da localização através do sinal do celular. Bárbara se aproxima da mesa assim como Edgar que também estava coletando dados.

- Não obtive sinal no celular dela, Saulo. Aparentemente, o chip foi desativo ou destruído. – informa Bárbara em um tom pesaroso.

Isso me deixa mil vezes mais preocupado. Porque Amanda tiraria o chip do celular? Já estou fora de mim quando Rute adentra a sala e avisa que encontrou Amanda antes de ela sair do prédio da DP.

- O que? O que ela disse, porque não falou isso antes, Rute?

- Estava saindo para o meu horário de almoço, ela disse que iria sair para uma diligência, não achei que fosse nada demais. – ela tinha um semblante preocupado. – Falou que ia encontrar a informante Mariana.

- Mariana. – repeti imaginando todas as possibilidades desse encontro ter dado errado. Mariana era uma testemunha chave de nossa investigação com certeza é um alvo para os suspeitos.

Estavam todos na mesa de reuniões trabalhando em conjunto para achar Amanda. Bárbara recolheu o caderno dela e estava lendo também a mesa. Sua testa franzia enquanto ela absorvia o conteúdo e eu estranhei sua expressão.

- O que houve, Bárbara? – perguntei preocupado. – O que tem nessas anotações?

- Saulo, pelo o que estou lendo aqui a investigação de Amanda nos levaria a Brasília. – ela fala me olhando meio espantada.

- Sim, mas em Brasília não temos novidade há meses. – argumento sem entender aonde quer chegar.

- Por isso mesmo. – diz engolindo seco. – As evidências contidas nessas anotações nos levariam ao delegado Eduardo.

- Puta que pariu! – rujo perdendo o controle passando as mãos pelo cabelo nervoso.

- Como podemos localizá-la agora, já que o celular esta desligado? – perguntou Ricardo.

Eu não conseguia pensar direito. E se Eduardo tivesse descoberto a intenção dela de incriminá-lo. Ele poderia estar com ela e isso me deixava louco! Se aquele filho da puta encostasse um dedo em Amanda eu faria questão de colocá-lo embaixo da terra. Como ela não me falou nada que sua investigação levaria a ele?

- O carro de Amanda tem seguro, não? Ele possui rastreio? – perguntou Bárbara.

Lembrei desse detalhe importante sobre o veículo dela e liguei imediatamente para seguradora que confirmou que o carro de Amanda possuía o dispositivo para rastreamento.

Tive que me identificar como policial, pois não sou o titular do serviço e eles apenas dão essas informações para clientes em caso de roubo ou furto.

- Eu preciso desses dados agora. – informei prático a atendente do seguro, o tempo estava correndo e agora eu tinha ainda mais pressa, pois sabia que Amanda podia estar nas mãos de bandidos, afinal se tivesse ocorrido tudo bem no encontro com Mariana ela já teria voltado ao DP ou dado notícias.

- Infelizmente, senhor, não poderei estar passando esses dados no momento, preciso falar com meu supervisor. – a mulher responde de forma automática. Deus do céu, mais essa agora!

- Escute aqui, moça, você vai me dar esses dados agora. – rugi nervoso e sem paciência para aquela burocracia e enrolação. - Eu consigo um mandado por essas informações antes que consiga soletrar a supervisor, ok?

A mulher resolveu não discutir comigo e me passa a localização. Edgar já estava ao meu lado anotando. Fomos rápidos em direção ao carro. Eu e Edgar fomos na frente, ele ao volante e outro carro com Ricardo e mais dois agente nos acompanhavam. A minha pressa era insana. Nada podia me deter.

O amor pela minha família e o instinto de proteção me empurravam para frente o tempo inteiro, não conseguia pensar em mais nada a não ser em ter Amanda em meus braços e acariciar sua barriga novamente. Preciso ver com meus próprios olhos ela bem e segura para ter paz. Caso contrário, sinto que posso enlouquecer.

Não suportaria se algo acontecesse com ela. Ter uma família sempre foi o desejo do meu coração, e agora que finalmente posso tê-la não vou deixar que nada nem ninguém a tome de mim.

Amanda

Quero vomitar. Não sou porque estou grávida e ainda tenho meus enjôos, mas porque Eduardo é um monstro com Mariana. A forma como ele a trata me faz sentir pena dela.

Eu continuo amarrada. Eduardo descobriu que meu celular tem um chip localizador e o destruiu na minha frente de forma sádica. Mariana acabou levando um murro no rosto por ter se recusado a tirar minha roupa.

Ele queria saber se não tenho mais nenhum equipamento eletrônico escondido em mim. Ou o objetivo é apenas me humilhar? Sei que se ele me ver nua vai ter a certeza de que espero um filho. Mariana sabe disso e por isso se negou a cumprir a ordem. O medo vai se tornando maior conforme o tempo passa nesse lugar.

Não sei qual é a sua real intenção, porém tudo leva a crer que seu objetivo é me eliminar. A situação já chegou a um ponto irreversível. Eu sei demais, tenho muito material coletado sobre ele. As chances de ele acabar na prisão se eu continuar a viver são muito grandes.

Ele parece adivinhar meus pensamentos e se aproxima, tentando arrancar minha blusa, eu me afasto e com a pouca força que tenho me arrasto até estar encostada a parede, com pés e mãos amarradas não foi fácil, mas consegui com certa rapidez, o que o fez levantar as sobrancelhas em surpresa.

O idiota me subestima por ser mulher. Mal sabe ele que tenho uma força dentro de mim muito maior que a dele. A força de uma mãe que é capaz de tudo para salvar seu filho.

- Você engordou. – ele afirma me olhando atentamente. – O que foi? Saulo tem te entediado e você tem descontado na comida sua frustração?

Permaneço quieta, pois não quero que ele veja minha expressão facial de receio.

- Sabe que se existisse uma máquina do esquecimento eu te colocaria nela, Amanda. – continua. – Mas essa tecnologia ainda não existe e só me restou uma opção.

O revolver está em suas mãos e ele o envolveu com os dedos, fazendo uma brincadeira e mexendo com ele. Só me resta pensar que ele realmente nunca quis me matar, pois está enrolando muito.

Não que eu esteja reclamando, isso é uma vantagem pra mim. Me faz ganhar tempo para que ajuda chegue. Eduardo acredita ter uma vantagem nesse quesito. No meio do caminho até a cabana, quando eu ainda não tinha ideia do que me esperava, recebi a notificação pela central do Departamento de que Julia, a moça sequestrada e desaparecida foi encontrada na Turquia. Ele deve achar que pelo trabalho incessante na DP ninguém notaria minha ausência.

Todavia, ele não conhece Saulo de Azevedo como eu.

Por mais que a notícia do resgate de Julia estar passando em todos os jornais ao vivo, Saulo jamais ficaria longe de mim todo esse tempo sem alertar aos outros. Ele é superprotetor demais pra isso. Nesse momento, estou começando a achar que ele tem razão em me achar descuidada, pois fui burra de ter vindo a esse encontro sozinha.

Um estrondo vindo da entrada me trás de volta a realidade, me abaixo rapidamente, assim como Mariana. A porta tem proteção de ferro, não será fácil derrubá-la. A primeira tentativa não teve sucesso.

- Merda, venha aqui sua puta! – grita Eduardo enquanto eu tento o chutar em vão.

Ele sabe que o cativeiro está sendo invadido, finalmente meus salvadores chegaram. Ele quer me usar como escudo para negociar sua situação, sei disso. Porém antes que alguém possa chegar a mim Eduardo saca a arma novamente, e é nesse momento que Mariana entra na frente de nós dois e tenta puxar a arma dele.

Tudo acontece rápido demais, enquanto estou me protegendo escuto o barulho de um tiro, segundos depois sou puxada por braços fortes e sinto meu corpo desfalecendo aos poucos.

- Amanda!

Estou cansada demais, fecho meus olhos e a escuridão me abraça. Ao fundo, escuto gritos ao meu redor. Mas a voz de Saulo martela em minha mente.

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