Surpreendida Pelo Destino Na...

By TaniaVGiovanelliTB1

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SINOPSE Emilly é modelo e, com apenas vinte dois anos, já sabe o que quer de sua vida. Muito sonhadora, e... More

Sinopse
Um pouquinho do que vem por ai...
Comunicado importante
Aviso
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 5
Aviso Urgente
Aviso
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21 Final
Comunicado
O Portão do Abismo ( História do meu filho)
Comunicado
Aviso de retirada dia 29/09

Capítulo 4

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By TaniaVGiovanelliTB1

Já em casa, depois de um dia corrido, pois além dos eventos, tive que convencer o Doutor Carlos, a não colocar minha gravidez no exame, quer dizer a falsificar os exames. Foi difícil, mas consegui.

‒ Que bom que chegou Emilly, a janta está quase pronta. - Falou Toninha ao me ver entrar.

‒ Vou tomar um banho primeiro Toninha, logo venho jantar. - Falei indo para o meu quarto.

Ao entrar no meu quarto, uma tristeza se apoderou do meu coração, e sem perceber minhas lagrimas já estavam escorrendo pelo o rosto. Uma tristeza que na verdade sempre tive, pois não conheci meu pai e nem sei quem é. Minha mãe não teve tempo de me contar. Agora essa história estava se repetindo, pois como eu, esse bebê não vai conhecer o pai, pois não faço ideia de como procura-lo, pois não sei nada sobre ele. Nunca pensei que fosse passar por isso.

E indo tomar meu banho, chorei muito em baixo do chuveiro e ao mesmo tempo acariciava minha barriga, que ainda não tinha nem sinal de gravidez, mas eu sabia que estava ali, então ainda com as mãos na barriga, comecei a falar:

‒ Meu bebe, prometo que vou te dar um papai, talvez não seja o seu, mas quem sabe alguém que te ame como eu amo você. Você é tão pequenininho e já te amo tanto. - E falando chorei mais ainda, até que ouvi:

‒ Não chore, você não está sozinha. - Quando procurei pela voz, vi o vulto branco saindo pela porta do banheiro, que estava trancada. Assustada, comecei a tremer, peguei a toalha correndo, e me sequei, e ao terminar de me trocar, ouvi meu celular apitar, sinal de mensagem. Tremendo muito, e sem entender quem era essa mulher, só pode ser uma mulher por causa da voz, pois o vulto não é nítido, não consigo ver quem é. Peguei o celular e sai do quarto o mais rápido que pude e fui para o quarto de hospede, pois eu tinha que responder à mensagem do Brayan.

Não entendo o porquê? Mas sinto falta dele quando demora para me mandar mensagem, pois me sinto tão bem falando com ele. Como posso sentir falta de alguém que nunca vi e não conheço? Abri a mensagem, que dizia:

Brayan: Boa noite meu anjo, como está hoje?

Eu: Boa noite Brayan, me sinto bem melhor.

Brayan: Andei tão preocupado com você, e você nem me disse o que houve. Como foi no médico?

Eu: Não queria falar sobre isso.

Brayan: Meu anjo, nunca perguntei seu nome, e nem sobre o que faz da vida, sei também que não me conhece e não faz ideia de quem sou, como também não sei quem você é, e nem sei nada sobre você. A única coisa que temos um do outro... é uma foto, que você Lily deveria ter uns quinze anos, e a minha foto, eu tinha dezessete, tenho certeza que deve estar bem diferente hoje...como eu também estou... meu anjo, tudo que eu quero é saber como está. Não estou pedindo uma foto nua... apenas quero saber o que houve, pois por algum motivo sinto que não está bem. Você sabe que pode confiar em mim. - Eu sabia que podia confiar nele, pois mesmo que ele não fosse de confiança, que mal ele poderia fazer a mim, se não faz ideia de quem sou.

Brayan: Meu anjo você está aí?

Eu: Sim estou, me desculpe só estava pensando em tudo que escreveu.

Brayan: E o que pensou?

Eu: Que você tem razão, nunca me pediu nada e nem quis saber nada sobre mim. Então vou me abrir para você.

Brayan: Fico feliz de confiar em mim, agora me conta o que o médico falou?

Eu: Ok o médico falou, que os enjoos e os mal-estar, é normal quando a gente está gravida.

Brayan: O QUE? Você me disse que não era casada.

Eu: E não sou.

Brayan: Mas tem um namorado? ¨-¨

Eu: Não Brayan também não, era apenas um rolo e foi apenas uma única vez, mas o rapaz desapareceu do mapa.

Brayan: Que FDP, me desculpe, fiquei nervoso aqui. Como pode alguém fazer isso com uma mulher tão doce e sensível? Não entendo.

Eu: Não fique nervoso, pois há muitos homens assim, eu mesma não conheci meu pai e nem sei quem é.

De repente ele ficou off no WhatsApp, será que ele não gostou de saber disso? Sem querer acabei falando um pouco sobre mim. Levei um susto quando ouvi meu celular tocar e vibrar na minha mão. Olhei no visor e apareceu Brayan. O que? Não acredito ele está me ligando, pela minha voz, ele vai perceber que andei chorando. Meu Deus, estou com o coração aos pulos, e um frio na barriga. Mesmo assim atendi.

‒ Aló

‒ Oi Lily, desculpa estar te ligando, mas depois do que me contou, senti vontade de te ligar. - Uau que voz é essa? Deu até calor. A voz do Brayan era rouca, e muito sensual, que me fez até me arrepiar.

‒ Você está aí?

‒ Sim, sim... estou. - Para Emilly de agir como uma boba, e se recomponha. Pensei comigo.

‒ Me desculpe Lily, espero não estar te atrapalhando?

‒ Não está, pode falar.

‒ Sua voz é muito linda, e ouvir ela me fez muito bem. Mas estou chocado com que me contou, primeiro você está gravida, e o rapaz some, agora me diz que não conhece seu pai e nem sabe quem é. Lily isso é muito triste. Por que sua mãe nunca te contou, quem era seu pai?

‒ Brayan primeiro, sua voz é muito linda também, e ouvir ela acalmou meu coração. Segundo, minha mãe não teve tempo de me contar nada sobre meu pai.

‒ Por que Lily? Não entendo.

‒ Minha mãe era psicóloga e trabalhava muito, fui criada por uma baba, que mora comigo até hoje. Minha mãe foi morta por bandidos, eu quase não a via. Minha baba é minha segunda mãe.

‒ Nossa Lily, você merece ser muito feliz e vai, no que depender de mim, você vai ser feliz. Quero te conhecer pessoalmente, acompanhar essa gravidez.

‒ Brayan, eu iria adorar te conhecer.

‒ Eu também meu anjo, mas estou viajando muito a negócio, assim que eu puder te aviso e a gente se encontra.

‒ Vou adorar.

‒ Emilly cadê você? Onde você se enfiou? Não vai jantar não?

‒ Vou ter que desligar agora, estão me chamando.

‒ Tudo bem meu anjo, mas posso te ligar mais vezes?

‒ Claro que pode.

‒ Então boa noite meu anjo.

‒ Boa noite Brayan

‒ Beijos. -E Desligou.

Sai do quarto e dei de cara com a Toninha me procurando pela casa.

‒ Emilly o que fazia no quarto de hospede? - Perguntou Toninha estranhando.

‒ Nada não Toninha, vamos jantar que estou morrendo de fome. Quando sentamos a mesa, a campainha tocou.

‒ Deixa Emilly, eu atendo, você fica, pois precisa comer.

Então Toninha foi atender a porta e pelas conversas animadas, eu já sabia quem era; Rayane e Cadu.

‒ E aí garota, como foi seu dia? - Perguntou Cadu ao se sentar à mesa junto com Rayane.

− Bem Cadu, foi tudo bem.

‒ O cheiro ta bom, o que temos Toninha?

‒ Rayane, fiz batata grega, para acompanhar com o arroz e feijão nada demais. O que fazem essa hora da noite aqui?

‒ Boa pergunta Toninha. Bom Emilly viemos ficar com você. Será que podemos passar um tempo aqui? Queremos acompanhar sua gravidez de perto, e se precisar da gente estaremos aqui, não vamos te atrapalhar. Você deixa a gente ficar? - Perguntou Rayane sentando a mesa.

‒ Claro que deixo, será um prazer, pois temos dois quartos de hospedes, fiquem o tempo que quiser. Vou adorar ter vocês aqui.

‒ Toninha, podemos ficar?

‒ Claro que sim, a casa é grande só para eu e a minha menina. Fiquem à vontade. - Eles levantaram da mesa, e foram até Toninha e a encheram de beijos.

‒ Parem e sentem, vamos jantar.

‒ Boa ideia Toninha. - Falou Cadu voltando para a mesa, Rayane fez o mesmo. Depois de jantar, ficamos na sala assistindo um bom filme, nos divertimos um pouco. Foi bom para esquecer a tristeza que estava em meu coração.

Alguns dias se passaram, eu já tinha viajado algumas vezes pelo book roxo, graças a Deus deu tudo certo. Minha gravidez está tranquila, fiz todos os exames que o médico pediu, deu tudo certo nos exames. Os enjoos pararam, que foi um alivio para mim. Brayan me ligou todos os dias, conversamos também pelo WhatsApp. Acho até, que estou apaixonada pela voz sedutora que ele tem. Nicolas também, não sai da minha cabeça, estou pensando em voltar naquele restaurante, para ver se consigo qualquer informação sobre ele.

Hoje é sábado de carnaval, não tenho compromisso nenhum, então resolvi ficar em casa e foi o que eu fiz, durante o dia fiquei em meu quarto lendo um bom livro " Reflexo de Sonhos " de Liliana Mathias. Muito linda essa história.

‒ Emilly, pelo amor de Deus, você não vai ficar o dia todo nesse quarto né? Você precisa sair um pouco de casa. Vamos Emilly, levanta dessa cama. Fomos convidados para uma festa na casa do Cauê, é churrasco o dia todo, e leva biquíni por que lá tem piscina. Não estou te perguntando se quer ir, estou te intimando a ir, entende? Te esperamos na sala. - Falou Rayane, entrando em meu quarto, sem ser convidada, e ainda tirou o livro da minha mão, me puxando da cama, me empurrou para o banheiro e sem me deixar falar alguma coisa, saiu do quarto ao terminar de falar batendo a porta com força. Já vi que não adianta bater o pé dizendo que não vou, pois vão me levar a força.

Cauê e um modelo da agência, nosso amigo, mas já deu em cima de mim, que fico até constrangida de ir a essa festa. Mas como não tenho escolha, vesti; uma jardineira jeans, na altura um pouco pra cima do joelho, junto com uma regata listrada de preto e branco e nos pés uma espadrille branca de amarrar. Peguei minha bolsa de piscina, coloquei tudo que precisava dentro. E quando fui sair do quarto, vi o vulto branco parado na porta do banheiro, olhando para mim. Com o Coração acelerado, por causa do susto, ao ver o vulto. Fiquei parada olhando, para tentar ver quem era, só conseguia ver as curvas do corpo, e o cabelo que voava um pouco, e que era longo, o rosto não consegui ver.

‒ Vamos Emilly, por que está demorando? - Voltei para realidade com o grito de Rayane, e assustada sai do quarto, deixando o vulto parado me vendo sair.

Apesar de estar assustada, não senti medo nenhum ao observar aquele vulto, que agora tenho certeza que é uma mulher. Mas o que será que ela quer comigo? Por que sempre aparece para mim?

‒ Até que enfim apareceu, que demora para se arrumar. - Falou Rayane irritada com minha demora.

‒ Desculpe, tive uma visita inesperada em meu quarto.

‒ Do que está falando menina?

‒ É só uma brincadeira Toninha. - Falei dando um beijo nela, que apenas me olhou confusa, e me falou ainda, que eu não deveria beber. Como se eu não soubesse, que gravidas não podem beber. Mas meus amigos, entenderam do que eu estava falando. Toninha sempre teve medo dessas coisas, então achei melhor poupa-la disso.

Saímos e fomos no carro do Cadu, pois acharam melhor ele ir dirigindo, pois Cadu não é de beber muito, já Rayane adora, e eu, eles não me deixam dirigir só por que estou gravida, dizem que se eu passar mal na direção, é perigoso para todos. Acho uma grande bobeira, pois nem to mais passando mal.

‒ Quer dizer Garota, que o vulto continua aparecendo para você? - Perguntou Cadu.

‒ Sim todos os dias, e mesmo assim, todas as vezes que aparece me assusto, mas, já não sinto tanto medo como antes. Só queria saber por que aparece tanto para mim?

‒ Por que não pergunta ao vulto, o que ela quer? -Falou Rayane.

‒ Até que não é uma má ideia, vou fazer isso mesmo.

‒ Então não esqueça de nos contar, quando souber o por que aparece para você. - Falou o Cadu que já estacionava o carro em frente à casa do Cauê. Mas como vou perguntar a um vulto? Posso não sentir mais medo, mas ainda me assusto e fico toda arrepiada, com a presença do vulto.

‒ Você veio Emilly? Que alegria, juro que pensei que não viesse. - Falou Cauê me vendo entrar na casa, que estava lotada de amigos da agencia. Ele se aproximou de nós, e nos cumprimentou.

‒ Você está linda. - Falou Cauê ao me cumprimentar.

‒ Você sempre com gracinhas em Cauê?

‒ Não é gracinha minha linda, é a pura verdade. Vou mostrar onde fica o banheiro, caso queira colocar roupa de banho, a maioria dos nossos amigos estão na piscina, espero vocês lá. - Cauê falou e saiu em seguida, nos deixando em frente ao banheiro.

‒ Podem ir as duas, primeiro eu espero vocês. - Falou o Cadu, abrindo a porta do banheiro para gente entrar.

‒ Não sei se eu quero entrar na piscina Rayane. - Falei ao entrar no banheiro.

‒ Emilly você veio para se divertir, então troca de roupa e vamos para a piscina e sem mais ok.

‒ Ok Rayane vou tentar me divertir. - E melhor mesmo eu tentar me distrair, talvez eu consiga esquecer um pouco do Nicolas, que sumiu do mapa.

Então nos trocamos e saímos do banheiro, Cadu já estava só de bermuda, mas onde será que ele se trocou?

Fomos para piscina e nos sentamos em uma mesinha que tinha ali. Cauê nos serviu e trouxe bebidas para nós, e estranhou quando recusei e pedi uma garrafinha de água, ele foi buscar e colocando na mesa, sentou ao meu lado, colocando sua mão em cima da minha e eu tirei minha mão na mesma hora de cima da mesa, Cadu e Rayane só observava atitude fria, com que eu tirei minha mão, mas não comentaram nada.

‒ Por que é sempre assim Emilly? Que eu saiba você nunca namorou, já até vi ficar com alguém, mas nunca me deu uma chance.

‒ Emilly, nós vamos dar uma volta. - Falou Cadu, pegando na mão da Rayane, puxando ela para sair da mesa, pois ele percebeu o rumo da pergunta e quis nos deixar mais à vontade.

‒ Acho que mereço saber Emilly, por que nunca me deu uma chance? Você sabe que sou louco por você.

‒ Cauê, você é um cara legal, e já te falei tantas vezes, não acredito no amor, nunca acreditei, acho que qualquer um que ficar comigo, não seria feliz, e não estou a fim de ver ninguém sofrendo, por que eu não sei amar. Como vou saber amar se não acredito no amor? Será que me entende? Já fiquei, apenas uma ou duas vezes, mas nunca quis mais que isso, não fico com você por que é meu amigo, e não quero te magoar, e não quero falar mais sobre isso, nunca mais. Somos amigos e isso é o que importa. De repente olhando do outro lado da piscina vi um rapaz conversando e vestindo sua camisa, e quando ele virou para o meu lado, vi que era o Nicolas. Já nem prestava atenção no que o Cauê estava me dizendo, apenas me levantei e sai dali indo em direção ao Nicolas, eu precisava contar a ele que estava grávida dele, meu bebê iria ter um pai, que eu nunca tive, ela não ia nascer sem um pai.

Mas eu estava tão obcecada em ir atrás do Nicolas, que não vi que um rapaz vinha correndo para pular na piscina, e como entrei em sua frente, cai na piscina junto com ele, senti que meu pé bateu em algo e doeu muito.

‒ Emiiiiiiiiiiiiiiiiilly...

Ouvi alguém me gritar, e ao voltar para superfície da água, pois afundei ao cair, vi que tinha sangue ao meu redor, mas percebi alguém se aproximar, e entrei em choque e com o susto de ver tanto sangue ao meu redor que desmaiei, pois eu já estava com quinze semanas de gravidez e temia que algo de ruim acontecesse com meu bebê.

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