O restaurante escolhido ficava bem próximo, passaram em casa apenas para pegar um dinheiro e colocar uma roupa por cima da roupa de banho.
Henrico: Vem aqui minha chorona - abraçou a filha enquanto andavam pela rua a caminho do restaurante - eu amo você filha, nunca faria algo para machucar - explicou.
Anahí: Eu sei pai, eu não sei o que me deu - estava envergonhada.
Dulce: Eu acho que é coisa da gravidez - considerou
Anahí: É pode ser, eu sempre fico chorona e enjoada, ate que dessa vez não estou - confessou e Henrico a beijou o rosto.
Clara: Papai eu quero batata frita - disparou saltitando a frente de Alfonso com Guilherme.
Guilherme: Eu também - completou empolgado e Sofie olhava apreensiva também iria querer assim como Alana.
Alfonso: Nada de batata ate comer a comida - Clara fez bico, Dulce riu.
Anahí: Amor, deixa vai... eu também quero - pediu parecendo uma criança e Clara sorriu.
Alfonso: Annie - repreendeu.
Anahí: Por favor - pediu juntando as mãos e Alfonso riu assentindo.
Clara: Para a mamãe você nunca diz não - reclamou e todos acharam graça.
Alfonso: Isso não é verdade - se defendeu.
Alana: É sim - se juntou a irmã.
Thissi: Eita que agora tu está lascado - bateu nas costas do genro rindo.
Dulce: Eu também acho - disparou rindo querendo colocar lenha na fogueira.
Alfonso: Ok, então não tem batata para ninguém - disparou e a reclamação foi geral, Henrico, Thissi riam da situação.
Anahí: Não amor... olha é desejo - passou os braços no pescoço dele fazendo carinha meiga o fazendo parar de andar.
Alfonso: Annie sem chantagem, você viu estou ficando sem prestigio com as meninas, minhas filhas acham que eu protejo você e elas não - disparou apertando o nariz dela e voltando a andar abraçado a ela.
Clara: Tudo bem papai, mas só dessa vez - disparou e a gargalhada foi geral, nem Alfonso aguentou.
O almoço foi descontraído, as crianças e Anahí ganharam a batata frita.
*****
Felipe havia comprado uma bicicleta para a filha e estava os dois em uma praça brincando, Davi ficou com Luma em casa mesmo contrariado.
Felipe: Não se afasta filha - pediu e Lais assentiu.
Xxx: Felipe, quanto tempo - disparou sentando ao lado dele, Felipe ficou sem reação, não era possível.
Felipe: O que você quer aqui? - perguntou ríspido.
Xxx: Nada demais, eu apenas vi você sentando aqui e resolvi vir conversar com você, algum problema nisso? - perguntou com naturalidade.
Felipe: Não nenhum problema, mas eu não esperava ver você - disparou a encarando.
Xxx: E os demais da turma como estão? Imagino que você ainda esteja com a Luma, Anahí com Alfonso e o Ucker com a Dulce ou o conto de fadas acabou? - perguntou sarcástica.
Felipe: Olha Belinda, se voltou com essa esperança, lamento informar, estamos todos bem - disparou olhando Lais.
Belinda: Sua filha? - perguntou seguindo os olhos dele.
Felipe: Minha filha - respondeu com cara de poucos amigos.
Belinda: Vanessa também tem uma menina sabia? - perguntou com um sorrisinho de canto - Ela diz que é sua - disparou fazendo Felipe pular do banco. Belinda gargalhou.
Felipe: Impossível, se ela tivesse uma filha minha a teria usado contra mim - tentou raciocinar mantendo a calma.
Belinda: Bem é o que ela diz, a menina até lembra a sua filha - apontou para Lais que olhava o pai, queria saber com quem ele conversava.
Felipe: Lais vamos filha - chamou irritado - Belinda some da onde apareceu, eu não quero minha família em contato com vocês. - disparou andando em direção a filha. Belinda foi atrás.
Belinda: Eu lamento Felipe, mas nos três estamos de volta na cidade e só de encontrar você por aqui, acredito que seremos vizinhos - disparou parecendo se divertir com a situação.
Felipe: Nos três quem? - parou se voltando para ela.
Belinda: Vanessa com a sua filha, Cláudia e os dois filhos dela e eu, Cláudia se separou, eu também, Vanessa nunca casou, resolvemos dividir as despesas e aqui seria mais fácil - contou e Felipe já imaginou o inferno que aquilo se tornaria.
Felipe: E vocês acham que vão estragar a vida da gente? - sorriu - Lamento informar, mas isso não vai acontecer, para começar nenhum de nos moramos aqui - disparou tentando ser convincente, se mudaria se necessário para ter a paz conquistada.
Belinda: Ucker não esta aqui? - perguntou preocupada
Felipe: Não - sorriu com a decepção dela - Esta do outro lado do mundo, ele e Dulce estão morando na Europa - mentiu se divertindo. Belinda pareceu pensar, estava decepcionada - Vamos filha, aqui está meio chato - chamou e a menina o seguiu com a bicicleta.
*****
A avó de Bruna havia permitido depois de muito insistência, que a menina passasse o final de semana na casa de Márcio, a menina estava radiante, brincava com o filho daquele que ela chamava de tio, quando Fabiana chegou para vê-la.
Bruna: Oi dinda - correu para abraçar a madrinha que a recebeu com um abraço apertado.
Fabiana: Que bom que você conseguiu vir, só vive atrás daqueles lá - resmungou e Bruna riu do ciúme.
Bruna: Eles não são aqueles lá, são como meus pais, eu amo eles como tal - respondeu segura.
Fabiana: Daqui a pouco vai dizer que a mulher do Poncho também é gente boa - continuou.
Bruna: Ah mas ela é - respondeu rindo - A Annie só é ciumenta, mas é o jeito dela, no fundo ela é uma pessoa legal eu gosto dela - completou rindo.
Fabiana: Ela odiava você quando era pequena e agora você fica pagando pau - reclamou.
Miguel: Para de colocar a menina contra ela, Fabiana - repreendeu ao escutar a conversa.
Fabiana: Só estou falando a verdade - disparou com as mãos para cima na defensiva.
Bruna: Mas eu aprontei bastante, tudo porque a Heloisa mandava. Hoje eu vejo as coisas de uma forma diferente. Eu gosto dela e acho também que ela até gosta de mim, mas o ciúme do meu pai é maior, a Annie sempre foi filha única eu meio que ameaço o lugar dela, eu entendo ela - defendeu.
Fabiana: Para pelo amor de Deus, você defendendo já é demais, eu não suporta aquela mulher, por causa dela a gente nem vê o Poncho, nessas horas eu estou com a dona Ruth.
Miguel: Fabiana, guarda a implicância para você. Poncho esta super feliz com a família dele
Fabiana: Como sabe se ele nem vem a sua casa? - perguntou em tom de deboche.
Bruna: Por que eu estava com eles até pouco tempo, eles nem moram mais aqui, mudaram para o litoral - contou achando graça.
Fabiana: Então agora é para sempre, perdi meu amigo de infância.
Miguel: Para de drama, Ruth ainda mora aqui na rua e ele uma hora vai ter que visitar a mãe - considerou rindo da careta de Fabiana.
Fabiana: Disse bem, visitar a mãe, isso não inclui eu e você - disparou na revolta.
Bruna: Ai dinda quanto drama - brincou e Miguel ria.
*****
No litoral a família estava de volta no apartamento, o sol estava muito quente para praia e Anahí resolveu que seria melhor para as crianças ficar um pouco em casa, mas os peixinhos queriam agua. Dulce e Ucker resolveram ir para casa, Maria e Thissi preparavam um bolo para o lanche da tarde, Anahí resolveu descer com Alfonso e as crianças para a piscina, Henrico que gostava de dormir a tarde achou logo um lugar confortável para tirar uma soneca.
Alfonso: Esta sensível? - perguntou a Anahí que estava sentada ao lado dele na borda da piscina olhando as crianças brincarem.
Anahí: Não sei - sorriu - Eu fui boba né? - fez uma caretinha e ele riu.
Alfonso: Foi - sorriu - Mas deve ser por causa da gravidez amor, vem aqui - a puxou entrando na piscina e a pressionou na parede da piscina a beijando com vontade. As crianças começaram a jogar agua nos dois que riam e devolviam.
Sofia: Todo mundo atacando - pediu e a guerra de agua aumentou, Anahí se escondia atrás de Alfonso gargalhando, a risada das crianças também tomava conta do ambiente.
*****
Felipe chegou em casa e foi direto para Luma, ela preparava uma mamadeira para Davi e não entendeu nada ao sentir o marido a abraçando por trás como se não há visse a séculos.
Felipe: Amo você sabia? - perguntou em um sussurro ao pé do ouvido.
Luma: O que você tem? - perguntou sorrindo.
Felipe: Não posso dizer que amo você? - perguntou selando a boca dela.
Luma: Pode... deve, porque eu amo escutar isso - passou os braços ao redor do pescoço dele ainda com a mamadeira na mão - Mas aconteceu alguma coisa? - perguntou desconfiada.
Felipe: Aconteceu... encontrei Belinda na praça - Luma fechou o sorriso esperando ele pronunciar o nome de Vanessa, tinha medo dessa mulher ainda voltar e estragar com sua felicidade.
Luma: Só ela? - perguntou desconfiada.
Felipe: Só, mas parece que não esta sozinha, Cláudia e Vanessa estão com ela - confessou e Luma se soltou dele - Luma - ela olhou para ele angustiada - Nada vai mudar, se alguma coisa ameaçar a nossa família, faremos como Alfonso sumimos daqui.... combinado? - perguntou voltando a selar a boca dela que assentiu passando a mão no peito dele.
Luma: Fica na sala com a Lais, Davi esta meio febril, eu vou dar a mamadeira e ver se ele dorme um pouquinho - pediu e Felipe assentiu a beijando com vontade.
Felipe: Eu amo você, não quero nenhuma ruguinha aqui - apertou entre as sobrancelhas dela - Só estou contando porque se encontrar com elas, não será pega desprevenida - explicou e ela sorriu selando a boca dele.
Luma: Também amo você, agora cuida da Lais e me deixa ir - pediu rindo e ele a puxava pelo braço.
Felipe: Ah não... - brincava e ela ria. No fim a deixou ir, indo para sala jogar vídeo game com a filha.
*****
Belinda: Vocês não sabem quem acabei de encontrar? - soltou olhando para Vanessa que olhava a filha lambuzada de sorvete, as duas ainda na praça.
Vanessa: Quem? - perguntou não dando importância.
Belinda: Felipe - Vanessa levantou a cabeça de imediato. Assustada com a possibilidade de encontra-lo. - Eu disse a ele que sua filha era dele - gargalhou e Vanessa torceu o nariz recriminando.
Vanessa: Belinda, eu não quero confusão, sabe muito bem que o pai da minha filha é o Júlio e que por sinal esta atrás da gente, eu quero ficar quieta aqui, não quero chamar atenção ou ele nos encontra, pelo amor de Deus não causa - pediu colocando a menina no colo.
Julia: Mamãe meu sorvete - choramingou vendo o sorvete escorrer pelo braço.
Belinda: Ai que meleca - torceu o nariz com nojo e Vanessa ignorou limpando o braço da filha com a fralda.
Vanessa: Cláudia ligou? - perguntou não querendo dar corda a Belinda com a história de Felipe, realmente não estava querendo confusão, queria viver para a filha, era a coisa mais importante agora.
Belinda: Ligou, esta chegando amanhã cedo, parece que o ex dela não estava querendo liberar a viagem das crianças, mas já esta tudo resolvido. Acredita que Ucker esta morando na Europa? - perguntou meio decepcionada.
Vanessa: Quem disse isso? - perguntou estranhando.
Belinda: Felipe disse isso, eu estava pensando em bater lá no apartamento dele, só para ter certeza. Eu menti sobre a sua filha, Felipe pode ter mentido sobre Ucker, eu queria muito apenas conversar, quem sabe não do sorte e o encontre em uma crise matrimonial - Vanessa negou com a cabeça - Vai me dizer que se Felipe não estivesse assim você também não iria querer? - a encarrou duvidando e Vanessa negou mais uma vez.
Vanessa: Depois de tudo que eu passei com ele e com o Júlio eu só quero a minha filha - resumiu fechando a cara.
Vanessa havia se mudado para uma cidade próxima, conheceu Júlio que era casado, acabou se envolvendo, tornou-se amante dele e por muitos anos teve tudo que uma mulher gostaria de ter, roupas, joias e perfumes caros, mas quando engravidou sua vida se tornou um verdadeiro inferno. Júlio nunca fez planos de deixar a mulher milionária que o sustentava de tudo, tinha três filhos já adolescentes com ela e não queria outros filhos, mas a filha de Vanessa ameaça suas regalias e ele exigiu que ela abortasse. Vanessa sempre sonhou em ter filhos e se recusou, desde então sua vida era se mudar, a menina nasceu e ela deu o nome de Júlia na esperança de um dia o pai a aceita-la, mas isso não aconteceu, quando Vanessa permitiu que ele as encontra-se Júlio raptou a própria filha a colocando para adoção, Vanessa havia conseguido recuperar a menina e estava mais uma vez em fuga. O trauma pela separação a fez perceber o que era e o que não era importante, definitivamente perturbar Luma e Felipe não era importante, até porque não sabia quando teria que mudar mais uma vez.
Cláudia havia morado na mesma cidade por anos, casou-se muito apaixonada e até viveu muito bem por esses anos, conseguiu superar a paixão por Alfonso. Teve um casal de filhos que eram apaixonados pelo pai, mas o casamento começou a desandar quando ele reencontrou uma antiga namorada e os dois não paravam de brigar, chegaram a conclusão que seria melhor separar, mas Marcos, marido de Cláudia se arrependeu e estava na tentativa de voltar, até por causa dos filhos que tanto amava. Giovane e Leticia eram crianças saudáveis e educadas, mas muito mais apegado a Marcos do que a Cláudia o que sempre causava problemas entre mãe e filhos.
Belinda era a única ressentida na vida, causou-se com Lucca e não deu certo, ele sempre a comparava com Anahí, sempre se lembrava dela e acabou que um ano depois os dois dividiam o apartamento como amigos, a separação foi inevitável. Quando Cláudia refez o contato Belinda sugeriu a mudança e a patota resolveu se juntar, Lucca acabou vindo junto, como amigo, acabou indo para a casa dos pais, deixou as três mulheres e as três crianças juntas no apartamento. Gaspar havia falecido a dois anos e Cláudia teve a súbita ideia de reabrir a revista, os planos estavam saindo do papel, mas Marcos acabou estragando tudo quando não autorizou a mudança das crianças, agora que havia finalmente conseguido estava querendo retomar o projeto e pretendia reencontrar Ucker para ajuda-la.
*****
A noite chegou e a casa de Anahí e Alfonso estava em festa, todos na sacada olhando o movimento da rua, o mar que encantava a todos, Dulce e Ucker se juntaram a eles e tomavam algumas cervejas e conversavam. Clara, Alana, Sofie e Guilherme brincavam no canto da sacada com um jogo que Henrico havia levado e eles adoraram.
Thissi: Essa vista por si só já acalma - comentou com Maria ao seu lado.
Maria: Nem fala... olha como a Annie esta feliz, já reparou que ela parece outra? - perguntou e Thissi virou-se olhando Anahí que sorria mais uma vez, estava no colo de Alfonso que tinha um dos braços ao redor dela.
Thissi: Maria você sabe o quanto estamos felizes por isso - sorriu - Eu tive tanto medo de nunca voltar a ver a minha filha assim outra vez. - Deu mais uma olhada - Eu tive medo dessa volta com Alfonso só piorar as coisas, mas hoje eu vejo as coisas de forma bem diferente, ele é a felicidade dela - Maria encarou Thissi e viu o brilho de uma lagrima em seus olhos, sabia tudo que aquela família havia passado e entendia, dê fato Alfonso era a vida de Anahí, sem ele era apagada sem vida. O sorriso fácil, o brilho no olhar, a felicidade estampada era sempre ao lado dele.
Alfonso: O que foi? - perguntou ao notar que Anahí ficou quieta e deixou a cabeça cair em seu ombro do nada.
Anahí: Estou enjoada - revelou baixinho. Alfonso largou a latinha de cerveja que tomava sobre a mesinha colocada na sacada para os petiscos e começou a acariciar as costas dela.
Alfonso: Quer deitar um pouquinho? - pergunto preocupado e ela negou. - Se quiser eu irei com você - ofereceu e ela voltou a negar se aconchegando nos braços dele como nos velhos tempos. Alfonso sempre foi muito carinhoso com Anahí e se esforçava ainda mais durante as gestações, dessa vez ele até estava achando estranho não ter tantas coisas, achava que talvez ela estivesse com medo e escondendo os enjoos e a manha que sempre tinha, mas estava deixando as coisas acontecerem aos poucos, gostava tanto de tê-la daquele jeito. A beijou repetidas vezes a balançando nas pernas como um bebê.
Henrico: O que foi? - perguntou ao perceber o rosto da filha enfiado no pescoço de Alfonso.
Alfonso: Está enjoada - explicou e Henrico sorriu ao ver o quão carinhoso ele estava com sua filha. - Passou amor? - perguntou acariciando a nuca dela, Anahí apenas balançou a cabeça - Vocês não se importam de ficar aqui sozinhos? Eu queria a levar para deitar um pouco - explicou.
Dulce: Vai lá - dispensou.
Thissi: Pode ir Alfonso, eu cuido de tudo aqui - acalmou e Alfonso assentiu.
Alfonso: Vamos amor, se passar a gente volta - a pegou no colo e saiu em direção ao quarto.
Alana: Mamãe - chamou assustada.
Henrico: Calma a mamãe esta bem, o papai só a levou para deitar um pouco, eles daqui a pouco estarão aqui. - explicou.
Alana: Ela não esta chorando não né? - perguntou olhando a mãe sumir pelo corredor.
Dulce: Não bebê, pode voltar a brincar, que ela esta bem, só estava com preguiça de ir andando, seu pai resolveu a levar no colo - Alana sorriu e voltou a brincar - Essa menina é muito preocupada com a mãe - acho graça.
Henrico: Sempre foi - considerou.
No quarto Alfonso a deitou e Anahí o puxou pela camiseta.
Alfonso: Calma meu amor - sorriu - Posso ir ao banheiro rapidinho? - perguntou e selou a boca dela.
Anahí: Rapidinho, se não eu morro - fez bico.
Alfonso: Exagerada - apertou o nariz dela - Eu já volto - Minutos depois já estava de volta, deitou-se e a puxou para seu peito, Anahí se aconchegou fechando os olhos.
Anahí: Estava com saudades de estar assim com você - sussurrou e ele riu.
Alfonso: Estamos assim todas as noites amor - achou graça.
Anahí: Pois é, mas essa noite estava demorando a chegar - Alfonso gargalhou.
Alfonso: Boba - a beijou na boca, a língua brincando com a dela, sugando cada cantinho, passando pelo céu da boca e voltando a sugar a língua dela. - Eu amo você e você pode ficar assim comigo quando e quantas vezes quiser sua boba, e só pedir - anunciou com um sorriso largo.
Anahí: Eu quero agora, não sai daqui - pediu manhosa.
Alfonso: Não vou sair - prometeu a abraçando apertado e a beijando na testa.