Capítulo 23

6.8K 136 3
                                    


Anahí entrou correndo atrás do marido, Clara fez menção de ir atrás, Thissi a impediu deixando o casal com a privacidade para se entender. Assim que Anahí apareceu na frente dele, Alfonso pode perceber o quanto estava assustada com tudo aquilo, a puxou a abraçando.

Alfonso: Está tudo bem meu amor, a raiva que estou sentindo não tem nada a ver com você, eu a amo muito e vai ficar tudo bem - declarou a beijando na sequencia.

*****

Luana estava colocando fogo pela boca quando chegou a casa de Ruth.

Ruth: O que você tem? - perguntou ao ver o rosto da outra vermelho de tanto chorar, a fez entrar, Luana a olhava de forma diferente - Vamos Luana fala de uma vez - exigiu.

Luana: Quem mandou você contar a Alfonso sobre as camisinhas? Você é uma velha fofoqueira - disparou ainda fora si e o que teve como resposta foi um senhor tapa na cara, caiu no canto da sala e desabou a chorar.

Ruth: Nunca mais velha a minha casa para me ofender Luana, eu posso até aturar você brigando com as minhas filhas, coisa que já estou ficando de saco cheio, mas ofensas a mim não - repreendeu sem dó - Contei a Alfonso sim, contei porque ele tem o direito de saber, eu jamais permitiria que Alfonso sofresse achando que aquela criança não era dele, posso não querer ele com Anahí, mas nem ela teria culpa disso, nem meu neto que estar por vim poderia sofrer pela ausência do pai só para você realizar seus caprichos. - disparou.

Luana: Você diz que me quer com ele, mas é mentira - gritou ainda no chão - Você é uma velha mal amada, nem suas filhas aturam você Ruth, nem elas - queria machucar a outra, queria que sentisse o que estava sentindo.

Ruth: Saia da minha casa, se quiser voltar, volte quando for pedir desculpas - a pegou pelo braço e a cena se repetiu, foi jogada mais uma vez na calçada.

*****

Maitê arrumou as coisas de Joice no quarto de hospedes, mas não estava nada satisfeita com a situação, estava muito magoada com a mãe, sempre foi apegada a família, sempre estava na casa da mãe aos finais de semana, a ajudava com as compras e com as despesas da casa, agora não sabia como ia ser, estava mal por isso.

Joice: Não fica assim Mai - se aproximou abraçando a irmã que chorava - Ela vai cair na real você vai ver - completou esperançosa.

Maitê: Sabe o que me deixa mais chateada? Ela nem ligou Joice, não insistiu - desabafou.

Joice: Ela é orgulhosa e deve ter alguém enfiando coisas na cabeça dela contra a gente - soltou se referindo a Luana.

Maitê: Não vamos mais pensar nisso, a noite tem o jantar na casa dos pais da Annie, eu não quero estar triste - secava as lagrimas - Não quero que Alfonso fique triste - declarou voltando a arrumar as coisas na gaveta. Cristian que observava tudo da porta resolveu deixar que elas notassem sua presença.

Cristian: Não quero ver você chorando Mai, se acha que deve conversar com sua mãe, enfrente, fale com ela - deu força, Maitê se virou para ele tentando não voltar a chorar, Cristian a abraçou a beijando de leve nos lábios - Eu amo você e esse seu coração mole mulher - sorriu e ela acabou sorrindo com ele.

Maitê: Eu vou ficar bem eu prometo - selou a boca dele.

Cristian: Espero mesmo, tenho que viajar amanhã a tarde e não quero a deixar assim - avisou e ela fez uma careta, odiava essas viagens - Agora tem a parte boa, Joice esta aqui - sorriu e ela retribuiu, isso era verdade, não estaria tão sozinha.

*****

Passava das quatro da tarde quando o caminhão da mudança chegou, Alfonso e Anahí já estavam animados outra vez, a pouca mobília do casal, as caixas de louças, roupas e brinquedos foram despachadas, o mesmo caminhão já estava quase cheio, havia muitas coisas de Dulce e Ucker, o caminhão já havia passado por lá. As coisas viajariam antes e chegariam antes, mas só seriam descarregadas na manhã seguinte quando alguns dos funcionários de Victor estariam lá para orientar.

Queria Muito Te Odiar - Livro 02Where stories live. Discover now